quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O CORPO FÍSICO SEGUNDO A FILOSOFIA

 

O CORPO FÍSICO SEGUNDO A FILOSOFIA

 

A concepção filosófica antiga mais difundida considera o corpo físico como o

instrumento da alma. E, como todo instrumento, “[…] pode receber apreço

pela função que exerce, sendo por isso elogiado ou exaltado, ou pode ser

criticado por não corresponder a um objetivo específico ou, ainda implicar

limites e condições.”

 

Platão (428 ou 427-348 ou 347 a.C.) pregava que o corpo físico é uma prisão

 ou túmulo da alma, pois a existência física mantém a alma prisioneira,

 limitando a sua ampla capacidade de manifestação. Contudo, este

 pensamento platônico, de corpo como prisão, só é aplicado literalmente às

pessoas que se deixam subjugar pela vida na matéria, incapazes de regrar os

 desejos e as tendências.

Para Aristóteles (384-322 a.C.) o corpo é o instrumento natural da alma.

Entendia que a teoria filosófica de Platão definia a existência de dois mundos:

o inteligível, campo de atuação da alma, e o sensível, modulado pelas

necessidades corporais. O pensamento platônico é essencial para a

compreensão de toda uma linhagem filosófica que valoriza o mundo inteligível

em detrimento do sensível.

Os filósofos medievais ensinavam que o corpo físico é a instrumentalidade

da alma, conceito firmemente defendido por Santo Agostinho (354-430).

Com Renée Descartes (2) (1596-1650), o corpo físico passa a não ser mais

considerado instrumento da alma, considerando-a independente do corpo.

Com essa dualidade corpo-espírito fez surgir o conceito de corpo como uma

máquina orgânica, que não guardaria qualquer relação com a alma.

Entretanto, para os filósofos que viam o corpo como instrumento da alma,

o cartesianismo se revelou como equivocado, uma vez que não explica de

forma convincente como o corpo seria criado, já que nada tinha a ver com a

alma.

As proposições de Descartes serviram de base para o desenvolvimento das

ideias científicas que, sobretudo a partir do século XIX, passam a não

considerar a alma, focalizando os seus estudos na máquina orgânica.

Para os filósofos materialistas, que não aceitam a existência e sobrevivência

da alma, o corpo é sempre exaltado, como o fazia o filósofo alemão Friedrich

Wilhelm Nietzsche (1844-1900),  †  crítico severo das religiões, inclusive do

cristianismo: “Quem estiver desperto e consciente diz: sou todo corpo e nada

fora dele.”

Para a Doutrina Espírita o corpo físico e o Espírito são entidades distintas,

ainda que um atue sobre o outro, sendo que o primeiro foi criado pelo

segundo, utilizando como molde o perispírito. Ensina também que o homem

corpóreo constrói uma personalidade em cada existência física, limitada ao

planejamento reencarnatório.

 

A corporeidade para o espírita deve ser o reconhecimento do corpo como

limite para o conhecimento e a sensação do Espírito, bem como a

materialização de sua vontade e necessidade. É o elo que o homem tem com

o mundo espiritual e as experiências relativas a esta realidade. Para fins de

conceituação, o homem encarnado não pode ser dicotomizado em corpo e

alma, isso seria o mesmo que separar a música do som.

 

2. O CORPO FÍSICO SEGUNDO A CIÊNCIA

O ser humano tem a estrutura corpórea muito semelhante à dos animais,

deles se distanciando, em termos evolutivos, pelo desenvolvimento

encefálico, conquista da razão com raciocínio contínuo, aquisição e

desenvolvimento de virtudes, livre-arbítrio, noção de si, do outro e de Deus.

Nos animais predomina o instinto.

O corpo humano se divide em cabeça, tronco e membros, do ponto de vista

anatômico. Mas do ponto de vista morfológico e funcional, é composto de

células, tecidos e sistemas orgânicos. Os sistemas são em número de oito,

assim especificados: digestivo, circulatório, muscular, esquelético, nervoso,

respiratório, urinário e reprodutor feminino/masculino.

