domingo, 4 de julho de 2021

PANDEMIA

 

PANDEMIA

AS infecções respiratórias (bronquite, asma e pneumonia) continuará a ser as doenças transmissíveis mais mortais, causando mortes em todo o mundo. Durante os registros anteriores, a AIDS (doença causad pelo virus HIV) não etá mais entre as 10 principais causas de morte domundo. Os acidentes de transito matam  tnto quanto qualquer doença.

A doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC), provoicou morts enquanto pessoas morreram por cancer de poulmão traqueia e bronquios (asssociado ao fumo).

A diabetes matou e cointiua matando em ritmo  crescente. As morts por Alzheimer e demais demencias mais do que duplicaram tornando-se a setima principal causa de morts globauis.A cardiopatia esquemica (também chamada de doença arterial coronariana) e acidente vascular cerebral (AVC) são as que registram os maiors numeros de mortes combinadas.

Essa introdução foi solicitada para ciencia e comparação. A situação atual, porém, é completamente diferente. Estamos atravessando uma Pandemia onde o virus recebe mutação constante; e agora durante o inverno, acredita-se, por causa das temperaturas baixas, e oi natural relaxamento das pessoas, que deva se agravar.

 

A transição planetária já começou há um bom tempo nas esferas espirituais se iniciou n mundo espiritual quando um movimento de encarnação em massa de espíritos muito imperfeitos e que aportaram aqui na esfera corporal e alteraram por completo o cenário do mundo; essa legião de espíritos imperfeitos encarnaram e mudaram a arte a cultura a economia os costumes sociais mudara a estrutura da família; uma série de elementos se alterou quando esta legião de espíritos sofredores, imperfeitos, necessitados de dar um passo, de subir um degrau na escada do aperfeiçoamento, tiveram essa oportunidade e quando aqui chegaram, quando se corporificaram no mundo físico, alteraram por completo o panorama mundial.

Mudaram os países as comunidades, porque trazem uma serie de angustias, de sofrimentos íntimos, de hábitos nocivos e então o mundo se transformou por conta dessa encarnação em massa (os exilados de capela) desses espíritos e assim começava a transição planetária no mundo espiritual. Era necessário então que esse movimento de renovação que partiu do mundo espiritual se materializasse no mundo corporal; e por efeito da misericórdia divina nós temos agora um grande elemento, uma Pandemia de proporção nunca antes vista, porque nós temos um conjunto de características que se somam a essa Pandemia como a internet a conexão no mundo, a dinâmica da relações econômicas e sociais, avião; todas  essas conexões tornaram o mundo pequeno porque as conexões se tornaram possíveis, num patamar nunca antes imaginado.

Vem então essa pandemia e para o mundo inteiro, paralisa todas as guerras, todos os movimentos de conflito comercial, todos os movimentos políticos e o foco passa a ser um vírus que se multiplica com uma velocidade assustadora e que se espalha numa proporção gigantesca, colocando a humanidade em uma situação muito peculiar.

Primeira reflexão que nós fazemos então:

A transição planetária se corporificou; ela se tornou visível, muito palpável, constrangedoramente palpável; porque essa Pandemia nos colocou diante da morte. Muitas criaturas estão lado a lado com a morte. Algumas estavam doentes, enfrentando um câncer, uma doença terminal, uma degenerativa; quantos indivíduos no mundo estão aí frente a frente com a morte? Mas a Pandemia nos colocou a todos diante da morte, à espreita em nossos lares.

Colocou a humanidade para pensar na morte física como elemento iminente; então, e o que assistimos? Ao medo e ao pânico espalhando pelo mundo pela sociedade, atemorizada constrangida porque pensavam na possibilidade de morrer, se não sua, de um ente querido. E o medo se alastrou na mesma velocidade ou mais rápido do que o vírus e isso nos recorda uma mensagem que está no livro “A Gênese”, no último capítulo com o título “São Chegado os Tempos”, especialmente o item 33 que é uma mensagem “profética” porque descreve exatamente o que estamos vivendo, plena a materialização da transição planetária; regeneração da humanidade sem necessidade da renovação integral dos Espíritos; não é a retirada de todos os Espíritos e colocados uma população nova, porque isso seria inviável; não é assim que a banda toca!

O propósito é modificar as disposições morais da sociedade global, que se opera em tantos quantos são predispostos, desde que seja subtraída a influência perniciosa do mundo.

Nem sempre os que voltam nem sempre são outros espíritos; com frequência são os mesmos espíritos, mas pensando e sentindo de outra maneira.

Essa mensagem fala em flagelos destruidores, desencarnação coletiva quando centena de milhares de espíritos perdem sua existência corporal e regressam ao mundo espiritual. Esses que desencarnam sofrem um choque no seu estilo de vida, quem desencarnou agora pelo covid 19 regressa ao mundo espiritual , comovido, assustado, mexido refletindo sobre a vida que levou, sobre o que aconteceu com ele, sobre a fragilidade da existência corporal, dos poderes humanos, do dinheiro; e nesse estado de comoção e recebem o amparo dos amigos espirituais, orientação das entidades superiores e passam por um processo mais acelerado de transformação intima regressam modificados  porque  passaram por uma experiência muito dura. E voltam esses nossos irmãos e irmãs, que desencarnaram, agora regressarão a esfera física, transformados, tocados nas suas fibras mais intimas, sensibilizados por essa pandemia e outros dolorosos que ainda atingirão a humanidade no correr desse milênio; voltarão com uma vontade de praticar o bem de aprender, de amar eus semelhantes e de corrigirem suas imperfeições morais.

Veja que é um parágrafo precioso editado em 1868. E esse momento não est perto de acabar, pois ele está apenas começando; precisamos ter paciência pois vamos enfrentar ainda muitas outras situações devastadoras. Esse é o momento de reforçar nossa confiança desenvolver nossa religiosidade e a nossa espiritualidade.

