PANDEMIA
AS infecções
respiratórias (bronquite, asma e pneumonia) continuará a ser as doenças
transmissíveis mais mortais, causando mortes em todo o mundo. Durante os registros anteriores, a
AIDS (doença causad pelo virus HIV) não etá mais entre as 10 principais causas
de morte domundo. Os acidentes de transito matam tnto quanto qualquer doença.
A doença pulmonar obstrutiva
cronica (DPOC), provoicou morts enquanto pessoas morreram por cancer de poulmão
traqueia e bronquios (asssociado ao fumo).
A diabetes matou e cointiua
matando em ritmo crescente. As morts por
Alzheimer e demais demencias mais do que duplicaram tornando-se a setima
principal causa de morts globauis.A cardiopatia esquemica (também chamada de
doença arterial coronariana) e acidente vascular cerebral (AVC) são as que
registram os maiors numeros de mortes combinadas.
Essa introdução foi solicitada para ciencia e comparação. A situação
atual, porém, é completamente diferente. Estamos atravessando uma Pandemia onde
o virus recebe mutação constante; e agora durante o inverno, acredita-se, por
causa das temperaturas baixas, e oi natural relaxamento das pessoas, que deva
se agravar.
A transição planetária já começou há um bom tempo nas esferas
espirituais se iniciou n mundo espiritual quando um movimento de encarnação em
massa de espíritos muito imperfeitos e que aportaram aqui na esfera corporal e
alteraram por completo o cenário do mundo; essa legião de espíritos imperfeitos
encarnaram e mudaram a arte a cultura a economia os costumes sociais mudara a
estrutura da família; uma série de elementos se alterou quando esta legião de
espíritos sofredores, imperfeitos, necessitados de dar um passo, de subir um
degrau na escada do aperfeiçoamento, tiveram essa oportunidade e quando aqui
chegaram, quando se corporificaram no mundo físico, alteraram por completo o
panorama mundial.
Mudaram os países as comunidades, porque trazem uma serie de angustias,
de sofrimentos íntimos, de hábitos nocivos e então o mundo se transformou por
conta dessa encarnação em massa (os exilados de capela) desses espíritos e
assim começava a transição planetária no mundo espiritual. Era necessário então
que esse movimento de renovação que partiu do mundo espiritual se
materializasse no mundo corporal; e por efeito da misericórdia divina nós temos
agora um grande elemento, uma Pandemia de proporção nunca antes vista, porque
nós temos um conjunto de características que se somam a essa Pandemia como a
internet a conexão no mundo, a dinâmica da relações econômicas e sociais, avião; todas
essas conexões tornaram o mundo pequeno porque as conexões se tornaram
possíveis, num patamar nunca antes imaginado.
Vem então essa pandemia e para o mundo inteiro,
paralisa todas as guerras, todos os movimentos de conflito comercial, todos os
movimentos políticos e o foco passa a ser um vírus que se multiplica com uma
velocidade assustadora e que se espalha numa proporção gigantesca, colocando a
humanidade em uma situação muito peculiar.
Primeira reflexão que nós fazemos então:
A transição planetária se corporificou; ela se
tornou visível, muito palpável, constrangedoramente palpável; porque essa
Pandemia nos colocou diante da morte. Muitas criaturas estão lado a lado com a
morte. Algumas estavam doentes, enfrentando um câncer, uma doença terminal, uma
degenerativa; quantos indivíduos no mundo estão aí frente a frente com a morte?
Mas a Pandemia nos colocou a todos diante da morte, à espreita em nossos lares.
Colocou a humanidade para pensar na morte
física como elemento iminente; então, e o que assistimos? Ao medo e ao pânico
espalhando pelo mundo pela sociedade, atemorizada constrangida porque pensavam
na possibilidade de morrer, se não sua, de um ente querido. E o medo se
alastrou na mesma velocidade ou mais rápido do que o vírus e isso nos recorda uma
mensagem que está no livro “A Gênese”, no último capítulo com o título “São
Chegado os Tempos”, especialmente o item 33 que é uma mensagem “profética”
porque descreve exatamente o que estamos vivendo, plena a materialização da
transição planetária; regeneração da humanidade sem necessidade da renovação
integral dos Espíritos; não é a retirada de todos os Espíritos e colocados uma
população nova, porque isso seria inviável; não é assim que a banda toca!
O propósito é modificar as disposições morais
da sociedade global, que se opera em tantos quantos são predispostos, desde que
seja subtraída a influência perniciosa do mundo.
Nem sempre os que voltam nem sempre são outros
espíritos; com frequência são os mesmos espíritos, mas pensando e sentindo de
outra maneira.
Essa mensagem fala em flagelos destruidores,
desencarnação coletiva quando centena de milhares de espíritos perdem sua
existência corporal e regressam ao mundo espiritual. Esses que desencarnam
sofrem um choque no seu estilo de vida, quem desencarnou agora pelo covid 19 regressa
ao mundo espiritual , comovido, assustado, mexido refletindo sobre a vida que
levou, sobre o que aconteceu com ele, sobre a fragilidade da existência corporal,
dos poderes humanos, do dinheiro; e nesse estado de comoção e recebem o amparo
dos amigos espirituais, orientação das entidades superiores e passam por um
processo mais acelerado de transformação intima regressam modificados porque
passaram por uma experiência muito dura. E voltam esses nossos irmãos e
irmãs, que desencarnaram, agora regressarão a esfera física, transformados,
tocados nas suas fibras mais intimas, sensibilizados por essa pandemia e outros
dolorosos que ainda atingirão a humanidade no correr desse milênio; voltarão
com uma vontade de praticar o bem de aprender, de amar eus semelhantes e de
corrigirem suas imperfeições morais.
Veja que é um parágrafo precioso editado em
1868. E esse momento não est perto de acabar, pois ele está apenas começando; precisamos
ter paciência pois vamos enfrentar ainda muitas outras situações devastadoras.
Esse é o momento de reforçar nossa confiança desenvolver nossa religiosidade e
a nossa espiritualidade.
A questão 784 do livro dos espíritos diz que é
necessário que o mal chegue ao excesso. Agora é que a transição esta se materializando
pois estamos há 2.000 anos rejeitando as lições morais do Cristo é natural que
este momento seja particularmente doloroso.
(Daqui pra frente,
Tudo vai ser diferente, Você tem que aprender a ser gente
Seu orgulho não vale nada, nada. Você teve a
vida inteira pra viver
E saber o que é bom e o que é ruim, É melhor
pensar depressa e escolher
Antes do fim (quem lembra da música do Roberto
carlos?)
Daqui pra rente muitos espíritos já estão se
sensibilizando e intensificando a ação do bem, mas por outro lado nós ainda temos
milhões de seres teimosos, resistindo a proposta da previdência divina. Agora é
momento que vamos ver atos de extrema bondade e atos de extrema crueldade; atos
que vão expressar a rebeldia e imperfeição moral de milhões de indivíduos. Pior coisa que temos agora contra nós é tomar
as decisões ao impulso das emoções e das paixões. O que se percebe é que muitas
pessoas estão se permitindo voltar a um clima e eleição, aquele clima que
estamos vivendo na eleição de 2018 em que as pessoas estavam. Movidas pelas
emoções, paixões, eu amo, eu odeio, e isso não ajudou em nada, vimos no que deu
e ainda vivemos. É hora de ter equilíbrio, usar o bom senso não e deixar
envolver por paixões, ódios. O que precisamos é manter a calma, a serenidade, não
se deixar influenciar e seguirmos apenas as vozes do bom senso. O que se está vendo
é gente desesperada agindo de forma irracional, sem querer perceber que o tempo
passado acabou e nunca mais vai voltar. Quando um indivíduo se melhora passa desapercebido,
e nenhuma influência causa ao mundo, mas o efeito é outro quando a melhora se
processa sobre grandes massas. Nessa pandemia estamos presenciando uma massa de
espíritos que estão sendo constrangidos a experimentar uma mudança porque conforme
as proporções que assua numa geração pode modificar profundamente as ideias de
um ovo ou de uma raça. No caso da Pandemia como está afetando a mentalidade da
humanidade a gente vai perceber que isso vai mudar a mentalidade do mundo
inteiro. Pé o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam a
população. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, mas não atinge o
espirito. Ativa o movimento de vai e vem entre o mundo espiritual e o corporal e,
por conseguinte o movimento progressivo dos espíritos encarnados e
desencarnados. Opera-se presentemente um desses movimentos gerais destinados
realizar a remodelação da humanidade. A multiplicidade das causas de destruição
constitui sinal característico dos tempos visto que ela deve acelerar a eclosão
dos novos germes.
Aqui está a comunicação transcrita no livro “A Gênese”
de 1868 último capítulo item 32,33 e,35.
32. “As
grandes partidas coletivas não têm por objetivo somente ativar as saídas, mas
transformar mais rapidamente o espírito da massa, desembaraçando-a das más
influências, e dar maior ascendências às
Ideias
novas.
É
porque muitos, malgrado suas imperfeições, estão maduros para essa
transformação, que muitos partem a fim de se retemperarem em uma fonte mais
pura. Enquanto eles ficarem no mesmo meio e sobas mesmas influências, teriam
persistido em suas opiniões e em sua maneira de ver as coisas. Uma permanência
no mundo dos Espíritos basta para lhes descerrar os olhos, porque ali veem o
que não podia ver na Terra. O incrédulo, o fanático, os absolutistas poderão, portanto,
voltar com ideias inatas de fé, de tolerância e de liberdade. Ao retornarem,
encontrarão as coisas mudadas e sofrerão a ascendência do novo meio em que
nascerem. Em vez de oporem-se às novas ideias, eles serão auxiliares”.
33. “A
regeneração da Humanidade não tem, absolutamente, necessidade da renovação
integral dos Espíritos: é suficiente uma modificação em suas disposições
morais. Essa transformação se opera em todos aqueles que estão predispostos,
assim que são subtraídos à influência perniciosa do mundo. Os que retornam,
então, nem sempre são outros Espíritos, mas muitas vezes os mesmos que agora
pensam e sentem diferentemente.
Quando
este melhoramento é isolado e individual, passa despercebido e não tem
influência ostensiva sobre o mundo. O efeito é diferente, quando ele se opera
simultaneamente sobre grandes massas; porque, então, segundo as proporções, em
uma geração as ideias de um povo ou de uma raça podem ser profundamente
modificadas.
É o que
se nota quase sempre após os grandes abalos que dizimam as populações. Os
flagelos destruidores assolam apenas o corpo, mas não atingem o Espírito;
ativam o movimento de vaivém entre o mundo7 -
Os tempos
chegaram corporal e o espiritual, e, por consequência, o movimento progressivo
dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de se notar que em todas as épocas
da História, as grandes crises sociais são seguidas de uma era de progresso”.
34. “É
um desses movimentos gerais que se opera neste momento e que deve trazer o
remanejamento da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é sinal
característico dos tempos, porque devem acelerar a eclosão dos novos germes.
São as folhas de outono que caem, e às quais sucederão novas folhas cheias de
vida, porque os Seres Humanos têm suas estações, como os indivíduos têm suas
idades.
As
folhas mortas da Humanidade caem carregadas pelas rajadas e pelos golpes do
vento, mas para renascer mais vivazes sob o mesmo sopro de vida, que não se
extingue, mas se purifica”.
35. “Para
o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem
resultados úteis, pois que, segundo ele, aniquilam os seres para sempre. Mas
para aquele que sabe que a morte destrói apenas o envoltório, os flagelos não
têm as mesmas consequências e não lhe causam o menor temor. Ele compreende a
finalidade deles, e sabe também que os homens não perdem mais por morrerem
juntos, ou isoladamente, já que, de uma maneira ou de outra, é necessário
sempre lá chegar.
Os
incrédulos rirão destas coisas e as tratarão como quimeras; mas, o que quer que
eles digam, não escaparão à lei comum. Tombarão por sua vez como os outros e,
então, o que será deles? Dizem: Nada! Mas viverão a despeito de si mesmos e
serão, um dia, forçados a abrir os olhos”.
A cada 100
anos parece surgir uma bactéria ou um vírus mortal.
A praga de Justiniano 541-544 foi
uma pandemia, ocorrida
no reinado do imperador Justiniano (527–565), causada pela peste bubônica que
afetou o mundo mediterrâneo, com maior incidência no Império Bizantino entre os anos de 541 e 544.
Foi uma das
maiores pandemias da história, com impactos similares aos da Peste negra que
ocorreria mais tarde. É estimado que entre 25 e 100 milhões de pessoas tenham
morrido ao longo de dois séculos como consequência da Peste de
Justiniano. A doença foi transmitida pelas pulgas, que vieram junto com os
ratos em navios com carregamento de grãos do Egito. Pensa-se que a praga
justiniana matou talvez metade da população da Europa e facilitou a aquisição
árabe das províncias bizantinas no Oriente Médio e na África.
Estudos
genéticos apontam que a doença teria se originado na China e
seria causado pela bactéria Yersinia pestis, assim
como as outras grandes pragas.
PESTE
NEGRA1320
A Peste
Negra, 1347 1351também conhecida como Peste Bubónica, Grande
Peste ou Peste, foi a pandemia mais
devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de 75 a 200
milhões de pessoas na Eurásia, atingindo o pico na Europa entre os anos de 1347
e 1351. Acredita-se que a bactéria Yersinia pestis, que
resulta em várias formas de peste (septicémica,
pneumónica e, a mais comum, bubónica), tenha sido a causa. A Peste
Negra foi o primeiro grande surto europeu de peste e a segunda pandemia de
peste A praga criou uma série de
convulsões religiosas, sociais e económicas, com efeitos profundos no curso da
história da Europa.
A Peste
Negra provavelmente teve a sua origem na Ásia Central ou na Ásia
Oriental, de onde viajou ao longo da Rota da Seda, atingindo a Crimeia em
1343. De lá, era provavelmente transportada por pulgas que viviam nos
ratos que viajavam em navios mercantes genoveses, espalhando-se por toda a bacia do Mediterrâneo,
atingindo o resto da Europa através da península italiana.
Estima-se
que a Peste Negra tenha morto entre 30% a 60% da população da Europa. No total,
a praga pode ter reduzido a população mundial de 475 milhões para 350-375 milhões no século
XIV. A população da Europa demorou cerca de 200 anos a recuperar o nível
anterior e
algumas regiões (como Florença )
recuperaram apenas no século XIX. A praga retornou várias vezes como
surtos até ao início do século XX
A doença da peste, causada
por Yersinia
pestis, é (geralmente presente) em
populações de pulgas transportadas por roedores terrestres, incluindo marmotas, em várias áreas,
incluindo Ásia Central, Curdistão, Ásia
Ocidental, Norte da Índia e Uganda . Devido às mudanças climáticas na Ásia, os roedores
começaram a fugir dos prados secos para áreas mais populosas, espalhando a
doença
PESTE BUBÓNICA 1420 OU PESTE BUBÔNICA
é um dos
três tipos de peste causada
pela bactéria Yersinia pestis. Entre
1 a 7 dias após a exposição à bactéria começam-se a manifestar sintomas
semelhantes aos da gripe, incluindo febre, dores de cabeça, e vómitos. Os gânglios linfáticos mais próximos do local onde a bactéria
penetrou na pele podem encontrar-se inchados e dolorosos. Em
alguns casos os gânglios inflamados podem abrir-se.
Os três
tipos de peste são classificados em função da via de infeção: peste
bubónica, peste septicémica e peste pneumónica. A
peste bubónica é transmitida principalmente por pulgas entre
animais de pequeno porte. Pode também ser o resultado da exposição aos
fluidos corporais de um animal infetado com a peste. Na forma bubónica da
peste, as bactérias penetram na pele pela mordedura da pulga e deslocam-se
pelos vasos linfáticos até um gânglio linfático, fazendo com que inflame. O
diagnóstico é confirmado com a detecção da bactéria no sangue, no escarro ou no
líquido dos gânglios linfáticos.
A primeira grande pandemia de peste bubónica foi a Praga
de Justiniano, que se estima ter
morto 25 a 50 milhões de pessoas no século VI. Acredita-se que a peste bubónica
tenha sido a causa da Peste Negra que assolou
a Europa, Ásia e África no século XIV. Estima-se que a Peste Negra tenha
resultado na morte de cerca de 50 milhões de pessoas, entre as quais um número
correspondente a 25–60% da população europeia na época.
SARAMPO
A história do sarampo submeteu-se a uma mudança radical em 1963
com o advento da vacina. Que reduziu em 99% os casos. A vacina foi licenciada
primeiramente nos Estados Unidos em 1963.Isolada em 1954 (9 anos para surgir)
Antes da vacina, o sarampo afetou quase toda a população a dada
altura de suas vidas. Havia aproximadamente três a quatro milhão casos, e uma
média de 450 mortes devido ao sarampo anualmente nos Estados Unidos. Cada dois
a três anos lá era uma epidemia que afetava milhões. Aproximadamente 50 por
cento da população tiveram sarampo antes dos seis anos de idade e 90 por cento
tiveram a doença antes dos 15 anos.
Entre 1985 e 1988 descobriu-se que as crianças com apenas somente
uma dose surgiram muitos casos como nas crianças que tinham sido vacinadas com
uma única dose.
Isto conduziu à uma segunda dose para crianças entre 5 e 19 anos
de idade. A segunda dose aumentou a proteção
Os casos surgiram outra vez entre 1989 e 1991. Por estes três anos
55.622 casos foram relatados. Os casos eram na maior parte crianças abaixo dos
cinco anos de idade exceto do grupo de 5 a 19 anos sendo os que estão com menos
de 5 anos de idade.
Os óbitos foram por quem não tinha sido vacinado.
Em
1520 A Espanha também foi
visitada por doenças como varíola e sarampo, que dizimaram os astecas. Esse foi o fim do Império Asteca.
