EPISTOLAS
Paulo perceber
que toda ação de um encarnado possui limite, por maior que seja a boa vontade,
dedicação e o esforço e nós temos um limite que é o limite da ação humana;
Paulo percebeu que não podia atender todos os convites, que não podia
participar da conciliação de conflitos, porque mal ele chegava de um lugar e
teria que voltar novamente.
Ele estava em
corinto no final de sua segunda viagem, em uma igreja (comunidade) de profunda
simplicidade, doada por um centurião daquela cidade e geralmente era onde se
encontrava profunda espiritualidade e Paulo a noitinha entra fecha as portas da
igreja e chora como uma criança sentindo-se incapaz (na sua percepção) de
atender as expectativas do Cristo; ele queria transpor os limites humanos mas
não era possível porque nenhum de nós consegue burlar as leis divinas e há leis
soberanas que limitam a ação do homem encarnado.
Paulo desanimado
entra na igreja de corintos em prantos. Faz uma oração. Antes
de terminar , sentiu-se envolvido em branda claridade. Teve a impressão nítida
de que recebia a visita do Senhor. Genuflexo, experimentando indizível comoção,
ouviu uma advertência serena e carinhosa: — Não temas — dizia a voz —,
prossegue ensinando a verdade e não te cales, porque estou contigo. O Apóstolo
deu curso às lágrimas que lhe fluíam do coração. Aquele cuidado amoroso de
Jesus, aquela exortação em resposta ao seu apelo, penetravam-lhe a alma em
ondas cariciosas. A alegria do momento dava para compensar todas as dores e
padecimentos do caminho. Desejoso de aproveitar a sagrada inspiração do momento
que fugia, pensou nas dificuldades para atender às várias igrejas fraternas.
Tanto bastou para que a voz dulcíssima continuasse: — Não te atormentes com as
necessidades do serviço. É natural que não possas assistir pessoalmente a
todos, ao mesmo tempo. Mas é possível a todos satisfazeres, simultaneamente,
pelos poderes do espírito. Procurou entender o sentido justo da frase, mas teve
dificuldade íntima de conseguir. Entretanto, a voz prosseguia com brandura: -
Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome; os de
boa-vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença
pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua
exemplificação e da sua vida. Doravante, Estevão permanecerá mais conchegado a
ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho de evangelização poderá
ampliar-se em benefício dos sofrimentos e das necessidades do mundo. O dedicado
amigo dos gentios viu que a luz se extinguira; o silêncio voltara a reinar
entre as paredes singelas da igreja de Corinto;
Era a segunda vez
que Paulo tinha um contato ostensivo com Cristo. O primeiro às portas de
Damasco, mas ali ele ainda era bruto, revisando caminhos e conceitos. Mas em
Corinto já era o Paulo convertido, trazido da Grécia onde nada conseguiu, por Timóteo,
entregue ao trabalho do evangelho.
“Poderes do
espirito” e Paulo não consegue extrair o espirito da letra.
Jesus na verdade
contava-lhe uma parábola; e porque Jesus usou a frase direta; porque as
palavras do Cristo são de vida eterna. Jesus não fala apenas para uma situação
especifica, mas para o espirito imortal e queria deixar uma lição para a
posteridade.
“Use os poderes
do espirito”! É que nós enquanto estamos encarnados nos impressionamos com os
poderes do corpo; visão, habilidade com as mãos, audição, fala, são recursos à
nossa disposição para a obra do aperfeiçoamento espiritual. Mas nós detemos
poderes muitos maiores do que os poderes do corpo e são os poderes do espirito;
entre eles a faculdade de nos interligarmos espiritualmente não importa a
distancia; a capacidade de intercedermos e recebermos interseção espiritual ; a
capacidade de vibrarmos e de recebermos vibração; de influenciar e sermos
influenciados; de penetrarmos no passado, divisarmos o futuro, todos são
recursos espirituais sutis mas que exige, na palavra sabia de Chico Xavier, que o nosso pensamento vibre um degrau
acima. É que na maioria do dia nossa mente está ocupada com as obrigações e preocupações
cotidianas. Raramente temos segundos que sejam para transcendermos a vida
material. E quando somos capazes de fazer um silencio interior nós entramos em
contato com essas forças, essas potencias da alma. E nós não entendemos isso. E
quando Jesus capta a duvida de Paulo pensa porque você não escreve? Escreve
para as comunidades. Os de boa vontade saberão entender porque os de má vontade
nunca entendem nada, por mais que se explique. Os de boa vontade sempre vão
entender, porque o valor da obra não está na presença do missionário, mas no
conteúdo espiritual da sua vida, da sua exemplificação do seu verbo.