As diferentes partes do corpo humano se interrelacionam, funcionando

dentro de um sistema fechado, de forma integrada, no qual cada sistema,

cada órgão, é responsável por uma ou mais atividades, controladas pelo

sistema nervoso central e periférico. Milhares de reações químicas acontecem

a todo instante dentro do corpo, seja para captar energia para a manutenção

da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças, ou

manter temperatura adequada à vida.

A unidade básica de formação do ser vivo, animal e vegetal, é a célula,

descoberta em 1667 pelo inglês Robert Hooke (1635-1703),  †  ao observar ao

microscópio um pedaço de cortiça (tecido vegetal morto). A célula animal

possui as seguintes estruturas básicas: a) membrana envoltória, rica em

gorduras (lipídios), proteínas e açúcares (glicídios); b) citoplasma, local onde

existem várias pequenas estruturas (organelas) que desempenham funções

específicas: respiração, nutrição, digestão, excreção, etc.; c) núcleo, região

onde estão localizados os cromossomos. Estes são quimicamente constituídos

de DNA, sigla que, em inglês, significa deoxyribonucleic acid, ou, em

português, ácido desoxirribonucleico (ADN). †  Nos cromossomos estão

situados os genes — unidades hereditárias que determinam as características

de cada indivíduo (genótipo ou genoma).

O número de cromossomos é variável nas diferentes espécies biológicas. No

caso do ser humano, suas células corporais (somáticas) possuem 23 pares de

cromossomos. Destes, 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e

denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos

sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y. No

 sexo feminino existem dois cromossomos X e no masculino existem um

 cromossomo X e um Y.

As células corporais (somáticas) são formadoras de tecidos e as células

reprodutoras (gametas) dão origem a outro ser, dentro de cada espécie,

animal ou vegetal.

 

3. A EVOLUÇÃO DO HOMEM CORPÓREO

A Ciência considera o corpo humano como um produto bem sucedido da

evolução biológica, sobretudo a partir dos mamíferos, animais vertebrados

mais evoluídos. Entende que o surgimento do homem decorre de processo

evolutivo, tendo como base a Teoria das Espécies, + - elaborada pelo cientista

 inglês Charles Darwin (1809-1882), cuja síntese é a seguinte.

Os peixes originaram os anfíbios; estes deram aparecimento aos répteis e, a

partir de grupos diferentes de répteis, surgiram, primeiramente os mamíferos

e, a seguir, as aves (ainda que muito comumente se pense que as aves

surgiram antes dos mamíferos).

Nos mamíferos surgiram características inexistentes nos demais animais que

os antecederam na escala zoológica: glândulas mamárias, útero — órgão

exclusivo da fêmea e destinado a abrigar o concepto durante o

desenvolvimento embrionário e fetal — e membranas uterinas, âmnio e

alantoide, necessárias ao desenvolvimento embrionário, e placenta, anexo

que permite trocas respiratórias e nutritivas entre a mãe e o feto.

Evolutivamente, os mamíferos não necessitaram de pelos para a manutenção

da temperatura corpórea, como acontece em outros animais, porque

são homeotérmicos ou de “sangue quente” — animais, (os mamíferos e as

 aves) cujo metabolismo lhes permite manter a temperatura corporal

constante. Os peixes e répteis são de “sangue frio” (pecilotérmicos), daí

 precisarem de calor externo, como o do sol, para se aquecerem.

A cabeça dos mamíferos não permite rotação ampla sobre o pescoço, tal como

acontece nas aves. A circulação sanguínea é dupla e completa, tendo o

coração quatro cavidades distintas, dois átrios e dois ventrículos, sendo os

únicos animais da Natureza que contêm hemácias bicôncavas e sem núcleo

celular, fato que impede a reprodução dessas células (a medula óssea é que

produz as células sanguíneas).

Os mamíferos são também os únicos animais que apresentam pulmões

revestidos por uma membrana, a pleura, e possuem um músculo, o diafragma,

que separa as cavidades torácica e abdominal. O encéfalo dos mamíferos é

altamente desenvolvido, mostrando numerosas circunvoluções que expõem

ou fornecem maior extensão à superfície do córtex cerebral, onde se aloja a

massa cinzenta, fundamental ao raciocínio e aos processos cognitivos da

espécie humana.

