A IGREJA DE
ANTIOQUIA NA SÍRIA
(necessários ao
entendimento desejo de Paulo e Barnabé serem reconhecidos como Apóstolos)
Representou a
primeira escola cristã a que Paulo teve acesso e que pode se dedicar. Não
somente na qualidade de um local de reunião e palestra, de assistência social,
de passe, de intercambio mediúnico, de estudo, mas, sobretudo de um local de
renovação de nosso espirito imortal.;
Um dia, Saulo foi
surpreendido com a visita de Barnabé; O ex-levita de Chipre encontrava-se em
Antioquia. A igreja ali fundada reclamava a cooperação. Inúmeras dificuldades
espirituais a serem resolvidas, intensos serviços a fazer. A instituição fora
iniciada por discípulos de Jerusalém, sob os alvitres de Simão Pedro. O ex
-pescador ponderou que deveriam aproveitar o período de calma, nas
perseguições, para que os laços do Cristo fossem dilatados. Antioquia era dos
maiores centros operários. Não faltavam contribuintes para o custeio das obras,
porque o empreendimento tivera repercussão nos ambientes de trabalho mais
humildes; mas, faltavam trabalhadores do pensamento. Depois de indicar Barnabé
para a direção do núcleo do “Caminho”, aconselhou-o Saulo, a fim de que
alcançasse um campo novo de exercício espiritual. A instituição, reclamava
irmãos que conhecessem profundamente a Lei de Moisés e o Evangelho do Mestres
sinceros. Ninguém deverá ignorar que Espírito Santo designa a legião dos
Espíritos santificados na luz e no amor, que cooperam com o Cristo desde os
primeiros tempos da Humanidade.
A rigor
considerando a nossa trajetória evolutiva, nenhum de nós tem nação, a rigor
nenhum de nós fala esse ou aquele idioma e rigorosamente considerando a cor da
nossa pele, a nossa cultura, os nossos hábitos adquiridos na infância
representam breve estagio do atual momento em que vivemos. Muitos presentes nas
casas espiritas ou em grupos de estudo vieram degredados da querida Capela;
outros vieram de outras instancias e até o presente momento não conseguiram
ainda fazer a trajetória do retorno. Não por circunstancias externas afetaram
muitas encarnações, subiram vários degraus da iluminação, mas em outras
desceram com a mesma intensidade que subiram; porque o grande desafio do
espirito é a sua comunhão com Deus. Porque uma vez estabelecida a comunhão com
a inteligência suprema, com o amor supremo que dirige o universo cada um de nós
saberá a parte que lhe toca na obra divina e cada um saberá interpretar dentro
de si mesmo a vontade divina a seu respeito. É uma jornada individual muitas
vezes solitária.
Os primeiros séculos depois da crucificação de
Jesus, foram marcados pelas perseguições aos discípulos,
apóstolos seguidores da mensagem do Cristo.
Que não diminuíram a fé e o testemunho daqueles heróis que
defenderam a mensagem de Jesus, inclusive pagando às vezes, com a própria vida.
As perseguições implementadas contra os seguidores de Jesus
pelos romanos e autoridades do I século, obrigaram as comunidades primitivas a
procurarem refúgio de diversas naturezas. Estes refúgios incluíram uma gruta em
Antioquia, as catacumbas em Roma e as cidades subterrâneas da Capadócia, na
Ásia Menor ou Anatólia.
Em Antioquia eles
buscaram a gruta pagã do monte Silpius. Em Roma foram
as catacumbas que serviram de refúgio no século I e na Capadócia foram as
cidades subterrâneas construídas pelos Hititas, como estratégia militar e que
depois serviram de refúgio aos cristãos.
O fenômeno do Pentecostes, não diminuíram os propósitos.