A questão 784 do livro dos espíritos diz que é necessário que o mal chegue ao excesso. Agora é que a transição esta se materializando pois estamos há 2.000 anos rejeitando as lições morais do Cristo é natural que este momento seja particularmente doloroso.

(Daqui pra frente, Tudo vai ser diferente, Você tem que aprender a ser gente
Seu orgulho não vale nada, nada. Você teve a vida inteira pra viver
E saber o que é bom e o que é ruim, É melhor pensar depressa e escolher
Antes do fim (quem lembra da música do Roberto carlos?)

Daqui pra rente muitos espíritos já estão se sensibilizando e intensificando a ação do bem, mas por outro lado nós ainda temos milhões de seres teimosos, resistindo a proposta da previdência divina. Agora é momento que vamos ver atos de extrema bondade e atos de extrema crueldade; atos que vão expressar a rebeldia e imperfeição moral de milhões de indivíduos.  Pior coisa que temos agora contra nós é tomar as decisões ao impulso das emoções e das paixões. O que se percebe é que muitas pessoas estão se permitindo voltar a um clima e eleição, aquele clima que estamos vivendo na eleição de 2018 em que as pessoas estavam. Movidas pelas emoções, paixões, eu amo, eu odeio, e isso não ajudou em nada, vimos no que deu e ainda vivemos. É hora de ter equilíbrio, usar o bom senso não e deixar envolver por paixões, ódios. O que precisamos é manter a calma, a serenidade, não se deixar influenciar e seguirmos apenas as vozes do bom senso. O que se está vendo é gente desesperada agindo de forma irracional, sem querer perceber que o tempo passado acabou e nunca mais vai voltar. Quando um indivíduo se melhora passa desapercebido, e nenhuma influência causa ao mundo, mas o efeito é outro quando a melhora se processa sobre grandes massas. Nessa pandemia estamos presenciando uma massa de espíritos que estão sendo constrangidos a experimentar uma mudança porque conforme as proporções que assua numa geração pode modificar profundamente as ideias de um ovo ou de uma raça. No caso da Pandemia como está afetando a mentalidade da humanidade a gente vai perceber que isso vai mudar a mentalidade do mundo inteiro. Pé o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam a população. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, mas não atinge o espirito. Ativa o movimento de vai e vem entre o mundo espiritual e o corporal e, por conseguinte o movimento progressivo dos espíritos encarnados e desencarnados. Opera-se presentemente um desses movimentos gerais destinados realizar a remodelação da humanidade. A multiplicidade das causas de destruição constitui sinal característico dos tempos visto que ela deve acelerar a eclosão dos novos germes.

Aqui está a comunicação transcrita no livro “A Gênese” de 1868 último capítulo item 32,33 e,35.

 

32. “As grandes partidas coletivas não têm por objetivo somente ativar as saídas, mas transformar mais rapidamente o espírito da massa, desembaraçando-a das más influências, e dar maior ascendências às

Ideias novas.

É porque muitos, malgrado suas imperfeições, estão maduros para essa transformação, que muitos partem a fim de se retemperarem em uma fonte mais pura. Enquanto eles ficarem no mesmo meio e sobas mesmas influências, teriam persistido em suas opiniões e em sua maneira de ver as coisas. Uma permanência no mundo dos Espíritos basta para lhes descerrar os olhos, porque ali veem o que não podia ver na Terra. O incrédulo, o fanático, os absolutistas poderão, portanto, voltar com ideias inatas de fé, de tolerância e de liberdade. Ao retornarem, encontrarão as coisas mudadas e sofrerão a ascendência do novo meio em que nascerem. Em vez de oporem-se às novas ideias, eles serão auxiliares”.

33. “A regeneração da Humanidade não tem, absolutamente, necessidade da renovação integral dos Espíritos: é suficiente uma modificação em suas disposições morais. Essa transformação se opera em todos aqueles que estão predispostos, assim que são subtraídos à influência perniciosa do mundo. Os que retornam, então, nem sempre são outros Espíritos, mas muitas vezes os mesmos que agora pensam e sentem diferentemente.

Quando este melhoramento é isolado e individual, passa despercebido e não tem influência ostensiva sobre o mundo. O efeito é diferente, quando ele se opera simultaneamente sobre grandes massas; porque, então, segundo as proporções, em uma geração as ideias de um povo ou de uma raça podem ser profundamente modificadas.

É o que se nota quase sempre após os grandes abalos que dizimam as populações. Os flagelos destruidores assolam apenas o corpo, mas não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo7 -

Os tempos chegaram corporal e o espiritual, e, por consequência, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de se notar que em todas as épocas da História, as grandes crises sociais são seguidas de uma era de progresso”.

34. “É um desses movimentos gerais que se opera neste momento e que deve trazer o remanejamento da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é sinal característico dos tempos, porque devem acelerar a eclosão dos novos germes. São as folhas de outono que caem, e às quais sucederão novas folhas cheias de vida, porque os Seres Humanos têm suas estações, como os indivíduos têm suas idades.

As folhas mortas da Humanidade caem carregadas pelas rajadas e pelos golpes do vento, mas para renascer mais vivazes sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica”.

35. “Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem resultados úteis, pois que, segundo ele, aniquilam os seres para sempre. Mas para aquele que sabe que a morte destrói apenas o envoltório, os flagelos não têm as mesmas consequências e não lhe causam o menor temor. Ele compreende a finalidade deles, e sabe também que os homens não perdem mais por morrerem juntos, ou isoladamente, já que, de uma maneira ou de outra, é necessário sempre lá chegar.

Os incrédulos rirão destas coisas e as tratarão como quimeras; mas, o que quer que eles digam, não escaparão à lei comum. Tombarão por sua vez como os outros e, então, o que será deles? Dizem: Nada! Mas viverão a despeito de si mesmos e serão, um dia, forçados a abrir os olhos”.