O homem pertence ao gênero e espécie Homo sapiens †  espécie distinta dos

demais hominídeos (orangotangos, gorilas e chipanzés). O estudo da evolução

humana engloba várias disciplinas científicas, sendo que a antropologia

biológica ou física estuda a evolução biológica, a herança genética, a

adaptabilidade e a variabilidade humana, a primatologia e o registro fóssil da

evolução humana. É por esta disciplina (evolução) que se sabe que o gênero

Homo afastou-se, em determinado momento evolutivo,

dos australopithecus †  cerca de 2,3 a 2,4 milhões de anos, na África. Diversas

espécies do gênero Homo evoluíram, mas por não se adaptarem ao meio

ambiente foram extintas, como aconteceu com o H. erectus  †  (que habitou a

Ásia) e o H. neanderthalensis †  que viveu na Europa. Acredita-se que o

surgimento do H. sapiens tenha ocorrido entre 400.000 e 250.000 anos atrás.

Atualmente há duas teorias científicas sobre a evolução da espécie humana.

Uma, a mais dominante, é conhecida como “Hipótese da Origem

Única”. 

Prega que o H. sapiens surgiu na África e migrou para fora do continente, em torno de 50-100 mil anos atrás, substituindo as populações do H. erectus na Ásia, e a do H. neanderthalensis na Europa. A outra teoria é denominada “Hipótese Multirregional”,  †  ou seja, o H. sapiens surgiu e evoluiu em regiões geográficas distintas e separadas.

Independentemente das teorias da origem do homem moderno, o seguinte

 mapa oferece uma visão mais ampla da distribuição do H. sapiens no Planeta.

 

4. O CORPO HUMANO SEGUNDO O ESPIRITISMO

A Hipótese Multirregional +- de formação da espécie humana é a defendida

pelo Espiritismo, consoante estas explicações existentes em O Livro dos

Espíritos:

·        Questão 53O homem surgiu em vários pontos do globo? — 

o   Resposta: “Sim, e em diversas épocas, e essa é também uma das causas da diversidade das raças. Mais tarde os homens, dispersando-se nos diferentes climas e aliando-se a outras raças, formaram novos tipos.”

·        Questão 53-aEssas diferenças constituem espécies distintas? —

o    Resposta: “Certamente que não; todos são da mesma família. Porventura as múltiplas variedades de um mesmo fruto o impedem de pertencer à mesma espécie?”

·        Questão 689Os homens atuais formam uma nova criação ou são descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos? — 

o   Resposta: “São os mesmos Espíritos que voltaram, para se aperfeiçoar em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição. Assim, a atual raça humana que, pelo seu crescimento, tende a invadir toda a Terra e a substituir as raças que se extinguem, terá sua fase de decrescimento e de desaparição. Será substituída por outras raças mais aperfeiçoadas, que descenderão da atual, como os homens civilizados de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos.”

·        Questão 690Do ponto de vista puramente físico, os corpos da raça atual são de criação especial, ou procedem dos corpos primitivos, par meio da reprodução? 

o   Resposta: “A origem das raças se perde na noite dos tempos. Mas, como pertencem todas à grande família humana, qualquer que tenha sido o tronco primitivo de cada uma, elas puderam aliar-se entre si e produzir tipos novos.”

O Espírito André Luiz assinala que o processo evolutivo é bem mais amplo do que se supõe:

O corpo espiritual que modela o corpo físico e o corpo físico que representa o corpo espiritual constituem a obra de séculos numerosos, pacientemente elaborada em duas esferas diferentes da vida, n se retomarem no berço e no túmulo com a orientação dos Instrutores Divinos que supervisionam a evolução terrestre. […] O veículo do Espírito, além do sepulcro, no Plano extra físico ou quando reconstituído no berço, é a soma de experiências infinitamente repetidas, avançando vagarosamente da obscuridade para a luz. Nele, situamos a individualidade espiritual, que se vale das vidas menores para afirmar-se, das vidas menores que lhe prestam serviço -, dela recolhendo preciosa cooperação para crescerem a seu turno, conforme os inelutáveis objetivos do progresso.

