sexta-feira, 11 de setembro de 2020

PLASMA DIVINO

 

PLASMA DIVINO — O fluído cósmico ê o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio.

Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.

CO-CRIAÇÃO EM PLANO MAIOR — Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comunhão indescritível; os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Co-criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa.

Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus ê o Criador de Toda a Eternidade.

IMPÉRIOS ESTELARES — Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estelares como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intergalácticas como imensos domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potencial, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora. É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam, interrelacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso do Espírito. Cada galáxia quanto cada constelação guarda no cerne a força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com determinado teor energético, apropriado a certos fins.

A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizando energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vastidão sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como os eletrões (partícula elementar mais ligeira de que são constituídos os átomos e que apresenta a mínima carga possível de eletricidade negativa. Trata-se de uma partícula subatómica que contorna o núcleo do átomo, e que é composto por protões e neutrões.) se conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeitamente ordenados na órbita que se lhes assinala de início. NOSSA GALÁXIA

— Para idearmos, de algum modo, a grandeza inconcebível da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis grandes cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever (o mais poderoso telescópio já construído o Hubble só conseguiu ir até uma extensão equivalente a 45% da galáxia não se sabendo o que existe além da metade; as explorações se limitam as laterais da Via Láctea).

Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos como apartamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções. Assestando instrumentos de longo alcance da nossa sala de estudo, perceberemos que nossa casa não é a mais humilde, mas que inúmeras outras lhe superam as expressões de magnitude e beleza. Aprendemos que, além de nossa edificação, salientam-se palácios e arranha-céus como Betelgeuze (Alpha Orionis (α Orionis), conhecida como Betelgeuse, é uma estrela de brilho variável sendo a 10ª ou 12ª estrela mais brilhante das que podem ser vistas da Terra. É também a segunda estrela mais brilhante na constelação de Orion. Apesar de ter a designação α ("alpha") na Classificação de Bayer, ela não é mais brilhante que Rigel (β Orionis) no comprimento de ondas visíveis. No entanto, é a maior fonte no comprimento de onda infravermelho presente no céu), no distrito de Órion, Canópus, na região do  Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam. Por processos ópticos, verificamos que a nossa cidade apresenta uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para percorrer-lhe o diâmetro. Nela supreenderemos milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios, instituídos de há muito, recém-organizados, envelhecidos ou em vias de instalação, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas.

FORÇAS ATÔMICAS — Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configuração, porquanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza. Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colmeias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.

Semelhantes mundos servem à finalidade a que se destinam, por longas eras consagradas à evolução do Espírito, até que, pela sobre pressão sistemática, sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas mortas, contudo, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divinos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a reconstrução das moradias celestes, nas quais a obra de Deus se estende e perpetua, em sua glória criativa.

Sim, o Sol é uma estrela! Ele é o corpo celeste central de um sistema que também abriga planetas, asteroides, cometas, satélites e poeira. Tudo isso gira ao redor dele.

Uma grande bola de gás

As estrelas têm luz própria e são conhecidas por produzir e emitir energia. Podemos defini-las como corpos celestes redondos compostos por gases. O sol é formado principalmente por hidrogênio e hélio.

Incandescente!

Nossa estrela tem uma temperatura de aproximadamente 15 milhões de graus Celsius. Sem ele, não teríamos luz, calor ou vida. Sua energia influencia a temperatura dos corpos celestes do Sistema Solar. Para você ter uma ideia, a cada 1,5 milionésimo de segundo, o Sol libera mais energia que os seres humanos consomem em um ano!

Energia que não para

Você deve estar se perguntando como uma bola de hidrogênio é capaz de criar esse calor! O Sol é grande e concentra muito hidrogênio, sendo mantido por uma forte gravidade. Com isso, a pressão e a temperatura lá dentro são muito altas, fazendo com que os átomos de hidrogênio colidam entre si, no que chamamos de fusão nuclear, e gerem hélio. Esse processo libera energia em uma reação em cadeia, que não cessa.

Fogo sem fim?

Mas, uma hora o Sol deve explodir! Os astrônomos estimam que ele tenha cerca 4,5 bilhões de anos, mais ou menos no meio de sua vida. A expectativa é que, daqui a 5 bilhões, o hidrogênio em seu núcleo acabe, fazendo com que a estrela não se sustente mais. A ciência acredita que ele se transformará em um grande e brilhante anel de poeira e gás. A previsão é que suas camadas mais externas sejam ejetadas para o espaço. No centro, restará um objeto denso, conhecido como anã branca.

 Terra inabitável

Se hoje já nos preocupamos com as queimaduras que o Sol pode nos causar, imagine daqui a dois bilhões de anos. Bem antes de sua explosão, a estrela ficará cada vez mais brilhante, sendo capaz, por exemplo, de ferver os oceanos. A vida por aqui não será mais possível com um clima tão quente.

 Enquanto podemos aproveitar o Sol, que tal pegar um bronze na piscina? Sempre acompanhado do protetor solar, é claro!

 — Os mundos ou campos de desenvolvimento da alma, com as suas diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao influxo ainda dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existência. Temos, assim, a luz e o calor, que teoricamente classificamos entre as irradiações nascidas dos átomos supridos de energia. São estes que, excitados na Íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas. Todavia, não obstante tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, e embora saibamos que outras oscilações eletromagnéticas se associam, insuspeitadas por nós, na vastidão universal, aquém do infravermelho e além do ultravioleta, completamente fora da zona de nossas percepções, confessamos com humildade que não sabemos ainda, principalmente no que se refere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agitação inteligente dos átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, preferindo reconhecer, em toda a parte, com 11 a obrigação de estudarmos e progredirmos sempre, o hálito divino do Criador.

CO-CRIAÇÃO EM PLANO MENOR

— Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluído cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada. Dentro das mesmas bases, plasmam também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibradas ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que valem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmicas, que desafiam a passagem dos milênios. Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essência, toda a matéria é energia tornada visível e que toda a energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio. Compete-nos, pois, anotar que o fluído cósmico ou plasma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, e com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”. Paulo de Tarso Atos 17; 28. (-“pois nele vivemos nos movemos e existimos, como algum dos vossos, aliás, já disseram”)

FONTE:

Evolução em dois mundos

Consolador

Bíblia de Jerusalém

UFRGS

UFMG

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