EM 1720 PRAGA
Em 1720, houve a última pandemia de peste bubônica em larga
escala, também chamada de A Grande Praga de Marselha. Os registros mostram
que a bactéria matou cerca de 100.000 pessoas em Marselha.
Supõe-se que a bactéria tenha se
espalhado por moscas infectadas com esta bactéria.
Peste negra (ou Morte negra) é o nome pela qual ficou
conhecida uma das mais devastadoras pandemias na história humana,
resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia. Somente
no continente europeu, estima-se que tenha vitimado
pelo menos um-terço da população em geral, sendo o auge da peste acontecendo
entre os anos de 1346 e 1353. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida
através das pulgas (Xenopsylla cheopis)
dos ratos-pretos (Rattus
rattus) ou outros roedores.
Acredita-se que a peste tenha surgido nas planícies áridas
da Ásia Central e
foi se espalhando principalmente pela rota da seda, alcançando a Crimeia em 1343. No
total, a praga pode ter reduzido a população mundial de em torno de 450 milhões
de pessoas para 350–375 milhões em meados de século XIV. A
população humana não retornou aos níveis pré-peste até o século XVII. A
peste negra continuou a aparecer de forma intermitente e em pequena escala pela
Europa até praticamente desaparecer do continente no começo do século XIX.
A peste bubônica, popularmente chamada de peste
negra – aquela mesma que alarmou a Europa lá no século 14 –, é causada pela
bactéria Yersinia
pestes, comum em roedores. Quem a conhece já sabe que ela é
transmitida para o homem pelas pulgas presentes nesses animais contaminados. E
aqui vai uma curiosidade: na Europa, a crença era de que a peste era
transmitida pelo ar, então os médicos usavam máscaras que se assemelhavam ao
bico de uma ave, feitas de couro; dentro delas existiam ervas aromáticas para evitar
o contágio.
A peste
bubônica ou peste negra é uma
doença provocada por uma bactéria presente em ratos. O contágio humano com a
doença ocorre através da mordida de ratos e pulgas ou por transmissão aérea.
A doença
atingiu todo o continente europeu. Estudiosos deduzem que a peste negra matou
aproximadamente um terço da população europeia durante o século XIV.
A escassez
de saneamento básico, higiene e recursos científicos impossibilitou um real controle
da doença.
A doença
chegou a se alastrar até o continente asiático, matando milhares de
pessoas. Espalhou-se pela Europa e Ásia na metade do século XIV.
CÓLERA
A cólera teve
seu primeiro surto em escala global em 1817. Entretanto, já era uma doença
conhecida desde a Antiguidade.
Alguns
estudiosos apontam que talvez essa tenha sido a primeira pandemia, por ter
alcançado todos os continentes. Matou milhares de pessoas em todo o mundo.
Não é uma
doença erradicada, ou seja, o vírus que a sustenta ainda se manifesta na
sociedade. Ele provoca diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, além de
outros sintomas.
A principal
forma de infecção é por meio de alimentos e água infectados. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença mata cerca de 100 a 120 mil
pessoas por ano.
A peste negra é
como ficou conhecida a peste bubônica, doença causada pela bactéria Yersinia pestis,
que atingiu o continente europeu em meados do século XIV. Os historiadores
acreditam que a doença surgiu em algum lugar da Ásia Central e foi levada por
genoveses para o continente europeu.
O resultado foi catastrófico, pois a doença atingiu praticamente
todo o continente e resultou na morte de milhões de pessoas. As estimativas
mais tradicionais falam que cerca de 1/3 da população
europeia morreu por causa da crise de peste negra, mas
algumas estatísticas sugerem que a quantidade de mortos possa ter ultrapassado
a metade da população europeia.
1820 cólera
As primeiras infeções de uma pandemia de cólera ocorreram em
1820, realizada na Ásia, na Tailândia, Indonésia e Filipinas. No ano de
1820, são registradas mais de 100.000 mortes na Ásia causadas por esta
bactéria.
A pandemia começou com as pessoas que bebiam água de lagos
contaminados.
Desde 2015,
milícias xiitas houthis e forças governamentais disputam o poder no Iêmen. Além
das mais de 13 mil vítimas, a guerra civil também destruiu a infraestrutura de
água, lixo e esgoto do país. Esse foi o estopim para que, desde abril deste
ano, a cólera tenha tomado conta do Iêmen. Mais de 590 mil pessoas já foram
diagnosticadas com a doença e 2 mil morreram. A OMS
considera o surto de cólera no Iêmen como o pior patamar já registrado.
Apesar de
organizações humanitárias estarem alertas sobre o tamanho da epidemia, outro
motivo de preocupação é a velocidade de contágio: a cólera se alastrou por quase
todas as províncias do país devastado pela guerra e em poucos meses infecta uma
média de 5 mil pessoas por dia.
“Este surto
mortal de cólera é a consequência direta de dois anos de conflito pesado.
As instituições estimam que
as crianças correspondam a um quarto das vítimas e que o número de mortos ainda
aumente.
Para piorar, os combates
atingiram grande parte dos hospitais e cerca de 30 mil funcionários de saúde
pública ficaram sem receber salário 10 meses,
“Nas duas
primeiras semanas da cólera o cemitério transbordou, e não ficou um único lugar
nas igrejas, apesar de haverem passado ao ossuário comum os restos carcomidos
de numerosos próceres sem nome. O ar da catedral ficou rarefeito com os vapores
das criptas mal lacradas, e suas portas só vieram a se abrir três anos depois”.
Acima é um
trecho do livro O Amor nos Tempos do Cólera. Apesar de ter surgido num passado remoto, na Ásia, o mundo moderno
continua a ser um lugar ideal e hospitaleiro para a cólera. Em 1970, foram
registradas 150 mil casos e 20 mil mortes de cólera na África Ocidental. A
doença avançou primeiro na água contaminada ao longo da costa, provavelmente
disseminada por pescadores indo depois para o interior onde as pessoas
carregavam a doença consigo. Nas grandes festas a doença transformava-se em
surtos fatais, numa época em que já se conhecia as causas da cólera e como
tratá-la.
A
cólera era desconhecida fora da Índia antes de 1817 onde ficou escondida por
milhares de anos. Com os novos métodos de viagem, chegou a quase todas as partes
do mundo em pouco mais de um século.
Sua
primeira aparição no Brasil, ocorreu na década de 1820, no Rio de Janeiro,
então capital do país. Em 1855 mais de 200 mil pessoas morreram somente nessa
cidade.
Com
o pouco conhecimento sobre a doença transmissível, ela era tratada com dieta a
base de café e cachaça.
Acreditava-se
que o desenvolvimento da cólera tinha relação com os sepultamentos que eram
feitos sob os pisos de assoalho das igrejas. O governo imperial proibiu essa
forma de sepultar os mortos.
No final
do séc. XIX a doença foi erradicada no Brasil ,as retornou depois de quase cem anos. A primeira
epidemia na América do Sul no séc. XX, começou no Peru em 1991.
O
micróbio causador da cólera é o vibrião colérico, a bactéria Vibrio
cholerae, descoberto em 1884 pelo cientista alemão Robert Koch, considerado
um dos pais da microbiologia.
A
infecção causada por essa bactéria, geralmente é moderada ou sem sintomas, mas
as vezes pode ser grave.
Aproximadamente
uma em cada 20 pessoas infectadas sofre de doença grave, caracterizada por
diarreia aquosa abundante, vômitos e cãibras nas pernas. Nessas pessoas, a
perda rápida dos líquidos do corpo leva à desidratação e à prostração. A morte
pode ocorrer em questão de algumas horas.
A
forma de aquisição da doença é bebendo água ou comendo alimentos contaminados
com a bactéria da cólera.
Numa
epidemia, a fonte de contaminação é geralmente as fezes de uma pessoa
infectada.
A
doença pode se espalhar rapidamente aos lugares com tratamento inadequados das
águas sanitária e potável.
A
bactéria da cólera pode também viver no meio ambiente nos rios de alta
salinidade ou nas águas litorais. Os mariscos quando são comidos em estado cru,
tem sido uma fonte de cólera; algumas pessoas nos Estados Unidos contraíram
cólera após comer mariscos do Golfo de México em estado cru ou pouco
cozidos.
Não
é comum que a doença seja contagiosa; o contato casual com uma pessoa infectada
não constitui um risco de contrair a doença.
Existem
casos de portadores sãos de cólera, isto é, assintomáticos.
Existe
vacina para a cólera, mas com imunidade incompleta e de curta duração.
A
cólera pode ser tratada com sucesso e de maneira simples restituindo
imediatamente os líquidos e sais minerais perdidos através da diarreia. Os
pacientes podem ser tratados com soluções para reidratação por via oral, uma
mistura de açúcar e sais pré-condicionada que se combina com água e se bebe em
grandes quantidades, requerem reposição dos líquidos também por via
intravenosa.
Os
antibióticos encurtam o curso da doença e diminuem sua gravidade, mas não são
tão importantes como a reidratação. Quando o tratamento é iniciado logo que
surgem os primeiros sintomas, é grande a chance de cura dos doentes.
Cólera é uma
infeção do intestino delgado por algumas estirpes das bactérias Vibrio cholerae. Os
sintomas podem variar entre nenhum, moderados ou graves. O
sintoma clássico é a grande quantidade de diarreia aquosa
com duração de alguns dias. Podem
também ocorrer vómitos e cãibras musculares. A
diarreia pode ser de tal forma grave que em poucas horas provoca grave desidratação e distúrbio eletrolítico. Isto
pode levar a que os olhos se afundem nas órbitas, à diminuição de elasticidade
da pele e ao enrugamento das mãos e dos pés. A
desidratação pode ainda provocar a coloração azulada da pele. A
manifestação de sintomas tem início entre duas horas e cinco dias após a
infeção.
A cólera é
causada por uma série de tipos da bactéria Vibrio cholerae.. A
doença transmite-se principalmente através da água e de alimentos contaminados
com fezes humanas
com presença das bactérias. O marisco mal
cozinhado é uma das principais fontes de cólera. Os
seres humanos são o único animal afetado.. A
vacina contra a cólera, administrada por via oral, oferece proteção razoável
por um período de seis meses. O tratamento de primeira linha é a terapia de reidratação oral, em que os
líquidos perdidos são repostos por soluções salinas e ligeiramente
doces. São
preferidas soluções à base de arroz.
Estima-se
que a cólera afete 3–5 milhões de pessoas em todo o mundo e tenha sido a causa
de 58 000–130 000 mortes em 2010. Embora
atualmente seja considerada uma pandemia, a doença
é rara em países desenvolvidos. As crianças são o principal grupo etário
afetado. A
cólera ocorre tanto em surtos como
de forma endémica em
determinadas regiões. As áreas em maior risco são a África e
o sudeste asiático. Embora o risco de morte entre as pessoas
infetadas seja geralmente inferior a 5%, em alguns grupos sem acesso a
tratamentos pode chegar aos 50%. Os
primeiros registos de descrição da cólera, em sânscrito, datam
do século V. O
estudo da doença por John Snow entre
1849 e 1854 levou a progressos significativos no campo da epidemiologia.
CÓLERA 1820
Centenas de milhares
de mortos – 1817 a 1824
Conhecida
desde a Antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o
vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas
mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos
Contaminação é por meio de
água ou alimentos contaminados
Sintomas
– A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que
provoca diarreia intensa
1920 GRIPE
ESPANHOLA
A gripe
espanhola ocorreu há 100 anos, na época as pessoas estavam lidando com o
vírus da gripe H1N1, que havia sofrido uma mutação genética, tornando-o muito
mais perigoso que o vírus normal. Esse vírus infectou 500 milhões de
pessoas e matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Essa pandemia foi
a mais mortal da história.
A gripe
espanhola é uma variação do vírus influenza. Os primeiros casos
registrados datam de 1918 e desde então ela é considerada como uma das doenças
mais resistentes do mundo.
Acredita-se
que cerca de 50% da população mundial foi contaminada, o que ocasionou cerca de
40 milhões de mortes.
É
considerada a pior pandemia de toda a história.
A gripe espanhola foi uma pandemia que ocorreu em 1918.