Não devemos ignorar, igualmente, que a hereditariedade “é mecanismo

biológico intimamente relacionado à evolução. Trata-se de processo de

transmissão de caracteres genéticos de uma geração para outra. No homem,

as células reprodutoras transferem esses caracteres durante a fecundação,

definindo, assim, o conjunto de genes  †  que cada indivíduo terá em uma

reencarnação.”

Embora a Ciência considere os cromossomos e os genes agentes

exclusivamente físicos, necessários à transmissão de caracteres hereditários

necessários à formação de um novo corpo, o Espiritismo dá-lhes outra

 dimensão, que extrapola a matéria do plano físico em que estamos situados:

“os cromossomos, +- estruturados em grânulos infinitesimais de

natureza fisiopsicossomática partilham do corpo físico pelo núcleo da célula

em que se mantêm e do corpo espiritual pelo citoplasma em que se

implantam.”

É importante assinalar que o corpo físico não é, segundo o Espiritismo, um

mero conjunto de células, tecidos, órgãos, etc., ainda que harmonioso, e que

reflete a sabedoria divina. O Espírito molda o seu corpo físico de acordo com

os aprendizados pelos quais necessita passar em cada existência física, como

esclarece o ministro Clarêncio, da colônia espiritual Nosso Lar: “No círculo da

matéria densa, sofre a alma encarnada os efeitos da herança recolhida dos

pais, entretanto, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do

indivíduo para ele mesmo […].”

Tais ideias são admiravelmente completadas pelo Benfeitor Alexandre,

destacada personagem da colônia espiritual citada:

O organismo dos nascituros, em sua expressão mais densa, provém do corpo

dos pais, que lhes entretêm a vida […]; todavia, em semelhante imperativo

das leis divinas para o serviço de reprodução das formas, não devemos ver a

subversão dos princípios de liberdade espiritual, imanente na ordem da

Criação Infinita. Por isso mesmo, a criatura terrena herda tendências e não

qualidades. As primeiras cercam o homem que renasce, desde os primeiros

dias de luta, não só em seu corpo transitório, mas também no ambiente geral

a que foi chamado a viver, aprimorando-se; as segundas resultam do labor

individual da alma encarnada, na defesa, educação e aperfeiçoamento de si

mesma nos círculos benditos da experiência.

 

CONCLUSÕES:

“Quem estiver desperto e consciente diz: sou todo corpo e nada fora dele.” F.

Wilhelm Nietzsche (1844-1900). 

“Desde a fase embrionária do instrumento em que se manifestará no mundo,

o Espírito nele [no corpo físico] plasma reflexos que lhe são próprios.”

“Para a Ciência o surgimento do homem passou por processo evolutivo, tendo

como base a Teoria das Espécies do cientista inglês Charles Darwin (1809-

1882), cujo processo pode ser assim sintetizado: os peixes originaram os

anfíbios; estes os répteis; e, a partir de diferentes grupos de répteis, surgiram

primeiramente os mamíferos, e depois as aves.” José Luiz Soares (Biologia)

·        “O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide. […] Da sensação à irritabilidade, da irritabilidade ao instinto, do instinto à inteligência e da inteligência ao discernimento, séculos e séculos correram incessantes. A evolução é fruto do tempo infinito.”

“Atualmente há duas teorias científicas sobre a evolução das espécies. Uma,

a mais dominante, é conhecida como “hipótese de Origem Única”, + - e prega

que o Homo sapiens surgiu na África e migrou para fora do continente, algo

em torno de 50 a 100 mil anos atrás, substituindo as populações do Homo

erectus, na Ásia, e a do Homo neanderthalensis, na Europa. A outra teoria,

denominada “Hipótese Multirregional”, + - diz que o H. sapiens evoluiu em

regiões geográficas distintas e separadas.”

