terça-feira, 20 de julho de 2021

FRAGMENTOS DO ESTUDO DE RODHEN

 

FRAGMENTOS DO ESTUDO DE RODHEN

 

Aos que passam em nossa vida

Antoine de Saint Exupery

 

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...

Porque cada pessoa é única para nós

E nenhuma substitui a outra.

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,

Mas não vai só...

Levam um pouco de nós mesmos

E nos deixam um pouco de si mesmos

Há os que levam muito,

Mas não há os que não levam nada.

Ha os que deixam muito,

Mas não há os que não deixam nada

Esta é a mais bela realidade da vida...

A prova tremenda de que cada um é importante

E que ninguém se aproxima do outro por acaso...

 

Deus não creou mercadorias em série. Todas as obras de Deus são originais, inéditas. Não há cópias e repetições na natureza; cada planta, casa inseto, cada folha, é uma obra de arte original, que nunca será repetida da mesma forma.

Sobretudo, cada ser humano é único no seu físico e no modo de ser. Por isto, ninguém deve exigir de A que seja igual a B. Deus não creou gente, creou indivíduos, personalidades diferenciadas umas das outras. Não vamos nivelar o que Deus diferenciou. Uma sociedade que constasse de gente amorfa, e não de indivíduos multicores e multiformes, seria intolerável. Mas, cada um desses indivíduos, em vez de ser individualista e separatista, deve cooperar com os outros indivíduos, a fim de formar o maravilhoso mosaico ou esplendido organismo da vida abundante.

Jesus voltará, um dia, assim como subiu ao céu. 

À vista dos seus discípulos e numerosos espectadores subiu Jesus ao céu e desapareceu além das nuvens. Dois mensageiros celestes comunicam aos amigos de Jesus que ele voltará no fim do mundo para julgar os vivos e os mortos. Assim remata a vida terrestre de Jesus.

Elevou-se Jesus à vista deles, e uma nuvem o ocultou a seus olhos. Enquanto ia subindo, e estavam todos com os olhos fitos no céu, eis que apareceram junto deles dois varões vestidos de branco, que lhes disseram: "Homens da Galileia, que estais aí a contemplar o céu! Esse Jesus que foi arrebatado dentre vós para o céu, assim virá do mesmo modo como o viste partir para o céu acaba de ser levado ao céu voltará do mesmo modo que ao céu o vistes subir".

Então do monte chamado das oliveiras, voltaram a Jerusalem. A distancia é pequena: a de uma caminhada de sábado. Tendo entrado na cidade, subirm a sala de cima, onde costumavam ficar. Eram Pedro e João, Tiago e André, filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu e Simão o zelota; e, Judas, irmão de Tiago. Todos esses unanimes perseveraram na oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria a mãe de Jesus, e com seus irmãos.      (At. l, 10-14).

“Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”

Nascer, viver, morrer – três coisas que nos aconteceram, acontecem ou acontecerão em virtude de circunstâncias alheias, pela lei da causalidade mecânica.

Nascemos – graças a nossos pais.

Vivemos – graças aos alimentos que assimilamos.

Morremos – em virtude dum acidente, duma doença ou velhice.

O que nos pertence não é nosso, é dos outros.

Nosso é somente aquilo que procede do nosso interior, do nosso verdadeiro eu central.

É necessário que vivamos mais intensamente para que o morrer e o nascer material sejam abolidos - e entremos no eterno viver, na vida imortal, sem morte nem renascimento físico. “Renascer pelo espírito”...  

Um novo Pentecostes não será provavelmente um fenômeno externamente visível, mas, a manifestação do Cristo interno em grande número de pessoas.

Muitos cristãos da atualidade estão à espera da segunda vinda do Cristo – na expectativa de uma Parusia gloriosa e fisicamente perceptível.

No primeiro século, quase toda a cristandade tinha certeza do advento do Reino de Deus antes do fim do século.

O Apocalipse afirma que o Reino dos céus será proclamado sobre a face da terra e haverá um novo céu e uma nova terra.

A segunda vinda do Cristo, a proclamação do Reino de Deus sobre a face da terra – tudo isto deve ser antes intuído espiritualmente do que analisado intelectualmente

Jesus disse aos seus ouvintes do primeiro século: “Há entre vós alguns que não verão a morte antes de virem o Reino de Deus em sua glória”. Daí concluíram os ouvintes que o Reino de Deus se manifestaria antes do fim do século – e sentiram-se decepcionados, quando nada aconteceu.  

Nada aconteceu?

Aconteceu a coisa mais estupenda na manhã do Pentecostes, quando 120 pessoas, homens e mulheres, foram iniciados no Reino de Deus pelo Cristo carismático.

A segunda vinda do Cristo, não será, provavelmente, um acontecimento histórico externamente visível, mas sim a manifestação do Cristo interno na consciência e na vivência de grande número de pessoas.

A ninguém pedi ouro, nem prata, nem veste; bem sabeis que estas minhas mãos me forneceram o sustento, a mim, e aos meus companheiros. Em tudo vos tenho mostrado como convém trabalhar e atender aos fracos, recordando a palavra do Senhor Jesus, que disse: “Maior felicidade há em dar que em receber (At 20,28)

Maior felicidade há em dar que em receber...

Ah! Se o mundo compreendesse esta verdade das verdades!...

Mas ela não é de fácil compreensão... O egoísmo só conhece o receber e ignora o dar.

Quem dá tesouros materiais, perde-os...

Quem dá valores espirituais, adquire-os mais abundantes e goza-os mais intensamente...

Quem quer receber professa indigência e mendicidade...

Quem dá, prova que é proprietário, possuidor do espírito...

Só pode dar sem perder quem possui cabedais eternos e inesgotáveis...

Deus dá tudo e não recebe nada.

Tanto mais divino é o homem quanto mais dá e quanto menos deseja receber.

Maior felicidade há em dar que em receber...

Ah! Se o mundo compreendesse esta verdade das verdades!...

Mas ela não é de fácil compreensão... O egoísmo só conhece o receber e ignora o dar.

Quem dá tesouros materiais, perde-os...

Quem dá valores espirituais, adquire-os mais abundantes e goza-os mais intensamente...

Quem quer receber professa indigência e mendicidade...

Quem dá, prova que é proprietário, possuidor do espírito...

Só pode dar sem perder quem possui cabedais eternos e inesgotáveis...

Deus dá tudo e não recebe nada.

Tanto mais divino é o homem quanto mais dá e quanto menos deseja receber.

A letra mata o espírito é que vivifica (II Cor 3,6)

Homem, por mais que secciones e anatomizes um organismo vivo, jamais encontrarás na ponta do bisturi a vida.

Por mais que examines o sangue e os ossos, os nervos e os tecidos, as células e o protoplasma – em parte alguma descobrirás a sede do princípio vital.

E, no entanto, aí está a maravilha do corpo vivo; que nasce, cresce, se reproduz – quantos mistérios...

Cristão, por mais que estudes o texto da Bíblia, em nenhum deles descobrirás a alma da Divindade.

E, contudo, a Sagrada Escritura é o livro de Deus, livro que em que palpita o seu espírito, livro em que vive a voz de Deus através dos séculos...

“A letra mata – o espírito é que vivifica”...

Contempla o organismo em seu conjunto, na sua silenciosa atividade, na sábia harmonia das suas partes integrantes, a invisível causa desses efeitos visíveis – e crerás na vida...

Para crer na inspiração divina da Bíblia, toma esse livro em seu conjunto, lê-o com reverência como quem ora, contempla-o com a visão panorâmica da fé, e não com o olhar míope do criticismo – e descobrirás a Deus nas páginas desse volume...

 

FONTE:

Huberto Rodhen

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