Calcula-se que tenham morrido cerca de 50 a 75 milhões de pessoas ou o
equivalente a 5% da população do planeta.
No Brasil, o número de vítimas fatais foi de 35.000 pessoas.
Origem da gripe espanhola (que não era espanhola)
Apesar de ser chamada assim, a gripe espanhola não se originou na
Espanha.
O nome vem do fato de que a Espanha foi o primeiro país a noticiar
sobre a doença. Como a Espanha não estava na Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), seus jornais não sofriam censura, ao contrário das outras nações
que lutavam.
Na verdade, a patologia começou no sul da França, onde as tropas
americanas e inglesas estavam acampadas. Dali, os soldados americanos levaram o
vírus para os Estados Unidos.
O primeiro caso, nos Estados Unidos, provavelmente foi de um
cozinheiro que trabalhava num quartel militar. Ele apresentava os sintomas de
uma gripe normal, porém piorava rapidamente.
Horas depois de sua internação, cem pessoas já apresentavam sinais
da enfermidade.
Os 3 principais sintomas da gripe espanhola
A gripe espanhola tinha os seguintes sintomas:
·
Febre alta,
·
Dores no corpo,
·
Dificuldade respiratória.
Em poucos dias, os pulmões se enchiam de líquido e, como
consequência, a circulação sanguínea ficava comprometida. Num curto espaço de
tempo, os doentes ficavam com a pele escura pela falta de oxigênio.
Como e
quando chegou a gripe espanhola ao Brasil
O vírus da
gripe espanhola chegou ao Brasil em outubro de 1918, provavelmente trazido pelo
navio inglês “Demerara”, que fez escala em Recife, Rio de Janeiro e Santos.
Outra
possibilidade é que os soldados brasileiros que haviam participado do confronto
europeu tenham voltado infectados para o país.
Seja como
for, em outubro de 1918, as atividades comerciais e culturais foram paralisadas
em todo país, e as ruas ficaram desertas. Em São Paulo, os cadáveres
acumulavam-se na rua, enquanto em Porto Alegre foi preciso construir outro
cemitério para abrigar seus 1.316 mortos.
O Rio de
Janeiro foi o estado mais atingido pela pandemia, pois 12.700 vítimas morreram
na então capital do país.
O vírus
atingia as pessoas de 20 a 40 anos e não respeitou classes sociais. O
presidente Rodrigues Alves, que
combateu a febre amarela junto a Oswaldo Cruz, foi reeleito presidente.
Contudo, não pôde assumir, pois morreu da gripe espanhola.
Curiosidades
·
A fim de prevenir um novo surto, o governo
brasileiro começou a organizar um sistema nacional de saúde. Este seria criado
em 1919 com o nome de Departamento Nacional de Saúde e oficializado em 2 de
janeiro de 1920.
·
O compositor Assis Valente lembrou-se da pandemia
no samba “E o mundo não se acabou”, de 1938 e gravado por Carmem Miranda.
A gripe espanhola no Brasil
O Brasil não ficou imune da doença, que chegou em um navio vindo
de Lisboa com doentes que desembarcaram em Recife, Salvador e no Rio de Janeiro
em setembro de 1918. Apesar de as autoridades brasileiras não terem dado a
devida atenção às notícias europeias, rapidamente a população ficou em estado
de alerta.
Por ser uma doença desconhecida, as informações que circulavam
eram que as pessoas deveriam evitar aglomerações e praticar as receitas
caseiras, como defumação de lavanda e alecrim para desinfetar o ar.
Entre outubro e dezembro de 1918, 65% da população brasileira
adoeceu. O pânico se estabeleceu, pois em cidades como o Rio de Janeiro,
famílias inteiras faleciam e os corpos eram deixados nas ruas por falta de
caixões e coveiros. Só no Rio morreram 15 mil pessoas em apenas um mês.
Carlos Chagas, que havia assumido a direção do Instituto Oswaldo
Cruz em 1917, liderou a campanha de combate ao agravamento da doença, criando
hospitais emergenciais e postos de atendimento à população.
O vírus da gripe espanhola atualmente
O H1N1, que causou a gripe espanhola, tem algumas diferenças do
que ocorre na atualidade, mas ambos podem se agravar para quadros graves de
pneumonia e levar a óbito. Além disso, há 100 anos não havia antibióticos
para combater a pneumonia nem vacinas para a prevenção da doença.
Devido às altas taxas de recombinações do influenza,
as vacinas contra a gripe devem ser renovadas anualmente, já que são utilizadas
as linhagens predominantes na população naquele ano.
Para a fabricação das vacinas, são utilizados vírus inativados e,
por isso, as pessoas imunizadas não desenvolvem a doença após a administração
da vacina. Em 2019, o Brasil completou 20 anos de campanhas de vacinação da
população contra a gripe.
Parece que a história se repete a cada 100
anos.
Em 2019,
a China enfrentou uma pandemia de grandes proporções. Cinco cidades da China
com uma população de 11 milhões de habitantes ficaram em quarentena,
completamente isoladas do resto do mundo. Wuhan, o foco
original da pandemia de Covid-19 na China, tem oito necrotérios. Por que será que precisa de tantos se informaram
que apenas 2.553 foram a óbito?
O vírus que a China enfrentou já matou muitas pessoas até agora
apesar dos esforços do governo e de outras instituições para colocar cidades
inteiras em quarentena, parece que o vírus se espalhou além das fronteiras da
China.
O novo coronavirus (Covid-19)
passou a ser considerado uma pandemia pela OMS por ter atingido todos os
continentes.
A doença se
manifestou na província de Wuhan, na China, no final de 2019 e se espalhou por
todo o mundo.
Eventos
culturais e esportivos foram cancelados, cidades pararam com as suas atividades
por medo de contraírem o vírus que se alastrou de maneira veloz. Além disso, as
fronteiras do continente europeu e de países de outros continentes foram
fechadas.
O vírus
possui um índice de letalidade/morte de 2%. Entretanto, em pessoas idosas, com
mais de 80 anos, essa estimativa sobe para 15%. Pessoas com problemas
respiratórios e baixa imunidade estão vulneráveis ao vírus.
O Covid-19
pode infectar até 70% de toda a população mundial. Por isso, também pode ser
considerado como uma das maiores pandemias da história.
Saiba mais
em:
A gripe
espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi uma pandemia do
vírus influenza incomumente
mortal. De janeiro de 1918 a dezembro de 1920, infectou 500 milhões de pessoas,
cerca de um quarto da população mundial na época. Estima-se que o
número de mortos esteja entre 17 milhões a 50
milhões, e possivelmente até 100 milhões, tornando-a uma das epidemias mais mortais da história
da humanidade. A
gripe espanhola foi a primeira de duas pandemias causadas pelo influenza vírus H1N1, sendo a segunda ocorrida em 2009.
Para manter
o ânimo, os censores da Mundial minimizaram os primeiros
relatos de doenças e sua mortalidade na Alemanha, Reino Unido, França e Estados Unidos. Os
artigos eram livres para relatar os efeitos da pandemia na Espanha, que se
manteve neutra, como a grave enfermidade que acometeu o rei Afonso XIII. Tais artigos criaram a falsa impressão que a
Espanha estava sendo especialmente atingida. Consequentemente,
a pandemia se tornou conhecida como "gripe espanhola. "Os dados
históricos e epidemiológicos são inadequados para identificar com segurança a
origem geográfica da pandemia, com diferentes pontos de vista sobre sua origem.
A maioria
dos surtos de gripe mata desproporcionalmente os mais jovens e os mais velhos,
com uma taxa de sobrevivência mais alta entre os dois, mas a pandemia de gripe
espanhola resultou em uma taxa de mortalidade acima do esperado para adultos
jovens. Os
cientistas ofereceram várias explicações possíveis para esta alta taxa de
mortalidade de 2 a 3%.Algumas
análises mostraram que o vírus foi particularmente mortal por desencadear
uma tempestade de citocinas, que destrói
o sistema imunológico mais forte de adultos jovens. Por
outro lado, uma análise de 2007 de revistas médicas do período da pandemia descobriu
que a infecção viral não era mais agressiva que as estirpes anteriores
de influenza. Em vez disso, asseveraram que a desnutrição, falta de higiene e
os acampamentos médicos e hospitais superlotados promoveram uma superinfecção bacteriana,
responsável pela alta mortalidade.
Peste
bubônica ou peste negra
A peste
bubônica ou peste negra é uma
doença provocada por uma bactéria presente em ratos. O contágio humano com a
doença ocorre através da mordida de ratos e pulgas ou por transmissão aérea.
A doença
poderia atacar os seguintes sistemas do corpo humano:
·
Linfático: Cria inchaços pelo corpo;
·
Circulatório: Encurta a
vida do infectado de um a dois dias;
·
Respiratório: Quando
atacado, a pessoa infectada passa a ter uma expectativa de vida de cerca de uma
semana;
·
Sanguíneo.
A doença
atingiu todo o continente europeu. Estudiosos deduzem que a peste negra matou
aproximadamente um terço da população europeia durante o século XIV.
A escassez
de saneamento básico, higiene e recursos científicos impossibilitou um real
controle da doença.
A doença
chegou a se alastrar até o continente asiático, matando milhares de
pessoas. Espalhou-se pela Europa e Ásia na metade do século XIV.
Cólera
A cólera teve
seu primeiro surto em escala global em 1817. Entretanto, já era uma doença
conhecida desde a Antiguidade.
Alguns
estudiosos apontam que talvez essa tenha sido a primeira pandemia, por ter
alcançado todos os continentes. Matou milhares de pessoas em todo o mundo.
Não é uma
doença erradicada, ou seja, o vírus que a sustenta ainda se manifesta na
sociedade. Ele provoca diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, além de
outros sintomas.
A principal
forma de infecção é por meio de alimentos e água infectados. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença mata cerca de 100 a 120 mil
pessoas por ano. É necessário que o poder público invista em vacinação e
saneamento básico como principal forma de prevenção.
Gripe russa
O primeiro
surto de gripe russa com registros ocorreu em Bukhara,
atual Uzbequistão, em 1889. Espalhou-se com grande rapidez, chegando
rapidamente na África, Europa e América.
Os sintomas
eram observados por meio de pneumonia e febre. Matou mais de um milhão de
pessoas. Foi a primeira pandemia detalhadamente documentada.
Tuberculose
O surto
de tuberculose ocorreu
entre os anos de 1850 e 1950. A doença ataca violentamente o sistema
respiratório. Chegou a matar milhões de pessoas no Brasil e estima-se que ela
tenha feito cerca de 1 bilhão de vítimas no mundo durante o período.
A doença
foi tratada de forma eficiente a partir da penicilina. Atualmente, a
tuberculose é considerada controlada.
Gripe
espanhola
A gripe
espanhola é uma variação do vírus influenza. Os primeiros casos
registrados datam de 1918 e desde então ela é considerada como uma das doenças
mais resistentes do mundo.
Acredita-se
que cerca de 50% da população mundial foi contaminada, o que ocasionou cerca de
40 milhões de mortes.
É
considerada a pior pandemia de toda a história.
Gripe
asiática
A gripe
asiática se manifestou na China em 1957, avançando rapidamente para o
restante do continente asiático, chegando à Oceania, Europa, África e aos
Estados Unidos.
Com o
avanço da medicina, criou-se uma vacina capaz de curar a doença. Entretanto,
foram fabricadas em pouca quantidade, fato que impossibilitou a imunização de
todos os infectados. O número de mortes chegou a aproximadamente 2 milhões de
vítimas.
Gripe suína
A gripe
suína se manifestou no México, país em que o vírus sofreu uma mutação e
passou a infectar humanos.
Antes
disso, ele só conseguia atingir os suínos. Matou cerca de 17 mil pessoas em
todo o mundo, incluindo jovens.
Detectada
no ano de 2009, a doença se alastrou por todo o mundo.
Coronavirus
O novo coronavirus (Covid-19)
passou a ser considerado uma pandemia pela OMS por ter atingido todos os
continentes, e muito mais por uma pressão social, pois a primeira medida da OMS
foi negar a existência de uma doença letal.
A doença se
manifestou na província de Wuhan, na China, no final de 2019 e se espalhou por
todo o mundo.
Eventos
culturais e esportivos foram cancelados, cidades pararam com as suas atividades
por medo de contraírem o vírus que se alastrou de maneira veloz. Além disso, as
fronteiras do continente europeu e de países de outros continentes foram
fechadas.
O vírus
possuiu um índice de letalidade/morte de 2% no início. Entretanto, em pessoas
idosas, com mais de 80 anos, essa estimativa sobe para 15%. Pessoas com
problemas respiratórios e baixa imunidade estão vulneráveis ao vírus.
O Covid-19
pode infectar até 70% de toda a população mundial. Por isso, também pode ser
considerado como uma das maiores pandemias da história.
A
globalização, a estranha ideia que encapsula nossa interconexão, já estava sob
ataque de populistas, terroristas, guerreiros comerciais e ativistas
climáticos, tendo se tornado um alvo fácil para muitas coisas que nos afligem.
Agora,
chegou o coronavirus.
Especialistas
não conhecem nada. Eles e a população em geral sabem o que está ocorrendo, mas
não se preocuparam em entender porque está ocorrendo. O planeta estava à beira
de uma terceira guerra mundial e para evitar cataclismas foi necessário a forma
mais dolorosa de expurgo; um vírus mortal que sem consciência e cuidados devidos
poderá se estender por anos
O vírus deu
um golpe na desaceleração das economias e encorajou os populistas a reviver os
discursos – com tons de racismo e xenofobia – por controles mais rígidos de
migrantes, turistas e até mesmo corporações multinacionais.
“Sempre nos esquecemos de que estamos à mercê
da natureza, e, quando os episódios passam, nós nos esquecemos e continuamos.
Mas esse vírus trouxe à tona todas essas questões sobre a interconectividade do
mundo que estamos construindo. Viagens aéreas, cadeias globais de suprimentos –
está tudo ligado”, disse um membro do Instituto de Ciências Humanas de Viena.
A rápida
propagação do vírus vindo da Ásia foi “mais uma gota d’água da globalização”.
A
globalização da doença não é uma novidade, observou um diretor de uma
instituição de pesquisa econômica em Bruxelas, citando as mortes maciças que se
seguiram à chegada dos europeus às Américas, ou a peste, agora em parte
celebrada pelo Carnaval de Veneza, que foi cancelado.
“O que é
diferente é que, com o avião, as coisas podem se espalhar muito rápido”, como
foi feito pois sem o fechamento de fronteiras de imediato os chineses continuaram
a viajar e espalhar o vírus. O impulso imediato foi recuar e erguer barreiras.
De certa
forma, esse vírus ressalta o desequilíbrio na globalização. As cadeias de
suprimentos do setor privado se tornaram muito eficazes.
Os governos
também não podem fazer muito para restringir as cadeias de suprimentos, e
poucos deles na Europa têm flexibilidade financeira para injetar dinheiro extra
na economia.
“O
crescimento da China é uma história longa e positiva, mas tudo que sobe tem de
descer”, com o vírus surgindo como “uma espécie de cisne negro que mostra quão
diferente o país é”.
Essa crise
de confiança na China vai além da capacidade chinesa de lidar com o vírus.
O impacto
racial do vírus que se espalha é delicado, todos concordam, mas existe.
“É sempre
diferente quando acontece em seu próprio bairro, entre pessoas como você.
Quando isso acontece na Dinamarca, Espanha ou Itália, você tem mais a sensação
de que isso ocorre entre as pessoas que compartilham o mesmo estilo de vida –
portanto você pode ver isso acontecendo com você”.
2020
A Espanha
entrou em sinal vermelho, a Itália chegou lá. Ninguém se iludiu; a pandemia não
só continua, mas atravessa 2021 atingindo um nível muito alto e a Europa sofreu
muito mais do que em 2020. Apesar do baque econômico causado pela pandemia, a
Alemanha continuará distribuindo renda de sobrevivência para todos os cidadãos
sem renda; a Alemanha “banca” 75% do faturamento médio de cada empresa que
tiver que parar ou entrar em dificuldade. Penso no Brasil. Com números tão
altos ainda e as pessoas se comportando como se a pandemia estivesse indo
embora (não havia espaço nas praias de Ipanema e Leblon e filas de espera nos
bares lotados. Com o fechamento, os números ficaram mais estáveis e os leitos
das UTI’s menos ocupados.
Mas você dá
uma mão e o brasileiro puxa um braço sendo preciso várias cepas para que se caia
na realidade.
A pandemia não passou, nem está passando e nem
vai passar. Vacina será apenas uma ilusão. Estamos muito longe disso. Embora passaram
a existir “vacinas”, estavam sempre somente acalmando a psicologia popular. A
única que veio foi a da China que não a usou para vacinar sua população, foi à Suécia
comprar da Pfizer, mas usou o Brasil para testar sua fase 3.
A
Universidade de Oxford na Inglaterra suspendeu os testes com sua vacina
experimental, devido a inúmeros casos de efeitos colaterais inclusive fatais.
Precisamos
não ser idiotas e sair por aí celebrando o fim de uma pandemia que ainda se
alastra. O que devemos fazer é continuar confinados, saindo minimamente para o
estritamente necessário. Podemos, sim, ver alguns amigos e família em pequenos
números, com máscaras e mantendo o distanciamento social, com cuidados e
precauções. Qualquer coisa além disso, é estar se expondo ao perigo de
contágio. A pandemia continua. É muito triste, mas é a verdade. E vai continuar
ou se agravando caso a população relaxe nos cuidados
Lembrando
que o planeta está em fase de transição planetária e só estará apto a novos rumos
partir de 2057, conforme disse Francisco Candido Xavier em 1952
FONTE:
Texto e
live de Haroldo Dutra Dias
SÉRGIO
ANTÔNIO DA SILVA LEITE
Professor o
Departamento de Psicologia Educacional da UNICAMP
Wikipédia
Wikipédia -
inglês
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