“É assim que dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em

que a inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja

no rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Plano Superior, tecendo

com os fios da experiência a túnica da própria exteriorização, segundo o

molde mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação

em que mecaniza as próprias aquisições.

Allan Kardec introduziu esse conceito quando falou sobre corpo, perispírito e

espírito o que é, sem sombra de dúvidas, uma visão simplificada dos corpos

astrais. Não estamos aqui dizendo que ele não sabia sobre a existência de todos

os corpos astrais. Imagine você que, quando começou a escrever seus livros,

Kardec introduziu uma infinidade de informações e falou sobre coisas antes

nunca ditas tão diretamente. Abordar os sete corpos poderia mais confundir do

que explicar.

O Espírito não é um ponto, uma abstração, mas sim um ser limitado e

circunscrito, que só falta ser visível e palpável, para se assemelhar aos seres

humanos. Ele é definido pelo conjunto total das faculdades intelectuais, um

princípio ou essência da vida incorpórea. Seria equivalente ao Corpo Átmico (ou

Divino).

Já o perispírito modela o organismo de acordo com a necessidade de cada

espírito no processo de reencarnação. Sabendo disso, podemos concluir que

cada ser em desenvolvimento na Terra possui o corpo necessário para a sua

própria evolução. O perispírito pode ser considerado a junção dos seguintes

 corpos: Corpo Búdico, Mental Superior, Mental Inferior, Corpo Astral e Duplo

Etérico.

O corpo físico é esse mesmo que todos conhecemos! Também chamado de

“edifício biológico”

Resumo dos 9 corpos:
1. Corpo Físico

2. Duplo Etérico

3. Corpo Astral

4. Mental Inferior

5. Mental Superior 6. Corpo Búdico
7. Corpo Átmico

8. Corpo atômico

9. Corpo sub atômico

10-Corpo Espiritual segundo Paulo e Perispírito conforme Kardec

Alguns questionaram se tínhamos todos esses corpos realmente e respondemos sem hesitação. Sim!

Todos os seres encarnados na terra possuem os 10 corpos coexistindo.

Joanna de Angelis, em psicografia de Divaldo Franco fala sobre isso:

“De acordo com investigadores modernos (como também para alguns místicos antigos), possuímos vários corpos espirituais dentro de nosso próprio corpo físico, cada qual vibrando numa frequência específica, de modo que informações de frequências diferentes podem existir, semelhantes à difusão de diferentes ondas de rádio num mesmo quarto, ou como mensagens de telefone fluindo ao longo de uma única fibra ótica sem se misturarem. (…) Desde que mantenham suas frequências próprias, também esses corpos podem coexistir como entidades distintas num mesmo espaço.”

Quando morremos, nos desfazemos do corpo físico e, geralmente, mantemos por algum tempo o corpo etérico, com mesmo “formato” do corpo físico. Continuamos existindo de forma mais sutil e vibrando numa frequência tão rápida que o nosso novo corpo se torna invisível à maioria das pessoas não-clarividentes.

Alguns dias depois de nosso desencarne, abandonamos também o Corpo Etérico e passamos a residir no Corpo Astral por um novo período de tempo, que pode durar algumas semanas até séculos, dependendo de inúmeros fatores como reencarnação, elevação espiritual etc. Assim como o Etérico, o corpo Astral tem a mesma forma básica que o nosso corpo físico teve, porém mais sutil. À medida que galgamos degraus na evolução espiritual e nos elevamos às dimensões superiores, nos despojaremos do Corpo Astral.

 

FONTES:

1. Dicionário de filosofia - Google Books

2. COELHO, Humberto Schubert. Genealogia do Espírito

3. SOARES, José Luís. Biologia 2.°grau.

4. Evolução em dois Mundos

5. Evolução e hereditariedade 

6. Entre a Terra e o Céu

7. Missionários da luz.

8. Public Library of Science journal.   

9. http://www.plosbiology.org/article/info:doi/10.1371/journal.pbio.002030

10.O circulo

11. Pensamento e vida

12.Roteiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário