FRAGMENTOS DO ESTUDO DE RODHEN
Aos que passam em nossa vida
Antoine de Saint Exupery
Cada um que passa em nossa vida passa
sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós
E nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa
sozinho,
Mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos
E nos deixam um pouco de si mesmos
Há os que levam muito,
Mas não há os que não levam nada.
Ha os que deixam muito,
Mas não há os que não deixam nada
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante
E que ninguém se aproxima do outro por
acaso...
Deus não creou mercadorias em série.
Todas as obras de Deus são originais, inéditas. Não há cópias e repetições na
natureza; cada planta, casa inseto, cada folha, é uma obra de arte original,
que nunca será repetida da mesma forma.
Sobretudo, cada ser humano é único no
seu físico e no modo de ser. Por isto, ninguém deve exigir de A que seja igual
a B. Deus não creou gente, creou indivíduos, personalidades diferenciadas umas
das outras. Não vamos nivelar o que Deus diferenciou. Uma sociedade que
constasse de gente amorfa, e não de indivíduos multicores e multiformes, seria
intolerável. Mas, cada um desses indivíduos, em vez de ser individualista e
separatista, deve cooperar com os outros indivíduos, a fim de formar o
maravilhoso mosaico ou esplendido organismo da vida abundante.
Jesus voltará, um dia, assim como subiu
ao céu.
À vista dos seus discípulos e numerosos
espectadores subiu Jesus ao céu e desapareceu além das nuvens. Dois mensageiros
celestes comunicam aos amigos de Jesus que ele voltará no fim do mundo para
julgar os vivos e os mortos. Assim remata a vida terrestre de Jesus.
Elevou-se Jesus à vista deles, e uma
nuvem o ocultou a seus olhos. Enquanto ia subindo, e estavam todos com os olhos
fitos no céu, eis que apareceram junto deles dois varões vestidos de branco,
que lhes disseram: "Homens da Galileia, que estais aí a contemplar o céu!
Esse Jesus que foi arrebatado dentre vós para o céu, assim virá do mesmo modo
como o viste partir para o céu acaba de ser levado ao céu voltará do mesmo modo
que ao céu o vistes subir".
Então do monte chamado das oliveiras,
voltaram a Jerusalem. A distancia é pequena: a de uma caminhada de sábado.
Tendo entrado na cidade, subirm a sala de cima, onde costumavam ficar. Eram
Pedro e João, Tiago e André, filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho
de Alfeu e Simão o zelota; e, Judas, irmão de Tiago. Todos esses unanimes
perseveraram na oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria a mãe de
Jesus, e com seus irmãos. (At. l, 10-14).
“Em verdade, em verdade te digo: quem
não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”
Nascer, viver, morrer – três coisas que
nos aconteceram, acontecem ou acontecerão em virtude de circunstâncias alheias,
pela lei da causalidade mecânica.
Nascemos – graças a nossos pais.
Vivemos – graças aos alimentos que
assimilamos.
Morremos – em virtude dum acidente,
duma doença ou velhice.
O que nos pertence não é nosso, é dos
outros.
Nosso é somente aquilo que procede do
nosso interior, do nosso verdadeiro eu central.
É necessário que vivamos mais
intensamente para que o morrer e o nascer material sejam abolidos - e entremos
no eterno viver, na vida imortal, sem morte nem renascimento físico. “Renascer
pelo espírito”...
Um novo Pentecostes não será
provavelmente um fenômeno externamente visível, mas, a manifestação do Cristo
interno em grande número de pessoas.
Muitos cristãos da atualidade estão à
espera da segunda vinda do Cristo – na expectativa de uma Parusia gloriosa e
fisicamente perceptível.
No primeiro século, quase toda a
cristandade tinha certeza do advento do Reino de Deus antes do fim do século.
O Apocalipse afirma que o Reino dos
céus será proclamado sobre a face da terra e haverá um novo céu e uma nova
terra.
