quarta-feira, 19 de maio de 2021

REVISTA DE 2012 PREVIU PANDEMIA SEMELHANTE À COVID-19

 

Revista de 2012 previu pandemia semelhante à Covid-19

Em entrevista para a revista Mundo Estranho, cientistas previram em julho de 2012 uma pandemia muito semelhante a que o mundo está vivendo neste momento. Na matéria são mostrados como iria surgir esse vírus, desde sua origem até o desespero atrás de uma vacina e a realização da quarentena em todos os países.  

O título é O Próximo Surto e mostra 10 passos que levariam a este momento que estamos. No primeiro passo, a revista conta que a Ásia seria o ponto de partida e que esse vírus seria hospedado em morcegos. Logo depois, ele passaria para guaxinins e espalharia para os humanos. Já no segundo passo mostra de qual forma seria transmitido: "de homem para homem por via aérea".

Tiago Jokura, na época editor da revista contou que sempre consultaram os melhores especialistas possíveis para explicar como as epidemias funcionavam e para dar uma explicação de tudo que estava escrito na revista. 

Segundo ele, a repórter responsável pela matéria teria conversado com Atila Iamarino, biólogo e pesquisador brasileiro, que na época fazia doutorado em virologia. De acordo com seus estudos e análises sobre epidemias, era possível imaginar como essa possível pandemia seria.

A apresentadora de TV Cátia Fonseca relembrou que a revista estava ao alcance de todos, inclusive governantes, que poderiam evitar que essa "previsão" tornasse realidade oito anos depois.

 

O título é O Próximo Surto e mostra 10 passos que levariam a este momento que estamos. No primeiro passo, a revista conta que a Ásia seria o ponto de partida e que esse vírus seria hospedado em morcegos. Logo depois, ele passaria para guaxinins e espalharia para os humanos. Já no segundo passo mostra de qual forma seria transmitido: "de homem para homem por via aérea".

Talvez possa parecer um exagero dizer que Bill Gates tenha previsto ou profetizado a pandemia de coronavirus em uma palestra, mas o que o fundador da Microsoft falou nessa apresentação faz todo o sentido e, dependendo de sua percepção, pode, sim, ser assustador - e preciso. Em palestra chamada "O próximo surto? Não estamos preparados", dada em 2015 para o Ted Talks, Gates fez algumas análises e comparações que podem ser muito bem utilizadas no cenário atual.

"Quando eu era criança, o desastre que mais temíamos era uma guerra nuclear. Hoje, o maior risco de catástrofe global não se parece com uma bomba, mas sim com um vírus. Investimos muito em armas nucleares, mas bem pouco em um sistema para barrar uma epidemia. Não estamos preparados. Atualmente, o maior risco de uma catástrofe global está em um vírus altamente infeccioso, não uma guerra. Se algo matar 10 milhões de pessoas nas próximas décadas, serão micróbios, não mísseis", disse ele.

·         Bill Gates deixou o conselho da Microsoft para se dedicar à filantropia.

As falas de Gates, que podem ser vistas na íntegra em vídeo, mostram que o gênio da informática e um dos homens mais ricos do mundo tem, de fato, uma visão macro de sociedade que poucas pessoas possuem. Isso, porém, não o deixa imune a ser chamado de alarmista, de louco ou, até mesmo, de aproveitador. Isso porque algumas pessoas já o acusam de ser um dos propagadores da COVID-19 para poder se aproveitar da pandemia depois.

 

Epidemia: o risco invisível

Apesar de ter surpreendido o mundo, a Ciovid-19 era algo previsível para a ciência. Prova disso é que a reportagem da revista mundo estranho, que foi publicada em 2012 e voltou a circular recentemente.

O Próximo Surto:

“Montamos, diz a revista, com a ajuda de pesquisadores, o cenário de uma pandemia mortal e que há chances de acontecer.

1.     A Ásia é o ponto de partida. Após várias mutações, um novo vírus surge hospedado em morcegos. As fezes que eles soltam no ar infectam guaximins. Dos mercados da China, esses animais são levados vivos para serem abatidos em restaurantes. Estressados, eles arranham e mordem os cozinheiros, espalhando o vírus.

2.     O vírus adquire a capacidade de ser transmitido de homem para homem por via aérea -  forma mais fácil de contagio. Além disso o contagio se dá antes mesmo de o enfermo apresentar sintomas. Assim, em média, o doente infecta cinco pessoas antes de ter febre, vomito, diarreia, desidratação e falta de ar.

3.     O governo Chinês envia uma comissão para avaliar a doença misteriosa que acomete alguns vilarejos. A equipe volta sem resultados e não considera o surto alarmante até que três pesquisadores adoecem e um deles morre. A China não informa a Organização Mundial de Saúde (OMS) para não demonstrar fragilidade.

4.     Os sintomas são comuns e a doença só chama atenção quando muita gente começa a morrer na mesma região. Ainda assim, demora para que médicos e enfermeiros percebam a ineficiência de antibióticos na cura -  o que exclui a maioria das bactérias como agente causador. Testes com vírus comuns também dão negativo.

5.     0 governo isola comunidades em que há focos da doença. Ninguém entra na cidade e nenhum doente pode sair. Mas como a misteriosa enfermidade demora quatro dias para mostrar seus sintomas, muitos doentes saem dos vilarejos sem saber que estão infectados, alastrando a epidemia.

6.     Doentes viaja de avião para grandes cidades, como Hong Kong. O fervilhante centro comercial, que atrai gente do mundo todo, é um polo e contágio e disseminação. Sem imaginar o risco que correm, pessoas são contaminadas e, ao voltar para seu local de origem, carregam o vírus para todos os continentes.

7.     Com a doença já fora de controle, começa uma corrida entre laboratórios e cientistas de grandes universidades para descobrir o agente causador. Mesmo com o vírus isolado, as vacinas demoram para ser feitas em larga escala, tornando impossível o atendimento a demanda mundial.

8.     Os países se isolam, mantendo esquemas de quarentena. Aeroportos são fechados e o turismo mundial cai a quase zero. A china sofre as piores consequências, com o fluxo de empresários para Hong-Kong suspenso – gerando prejuízos de bilhões de dólares- e com o boicote a produtos alimentícios vindos da Ásia.

9.     Além dos 10% de casos letais, os milhões de doentes precisam de atendimento médico. Enquanto hospitais e cemitérios estão lotados, escolas, indústrias e comercio ficam paralisados por falta de profissionais. O transporte público também para e os trabalhadores que podem passam a trabalhar sem casa.

10.Nas nações pobres, quase 20% da população morre – e outros milhões são vitimados mesmo em países ricos. Parte dessa mortalidade ocorre por causa da doença, mas outro fator determinante é a crise financeira global. A produção de alimentos cai por falta e mão de obra

 

 

O COVID-19 já mostrou como não lidar com futuras pandemias apesar de estar longe de ser a última pandemia do planeta

 

Os cientistas vêm alertando sobre uma pandemia zoonótica há décadas. E muitos alertam que haverá mais deles. Por que elas são inevitáveis?

Especialistas em doenças infecciosas emergentes, e preparação para pandemias e biossegurança, explicam que o mundo está repleto de micro-organismos e é um fato biológico simples que as doenças infecciosas continuarão a nos impactar. “Algumas dessas infecções poderão se espalhar amplamente devido aos padrões e tempos de viagens, ao surgimento das megacidades e às interações com animais – essas forças favorecem a ocorrência de pandemias”.

As pandemias são inevitáveis em decorrência do fato de que o mundo é interligado. Na medida em que cresce não só a relação ambiental do Globo, também cresce a inter-relação entre as pessoas. “Um ‘vírus da China’ chega ao Brasil em pouco tempo, e assim novos riscos sanitários globais se espalharão com cada vez mais rapidez e abrangência. Se os riscos forem letais, pior ainda”.

Está longe dessa ser a última pandemia pois é apenas uma questão de “quando” e não de “se” – outra pandemia vai acontecer. “Pandemias (nível global), embora menos comum do que epidemias (nível local) ocorrem de vez em quando e temos exemplos passados de situações esporádicas como a peste bubônica, mais de uma de influenza (gripe espanhola, asiática, suína etc.

Entretanto, parece que ultimamente a emergência de agentes potencialmente pandêmicos tem sido mais frequente. Por exemplo, as pandemias de influenza: 1918 – gripe espanhola; 1958- H2N2; 1968 -H3N2; 2009 -H1N1 - SARS, causadas por um vírus bastante similar ao atual SARS-COV-2, provocou a primeira epidemia do século 21 (2003) e já naquele momento, sabíamos que não seria a última. Portanto a pandemia do SARS-COV-2 certamente não será a última”; o que se pode afirmar é que o mundo ainda enfrentará surtos de doenças zoonóticas emergentes. Algumas poderão ter potencial pandêmico, o que dependeria do potencial de infectividade do agente etiológico. “Porém, os surtos zoonóticos emergentes serão mais frequentes devido ao aumento sistêmico dos gatilhos para essas emergências como desmatamento, fragmentação florestal e conversão de florestas em pastos, áreas de mineração”, agricultura.

Especialistas apontam que a América do Sul, sobretudo o Brasil, e a África Central são as regiões mais suscetíveis de produzirem as próximas epidemias pois os desequilíbrios ecológico, econômico e populacional são gatilhos para a introdução de agentes infecciosos na população humana, mas não há como assumir que a nova pandemia ocorrerá em países subdesenvolvidos.

Os Trópicos sejam mais suscetíveis à próxima pandemia, uma vez que as áreas trópicas possuem mais interação humano-animal, espécies animais mais diversas e viajantes frequentes. “Isso pode levar a um risco relativamente maior nessas áreas, mas pandemias podem surgir em qualquer lugar (como o H1N1 surgiu no México em 2009 – posteriormente soube-se que isso ocorreu no Texas e tio Sam determinou a transferência da criação de porcos para uma cidade do interior do México, onde se alastrou).

Fato é que a receita de uma nova crise sanitária está diante de nossos olhos: destruição de habitats, expansão de práticas intensivas agrícolas, de criação animal, agricultura, caça e exploração predatória da vida selvagem, as quais aproximam pessoas de vírus e de outros patógenos novos e antigos, permitindo que, eventualmente, saltem para hospedeiros humanos. Aliado a isso, a urbanização desordenada, a mobilidade frenética e as viagens internacionais facilitam sua disseminação. E não podemos esquecer as mudanças climáticas, que também alteram profundamente o comportamento e dispersão de pessoas, plantas, animais e das próprias doenças.

Enquanto a pandemia de COVID-19 segue deixando um rastro de milhões de vítimas e trilhões em prejuízos na economia mundo afora, fica o alerta para a necessidade de prevenir outra tragédia. O próprio homem cria riscos, invadindo habitats e levando o mundo a um desequilíbrio. “A ação do ser humano sobre o planeta está alterando o equilíbrio ambiental de tal maneira que novos riscos à vida do Homem na Terra certamente virão, seja da natureza (vírus, terremotos, mudança climática), seja do engenho humano (medicamentos, terapias, superbactérias, clonagens, descuidos como em Brumadinho), seja das novas relações sociais e de trabalho que se instalam (tele trabalho, redes sociais, etc.) ”.

Vale lembrar ainda que coronavirus, influenzas, arenavirus, paramixovirus (como o Nipah, que tem potencial pandêmico) estão aí, infectando uma imensa diversidade de animais, e com potencial zoonótico. Vale lembrar que cientistas, incluindo brasileiros, já identificaram mais de 30 mil diferentes coronavirus em animais, que podem, virtualmente, saltar em algum momento para humanos. A especialista também chama atenção para os hábitos culturais humanos, como por exemplo, o consumo de carne de animais exóticos, mas não somente morcegos e macacos, aves e qualquer outro animal podem ser virtualmente, a fonte do próximo agente pandêmico.

É preciso investir em ações de efeitos sinérgicos voltadas a frear gatilhos ambientais para o surgimento dessas doenças e monitoramento ativo. “Em relação aos gatilhos ambientais: parar o desmatamento, coibir o tráfico e caça de animais silvestres e sua comercialização e os mercados que propiciam a convivência e proximidade de diferentes espécies animais e domésticas, situações que predispõem a surtos de doenças infecciosas zoonóticas”.

O monitoramento ativo envolve o levantamento dos patógenos que estão circulando na população silvestre e o contínuo contato com a população vizinha à floresta, nos locais de maior crescimento populacional e nos sítios mais preservados para entendimento das dinâmicas que envolvem os diferentes atores que estão presentes nessas interfaces.

É difícil prever se A próxima pandemia será mais ou menos mortal do que a atual. E que isso vai depender das características do agente biológico presente (vírus, fungo ou bactéria), letalidade e transmissibilidade. A pandemia do SARS em 2003, por exemplo, se espalhou rapidamente e tinha uma mortalidade muito maior do que o COVID-19. Ocorre que o covid-19 transformou-se em questão política, principalmente no Brasil.

Pandemias da dimensão da atual não ocorrem com frequência. A próxima será menos mortal, mas considera que esses fenômenos devem acontecer com mais frequência, até que apareça uma mais mortal que essa em algum momento futuro.

O que o sabemos e aprendemos com as epidemias de origem zoonótica é que a ruptura do equilíbrio natural do ecossistema que envolve os hospedeiros, vetores e reservatórios competentes e o contínuo contato com espécies que naturalmente não se encontrariam, proporciona os aparecimentos e adaptações de agentes etiológicos a outros hospedeiros. “A redução da biodiversidade é uma forma de ocorrência dessa ruptura devido à alteração da transmissão de patógenos e parasitas, o que se supõe que tenha sido a causa da emergência do COVID-19”.

FONTES:

Revista” mundo estranho” 2012

Paolo Zanotto, professor de Virologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da USP

Atila Iamarino doutorando em HIV-1 no ICB da USP

FIOCRUZ

COVID19 ‘A PANDEMIA DO MEDO

 

COVID19 ‘A PANDEMIA DO MEDO’

O Jovem Demônio e o Velho Diabo

 

 

Trecho do livro:

“E como você conseguiu levar tantas almas para o inferno naquela época?

– Por causa do medo.

– Ah sim. Excelente estratégia; velho e sempre atual. Mas do que eles estavam com medo? Medo de ser torturado? Com medo da guerra? Fome?

– Não. Medo de ficar doente.

– Mas então, ninguém mais ficou doente naquele momento?

– Sim, eles ficaram doentes.

–  Mais ninguém morreu?

– Sim, eles morreram.

– Mas não havia cura para a doença?

– Teve.

– Então eu não entendo.

–  Como ninguém mais acreditou e ensinou sobre a vida eterna e a morte eterna, eles pensaram que tinham apenas aquela vida, e se apegaram a ela com toda a força, mesmo que isso lhes custasse seu carinho (eles não se abraçavam ou se cumprimentavam, não tinham contato) humano por dias e dias); seu dinheiro (perderam o emprego, gastaram toda a poupança e ainda pensavam que tinham sorte de ser impedidos de ganhar pão); a inteligência deles (um dia a imprensa disse uma coisa e no dia seguinte se contradiz, e ainda assim eles acreditavam em tudo); a liberdade deles (eles não saíram de casa, não andaram, não visitaram seus parentes… foi um grande campo de concentração para prisioneiros voluntários!

Eles aceitaram tudo, tudo, desde que pudessem passar por suas vidas miseráveis ​​mais um dia. Eles não tinham mais a menor ideia de que Ele, e somente Ele, é quem dá a vida e a termina. “Era assim, tão fácil como nunca fora”.

 

INTERPRETAÇÃO:

O jovem demônio pergunta:

Como você conseguiu enviar tantas almas para o inferno?

O velho diabo responde:

O medo…

O jovem: Bom trabalho… e do que eles estavam com medo? Da guerra? Da fome?

O velho: Não…de uma doença.

O jovem: Eles não ficaram doentes? Eles não estavam morrendo? Não havia cura?

O Velho: Adoeceram, morreram e teve cura.

O jovem: Eu não entendi…

O Velho responde: Eles acidentalmente acreditaram que a única coisa que eles tinham que manter a todo custo era a vida.

Eles não se abraçaram, eles não se cumprimentaram, se afastaram um do outro. Eles renunciaram a todo contato humano e a tudo que era humano;

Ficaram sem dinheiro, perderam o emprego, mas optaram por temer pela vida; mesmo que não tivesse pão, eles acreditaram em tudo o que ouviam.

Leram jornais e acreditaram cegamente em tudo o que leram; eles desistiram de sua liberdade; eles não saíram de casa, não foram a lugar nenhum; eles não visitaram parentes e amigos.

O mundo se transformou em um grande campo de concentração com prisioneiros voluntários. Eles aceitaram tudo só para sobreviver a outro dia miserável.

Eles não viviam, morriam todos os dias. Foi fácil tirar suas almas miseráveis.

 

Fonte:

Web

MAURÍCIO MORAES

 lupa@lupa.news

19.JUN.2020

‘Cartas do Diabo a Aprendiz’, de C. S. Lewis, o autor das ‘Crônicas de Nárnia’.  livro foi publicado em 1942.

COMENTÁRIO:

Circula pelas redes sociais um texto supostamente extraído do livro Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, do escritor irlandês C. S. Lewis (1898-1963), que teria relação com a pandemia de Covid-19.

Bela fantasia de quem interpretou Lewis

PENSAMENTO, TELEVISÃO E IDEOPLASTIAS

 

PENSAMENTO, TELEVISÃO E IDEOPLASTIAS

 Ação e Reação, o instrutor Silas comparou a funções da televisão às do pensamento; E ressalta: ...na radiofonia e na televisão os elétrons que carreiam as modulações da palavra e os elementos da imagem se deslocam no espaço com velocidade iguala da luz, ou seja, a trezentos mil quilômetros por segundo. Ora, num só local podem funcionar um posto de emissão e outro de recepção, compreendendo-se que, num segundo, as palavras e as imagens podem ser irradiadas e captadas, simultaneamente, depois de atravessarem imensos domínios do espaço, em fração infinitesimal de tempo. Imaginemos agora o pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz. Emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam o espírito, quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção.

Daí a necessidade imperiosa de nos situarmos nos ideais mais nobres e nos propósitos mais puros da vi da, porque energias atraem energias da mesma natureza, e quando estacionários na viciação ou na sombra, as forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso espírito, Reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo-se nós, a alma, num mundo fechado, em que as vozes e os quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações, anulando-nos, de modo temporário, os sentidos sutis. Em seguida, Silas lembrou que, após a morte, no mundo espiritual, a criatura desencarnada utiliza um corpo muito mais plástico e influenciável, o períspirito.

Como consequência, as criações menos construtivas podem levá-la a um cativeiro muito mais longo, na companhia de todas aquelas outras criaturas que vivem os mesmos pesadelos e enganos. Sempre que pensamos, expressando o campo íntimo na ideação e na palavra, na atitude e no exemplo, criamos formas pensamentos ou imagens-moldes que arrojamos para fora de nós, pela atmosfera psíquica que nos caracteriza a presença.  Sobre todos os que nos aceitem o modo de sentir e de ser, consciente ou inconscientemente, atuamos à maneira do hipnotizador sobre o hipnotizado, verificando-se o inverso, toda vez que aderimos ao modo de ser e de sentir dos outros.

IDEOPLASTIAS

Para maior compreensão de qualquer fenômeno da transmissão mediúnica ou anímica é importante lembrar a ideoplastia, através da qual o pensamento pode materializar-se, criando formas de duração variável, conforme o grau de permanência da onda emitida. Assim, muitos fantasmas das casas mal-assombradas são ideoplastias ou formas-pensamentos que desafiam o tempo e teimam em permanecer nesses locais, tal a força da onda com que foram emitidas pelos ex-moradores. Não se pode esquecer que A ideia é um ser organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção, conforme ensina Albério em Nos Domínios da Mediunidade.

Como as partículas do pensamento são passivas diante do sentimento que lhes dá forma e natureza para o bem ou para o mal, é fácil concluir que as ideias têm as características dos sentimentos que as produziram.  Ernesto Bozzano, em seu excelente Pensamento e Vontade acentua: nada é tão importante para a Ciência e para a Filosofia, como averiguar que a força do pensamento e a vontade são elementos plásticos e organizadores. Gustave Geley ressalta também o valor da ideoplastia, afirmando ser ela moldagem viva, feita pela ideia.

No mesmo livro, Bozzano cita Annie Besant e Leadbeater em Thought-formes : O corpo mental, graças ao impulso do pensamento, exterioriza uma fração de si mesmo, que toma forma correspondente à intensidade vibratória, tal como o pó de licopódio ( de um amarelo pálido, formado pelos esporos da planta e empregado para diversos fins (seja para envolver pílulas farmacêuticas, seja como secativo, seja ainda, graças à sua inflamabilidade, para simular fogo em peça teatral), que, colocado sobre um disco sonante, dispõe-se em figuras geométricas, sempre uniformes em relação com as notas musicais emitidas .

Se retomarmos o que André Luiz fala sobre o tálamo (e também sobre as funções da epífise (Epífise é a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade.), vamos ver que o corpo mental entra em conexão com essas importantes estruturas do diencéfalo. Assim é que a epífise ou glândula pineal concentra e traduz as radiações mentais e depois as distribui através do tálamo. Desse modo, a mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as consequências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.

Bozzano ressalta que as formas-pensamentos podem ser observadas, através das fotografias, uma vez que elas podem impressionar a chapa. O coronel Albert de Rochas obteve várias dessas fotos em experiências com a médium Eusápia Paladino, relatadas nos Annales des Sciences Psychiques, em 1908.

Hernani Guimarães Andrade, em artigo na Folha Espirita, relata as pesquisas desse tipo com o sensitivo Ted Sérios, realizadas pelo parapsicólogo dr. J. Eisenbud, nos EUA. Ted Sérios fixa a objetiva de uma câmera polaroide e, ao mesmo tempo, pensa intensamente em uma dada imagem, durante alguns segundos, ao revelar-se a foto encontra-se a imagem pensada. No mesmo texto, Andrade relata as investigações feitas também pelo dr. Eisenbud e pelo casal Walter e Mary Jo Uphoff com o sensitivo japonês, Masuaki Kiyota, com resultados positivos.

Tem razão Bozzano quando afirma que o fenômeno da fotografia mental dos vivos demonstra que pensamento e vontade são forças plásticas e organizadoras....

As ideoplastias são, portanto, fundamentais para se entender o fenômeno da transmissão mediúnica e, consequentemente, o mecanismo do processo obsessivo. O hipnotizado, no caso o médium, contempla as imagens que lhe são sugeridas pelo hipnotizador, o Espírito, ou por si mesmo, nos fenômenos de auto hipnose, como nos processos de emersão de personalidades do passado (TRVP-terapia de regressão de vidas passadas), vivendo um estado alucinatório que não é fruto da sua imaginação, mas que lhe é passado por sugestão. Nos casos, de hipnose, a mente do sujet, governada pelo hipnotizador, concentrará os próprios raios mentais no ponto indicado, aí plasmando o quadro sugerido, segundo o princípio da reflexão, pelo qual, como no cinematógrafo, a projeção de cenas repetidas mantém a estabilidade transitória da imagem, com o movimento e som respectivos. O sensitivo contemplará o quadro sugerido com todas as minúcias. Emprega-se comumente a palavra alucinação para designar tal fenômeno; contudo ela é imprópria, porque não se trata de um devaneio ou ilusão.

Há muita alucinação assim considerada, quando se trata da projeção de mentes conturbadas e enfermiças em autêntico fenômeno hipnótico. Qual acontece nos espetáculos de televisão, em que a cena transmitida é essencialmente real, através da conjugação de ondas, o quadro sugerido pela mente do magnetizador é captado e trabalhado pelo magnetizado, de modo que não se pode considerar como alucinação tal fenômeno. Nos círculos da magia, esse processo é largamente empregado, desde longa data. Nesse caso, a mediunidade é rebaixada a processos inferiores, e deixa-se aprisionar por seres de posição primitiva ou por Inteligências degradadas que cunham ideias escravizantes para quantos se permitem vampirizar, gerando obsessões com psicopatologias as mais diversas.

Como se vê, há uma reflexão natural e incessante entre os cérebros que se afinam. Mas não apenas de forma negativa. Desde tempos imemoriais, os Espíritos Superiores transmitem às humanidades da Terra, tanto encarnadas quanto desencarnadas, as ideações progressistas, as noções de civilização mais apurada. Foi assim que essas mesmas entidades superiores, em contato com as tribos encarnadas do paleolítico, transmitiram noções, que aos poucos foram se concretizando no solo do Planeta, disciplinando as criaturas e indicando caminhos a serem palmilhados. O que vale dizer que o progresso é orientado, consoante o princípio de ordem que vige em todos os escaninhos do Universo. Pela reflexão das ideias, surge, assim, entre as duas esferas entranhado circuito de forças. 

Notas

Pensamento e Vontade Ernesto Bozzano

Alucinações e Visões, Folha Espírita

Obsessões e suas Máscaras Marlene Nobre

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Historias DE CHICO

 

Historias DE CHICO

Em 1938 um dos grandes cientistas que colaboraram com os fenômenos espíritas era o russo, Alexander Aksakof; a cúpula soviética ficou interessada em vincular os ideais comunistas ao Espiritismo, para fins proselitistas 

Queriam produzir algo como a Teologia da Libertação, porém voltada à doutrinação de espíritas.

Fizeram uma proposta a Chico Xavier:

Teria passagens e estadia pagas para a URSS, além de receber 500 contos. Na época quantia suficiente para comprar 50 casas populares.

Chico, então com 28 anos de idade, funcionário público modestíssimo, responsável pelo sustento de mais de 15 irmãos, cunhadas viúvas e sobrinhos, vivia em estado de pobreza, às vezes até passando necessidades. Já havia publicado alguns livros de sucesso, com boas vendas, porém doava todos os direitos às entidades de caridade e Espíritas.

Diante dessa proposta, que poderia lhe proporcionar, e a sua família, uma vida confortável, resolveu consultar seu mentor espiritual, Emmanuel, que respondeu:

"- Se achar que deve ir, vá! Eu ficarei por aqui mesmo."

Chico não foi.

Essa é UMA das diferenças entre um homem religioso iluminado e falsos profetas materialistas

Fonte:

Pedro Possas

AS COISAS QUE A COVID19 NOS FAZ ENXERGAR"

 

"

 

  1. Os Estados Unidos não são mais o líder mundial; 

  2. A China aparentemente venceu a Terceira Guerra Mundial sem disparar      

      um míssil e ninguém percebeu;

  3. A pessoa se volta para Deus somente no momento de sua necessidade;

  4. A prevenção salva mais vidas do que agir no último momento.

  5. Os profissionais de saúde valem mais de um jogador de futebol, mas

       ganham menos; 

  6. As crianças ocupam um lugar privilegiado na natureza;

  7. O petróleo não vale nada em uma sociedade sem consumo; 

  8. A morte não distingue raça, cor ou status social;

  9. O ser humano pode ser oportunista e desprezível;

  10. A mídia social nos aproxima, mas é também o meio de criar pânico e 

        iludir o povo, além de prejudicara sociedade;

  11. Agora sabemos como os animais se sentem nos jardins zoológicos;

  12. As crianças de hoje não sabem mais brincar sem internet ou TV; 

  13. Alguns ganham milhões e não servem à humanidade; outros servem a   

        humanidade e são miseravelmente pagos ou nem são;

  14. Os profissionais de saúde estão sozinhos, abandonados e   

         esquecidos.  No entanto, eles nunca desistem; 

  15. As crianças estão agora sendo educadas pelos seus próprios pais; em  

        casa sem a má influência de professores;

  16. Começamos a apreciar o grande gesto de confiança que significa

        apertar as mãos;

  17. Os seres humanos são os verdadeiros vírus do planeta;

  18. O planeta se regenera rapidamente sem humanos;

  19. Nunca estamos prontos para qualquer pandemia; 

  20. Os políticos sempre aproveitam qualquer oportunidade para puxar o  

         tapete do rival e se aproveitam das dificuldades para ganhar dinheiro;

  21. Precisamos investir mais em saúde, em vez de investir em bancos

         falidos.

 

FONTE:

Copiado, colado e traduzido de post das redes sociais da Itália”

 

AS ESTAÇÕES MUDAM

AS ESTAÇÕES MUDAM

As estações mudam. Às vezes é inverno, as vezes verão. Se você permanecer sempre no mesmo clima, você estará estagnado. É preciso aprender a gostar daquilo que está acontecendo. E isso é maturidade. É importante gostar daquilo que já está presente.

Imaturidade é o "poderia" o “deveria" e sem vivenciar aquilo que "é" – e aquilo que "é” ético o "poderia”, apenas uma ilusão. Tudo o que for ético, é bom. Ame isso, goste disso e relaxe nisso.

Quando algumas vezes vier a intensidade, curta; analise porque chegou e como chegou. Sem ilusões; lembra daquela brincadeira que anda rolando pela net?

O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma

Quando ela for embora, (tanto a asma quanto a intensidade) despeça-se dela. As coisas mudam, porque a vida é um fluxo. Nada permanece o mesmo; às vezes há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover.
Mas as duas coisas são dádivas da existência. Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que possui e o que acontece. Desfrutando o que for. É isso que está acontecendo agora. Amanhã poderá mudar, então desfrute agora a vida. Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute.
Não compare o passado com as inúteis fantasias futuras. Viva o momento. Às vezes é quente, às vezes é frio, mas ambos são necessários; porque de outro modo, a vida não teria sentido. Ela existe nas polaridades”.

FONTES:

ZAP

WEB 

PLASMA DIVINO

 

PLASMA DIVINO

Desde 18 de abril de 1857, com o surgimento de O Livro dos Espíritos e, consequentemente, da própria Doutrina Espírita, tomamos conhecimento da existência de um elemento primordial que dá origem aos envoltórios perecíveis do Espírito - corpo e períspirito - e de suas inumeráveis combinações com a matéria, sendo suscetível de produzir uma variedade infinita de coisas, das quais conhecemos apenas uma pequena parcela. A esse elemento, os Instrutores Espirituais denominaram fluido cósmico ou universal, ou primitivo.

No século passado, os Espíritos Superiores, por intermédio de Chico Xavier, ampliaram as in formações: o Universo é constituído de um elemento básico, primordial - o fluido cósmico ou plasma divino, também compreendido como hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio.

O Universo é   projeção da Mente Divina, ensinam.

Sobre essa substância original, operam os grandes Devas da teologia indu ou os Arcanjos de outras concepções religiosas, construindo habitações cósmicas, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas. É a chamada Co-Criação, em plano maior das Inteligências Gloriosas agregadas ao Pai, em processo de comunhão indescritível.

Essas co-criações podem perdurar por milênios e milênios, mas, por fim, desgastam-se, sofrendo transformações, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-formar, mas só Deus é o Criador de toda a Eternidade.

É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam, inter-relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso do Espírito.

No século XIX, em mensagem dirigida a Allan Kardec, o espírito de Galileu assim se expressou: ” Revestida de leis e do impulso inicial inerente à sua própria formação, a matéria cósmica primitiva deu sucessivamente nascimento a turbilhões, a aglomerações desse fluido difuso, a acumulações de matéria nebulosa que se dividiram, elas mesmas, e se modificaram ao infinito, para dar à luz, nas regiões incomensuráveis da extensão, diversos centros de criações simultâneas ou sucessivas”.

Referia-se Galileu à formação do Universo a partir de vários centros de criações simultâneas sucessivas, ou seja, de vários big-bangs ao mesmo tempo ou um após o outro. Desde os anos 40, os cientistas aperfeiçoam uma teoria, segundo a qual o universo nasceu há cerca de 15 bilhões de anos numa explosão colossal, que catapultou matéria e energia em todas as direções. Com o passar do tempo, formaram-se as galáxias, estrelas e planetas. Como o universo continua em expansão, um dia as estrelas consumirão todo o seu combustível e se extinguirão para mergulhar no espaço em uma eterna escuridão gelada.

Sena o Big Crunch (em português, o Grande Colapso, uma hipótese, já descartada,), a Grande Implosão, o fim da vida.

A esse estudo se dedicaram Stephen Hawking, Penrose, Fred Hoyle, e tantos outros físicos de renome.

A partir de 1983, porém, a teoria do Big-Bang sofreu uma radical mudança. Andrei Linde, um dos mais importantes astrofísicos da atualidade, trabalhava no renomado Instituto Levede de Física, quando formulou uma nova e revolucionária teoria, a da expansão inflacionária do universo. Segundo Linde, o universo é formado por uma sopa de plasma, onde não existem átomos, nem elétrons, nem galáxias.

A densidade e a temperatura do plasma são variáveis. Existem regiões do universo mais ou menos densas e esta densidade também varia com o tempo. Quando um determinado ponto do universo atinge densidade máxima, este ponto explode num Big-Bang para criar uma região do espaço que chamamos universo-bolha. Nesse momento, a teoria original do Big-Bang torna-se válida, pois a bolha em expansão começa a produzir partículas subatômicas e depois átomos, galáxias e estrelas. 

Linde explica que existem outras porções do Universo onde o plasma ainda não atingiu essa densidade. A partir do momento que atingirem, delas surgirão novos universos bolhas.

Do mesmo modo, existem regiões que no passado já se expandiram, criando outros universos-bolhas paralelos ao nosso. É um processo eterno de expansão universal, onde a região em que vivemos é apenas uma entre inúmeras que já existiram e ainda surgirão. Segundo enfatiza: Não há fim na evolução do universo, a inflação jamais acaba. Cada Big-Ban pode criar um universo-bolha com suas próprias leis físicas. A revelação de Galileu de que existem vários centros de criações simultâneas e sucessivas está, portanto, de acordo com a teoria do universo inflacionário de Andrei Linde. Galileu, na mesma mensagem à Kardec, cunhou também uma frase interessante: “O Universo nasceu criança”. Hoje, a expressão universo-bebê é fartamente empregada pelos físicos. Interessante também a explicação de André Luiz de que as regiões do universo atingem o ponto de densidade máxima sob o comando do Pensamento Divino, fato ainda não detectado pela maioria dos cientistas terrenos.

É oportuno lembrar aqui a Teoria das Supercordas; o mais novo suporte teórico da Física para o tão procurado elemento primordial constitutivo de todas as coisas. Essa teoria parece conter previsões revolucionárias, como a existência de um grande número de novas partículas, de novas dimensões, além das três já conhecidas e do tempo, e as possibilidades de existência de uma nova forma de matéria no universo com a qual só é possível contato através da gravitação. Segundo essa teoria, as partículas atômicas e subatômicas seriam cordas energéticas: a vibração de um grupo de cordas, de forma peculiar, por exemplo, formaria um elétron, outra forma específica, um nêutron, e assim por diante. A forma fundamental seria a corda estável, no caso da visão dos Espíritos, o elemento-chave do fluido cósmico universal ou plasma divino.

Não há ainda laboratório no Planeta, mesmo os mais sofisticados, capaz de comprovar essa teoria. O jeito é aguardar o futuro, porque muito mais ainda teremos, através do avanço da Ciência. Mas o que gostaríamos de destacar, ainda com relação ao pensamento, é a Co-criação em plano menor, aquela que está afeta às Inteligências humanas.

Por sua capacidade criativa original, os Espíritos utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação no Universo, para formar o seu períspirito ou psicossoma e cunhar as civilizações que abrangem, no mundo, tanto a Humanidade encarnada quanto a desencarnada, ficando compreendidos, entre essas criações, os lugares sombrios de purgação infernal, onde aglutinam-se a s mentes desequilibradas ou criminosas. André Luiz deixa claro que: na essência, toda a matéria é energia tornada visível e que toda energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que de vemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio.

Assim, no plano espiritual, o homem desencarnado vai lidar mais diretamente com o fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável a nascer-lhe da própria alma, o seu pensamento contínuo. Este seria um subproduto do fluido cósmico, de 166 A Obsessão e suas Máscaras modo que, através dele, a criatura assimilaria a força emanante do Criador, esparsa em todo o Cosmo, transubstanciando-a, sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação, a partir de si mesma.

Esse fluido vivo é a matéria mental de fundamental importância para o entendimento do homem e dos seus canais de comunicação com os outros seres do universo, com o seu Criador e a sua própria essência divina.

FONTE

Questão 27 de O Livro dos Espíritos

A Gênese, cap. XIV, n. 7 2

 Evolução em dois mundos Cap. 3

Entrevista do físico Andrei Linde a Peter Moon, de Paio Alto, in Revista IstoÉ,