quarta-feira, 19 de maio de 2021

COVID19 ‘A PANDEMIA DO MEDO

 

COVID19 ‘A PANDEMIA DO MEDO’

O Jovem Demônio e o Velho Diabo

 

 

Trecho do livro:

“E como você conseguiu levar tantas almas para o inferno naquela época?

– Por causa do medo.

– Ah sim. Excelente estratégia; velho e sempre atual. Mas do que eles estavam com medo? Medo de ser torturado? Com medo da guerra? Fome?

– Não. Medo de ficar doente.

– Mas então, ninguém mais ficou doente naquele momento?

– Sim, eles ficaram doentes.

–  Mais ninguém morreu?

– Sim, eles morreram.

– Mas não havia cura para a doença?

– Teve.

– Então eu não entendo.

–  Como ninguém mais acreditou e ensinou sobre a vida eterna e a morte eterna, eles pensaram que tinham apenas aquela vida, e se apegaram a ela com toda a força, mesmo que isso lhes custasse seu carinho (eles não se abraçavam ou se cumprimentavam, não tinham contato) humano por dias e dias); seu dinheiro (perderam o emprego, gastaram toda a poupança e ainda pensavam que tinham sorte de ser impedidos de ganhar pão); a inteligência deles (um dia a imprensa disse uma coisa e no dia seguinte se contradiz, e ainda assim eles acreditavam em tudo); a liberdade deles (eles não saíram de casa, não andaram, não visitaram seus parentes… foi um grande campo de concentração para prisioneiros voluntários!

Eles aceitaram tudo, tudo, desde que pudessem passar por suas vidas miseráveis ​​mais um dia. Eles não tinham mais a menor ideia de que Ele, e somente Ele, é quem dá a vida e a termina. “Era assim, tão fácil como nunca fora”.

 

INTERPRETAÇÃO:

O jovem demônio pergunta:

Como você conseguiu enviar tantas almas para o inferno?

O velho diabo responde:

O medo…

O jovem: Bom trabalho… e do que eles estavam com medo? Da guerra? Da fome?

O velho: Não…de uma doença.

O jovem: Eles não ficaram doentes? Eles não estavam morrendo? Não havia cura?

O Velho: Adoeceram, morreram e teve cura.

O jovem: Eu não entendi…

O Velho responde: Eles acidentalmente acreditaram que a única coisa que eles tinham que manter a todo custo era a vida.

Eles não se abraçaram, eles não se cumprimentaram, se afastaram um do outro. Eles renunciaram a todo contato humano e a tudo que era humano;

Ficaram sem dinheiro, perderam o emprego, mas optaram por temer pela vida; mesmo que não tivesse pão, eles acreditaram em tudo o que ouviam.

Leram jornais e acreditaram cegamente em tudo o que leram; eles desistiram de sua liberdade; eles não saíram de casa, não foram a lugar nenhum; eles não visitaram parentes e amigos.

O mundo se transformou em um grande campo de concentração com prisioneiros voluntários. Eles aceitaram tudo só para sobreviver a outro dia miserável.

Eles não viviam, morriam todos os dias. Foi fácil tirar suas almas miseráveis.

 

Fonte:

Web

MAURÍCIO MORAES

 lupa@lupa.news

19.JUN.2020

‘Cartas do Diabo a Aprendiz’, de C. S. Lewis, o autor das ‘Crônicas de Nárnia’.  livro foi publicado em 1942.

COMENTÁRIO:

Circula pelas redes sociais um texto supostamente extraído do livro Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, do escritor irlandês C. S. Lewis (1898-1963), que teria relação com a pandemia de Covid-19.

Bela fantasia de quem interpretou Lewis

Nenhum comentário:

Postar um comentário