Terceira lei de newton causa e efeito
Paulo abre a carta aos Gálatas afirmando que
ela não é da parte dos homens nem por intermédio de um homem, mas por Jesus
Cristo e Deus Pai.
Porque houve uma história em Corinto
Diz: (...) de fato pela Lei, morri para a lei,
a fim de viver para Deus(...) 2;19 pois já não sou eu que vivo, mas é Cristo
que vive em mim...
Encerra a carta dizendo” ... doravante ninguém
mais me moleste, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus” 6;17
Algum dia repetiremos com
Jesus, “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e consumar a sua
obra... (João, 4: 34)
Deus nos criou a sua
imagem e semelhança, da sua essência divina, concedendo a liberdade de escolher
ficar no sistema absoluto divino ou sair; daí veio a rebeldia de alguns
espíritos puros que comandados por Lúcifer (ou seja lá o nome que queiram dar)
optaram por não ficar e por revolta e desobediência preferiram sair e caíram a
nível da matéria, onde poderiam recomeçar o retorno ao estado anterior e que
foi chamado de a queda dos anjos, onde Kardec fez apenas um ensaio teórico; retorno
da estaca zero, simples e ignorante para buscar sempre se libertar, do orgulho,
egoísmo, vaidade, mesmo que de forma inconsciente.
Essa liberdade, não é absoluta, porque ou
está condicionada a respeitar normas, princípios, ou está limitada por uma
touca cirúrgica.
Mas apenas no pensamento, possuímos total liberdade;
como consequência, a criatura é sempre responsável pelos seus pensamentos, pela
faixa mental em que se encontra.
De acordo com a questão
621 de O Livro dos Espíritos, a Lei de Deus está gravada na consciência de cada
um. Claro pois fomos criados a sua
imagem e semelhança da sua essência divina, seu pensamento, entendam como quiserem
ou puderem.
“Ninguém nasce destinado ao mal, porque semelhante disposição derrogaria os fundamentos do Bem Eterno sobre os quais se
levanta a Obra de Deus” (evolução em dois mundos).
O Espírito renasce no
berço terrestre trazendo consigo a provação expiatória a que deve ser conduzido
ou a tarefa redentora que ele próprio escolheu conforme os débitos contraídos.
Ninguém recebe do Plano
Superior, a determinação de ser relapso, vicioso, ladrão, corrupto ou
delinquente (…).
Causa e efeito diz o
seguinte: “a toda ação corresponde uma reação, de igual intensidade e de sentido
contrário”.
Exemplo:
o lançamento de foguetes. No momento que o combustível queima na base do
foguete, uma enorme quantidade de energia é liberada. Então uma enorme força é
feita contra o chão e, em reação a essa força aplicada ao chão, o foguete é
impulsionado para cima.
Essa lei determina o
equilíbrio de toda a criação.
Deus é amor, não existe
nada fora de Deus, portanto não existe nada fora do amor. O que é contrário à
lei de Deus, tem caráter simplesmente transitório.
Quando contrariamos a
Lei, não desequilibramos nada a não ser nós mesmos.
Escolhendo o caminho do
erro, determinamos uma ação de igual intensidade e em direção contrária,
ficando somente a anomalia na nossa própria intimidade, até que pela lei do
retorno tenhamos a oportunidade do equilíbrio refazendo o caminho percorrido em
sentido contrário.
Esse voltar à Lei, pode
ser mais ou menos rápido, de acordo com a conscientização do espírito, e a sua
vontade de corrigir o erro.
Temos Espíritos que se
arrependem rapidamente, e consertam o passo; outros insistem na rebeldia, e vão
gerando erros em cima de erros, demorando séculos e mais séculos no resgate.
Nós somos
verdadeiramente livres antes de pensarmos ou de agirmos, porque a partir do
instante em que emitimos uma ação em determinada direção, ficamos condicionados
a um retorno, que mais cedo ou mais tarde vai se manifestar.
A lei de causa e efeito
tem por objetivo o bem da criatura; sem caráter punitivo, mas como ação
educadora.
(...) o que o homem
semear, isso colherá: quem semear na sua carne, da carne colherá corrupção;
quem semear no espírito, do espírito colherá a vida eterna(...) (PAULO,
Gálatas, 6:8)
Acima de tudo cultivai,
com todo ardor, o amor mútuo, porque o amor cobre multidão de pecados. (I
PEDRO, 4:8)
Emmanuel no livro
“Pensamento e Vida analisa a questão
Nos capítulos I e II
A ideia determina a
atitude e a palavra, que comanda as ações.”
E no capítulo II:
“Comparando a mente
humana a um grande escritório, dividido em diversas seções, temos um
departamento do Desejo, onde se opera os propósitos e as aspirações”.
Emmanuel quer dizer que temos
o desejo como gerador da ideia (pensamento), sendo esta determinadora da ação.
Tudo é permitido, mas
nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica. (Cor I 10:23)
É muito comum no meio
espírita a pergunta: O Espiritismo proíbe “isso”? proíbe “aquilo”? Será que
podemos fazer esta “coisa”?
Vamos lembrar Paulo de novo aos Coríntios:
“Tudo é permitido, mas
nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica” (I Cor 10;23)
“permitido Em que há permissão; legal, legítimo, lícito ;
lícito” “é tudo que é
conforme a lei, tudo que é legal”.
Normalmente a
preocupação, é com as questões espirituais. Podemos entender que esta pergunta
poderia ser formulada como:
“- De acordo com as leis
divinas podemos fazer isto? podemos fazer aquilo?”
É lícito perante as leis
divinas? Se a resposta for afirmativa, então, é; de outro modo, não.
“Porque todos aqueles que pecaram sem lei, sem
lei perecerão; e todos aqueles que pecaram com lei pela lei serão julgados. ” (Rm
2:12,13).
Sabemos que a lei divina
está na consciência dos seres (fomos criados a imagem e semelhança e da sua essência divina) e pela
condição evolutiva cada um vai analisar o que é justo ou não.
Paulo, fecha o tema “Causa
e Efeito”. Com a afirmação de que “tudo me é lícito”, e é firme ao afirmar: “nem
todas as coisas edificam”, ou seja, nem todas as coisas nos conduzem para o
caminho do Senhor, e é aí que a lei de
causa e efeito atua de maneira a fazer voltar o ser à direção correta.
Qual o nosso objetivo
diante da vida? Temos oferta de muitos prazeres de caráter transitório, mas se
o nosso objetivo maior é a evolução espiritual, temos que buscar algo mais
duradouro: o tesouro que o ladrão não rouba, nem a traça
corrói.
Portanto quando
estivermos em dúvida sobre qual o caminho a seguir, usemos o nosso
discernimento, e busquemos pensar se não estamos trocando:
“O divino, pelo humano;
O transcendente, pelo
rotineiro;
O que redime, pelo que
cristaliza;
O espiritual, pelo
material;
Os prazeres do Céu, pelas
alegrias da Terra”.
E vamos lembrar sempre o
que Ele, que é o Mestre dos mestres nos disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a
vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
Como dizia a assistente do magnetizador Uri Geller:
Pensar professor pensar.
Fonte:
Palestra realizada no C.E.
FONTE VIVA
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