A segunda vinda do Cristo, a
proclamação do Reino de Deus sobre a face da terra – tudo isto deve ser antes
intuído espiritualmente do que analisado intelectualmente
Jesus disse aos seus ouvintes do
primeiro século: “Há entre vós alguns que não verão a morte antes de virem o
Reino de Deus em sua glória”. Daí concluíram os ouvintes que o Reino de Deus se
manifestaria antes do fim do século – e sentiram-se decepcionados, quando nada
aconteceu.
Nada aconteceu?
Aconteceu a coisa mais estupenda na
manhã do Pentecostes, quando 120 pessoas, homens e mulheres, foram iniciados no
Reino de Deus pelo Cristo carismático.
A segunda vinda do Cristo, não será,
provavelmente, um acontecimento histórico externamente visível, mas sim a
manifestação do Cristo interno na consciência e na vivência de grande número de
pessoas.
A ninguém pedi ouro, nem prata, nem
veste; bem sabeis que estas minhas mãos me forneceram o sustento, a mim, e aos
meus companheiros. Em tudo vos tenho mostrado como convém trabalhar e atender
aos fracos, recordando a palavra do Senhor Jesus, que disse: “Maior felicidade
há em dar que em receber (At 20,28)
Maior felicidade há em dar que em
receber...
Ah! Se o mundo compreendesse esta
verdade das verdades!...
Mas ela não é de fácil compreensão... O
egoísmo só conhece o receber e ignora o dar.
Quem dá tesouros materiais, perde-os...
Quem dá valores espirituais, adquire-os
mais abundantes e goza-os mais intensamente...
Quem quer receber professa indigência e
mendicidade...
Quem dá, prova que é proprietário,
possuidor do espírito...
Só pode dar sem perder quem possui
cabedais eternos e inesgotáveis...
Deus dá tudo e não recebe nada.
Tanto mais divino é o homem quanto mais
dá e quanto menos deseja receber.
|
Maior felicidade há em dar que em receber... Ah! Se o mundo compreendesse esta verdade das
verdades!... Mas ela não é de fácil compreensão... O egoísmo
só conhece o receber e ignora o dar. Quem dá tesouros materiais, perde-os... Quem dá valores espirituais, adquire-os mais
abundantes e goza-os mais intensamente... Quem quer receber professa indigência e
mendicidade... Quem dá, prova que é proprietário, possuidor do
espírito... Só pode dar sem perder quem possui cabedais
eternos e inesgotáveis... Deus dá tudo e não recebe nada. Tanto mais divino é o homem quanto mais dá e
quanto menos deseja receber. A letra mata o espírito é que vivifica (II Cor
3,6) Homem, por mais que secciones e anatomizes um
organismo vivo, jamais encontrarás na ponta do bisturi a vida. Por mais que examines o sangue e os ossos, os
nervos e os tecidos, as células e o protoplasma – em parte alguma descobrirás
a sede do princípio vital. E, no entanto, aí está a maravilha do corpo vivo;
que nasce, cresce, se reproduz – quantos mistérios... Cristão, por mais que estudes o texto da Bíblia,
em nenhum deles descobrirás a alma da Divindade. E, contudo, a Sagrada Escritura é o livro de
Deus, livro que em que palpita o seu espírito, livro em que vive a voz de
Deus através dos séculos... “A letra mata – o espírito é que vivifica”... Contempla o organismo em seu conjunto, na sua
silenciosa atividade, na sábia harmonia das suas partes integrantes, a
invisível causa desses efeitos visíveis – e crerás na vida... Para crer na inspiração divina da Bíblia, toma
esse livro em seu conjunto, lê-o com reverência como quem ora, contempla-o
com a visão panorâmica da fé, e não com o olhar míope do criticismo – e
descobrirás a Deus nas páginas desse volume... FONTE: Huberto Rodhen |
Nenhum comentário:
Postar um comentário