O que Jesus
queria dizer? Muito mais do que escrever cartas. Paulo escreveu muitas; várias
se perderam, mas 14 chegaram até nós. Vamos falar mais especificamente de
cartas materiais que Jesus queria dizer. Em Emmanuel nós frisamos. Transformemo-nos,
pois, naquelas cartas vivas do mestre dos mestres ao que o apostolo Paulo se
refere em uma de suas advertências imortais. Paulo dizia vós sois as cartas
vivas do Cristo e era isso que o Cristo queria dizer e Chico falava sempre. A
pessoa vem aqui porque esperam ler na minha conduta um roteiro espiritual para
suas definições.
Muito cedo Paulo
percebeu que a carta viva era ele, era sua vida, porque Jesus não estava
recrutando carteiros. Há uma diferença muito grande em ser mensageiro e ser a
mensagem.
Quando você é
mensageiro você entrega algo e nem sempre há um vinculo emocional entre o que
você está entregando e sua vida. Muitos sobem nas tribunas espiritas e falam
como estrangeiros como alguém que entrega uma mensagem que é estranha a eles
mesmos. São importantes e até fundamentais porque sem esses carteiros
espirituais a mensagem não se espalharia, mas Jesus espera um pouco mais. Ele
espera que seus enviados sejam a mensagem viva. Nesse sentido há um profundo
comprometimento entre o que se vive e o que se fala entre aquilo que se sente e
aquilo que é transmitido. É uma diferença profunda entre estar envolvido e estar
comprometido.
Ser uma carta
viva do Cristo é estar comprometido até o sacrifício e é nesse sentido que
devemos abordar as cartas de Paulo. Emmanuel diz que naquele momento
estabeleceu-se um intercambio entre a esfera do Cristo e o mundo. O que Jesus promete
a Paulo é que Ele o Cristo ditaria as cartas. Evidentemente que o pensamento do
Cristo teria que sofrer um processo de adaptação para que fosse expresso na
linguagem humana. Mas quando se abre o capitulo XIII da epistola aos Corintos a
sensação é de que nós estamos diante do próprio Cristo falando, porque é o
verbo do Cristo; é Jesus falando, mas falando primeiramente na vida de Paulo e
na conduta de Paulo e é assim que o texto bíblico é escrito
(Cor 13 – “ ainda que
eu falasse línguas
A dos homens e a dos anjos,
se eu não tivesse caridade,
seria como o bronze que soa
ou como o címbalo que tine.
Ainda que tivesse toda fé
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse a caridade,
nada seria.
Ainda que distribuísse
todos os meus bens aos famintos
ainda que entregasse
meu corpo às chamas,
se não tivesse a caridade,
isso nada me adiantaria.
A caridade é paciente,
a caridade é prestativa;
não é invejosa, não se ostenta,
não se incha de orgulho;
Nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio
interesse;
não se irrita; não guarda rancor;
não se alegra com a injustiça;
mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê;
tudo espera, tudo suporta.
A caridade jamais passará.
Quanto as profecias desaparecerão;
quanto as línguas cessarão.
Quanto A ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado
e limitada é a nossa profecia
Mas quando vier a perfeição
O que é limitado desaparecerá
Quando era criança
Falava como criança
pensava como criança
raciocinava como criança
Depois que me tornei homem
Fiz desaparecer o que era próprio
da criança
Agora vemos em espelho
E de maneira confusa
Mas, depois, veremos face a face
Agora meu conhecimento é limitado
Mas depois, conhecerei como sou
conhecido
Agora, portanto permanecem a fé
Esperança e caridade
Essas três coisas
A maior delas, porém é a caridade.").
É preciso se ter
a noção bem clara de que as cartas de Paulo não foram simplesmente redigidas. A
redação de uma carta é a ponta de um iceberg e para que ocorra a redação da
carta é preciso que tenha havido uma vida antes. Primeiro o médium, o profeta,
o apostolo precisa se transformar numa mensagem viva depois cristão. É por isso
que esses textos tem uma força que atravessa séculos.