A cada 100 anos parece surgir uma bactéria ou um vírus mortal.

praga de Justiniano 541-544 foi uma pandemia, ocorrida no reinado do imperador Justiniano (527–565), causada pela peste bubônica que afetou o mundo mediterrâneo, com maior incidência no Império Bizantino entre os anos de 541 e 544.

Foi uma das maiores pandemias da história, com impactos similares aos da Peste negra que ocorreria mais tarde. É estimado que entre 25 e 100 milhões de pessoas tenham morrido ao longo de dois séculos como consequência da Peste de Justiniano. A doença foi transmitida pelas pulgas, que vieram junto com os ratos em navios com carregamento de grãos do Egito. Pensa-se que a praga justiniana matou talvez metade da população da Europa e facilitou a aquisição árabe das províncias bizantinas no Oriente Médio e na África.

Estudos genéticos apontam que a doença teria se originado na China e seria causado pela bactéria Yersinia pestis, assim como as outras grandes pragas.

PESTE NEGRA1320

Peste Negra, 1347 1351também conhecida como Peste BubónicaGrande Peste ou Peste, foi a pandemia mais devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia, atingindo o pico na Europa entre os anos de 1347 e 1351. Acredita-se que a bactéria Yersinia pestis, que resulta em várias formas de peste (septicémica, pneumónica e, a mais comum, bubónica), tenha sido a causa. A Peste Negra foi o primeiro grande surto europeu de peste e a segunda pandemia de peste  A praga criou uma série de convulsões religiosas, sociais e económicas, com efeitos profundos no curso da história da Europa.

A Peste Negra provavelmente teve a sua origem na Ásia Central ou na Ásia Oriental, de onde viajou ao longo da Rota da Seda, atingindo a Crimeia em 1343.  De lá, era provavelmente transportada por pulgas que viviam nos ratos que viajavam em navios mercantes genoveses, espalhando-se por toda a bacia do Mediterrâneo, atingindo o resto da Europa através da península italiana.

Estima-se que a Peste Negra tenha morto entre 30% a 60% da população da Europa. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 475 milhões para 350-375 milhões no século XIV. A população da Europa demorou cerca de 200 anos a recuperar o nível anterior e algumas regiões (como Florença ) recuperaram apenas no século XIX. A praga retornou várias vezes como surtos até ao início do século XX

A doença da peste, causada por Yersinia pestis, é (geralmente presente) em populações de pulgas transportadas por roedores terrestres, incluindo marmotas, em várias áreas, incluindo Ásia CentralCurdistãoÁsia OcidentalNorte da Índia e Uganda .  Devido às mudanças climáticas na Ásia, os roedores começaram a fugir dos prados secos para áreas mais populosas, espalhando a doença

 

PESTE BUBÓNICA 1420  OU PESTE BUBÔNICA 

é um dos três tipos de peste causada pela bactéria Yersinia pestis. Entre 1 a 7 dias após a exposição à bactéria começam-se a manifestar sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febredores de cabeça, e vómitos. Os gânglios linfáticos mais próximos do local onde a bactéria penetrou na pele podem encontrar-se inchados e dolorosos. Em alguns casos os gânglios inflamados podem abrir-se.

Os três tipos de peste são classificados em função da via de infeção: peste bubónica, peste septicémica e peste pneumónica. A peste bubónica é transmitida principalmente por pulgas entre animais de pequeno porte. Pode também ser o resultado da exposição aos fluidos corporais de um animal infetado com a peste. Na forma bubónica da peste, as bactérias penetram na pele pela mordedura da pulga e deslocam-se pelos vasos linfáticos até um gânglio linfático, fazendo com que inflame. O diagnóstico é confirmado com a detecção da bactéria no sangue, no escarro ou no líquido dos gânglios linfáticos.

A primeira grande pandemia de peste bubónica foi a Praga de Justiniano, que se estima ter morto 25 a 50 milhões de pessoas no século VI. Acredita-se que a peste bubónica tenha sido a causa da Peste Negra que assolou a Europa, Ásia e África no século XIV. Estima-se que a Peste Negra tenha resultado na morte de cerca de 50 milhões de pessoas, entre as quais um número correspondente a 25–60% da população europeia na época.

 

SARAMPO

A história do sarampo submeteu-se a uma mudança radical em 1963 com o advento da vacina. Que reduziu em 99% os casos. A vacina foi licenciada primeiramente nos Estados Unidos em 1963.Isolada em 1954 (9 anos para surgir)

Antes da vacina, o sarampo afetou quase toda a população a dada altura de suas vidas. Havia aproximadamente três a quatro milhão casos, e uma média de 450 mortes devido ao sarampo anualmente nos Estados Unidos. Cada dois a três anos lá era uma epidemia que afetava milhões. Aproximadamente 50 por cento da população tiveram sarampo antes dos seis anos de idade e 90 por cento tiveram a doença antes dos 15 anos.

Entre 1985 e 1988 descobriu-se que as crianças com apenas somente uma dose surgiram muitos casos como nas crianças que tinham sido vacinadas com uma única dose.

Isto conduziu à uma segunda dose para crianças entre 5 e 19 anos de idade. A segunda dose aumentou a proteção

Os casos surgiram outra vez entre 1989 e 1991. Por estes três anos 55.622 casos foram relatados. Os casos eram na maior parte crianças abaixo dos cinco anos de idade exceto do grupo de 5 a 19 anos sendo os que estão com menos de 5 anos de idade.

Os óbitos foram por quem não tinha sido vacinado.

Em 1520 A Espanha também foi visitada por doenças como varíola e sarampo, que dizimaram os astecas. Esse foi o fim do Império Asteca.

 

EM 1720 PRAGA

Em 1720, houve a última pandemia de peste bubônica em larga escala, também chamada de A Grande Praga de Marselha. Os registros mostram que a bactéria matou cerca de 100.000 pessoas em Marselha.

Supõe-se que a bactéria tenha se espalhado por moscas infectadas com esta bactéria.

Peste negra (ou Morte negra) é o nome pela qual ficou conhecida uma das mais devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia. Somente no continente europeu, estima-se que tenha vitimado pelo menos um-terço da população em geral, sendo o auge da peste acontecendo entre os anos de 1346 e 1353. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.

Acredita-se que a peste tenha surgido nas planícies áridas da Ásia Central e foi se espalhando principalmente pela rota da seda, alcançando a Crimeia em 1343. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de em torno de 450 milhões de pessoas para 350–375 milhões em meados de século XIV. A população humana não retornou aos níveis pré-peste até o século XVII. A peste negra continuou a aparecer de forma intermitente e em pequena escala pela Europa até praticamente desaparecer do continente no começo do século XIX.

A peste bubônica, popularmente chamada de peste negra – aquela mesma que alarmou a Europa lá no século 14 –, é causada pela bactéria Yersinia pestes, comum em roedores. Quem a conhece já sabe que ela é transmitida para o homem pelas pulgas presentes nesses animais contaminados. E aqui vai uma curiosidade: na Europa, a crença era de que a peste era transmitida pelo ar, então os médicos usavam máscaras que se assemelhavam ao bico de uma ave, feitas de couro; dentro delas existiam ervas aromáticas para evitar o contágio.

A peste bubônica ou peste negra é uma doença provocada por uma bactéria presente em ratos. O contágio humano com a doença ocorre através da mordida de ratos e pulgas ou por transmissão aérea.

A doença atingiu todo o continente europeu. Estudiosos deduzem que a peste negra matou aproximadamente um terço da população europeia durante o século XIV.

A escassez de saneamento básico, higiene e recursos científicos impossibilitou um real controle da doença.

A doença chegou a se alastrar até o continente asiático, matando milhares de pessoas. Espalhou-se pela Europa e Ásia na metade do século XIV.

 

CÓLERA

cólera teve seu primeiro surto em escala global em 1817. Entretanto, já era uma doença conhecida desde a Antiguidade.

Alguns estudiosos apontam que talvez essa tenha sido a primeira pandemia, por ter alcançado todos os continentes. Matou milhares de pessoas em todo o mundo.

Não é uma doença erradicada, ou seja, o vírus que a sustenta ainda se manifesta na sociedade. Ele provoca diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, além de outros sintomas.

A principal forma de infecção é por meio de alimentos e água infectados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença mata cerca de 100 a 120 mil pessoas por ano.

peste negra é como ficou conhecida a peste bubônica, doença causada pela bactéria Yersinia pestis, que atingiu o continente europeu em meados do século XIV. Os historiadores acreditam que a doença surgiu em algum lugar da Ásia Central e foi levada por genoveses para o continente europeu.

O resultado foi catastrófico, pois a doença atingiu praticamente todo o continente e resultou na morte de milhões de pessoas. As estimativas mais tradicionais falam que cerca de 1/3 da população europeia morreu por causa da crise de peste negra, mas algumas estatísticas sugerem que a quantidade de mortos possa ter ultrapassado a metade da população europeia.

 

1820 cólera

As primeiras infeções de uma pandemia de cólera ocorreram em 1820, realizada na Ásia, na Tailândia, Indonésia e Filipinas. No ano de 1820, são registradas mais de 100.000 mortes na Ásia causadas por esta bactéria. 

A pandemia começou com as pessoas que bebiam água de lagos contaminados.

Desde 2015, milícias xiitas houthis e forças governamentais disputam o poder no Iêmen. Além das mais de 13 mil vítimas, a guerra civil também destruiu a infraestrutura de água, lixo e esgoto do país. Esse foi o estopim para que, desde abril deste ano, a cólera tenha tomado conta do Iêmen. Mais de 590 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença e 2 mil morreram. A OMS considera o surto de cólera no Iêmen como o pior patamar já registrado.

Apesar de organizações humanitárias estarem alertas sobre o tamanho da epidemia, outro motivo de preocupação é a velocidade de contágio: a cólera se alastrou por quase todas as províncias do país devastado pela guerra e em poucos meses infecta uma média de 5 mil pessoas por dia.

“Este surto mortal de cólera é a consequência direta de dois anos de conflito pesado.

As instituições estimam que as crianças correspondam a um quarto das vítimas e que o número de mortos ainda aumente.

Para piorar, os combates atingiram grande parte dos hospitais e cerca de 30 mil funcionários de saúde pública ficaram sem receber salário 10 meses,

“Nas duas primeiras semanas da cólera o cemitério transbordou, e não ficou um único lugar nas igrejas, apesar de haverem passado ao ossuário comum os restos carcomidos de numerosos próceres sem nome. O ar da catedral ficou rarefeito com os vapores das criptas mal lacradas, e suas portas só vieram a se abrir três anos depois”.

Acima é um trecho do livro O Amor nos Tempos do Cólera. Apesar de ter surgido num passado remoto, na Ásia, o mundo moderno continua a ser um lugar ideal e hospitaleiro para a cólera. Em 1970, foram registradas 150 mil casos e 20 mil mortes de cólera na África Ocidental. A doença avançou primeiro na água contaminada ao longo da costa, provavelmente disseminada por pescadores indo depois para o interior onde as pessoas carregavam a doença consigo. Nas grandes festas a doença transformava-se em surtos fatais, numa época em que já se conhecia as causas da cólera e como tratá-la.

A cólera era desconhecida fora da Índia antes de 1817 onde ficou escondida por milhares de anos. Com os novos métodos de viagem, chegou a quase todas as partes do mundo em pouco mais de um século. 