Temos pesquisado nos caminhos de Moisés, Jesus, Paulo,
João, Maria de Nazaré, Basílio de Cesárea, Policarpo de Esmirna e tantos outros
Na encosta de uma montanha da cidade de Antioquia, uma simples
gruta cavada na pedra, é considerada o berço do cristianismo primitivo na Anatólia
ou Ásia Menor. Aqueles que queriam seguir os ensinamentos de Jesus se reuniam
naquele local para orar, numa época em que eram muito reprimidos.
No monte Silpius, se abre ao lado, em sua encosta, o que é
conhecido como a Gruta de São Pedro. O monte Silpius é que guarda aquela gruta
de grande significado histórico para a comunidade cristã primitiva. Foi ali que
pela primeira vez que o grupo que seguia os ensinamentos de Jesus, foi chamado
de cristão.
Lucas tomou a palavra e disse: pondero a
necessidade de imprimirmos a melhor expressão de unidade às suas manifestações.
Quero referir-me aos títulos que nos identificam a comunidade. Não vejo na
palavra “caminho” uma designação perfeita, que traduza o nosso esforço, Os
discípulos do Cristo são chamados viajores”, “peregrinos”, “caminheiros”. Mas
há viandantes e estiadas de todos os matizes, O mal tem, igualmente, os seus
caminhos, não seria mais justo chamarmo-nos — cristãos — uns aos outros? Este
título nos recordará a presença do Mestre, nos dará energia em seu nome e
caracterizará, de modo perfeito, as nossas atividades em concordância com 194
os seus ensinos. A sugestão de Lucas foi aprovada com geral alegria
A gruta é o único resquício histórico que permaneceu da antiga
Antioquia cristã, a “Rainha do Oriente” que
competia com Roma, Alexandria, Jerusalém e Constantinopla no tempo da
Pentarquia.
Pedro foi o primeiro dos Apóstolos a visitar Antioquia e como
testemunho de sua presença está lá a “Gruta de São Pedro”. Esta gruta foi
escavada na rocha da ladeira ocidental do monte Silpius e tem 13 metros de
comprimento, 9,5 metros de largura e pouco mais de 7 metros de altura.
Não existe nenhum registro acerca da origem desta gruta, no
entanto, muitos arqueólogos que a tem visitado, ficam fascinados e encantados
pelas riquezas dos seus símbolos que representam expressões de religiosidade.
Os primeiros cristãos a receberam e a usaram, não como símbolo de
idolatria, mas como manifestação do sentimento religioso que os unia. A teoria
mais aceita pelos estudiosos é que esta gruta foi um lugar de culto pagão que mais tarde os cristãos aproveitaram para
transformá-la em seu próprio culto, dando-lhe o nome do apóstolo
Pedro.
Com certeza, a Gruta de Pedro em Antioquía, representa o
primeiro local fora de Jerusalém que pode ser considerado a primeira construção
física ou a pedra fundamental do cristianismo primitivo fundado e implantado na
Ásia Menor.
A gruta possui um
batistério antigo alimentado
com água de uma fonte que jorra ainda hoje.
Considerada a primeira igreja cristã fora de Jerusalém, a gruta
rupestre mantém ainda a fisionomia que os cruzados lhe deram, quando conquistaram
Antioquia em 1098. Mas já os bizantinos a tinham transformado em capela o local
onde se encontravam os primeiros cristãos nos períodos de perseguição, na
cidade.
Alguns estudiosos afirmam que foi ali, onde Pedro foi
chamado bispo antes de ir para Roma.
Alguns representantes do cristianismo sugerem que
seria interessante que no futuro se levasse sempre mais em consideração que
aquele lugar é uma importante memória cristã, reservando-o ao culto para as
comunidades cristãs.
Visitar aquele local é como se estivéssemos voltando
mais de dois mil anos no tempo. É como se revivêssemos a pureza e a realidade
de um cristianismo que se perdeu através dos tempos pelas influências políticas
e interesses particulares por parte daqueles que se dizem
seguidores de Jesus,
mas que não vivem, na prática a sua mensagem.
A nossa tarefa, é procurar viver na prática a bela
mensagem de Jesus que está esquecida por muitos. O Espiritismo é o Cristianismo
redivivo. Através dele, necessitamos defender a cristalinidade do Evangelho de
Jesus. Urge trazer para o momento atual, o Amor, a solidariedade, a prática do
bem e o testemunho dos mártires que dedicaram e deram suas vidas pela verdade
pregada e vivida por Jesus.
A missão apostólica, propriamente dita, tem início em
Antioquia, entre os
anos de 45 e 49. Paulo e Barnabé — seguidos do jovem
João Marcos, autor do
Segundo Evangelho, — partem para propagar a Boa Nova,
em terras distantes.
(Atos dos
Apóstolos, 12.25 – “quanto a barnabé e Saulo –
“quanto a barnabé
e Saulo depois de se terem desempenhado do seu
ministério em Jerusalém,
regressaram levando consigo o jovem cognominado Marcos-futuro
Evangelista)
Retornando a Antioquia, levanta-se ali a primeira controvérsia
entre os
cristãos, procedentes de Jerusalém e ainda presos às tradições do
Judaísmo,
que pretendiam impor a observância da lei mosaica aos cristãos
convertidos,
provenientes do paganismo.
Os cristãos de Antioquia decidem, então, enviar
Paulo e Barnabé a
Jerusalém, para discutir o assunto com os apóstolos. (Atos
dos Apóstolos 15:2 – “surgindo daí uma agitação e tornando-se
veemente a
discussão de Paulo e Barnabé com eles, decidiu-se que Paulo e
Barnabé e
alguns outros dos seus =Tito= subiriam a Jerusalém aos Apóstolos e
anciãos
para tratar da questão. (Gálatas
2:1 –“em seguida 14 anos mais tarde subi
novamente
a Jerusalém com Barnabé tendo tomado comigo Também Tito”)
em 49, volta Paulo a Jerusalém para participar de um
concílio apostólico, onde
seria aceito como apóstolo, com missão junto aos
gentios, oficialmente
reconhecida. (Gálatas 2:2-“ em virtude de uma revelação e expus-lhes – em
forma
reservada aos notáveis o evangelho que proclamo entre os gentios a
fim
de não correr, nem ter corrido em vão”)
Reuniram-se Pedro, Tiago e seus colaboradores,
constituindo o chamado
“Assembleia ou Concílio de Jerusalém”.
Nesse concílio ficou determinado que os cristãos de
origem gentílica ou
Judaica, teriam total liberdade para seguir, ou não,
os rituais disciplinares
Impostos pela lei mosaica, evitando, porém,
manifestações idólatras.
(Atos dos Apóstolos 15:1,30 –“Controvérsias em Antioquia:
entretanto
haviam descido alguns da Judeia e começaram a ensinar
aos irmãos: “se não
vos circuncidardes segundo a norma de Moises, não
podereis salvar-vos,
surgindo daí uma agitação e tornando-se veemente a discussão de
Paulo e
Barnabé com eles, decidiu-se que Paulo e Barnabé e alguns outros
dos seus
=Tito= subiriam a Jerusalém para tratar da questão.)
Na segunda epístola a Timóteo. O texto existente em (II
Timóteo, 4.11, é:
somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos, e
traze-o, pois, me é útil
no ministério.
FONTES:
1. bíblia de Jerusalém. As epístolas de São Paulo.
2. dicionário da
bíblia. Vol. 1. As pessoas e os lugares.
3. Francisco Cândido Xavier, Pão Nosso
4. Paulo e Estevão
(Nota de Emmanuel
Divaldo
Pereira Franco, Palestra pública.
Trigo
de Deus. Trigo de Deus. Pelo espírito Amélia Rodrigues.
Rogério
Coelho. O holocausto maior. lume/antioquia.htm
www.terravista.pt/Portosanto
veritatis..com.br/aartigo.asp
freineylor.hpg.com.br
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