O livro Paulo e
estevão retrata dois momentos sensíveis na redação das cartas. Um quando Paulo
redigia a carta aos Hebreus que ninguém reconhece como sendo de Paulo porque
Paulo reunia um grupo de amigos e ditava a carta e dialogava (os amigos que
escreviam eram (Timóteo, Tito, Aristarco, Erasto, os discípulos dele); era um
processo coletivo, portanto o estilo literário era fragmentado; quando ele
chega em Roma resolve falar para um grupo de judeus e é absolutamente
rejeitado; já estava no final da vida e sente aquela profunda rejeição e tem
aquele momento de baixo astral e diz nunca mais falo com meu povo. Na hora que
ele está indo embora um ancião o para e diz: meu filho hoje você mudou a minha
vida e eu te peço nunca deixe de falar para o seu povo e Paulo estava preso e
tinha poucos momentos de liberdade e num desses momentos foi visto escrevendo
uma carta de próprio punho, pro seu povo; as ideias grandiosas, o estilo
eloquente e não raro ele para a escrita para chorar, porque não esta ali o
texto apenas, mas a vida de Paulo, toda a vida a dedicação, era a própria alma
que ele colocava na pena. E quando termina a carta aos hebreus, entrega a um de
seus companheiros que ali estavam; Aristarco que a cópia e distribui e chega
até nós essa carta monumental que é a carta aos Hebreus. Em outro momento, diz Emmanuel, carta que faz a Timóteo, Paulo já começava a pressentir que chegava o
momento da sua desencarnação e como todo escarnado ele vive um misto de
sentimentos, porque sabe que vai voltar para a pátria espiritual e sente uma
certa alegria, mas como humano uma ansiedade pelos que vai deixar, nas
atividades que vão se encerrar, de sair de cena ; mas num momento muito
delicado, diz Emanuel que ele sente e diz que só Lucas está com ele; e nesse
momento ele desaba a chorar. Porque aquele que havia atendido multidões, aquele
que havia socorrido e esclarecido milhares e milhares de almas, estava só. E aí
Emmanuel fala sobre a solidão dos cimos: na ciência da elevação é preciso aprender
a conviver com a solidão dos cimos. Todo aquele que sobe experimenta uma espécie
de solidão e ele então começa a chorar e Paulo sente como que com asas de anjo
o tivesse tocando de leve; na verdade ele não estava só; estava acompanhado de
missionários angélicos e do próprio Cristo. E é esse o clima; e são esses
documentos escritos com suor, lagrimas e sangue, dos açoites do martírio que
imprimem vida. E quando hoje nós abrimos uma carta de Paula nós sentimos a vida
espiritual pulsando por debaixo da camada da letra. É isso que torna esses
documentos portadores de luz suficiente para atravessar os séculos. E sabemos
que novas cartas foram escritas pela psicografia de Francisco Candido Xavier.
Há uma diferença absurdamente gigantesca na obra psicográfica; É que ali está o
testemunho; é a maior obra psicografada por ele pois é sua própria vida porque
o resto é pura consequência, porque ele permitiu que os Espíritos escrevessem
na própria vida dele, pois é em sua vida que estão as lições dolorosas da
humanidade; da solidão; do perdão; do esquecimento; da coragem de suportar o
abandono, a rejeição; da firmeza de suportar o ataque gratuito; a crítica
infundada e maliciosa, criminosa e mordaz, Na coragem de perseverar quando tudo
indica que não há saída; a coragem de manter a esperança, naquele conceito de
que “esperança é quando você coloca os pés e Deus depois coloca o chão” e
muitos momentos que ele soube suportar e nas lições espirituais de amor,
dedicação, amparo , de expiação de sustentação, de intervenção, dos amigos
espirituais, que levaram adiante esse grande projeto, em especial, de Emmanuel
e Dr. Bezerra de Menezes, muitos anônimos e outros de hierarquia espiritual que
desconhecemos. E nessa carta viva que se transformou o Chico foi possível a
ponta do iceberg surgir em suas obras, é porque Chico soube transcender o
personalismo.
Dia virá em que
essa literatura será incorporada a Bíblia, porque não há razão de separar uma
carta de Paulo ou de Tiago, momentos divinos que atravessaram e ainda vão
atravessar séculos e citamos esse ponto para mostrar a importância da revelação
espiritual. Quem revela é Deus e ele faz através de seus missionários, mas para
que uma obra se materialize no mundo é preciso que alguém ofereça as mãos e o
por trás de um trabalho dessa magnitude sempre há uma credencial espiritual.
