As 3
REVELAÇÕES
MOISÉS.
CRISTIANISMO. ESPIRITISMO
A
Humanidade recebeu no decorrer da história Três Revelações Divinas: os
ensinamentos de Moisés, do Cristo e do Espiritismo, no texto que se segue
apresentamos um resumo destas três revelações, conforme foi estudado e
debatido.
CONSIDERAÇÃO
Revelação:
Re + velar (velar = Latim “Velum”) Tirar o véu, por a nu, figuradamente
descobrir, fazer conhecer uma coisa secreta ou escondida.
E de forma
mais geral ainda: qualquer ideia nova que nos põe a par daquilo que não
sabemos. O caráter de qualquer revelação deve ser a verdade.
Ponto de
Vista Religioso: A revelação diz respeito mais particularmente às coisas
espirituais que o Homem não pode descobrir por meio de seus próprios sentido,
conforme diversas vezes o Cristo falou sendo que o conhecimento lhe é dado por
Deus ou por seus mensageiros (Profetas, Messias ou Missionários).
Ponto de
Vista Científico: Investigações da Ciência que nos fazem conhecer fenômenos e
leis da Natureza, que antes desconhecíamos.
As Três Revelações
·
1ª Revelação: MOISÉS
Moisés foi a primeira revelação. Na sua Lei há duas
partes distintas: A Lei de Deus, recebida mediunicamente no Monte Sinai e a
Civil ou Disciplinar, apropriada aos costumes e ao caráter do povo.
Modifica-se com o tempo. Para imprimir autoridade
às suas leis, Moisés atribuiu-lhes origem divina. A autoridade do Homem precisa
apoiar-se na autoridade de Deus.
Algumas das leis civis ou disciplinares de Moisés:
“Olho por olho, dente por dente” – “Amareis o vosso próximo e odiareis o vosso
inimigo”.
2ª Revelação – O CRISTIANISMO
Depois de Moisés e antes do aparecimento de Jesus,
na Galileia, surgiu a palavra dos profetas por todos os cantos da Palestina. As
profecias anunciavam a chaga do Messias Salvador do Mundo.
Em Mateus, V: 17-18, (“não penseis que vim revogar a Lei e os profetas. Não vim
revoga-los, mas dar-lhes pleno cumprimento”) encontramos a advertência do
Cristo de que não veio destruir a Lei, mas cumpri-la . Porque em verdade vos
digo, até que passem o céu e a terra, não será omitido nem um só “i”, uma só
virgula da Lei, sem que tudo seja realizado.
Jesus chama Deus de Pai. Totalmente diferente do
Deus de Moisés, vingativo e impiedoso, o Deus de Jesus é clemente,
misericordioso, soberanamente justo e bom. Jesus acrescenta à revelação de
Moisés, a vida futura, o amor ao inimigo e a necessidade do perdão; e dá como
condição única de salvação: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao vosso
próximo como a vós mesmos”.
3ª Revelação – O ESPIRITISMO
As manifestações dos Espíritos com os encarnados
são de todos os tempos e de todos os países. É, portanto, impossível fixar uma
data para as primeiras aparições de uma força inteligente exterior, de maior ou
menor elevação, influindo nas relações humanas. Esses fenômenos espíritas,
porém, foram sempre esporádicos, mal interpretados, e a partir de um
determinado momento, causadores de perseguições religiosas (lembremos Joanna
D’arc).
Foi somente
em meados do século 19, que as manifestações espíritas se tornaram ostensivas,
sistemáticas, públicas e repetidas, abalando os incrédulos, acordando
consciências e tomando o aspecto de uma invasão organizada, pois apesar de ter
seu ponto de partida nos Estados Unidos através das irmãs Fox, cumpriu-se a
promessa dos índios que se revelavam aos Shakers (quando retornarmos será para
invadir o mundo). O fato, porém, é que o Espiritismo, como doutrina, surgiu no
mundo a 18 de abril de 1857, data em que apareceram nas livrarias de Paris os
primeiros volumes de “O Livro dos Espíritos”.
O
Espiritismo é a Terceira das Grandes Revelações, ao mesmo tempo em que o
Consolador prometido por Jesus. Eis alguns pontos que confirmam essa
afirmativa:
1 – O fato de o Homem poder comunicar-se com os
Espíritos traz consequências da mais alta gravidade: é um mundo novo que nos é
revelado e é o mais importante de todos os mundos, porque todos os Homens, sem
exceção, terão de voltar a ele.
2 – O conhecimento de tal fato causa profunda
modificação nos hábitos e no caráter das pessoas, influindo sobre as relações
sociais.
3 – Essa revolução não se limita a um só povo,
atingindo todas as classes, nacionalidades, cultos, etc., invadiu o mundo
ocorrendo em todos os países. Confirma, explica e desenvolve o que Cristo disse
e fez. Não mais uma ideia vaga ou imprecisa da vida futura, mas uma revelação
consistente do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço.
4 – Saber que a alma progride incessantemente
através de uma série de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição
que se aproxima de Deus; explica racionalmente a palavra de Jesus, deturpada
por vários sistemas religiosos, que lhes deram características essencialmente
mundanas.
FONTES:
1. Allan
Kardec
2. 150 anos Desencarne de Allan Kardec
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