Sua primeira aparição no Brasil, ocorreu na década de 1820, no Rio de Janeiro, então capital do país. Em 1855 mais de 200 mil pessoas morreram somente nessa cidade.

Com o pouco conhecimento sobre a doença transmissível, ela era tratada com dieta a base de café e cachaça.

Acreditava-se que o desenvolvimento da cólera tinha relação com os sepultamentos que eram feitos sob os pisos de assoalho das igrejas. O governo imperial proibiu essa forma de sepultar os mortos.

No final do séc. XIX a doença foi erradicada no Brasil ,as  retornou depois de quase cem anos. A primeira epidemia na América do Sul no séc. XX, começou no Peru em 1991.

O micróbio causador da cólera é o vibrião colérico, a bactéria Vibrio cholerae, descoberto em 1884 pelo cientista alemão Robert Koch, considerado um dos pais da microbiologia.

A infecção causada por essa bactéria, geralmente é moderada ou sem sintomas, mas as vezes pode ser grave.

Aproximadamente uma em cada 20 pessoas infectadas sofre de doença grave, caracterizada por diarreia aquosa abundante, vômitos e cãibras nas pernas. Nessas pessoas, a perda rápida dos líquidos do corpo leva à desidratação e à prostração. A morte pode ocorrer em questão de algumas horas.

A forma de aquisição da doença é bebendo água ou comendo alimentos contaminados com a bactéria da cólera.

Numa epidemia, a fonte de contaminação é geralmente as fezes de uma pessoa infectada. 

A doença pode se espalhar rapidamente aos lugares com tratamento inadequados das águas sanitária e potável.

A bactéria da cólera pode também viver no meio ambiente nos rios de alta salinidade ou nas águas litorais. Os mariscos quando são comidos em estado cru, tem sido uma fonte de cólera; algumas pessoas nos Estados Unidos contraíram cólera após comer mariscos do Golfo de México em estado cru ou pouco cozidos. 

Não é comum que a doença seja contagiosa; o contato casual com uma pessoa infectada não constitui um risco de contrair a doença.

Existem casos de portadores sãos de cólera, isto é, assintomáticos.

Existe vacina para a cólera, mas com imunidade incompleta e de curta duração.

A cólera pode ser tratada com sucesso e de maneira simples restituindo imediatamente os líquidos e sais minerais perdidos através da diarreia. Os pacientes podem ser tratados com soluções para reidratação por via oral, uma mistura de açúcar e sais pré-condicionada que se combina com água e se bebe em grandes quantidades, requerem reposição dos líquidos também por via intravenosa.

Os antibióticos encurtam o curso da doença e diminuem sua gravidade, mas não são tão importantes como a reidratação. Quando o tratamento é iniciado logo que surgem os primeiros sintomas, é grande a chance de cura dos doentes.

 

Cólera é uma infeção do intestino delgado por algumas estirpes das bactérias Vibrio cholerae. Os sintomas podem variar entre nenhum, moderados ou graves. O sintoma clássico é a grande quantidade de diarreia aquosa com duração de alguns dias. Podem também ocorrer vómitos e cãibras musculares. A diarreia pode ser de tal forma grave que em poucas horas provoca grave desidratação e distúrbio eletrolítico. Isto pode levar a que os olhos se afundem nas órbitas, à diminuição de elasticidade da pele e ao enrugamento das mãos e dos pés. A desidratação pode ainda provocar a coloração azulada da pele. A manifestação de sintomas tem início entre duas horas e cinco dias após a infeção.

A cólera é causada por uma série de tipos da bactéria Vibrio cholerae.. A doença transmite-se principalmente através da água e de alimentos contaminados com fezes humanas com presença das bactérias. O marisco mal cozinhado é uma das principais fontes de cólera. Os seres humanos são o único animal afetado.. A vacina contra a cólera, administrada por via oral, oferece proteção razoável por um período de seis meses. O tratamento de primeira linha é a terapia de reidratação oral, em que os líquidos perdidos são repostos por soluções salinas e ligeiramente doces. São preferidas soluções à base de arroz.

Estima-se que a cólera afete 3–5 milhões de pessoas em todo o mundo e tenha sido a causa de 58 000–130 000 mortes em 2010. Embora atualmente seja considerada uma pandemia, a doença é rara em países desenvolvidos. As crianças são o principal grupo etário afetado. A cólera ocorre tanto em surtos como de forma endémica em determinadas regiões. As áreas em maior risco são a África e o sudeste asiático. Embora o risco de morte entre as pessoas infetadas seja geralmente inferior a 5%, em alguns grupos sem acesso a tratamentos pode chegar aos 50%. Os primeiros registos de descrição da cólera, em sânscrito, datam do século V. O estudo da doença por John Snow entre 1849 e 1854 levou a progressos significativos no campo da epidemiologia.

CÓLERA 1820

Centenas de milhares de mortos – 1817 a 1824

Conhecida desde a Antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos

Contaminação é por meio de água ou alimentos contaminados

Sintomas – A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que provoca diarreia intensa

 

1920 GRIPE ESPANHOLA

A gripe espanhola ocorreu há 100 anos, na época as pessoas estavam lidando com o vírus da gripe H1N1, que havia sofrido uma mutação genética, tornando-o muito mais perigoso que o vírus normal. Esse vírus infectou 500 milhões de pessoas e matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Essa pandemia foi a mais mortal da história.

A gripe espanhola é uma variação do vírus influenza. Os primeiros casos registrados datam de 1918 e desde então ela é considerada como uma das doenças mais resistentes do mundo.

Acredita-se que cerca de 50% da população mundial foi contaminada, o que ocasionou cerca de 40 milhões de mortes.

É considerada a pior pandemia de toda a história.

A gripe espanhola foi uma pandemia que ocorreu em 1918. Calcula-se que tenham morrido cerca de 50 a 75 milhões de pessoas ou o equivalente a 5% da população do planeta.

No Brasil, o número de vítimas fatais foi de 35.000 pessoas.

Origem da gripe espanhola (que não era espanhola)

Apesar de ser chamada assim, a gripe espanhola não se originou na Espanha.

O nome vem do fato de que a Espanha foi o primeiro país a noticiar sobre a doença. Como a Espanha não estava na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), seus jornais não sofriam censura, ao contrário das outras nações que lutavam.

Na verdade, a patologia começou no sul da França, onde as tropas americanas e inglesas estavam acampadas. Dali, os soldados americanos levaram o vírus para os Estados Unidos.

O primeiro caso, nos Estados Unidos, provavelmente foi de um cozinheiro que trabalhava num quartel militar. Ele apresentava os sintomas de uma gripe normal, porém piorava rapidamente.

Horas depois de sua internação, cem pessoas já apresentavam sinais da enfermidade.

Os 3 principais sintomas da gripe espanhola

A gripe espanhola tinha os seguintes sintomas:

·         Febre alta,

·         Dores no corpo,

·         Dificuldade respiratória.

Em poucos dias, os pulmões se enchiam de líquido e, como consequência, a circulação sanguínea ficava comprometida. Num curto espaço de tempo, os doentes ficavam com a pele escura pela falta de oxigênio.

Como e quando chegou a gripe espanhola ao Brasil

O vírus da gripe espanhola chegou ao Brasil em outubro de 1918, provavelmente trazido pelo navio inglês “Demerara”, que fez escala em Recife, Rio de Janeiro e Santos.

Outra possibilidade é que os soldados brasileiros que haviam participado do confronto europeu tenham voltado infectados para o país.

Seja como for, em outubro de 1918, as atividades comerciais e culturais foram paralisadas em todo país, e as ruas ficaram desertas. Em São Paulo, os cadáveres acumulavam-se na rua, enquanto em Porto Alegre foi preciso construir outro cemitério para abrigar seus 1.316 mortos.

O Rio de Janeiro foi o estado mais atingido pela pandemia, pois 12.700 vítimas morreram na então capital do país.

O vírus atingia as pessoas de 20 a 40 anos e não respeitou classes sociais. O presidente Rodrigues Alves, que combateu a febre amarela junto a Oswaldo Cruz, foi reeleito presidente. Contudo, não pôde assumir, pois morreu da gripe espanhola.

Curiosidades

·         A fim de prevenir um novo surto, o governo brasileiro começou a organizar um sistema nacional de saúde. Este seria criado em 1919 com o nome de Departamento Nacional de Saúde e oficializado em 2 de janeiro de 1920.

·         O compositor Assis Valente lembrou-se da pandemia no samba “E o mundo não se acabou”, de 1938 e gravado por Carmem Miranda.

A gripe espanhola no Brasil

O Brasil não ficou imune da doença, que chegou em um navio vindo de Lisboa com doentes que desembarcaram em Recife, Salvador e no Rio de Janeiro em setembro de 1918. Apesar de as autoridades brasileiras não terem dado a devida atenção às notícias europeias, rapidamente a população ficou em estado de alerta.

Por ser uma doença desconhecida, as informações que circulavam eram que as pessoas deveriam evitar aglomerações e praticar as receitas caseiras, como defumação de lavanda e alecrim para desinfetar o ar.

Entre outubro e dezembro de 1918, 65% da população brasileira adoeceu. O pânico se estabeleceu, pois em cidades como o Rio de Janeiro, famílias inteiras faleciam e os corpos eram deixados nas ruas por falta de caixões e coveiros. Só no Rio morreram 15 mil pessoas em apenas um mês.

Carlos Chagas, que havia assumido a direção do Instituto Oswaldo Cruz em 1917, liderou a campanha de combate ao agravamento da doença, criando hospitais emergenciais e postos de atendimento à população.

O vírus da gripe espanhola atualmente

O H1N1, que causou a gripe espanhola, tem algumas diferenças do que ocorre na atualidade, mas ambos podem se agravar para quadros graves de pneumonia e levar a óbito. Além disso, há 100 anos não havia antibióticos para combater a pneumonia nem vacinas para a prevenção da doença.

Devido às altas taxas de recombinações do influenza, as vacinas contra a gripe devem ser renovadas anualmente, já que são utilizadas as linhagens predominantes na população naquele ano.

Para a fabricação das vacinas, são utilizados vírus inativados e, por isso, as pessoas imunizadas não desenvolvem a doença após a administração da vacina. Em 2019, o Brasil completou 20 anos de campanhas de vacinação da população contra a gripe.

 

Parece que a história se repete a cada 100 anos.

Em 2019, a China enfrentou uma pandemia de grandes proporções. Cinco cidades da China com uma população de 11 milhões de habitantes ficaram em quarentena, completamente isoladas do resto do mundo. Wuhan, o foco original da pandemia de Covid-19 na China, tem oito necrotérios. Por que será que precisa de tantos se informaram que apenas 2.553 foram a óbito?

O vírus que a China enfrentou já matou muitas pessoas até agora apesar dos esforços do governo e de outras instituições para colocar cidades inteiras em quarentena, parece que o vírus se espalhou além das fronteiras da China.

novo coronavirus (Covid-19) passou a ser considerado uma pandemia pela OMS por ter atingido todos os continentes.

A doença se manifestou na província de Wuhan, na China, no final de 2019 e se espalhou por todo o mundo.

Eventos culturais e esportivos foram cancelados, cidades pararam com as suas atividades por medo de contraírem o vírus que se alastrou de maneira veloz. Além disso, as fronteiras do continente europeu e de países de outros continentes foram fechadas.

O vírus possui um índice de letalidade/morte de 2%. Entretanto, em pessoas idosas, com mais de 80 anos, essa estimativa sobe para 15%. Pessoas com problemas respiratórios e baixa imunidade estão vulneráveis ao vírus.

O Covid-19 pode infectar até 70% de toda a população mundial. Por isso, também pode ser considerado como uma das maiores pandemias da história.

Saiba mais em:

gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi uma pandemia do vírus influenza incomumente mortal. De janeiro de 1918 a dezembro de 1920, infectou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. Estima-se que o número de mortos esteja entre 17 milhões a 50 milhões, e possivelmente até 100 milhões, tornando-a uma das epidemias mais mortais da história da humanidade. A gripe espanhola foi a primeira de duas pandemias causadas pelo influenza vírus H1N1, sendo a segunda ocorrida em 2009.

Para manter o ânimo, os censores da Mundial minimizaram os primeiros relatos de doenças e sua mortalidade na AlemanhaReino UnidoFrança e Estados Unidos. Os artigos eram livres para relatar os efeitos da pandemia na Espanha, que se manteve neutra, como a grave enfermidade que acometeu o rei Afonso XIII. Tais artigos criaram a falsa impressão que a Espanha estava sendo especialmente atingida. Consequentemente, a pandemia se tornou conhecida como "gripe espanhola. "Os dados históricos e epidemiológicos são inadequados para identificar com segurança a origem geográfica da pandemia, com diferentes pontos de vista sobre sua origem.

A maioria dos surtos de gripe mata desproporcionalmente os mais jovens e os mais velhos, com uma taxa de sobrevivência mais alta entre os dois, mas a pandemia de gripe espanhola resultou em uma taxa de mortalidade acima do esperado para adultos jovens. Os cientistas ofereceram várias explicações possíveis para esta alta taxa de mortalidade de 2 a 3%.Algumas análises mostraram que o vírus foi particularmente mortal por desencadear uma tempestade de citocinas, que destrói o sistema imunológico mais forte de adultos jovens. Por outro lado, uma análise de 2007 de revistas médicas do período da pandemia descobriu que a infecção viral não era mais agressiva que as estirpes anteriores de influenza. Em vez disso, asseveraram que a desnutrição, falta de higiene e os acampamentos médicos e hospitais superlotados promoveram uma superinfecção bacteriana, responsável pela alta mortalidade.

Peste bubônica ou peste negra

A peste bubônica ou peste negra é uma doença provocada por uma bactéria presente em ratos. O contágio humano com a doença ocorre através da mordida de ratos e pulgas ou por transmissão aérea.

A doença poderia atacar os seguintes sistemas do corpo humano:

·         Linfático: Cria inchaços pelo corpo;

·         Circulatório: Encurta a vida do infectado de um a dois dias;

·         Respiratório: Quando atacado, a pessoa infectada passa a ter uma expectativa de vida de cerca de uma semana;

·         Sanguíneo.

A doença atingiu todo o continente europeu. Estudiosos deduzem que a peste negra matou aproximadamente um terço da população europeia durante o século XIV.

A escassez de saneamento básico, higiene e recursos científicos impossibilitou um real controle da doença.

A doença chegou a se alastrar até o continente asiático, matando milhares de pessoas. Espalhou-se pela Europa e Ásia na metade do século XIV.

Cólera

cólera teve seu primeiro surto em escala global em 1817. Entretanto, já era uma doença conhecida desde a Antiguidade.

Alguns estudiosos apontam que talvez essa tenha sido a primeira pandemia, por ter alcançado todos os continentes. Matou milhares de pessoas em todo o mundo.

Não é uma doença erradicada, ou seja, o vírus que a sustenta ainda se manifesta na sociedade. Ele provoca diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, além de outros sintomas.

A principal forma de infecção é por meio de alimentos e água infectados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença mata cerca de 100 a 120 mil pessoas por ano. É necessário que o poder público invista em vacinação e saneamento básico como principal forma de prevenção.

 

Gripe russa

O primeiro surto de gripe russa com registros ocorreu em Bukhara, atual Uzbequistão, em 1889. Espalhou-se com grande rapidez, chegando rapidamente na África, Europa e América.

Os sintomas eram observados por meio de pneumonia e febre. Matou mais de um milhão de pessoas. Foi a primeira pandemia detalhadamente documentada.

Tuberculose

O surto de tuberculose ocorreu entre os anos de 1850 e 1950. A doença ataca violentamente o sistema respiratório. Chegou a matar milhões de pessoas no Brasil e estima-se que ela tenha feito cerca de 1 bilhão de vítimas no mundo durante o período.

A doença foi tratada de forma eficiente a partir da penicilina. Atualmente, a tuberculose é considerada controlada.

Gripe espanhola

A gripe espanhola é uma variação do vírus influenza. Os primeiros casos registrados datam de 1918 e desde então ela é considerada como uma das doenças mais resistentes do mundo.

Acredita-se que cerca de 50% da população mundial foi contaminada, o que ocasionou cerca de 40 milhões de mortes.

É considerada a pior pandemia de toda a história.

Gripe asiática

A gripe asiática se manifestou na China em 1957, avançando rapidamente para o restante do continente asiático, chegando à Oceania, Europa, África e aos Estados Unidos.

Com o avanço da medicina, criou-se uma vacina capaz de curar a doença. Entretanto, foram fabricadas em pouca quantidade, fato que impossibilitou a imunização de todos os infectados. O número de mortes chegou a aproximadamente 2 milhões de vítimas.

Gripe suína

A gripe suína se manifestou no México, país em que o vírus sofreu uma mutação e passou a infectar humanos.

Antes disso, ele só conseguia atingir os suínos. Matou cerca de 17 mil pessoas em todo o mundo, incluindo jovens.

Detectada no ano de 2009, a doença se alastrou por todo o mundo.

Coronavirus

novo coronavirus (Covid-19) passou a ser considerado uma pandemia pela OMS por ter atingido todos os continentes, e muito mais por uma pressão social, pois a primeira medida da OMS foi negar a existência de uma doença letal.

A doença se manifestou na província de Wuhan, na China, no final de 2019 e se espalhou por todo o mundo.

Eventos culturais e esportivos foram cancelados, cidades pararam com as suas atividades por medo de contraírem o vírus que se alastrou de maneira veloz. Além disso, as fronteiras do continente europeu e de países de outros continentes foram fechadas.

O vírus possuiu um índice de letalidade/morte de 2% no início. Entretanto, em pessoas idosas, com mais de 80 anos, essa estimativa sobe para 15%. Pessoas com problemas respiratórios e baixa imunidade estão vulneráveis ao vírus.

O Covid-19 pode infectar até 70% de toda a população mundial. Por isso, também pode ser considerado como uma das maiores pandemias da história.

A globalização, a estranha ideia que encapsula nossa interconexão, já estava sob ataque de populistas, terroristas, guerreiros comerciais e ativistas climáticos, tendo se tornado um alvo fácil para muitas coisas que nos afligem.

Agora, chegou o coronavirus.

Especialistas não conhecem nada. Eles e a população em geral sabem o que está ocorrendo, mas não se preocuparam em entender porque está ocorrendo. O planeta estava à beira de uma terceira guerra mundial e para evitar cataclismas foi necessário a forma mais dolorosa de expurgo; um vírus mortal que sem consciência e cuidados devidos poderá se estender por anos

O vírus deu um golpe na desaceleração das economias e encorajou os populistas a reviver os discursos – com tons de racismo e xenofobia – por controles mais rígidos de migrantes, turistas e até mesmo corporações multinacionais.

 “Sempre nos esquecemos de que estamos à mercê da natureza, e, quando os episódios passam, nós nos esquecemos e continuamos. Mas esse vírus trouxe à tona todas essas questões sobre a interconectividade do mundo que estamos construindo. Viagens aéreas, cadeias globais de suprimentos – está tudo ligado”, disse um membro do Instituto de Ciências Humanas de Viena.

A rápida propagação do vírus vindo da Ásia foi “mais uma gota d’água da globalização”.

A globalização da doença não é uma novidade, observou um diretor de uma instituição de pesquisa econômica em Bruxelas, citando as mortes maciças que se seguiram à chegada dos europeus às Américas, ou a peste, agora em parte celebrada pelo Carnaval de Veneza, que foi cancelado.

“O que é diferente é que, com o avião, as coisas podem se espalhar muito rápido”, como foi feito pois sem o fechamento de fronteiras de imediato os chineses continuaram a viajar e espalhar o vírus. O impulso imediato foi recuar e erguer barreiras.

De certa forma, esse vírus ressalta o desequilíbrio na globalização. As cadeias de suprimentos do setor privado se tornaram muito eficazes.

Os governos também não podem fazer muito para restringir as cadeias de suprimentos, e poucos deles na Europa têm flexibilidade financeira para injetar dinheiro extra na economia.

“O crescimento da China é uma história longa e positiva, mas tudo que sobe tem de descer”, com o vírus surgindo como “uma espécie de cisne negro que mostra quão diferente o país é”.

Essa crise de confiança na China vai além da capacidade chinesa de lidar com o vírus.

O impacto racial do vírus que se espalha é delicado, todos concordam, mas existe.

“É sempre diferente quando acontece em seu próprio bairro, entre pessoas como você. Quando isso acontece na Dinamarca, Espanha ou Itália, você tem mais a sensação de que isso ocorre entre as pessoas que compartilham o mesmo estilo de vida – portanto você pode ver isso acontecendo com você”.

2020

A Espanha entrou em sinal vermelho, a Itália chegou lá. Ninguém se iludiu; a pandemia não só continua, mas atravessa 2021 atingindo um nível muito alto e a Europa sofreu muito mais do que em 2020. Apesar do baque econômico causado pela pandemia, a Alemanha continuará distribuindo renda de sobrevivência para todos os cidadãos sem renda; a Alemanha “banca” 75% do faturamento médio de cada empresa que tiver que parar ou entrar em dificuldade. Penso no Brasil. Com números tão altos ainda e as pessoas se comportando como se a pandemia estivesse indo embora (não havia espaço nas praias de Ipanema e Leblon e filas de espera nos bares lotados. Com o fechamento, os números ficaram mais estáveis e os leitos das UTI’s menos ocupados.

Mas você dá uma mão e o brasileiro puxa um braço sendo preciso várias cepas para que se caia na realidade.

 A pandemia não passou, nem está passando e nem vai passar. Vacina será apenas uma ilusão. Estamos muito longe disso. Embora passaram a existir “vacinas”, estavam sempre somente acalmando a psicologia popular. A única que veio foi a da China que não a usou para vacinar sua população, foi à Suécia comprar da Pfizer, mas usou o Brasil para testar sua fase 3.

A Universidade de Oxford na Inglaterra suspendeu os testes com sua vacina experimental, devido a inúmeros casos de efeitos colaterais inclusive fatais.

Precisamos não ser idiotas e sair por aí celebrando o fim de uma pandemia que ainda se alastra. O que devemos fazer é continuar confinados, saindo minimamente para o estritamente necessário. Podemos, sim, ver alguns amigos e família em pequenos números, com máscaras e mantendo o distanciamento social, com cuidados e precauções. Qualquer coisa além disso, é estar se expondo ao perigo de contágio. A pandemia continua. É muito triste, mas é a verdade. E vai continuar ou se agravando caso a população relaxe nos cuidados

Lembrando que o planeta está em fase de transição planetária e só estará apto a novos rumos partir de 2057, conforme disse Francisco Candido Xavier em 1952

FONTE:

Texto e live de Haroldo Dutra Dias

SÉRGIO ANTÔNIO DA SILVA LEITE

Professor o Departamento de Psicologia Educacional da UNICAMP

Wikipédia

Wikipédia - inglês

CIVES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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