Porque nenhum ser humano faz algo que atravesse o seu próprio tempo; sempre há
respaldo espiritual e esse respaldo nos remete a uma mensagem de Emmanuel nos
dons do Cristo. Nós costumamos falar de caridade e costumamos nos dedicar anos
ou décadas ao trabalho da caridade, principalmente a caridade material. Pessoas
com o coração cheio de amor reúnem mantimentos, agasalhos e levam para pessoas
carentes atendendo a premência e outros entendendo que a ignorância também é
uma carência levam a palavra, a educação; outros entendendo que a perturbação
psíquica e emocional é uma das maiores carências porque leva ao suicídio ou a
depressão, trabalham voluntariamente na conversa fraterna, na assistência
espiritual, no trabalho da desobsessão.
Mas nós espíritos
muitas vezes temos a dificuldade de entender a caridade de Deus. Se ele é o
amor poderia haver alguém mais caridoso do que o próprio Deus? E nós muitas
vezes temos a dificuldade de receber a caridade do altíssimo. E ela se
manifesta através da misericórdia que faz com que cruzem nosso caminho pessoas
trazendo recursos sem os quais nós não poderíamos prosseguir nossa jornada; a
caridade de Deus que vem através de circunstancias que nos socorre no momento
que nós perdemos todas as forças. É o amor do Pai envolvendo seus filhos
gratuitamente sem pensar em merecimento; e é preciso fazer absolutamente
silencio para sentir Deus agindo, pois Ele age no mais absoluto silencio, sem
nenhum alarde sem nenhum barulho. E nesse sentido diz Emmanuel: “para que a
caridade ou a graça de Deus se multiplique na nossa vida é preciso que haja uma
conexão do nosso coração com os dons do Cristo e isto significa chegar a nossa
vida à vida dele; fazer com que a nossa palavra fique em sintonia com a palavra
de Jesus; que o nosso verbo seja um verbo que traga esperança, traga alegria,
que dê sentido, estimule, oriente, eduque, que jamais menospreze; fazer com que
nosso pensamento seja sempre um pensamento vinculado as forças da lei; que
nosso coração até recebe mas não guarde a magoa, ressentimento, ódio, inveja,
ciúme, apego; fazer com que nossa conduta seja simples e sempre colaborativa,
jamais impondo, sempre agregando e quando isso ocorre a carta passa a ser
redigida. É como se o Cristo passasse a ter a oportunidade de escrever através
de nós mesmos. E alguém chega com a ideia do suicídio e nós somos acionados
como veículos para trazer de volta a esperança, a coragem de suportar as
dificuldades, a fé de que dias melhores virão. Uma historia de resgate é
escrita no silencio. Quantos enfrentam graves problemas conjugais, prestes a
abandonar as lutas do lar, a ceder as dificuldades da relação conjugal e
naquele momento o Cristo assume alguém na sua palavra consoladora, com seu
verbo orientador, educativo, que permite a creatura refletir sobre a
importância dos vínculos, as dificuldades de todos os relacionamentos, a
importância de se plantar e se cultivar para que possa colher, na necessidade
de amar e ser amado. Uma historia ou um romance é escrito muitas vezes no
silencio de uma casa espirita, material ou espiritual. E as cartas de Chico que
foram escritas no silencio do grupo, da prece?
Quantas mães o
procuraram com a dor de perder um filho. E por um instrumento dócil, entregue,
puro como Chico e através dele cartas que não forame Escritas (E conhecemos o
livro cartas de uma morta que eram as cartas que sua mãe ditava para ele quando
Emmanuel permitia).
Quando nos
desconectamos de Deus ficamos triste, outros agressivos; as reações são diversas,
mas a causa é única; afastamento da fonte que nos sustenta; e não há rio
desconectado da fonte; é como você encher o tanque de combustível; você vai andar,
mas uma hora a gasolina vai acabar. Abrido a carta aos Gálatas que fala ao povo
da Gália, que são nossos ancestrais; a Doutrina veio dai, igreja de Lyon, de
Irineu de Lyon que era discípulo de João Evangelista espirito que coordena a
doutrina e está lá em prolegômenos do livro dos espíritos pois foi o primeiro a
assinar. Podemos abrir qualquer carta de Paulo, mas se não tivermos a
consciência de que Paulo foi instrumento para solucionar algum grave problema
em alguma igreja cristã. Em algum momento, alguma comunidade crista viveu um
grave problema que quase a levou a extinção e nesse momento chega uma carta de
Paulo. Paulo não escrevia tratados teóricos como certas teologias acreditam;
eram cartas de socorro espiritual e Paulo não era morno nem frio, era sempre
quente, tão profundamente apaixonado pelas pessoas, que tratava as comunidades
como se fossem filhos que ele não teve. Na carta aos gálatas ele chega a
escrever e ficamos em duvida se não é o Cristo escrevendo por ele, porque é tão
atrevido se for ele, mas tão amoroso se for o Cristo e na carta ele escreve:
vocês querem que eu vá aí, com vara ou com carinho? Como se diz no Nordeste
vocês querem um chicote ou um cheirinho. Hoje nós vemos no mundo onde as
pessoas querem ser politicamente corretas e por isso falam superficialmente
estamos vivendo uma crise da espiritualidade porque é conjuntura do mundo em transição,
crise em que tudo no mundo de hoje está num pacote com código de barras e as
pessoas estão acreditando que a experiência espiritual venha num pacotinho ou
num livrinho com código de barras, porque ver espíritos, falar com espíritos,
ouvir espíritos, isso é fácil. Agora a ousadia NOS faz prometer s que todos vão
ver Espiritos, ouvir, conversar com espíritos, assim que desencarnarem.
Promessa feita Vai ser cumprida As religiões querem disputar quantos cada uma
tem, mas as vezes Jesus quer apenas um que possa mudar a mentalidade de
milhões. Apenas um...
CONCLUINDO
Os
trabalhos fundados na obra missionária não são uma extensão, ou seja, uma
congregação da igreja mantenedora, pois a missão estrangeira é transcultural.
As
igrejas que investem em missões não devem esperar retorno financeiro, pois não
são empresas que visam lucros.
O
modelo de Atos sugere que todas as igrejas sejam missionárias. Nenhum pastor
precisa receber uma visão especial de Deus para iniciar a obra de missões. Essa
ordem já está na Bíblia. Ele precisa buscar a direção do Espírito Santo de como
realizar tal tarefa.
O nosso Deus é imutável. Portanto, o seu
conceito sobre missões é o mesmo dos dias apostólicos. Agora, em plena década
da colheita, é o momento de despertarmos para esta grande realidade e
recuperar o tempo perdido, mediante nossa oração e contribuição.
a
aprovação de Deus já está consignada desde a ordem de Jesus em (Mt 28.19,20
–“ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos batizando-as
em nome do pai do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo
quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação
dos séculos! ”)
O texto de (Atos 11.19-26 –“havia entre eles
alguns cipriotas e cireneus. Estes chegando a antioquia, falaram também aos
gregos anunciando-lhes a boa nova do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com
eles e grande foi o número daqueles que abraçaram a fé e se converteram ao
Senhor. Ora a notícia chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém pelo
que enviaram Barnabé a Antioquia. Quando chegou e viu a graça que vinha d Deus,
alegrou-se. e exortava a todos a permanecerem, fieis ao Senhor com prontidão de
coração. Pois era um homem bom repleto do espirito santo e de fé. Assim considerável
multidão agregou-o ao Senhor. Entretanto, partiu Barnabé para tarso a procura
de Saulo de lá encontrando-o conduziu-o a Antioquia. Durante um ano inteiro conviveram
naquela igreja e ensinaram numerosa multidão e foi em Antioquia que os
discípulos, pela primeira vez, receberam o nome de cristãos”” relata, ainda que
de maneira resumida, um dos maiores acontecimentos da história da Igreja. Vemos
aqui, em síntese, os passos para a universalização do evangelho: Filipe prega
em Samaria (At 8.5 – “ foi assim que Filipe tendo descido a uma cidade da
Samaria a eles proclamava o Cristo. ”). Como os samaritanos eram meio judeus,
não foi aí que nasceu a igreja dos gentios. Depois Pedro prega na casa de
Cornélio, que era gentio, mas como estava afeito à cultura judaica (At 10.1,2
–“Pedro vai à casa de um centurião romano”–“vivia em cesárea um homem chamado Cornélio
centurião a corte itálica. Era piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa;
dava muitas esmolas ao povo judeu e orava a Deus constantemente”)) também não
há notícias de uma igreja gentia proveniente de sua casa. Finalmente, temos em
Antioquia o princípio da sustentação missionária ao mundo gentílico. Sua
igreja pode ser considerada uma base missionária? Há muitos Barnabés e Saulos esperando
para serem comissionados até aos confins da terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário