LEI DE CAUSA E EFEITO
Mat. 7:7-12
7. Pedi e vos será dado procurai e achareis; batei e
vos será aberto;
8. pois todo o que pede, recebe; o que procura, encontra;
e a quem bate, lhe será aberto
9. Ou qual de vós homens que, se um filho lhe pedir
pão, lhe dará uma pedra?
10. e se pedir peixe lhe dará uma cobra?
11. Ora, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas
a vossos filhos, quanto vosso Pai que nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem?
12. Portanto, tudo o que quiserdes que os homens vos
façam, fazei-o assim também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas
Luc. 11:5-13
5. Disse-lhes ainda: Se um de vós tiver um amigo e
for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: “Amigo, empresta-me três pães,
6. porque um amigo meu acaba de chegar a minha casa
de uma viagem, e nada tenho que lhe oferecer"
7. E se do interior o outro lhe responder: "não
me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos estão deitados na cama
comigo, não posso levantar-me para dar-vos".
8. Digo-vos: embora não se levante para dar-lhes por
ser seu amigo, ao menos por causa de sua importunação se levantará e lhe dará quantos
pães precisar.
9. E eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e
achareis; batei e vos será aberto,
10. pois todo o que pede, recebe; todo o que procura,
encontra; e ao que bate, lhe será aberto.
11. Qual de vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão,
lhe dará uma pedra, ou se pedir peixe, lhe dará, em vez de peixe, uma cobra?
12. ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13. Ora, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas
vossos filhos, quanto mais vosso Pai, o do céu, dará um espírito bom aos que lho
pedirem!
Luc. 6:31
31. Assim como quereis que vos façam os homens, assim
fazei vos também a eles.
Os
comentadores atribuem, de modo geral, a este trecho, um sentido de "regras
para a oração". Realmente, o sentido mais evidente é esse: quem se volta
para Deus, pedindo algo, obtém. São uma espécie de apotegmas que apresentam
ligeiras gradações: o pedido simplesmente verbal; a procura, que supõe esforço
pessoal; e o bater que exprime insistência maior. Lucas coloca essas expressões
após a parábola do "amigo importuno", para confirmar qual deve ser
nosso modo de proceder, quando desejamos alguma coisa. Não basta pedir
ligeiramente e esquecer o pedido: é indispensável MENTALIZAR com insistência,
batendo na mesma tecla com pertinaz constância, concentrando-nos no que
desejamos, sem duvidar, sem hesitações, sem variações. Existem muitas obras a
respeito da mentalização, revelando-nos os segredos a utilizar para obter o de
que necessitamos. São de domínio público, e constituem uma realidade, no
domínio do intelecto.
A
parábola, em Lucas, é elucidativa. O amigo procurado não pode atender ao que
pede: perturbaria o sossego da família e muito se incomodaria. Mas o solicitante
insiste de tal forma, que acaba obtendo.
Diz
Agostinho que devemos insistir no pedido, porque "Deus tem mais desejo de
dar-nos, do que nós de receber" (plus
vult dare, quam nos recipere); mas, por vezes, adia a doação, para que
não se apequene pelo recebimento imediato (quod dare vult, differt, ut amplius desideres dilatum, ne vilescat cito
datum. Patrol. Lat 38. 619).
Não
vemos muita ligação deste trecho com a prece, pois Jesus ensina que não é pelas
repetições inúteis" (Mat. 6:7) que recebemos. Haveria nisto até uma
contradição. Por isso compreendemos que o trecho se refere, realmente, ao
ensino da mentalização.
Vem
depois alguns exemplos, que nos esclarecem que jamais receberemos coisas ruins,
se mentalizarmos coisas boas. Ninguém receberá pedra, se pedir pão, nem cobra
se pedir peixe, nem escorpião, se pedir ovo. Ou seja, os males que nos chegam
são devidos a mentalizações errôneas de nossa parte.
Se
mentalizarmos certo, recebemos do Pai que habita nos céus (em nosso interior,
em nosso coração), somente coisas boas. Se os homens, maus por sua ignorância e
incapacidade, não cometem essas maldades com seus filhos, como o faria o Pai,
que é o Bom e o Amor absolutos e Infinitos?
Lição
preciosa para nós, que vivemos a queixar-nos da vida, das doenças, das dificuldades
e – apesar dessas mentalizações negativas - pretendemos que tudo nos corra com
facilidades. Somos responsáveis únicos de nossos erros, e colhemos o que
plantamos, pois somos exatamente o que pensamos. Somos hoje a obra de nossa
mentalização de ontem, e colhemos hoje o que ontem plantamos com a nossa mente
deficiente e ignorante.
A individualidade colhe outras lições ainda dessas
palavras cheias de sabedoria: é a revelação da técnica da lei de causa e
efeito.
De fato, essa Lei é baseada na mentalização. Julgam
muitos que a Lei de causa e efeito é provocada pelos atos e pelas palavras de
alguém. Entretanto, o que mais provoca a reação da Lei é o pensamento, muito
mais forte que qualquer palavra ou gesto ou ato. Matéria produz matéria,
espírito produz espírito: "o que nasce da carne é carne, o que nasce do
espírito é espírito" (João, 3:6). Então, o carma provocado por palavras e
atos é físico, mas o carma criado pelo pensamento é espiritual, inerente ao
espírito".
Sabemos, pois, que o que fazemos traz consequências
agradáveis ou desagradáveis, dependendo de nossa força de pensamento na
ocasião, e de sua persistência e intensidade.
Se a parábola de Lucas pode evidentemente referir-se
à prece - ou melhor, aos pedidos", porque "prece" não é apenas pedir
- as frases, sentenciosas que vêm a seguir têm outros sentidos, também.
Quem pede, recebe o que pede, bem ou mal. Quem
procura, encontra o que busca, bem ou mal. E a quem bate, será aberta a porta
que leva à alegria ou à dor, dependendo da direção de nossas batidas.
Portanto, aí se encontra a essência última da Lei
de Causa e Efeito: o efeito corresponderá à causa que tivermos colocado
livremente; mas o efeito não poderá ser modificado por nenhuma ação ou situação
externa: colocada a causa, com livre arbítrio, virá o efeito inevitável e
exatamente correspondente.
Lição oportuníssima para a individualidade,
responsável pelos pensamentos: tudo o que esta inculcar à personalidade,
voltará como sofrimentos para o "espírito", na mesma existência ou em
vidas posteriores.
A personalidade talvez não colha os resultados,
pois em vida posterior já não mais existe; mas o "espírito" é sempre
o mesmo, e, portanto, o sofrimento o colherá em cheio, não podendo escapar do que
haja plantado - a não ser que suba de plano pela evolução.
POSTADO:
Terceira lei de newton causa e efeito
Paulo abre a carta aos Gálatas afirmando que
ela não é da parte dos homens nem por intermédio de um homem, mas por Jesus
Cristo e Deus Pai.
Porque houve uma história em Corinto
Diz: (...) de fato pela Lei, morri para a lei,
a fim de viver para Deus(...) 2;19 pois já não sou eu que vivo, mas é Cristo
que vive em mim...
Encerra a carta dizendo” ... doravante ninguém
mais me moleste, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus” 6;17
Algum dia repetiremos com Jesus, “Meu alimento é fazer a vontade daquele
que me enviou e consumar a sua obra... (João, 4: 34)
Deus nos criou a sua imagem e semelhança, da sua essência divina,
concedendo a liberdade de escolher ficar no sistema absoluto divino ou sair;
daí veio a rebeldia de alguns espíritos puros que comandados por Lúcifer (ou
seja lá o nome que queiram dar) optaram por não ficar no sistema divino cuja
lei é o amor. Por revolta e desobediência preferiram sair e caíram energeticamente
a nível da matéria, onde poderiam recomeçar o retorno ao estado anterior e que
foi chamado de a queda dos anjos, onde Kardec fez apenas um ensaio teórico;
retorno da estaca zero, simples e ignorante para buscar sempre se libertar, do
orgulho, egoísmo, vaidade, mesmo que de forma inconsciente e amar (a Deus acima
de tudo, a si próprio e ao outro como gostaria de ser amado).
Essa liberdade, não é absoluta, porque
ou está condicionada a respeitar normas, princípios, ou está limitada por uma
touca cirúrgica.
Mas apenas no pensamento, possuímos total liberdade; como consequência, a criatura é sempre
responsável pelos seus pensamentos, pela faixa mental em que se encontra.
A questão 621 de O Livro dos Espíritos, diz que a Lei de Deus está
gravada na consciência de cada um. Claro
pois fomos criados a sua imagem e semelhança de sua essência divina, seu
pensamento, entendam como quiserem ou acharem melhor.
“Ninguém nasce destinado ao mal, porque semelhante
disposição derrogaria os fundamentos do Bem Eterno sobre os quais se
levanta a Obra de Deus” (evolução
em dois mundos).
O Espírito renasce no berço terrestre trazendo consigo a provação
expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa redentora que ele próprio
escolheu conforme os débitos contraídos.
Ninguém recebe do Plano Superior, a determinação de ser relapso,
vicioso, ladrão, corrupto ou delinquente (…).
Causa e efeito diz o seguinte: “a toda ação corresponde uma reação, de
igual intensidade e de sentido contrário”.
Exemplo: o lançamento de foguetes.
No momento que o combustível queima na base do foguete, uma enorme quantidade
de energia é liberada. Então uma grande força é feita contra o chão e, em
reação a essa força aplicada ao chão, o foguete é impulsionado para cima.
Essa lei determina o equilíbrio de toda a criação.
Deus é amor, não existe nada fora de Deus, portanto não existe nada
fora do amor. O que é contrário a lei de Deus, tem caráter simplesmente
transitório.
Quando contrariamos a Lei, não desequilibramos nada a não ser nós
mesmos.
Escolhendo o caminho do erro, determinamos uma ação de igual
intensidade e em direção contrária, ficando somente a anomalia na nossa própria
intimidade, até que pela lei do retorno tenhamos a oportunidade do equilíbrio
refazendo o caminho percorrido em sentido contrário.
Esse voltar à Lei, pode ser mais ou menos rápido, de acordo com a
conscientização de cada espírito, e a sua vontade de corrigir o erro.
Temos Espíritos que se arrependem rapidamente, e consertam o passo;
outros insistem na rebeldia, e vão gerando erros em cima de erros, demorando
séculos e mais séculos no resgate.
Nós somos verdadeiramente livres antes de pensarmos ou de agirmos,
porque a partir do instante em que emitimos uma ação em determinada direção,
ficamos condicionados a um retorno, que mais cedo ou mais tarde vai se
manifestar.
A lei de causa e efeito tem por objetivo o bem da criatura; sem caráter
punitivo, mas como ação educadora.
(...) o que o homem semear, isso colherá: quem semear na sua carne, da
carne colherá corrupção; quem semear no espírito, do espírito colherá a vida
eterna(...) (PAULO, Gálatas, 6:8)
Acima de tudo cultivai, com todo ardor, o amor mútuo, porque o amor
cobre multidão de pecados. (I PEDRO, 4:8)
Emmanuel no livro “Pensamento e Vida analisa a questão
Nos capítulos I e II
“O reflexo esboça a emotividade; a emotividade plasma a ideia.
A ideia determina a atitude e a palavra, que comanda as ações.”
E no capítulo II:
“Comparando a mente humana a um grande escritório, dividido em diversas
seções, temos um departamento do Desejo, onde se opera os propósitos e as
aspirações”.
Emmanuel quer dizer que temos o desejo como gerador da ideia
(pensamento), sendo esta determinadora da ação.
Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo
edifica. (Cor I 10:23)
É muito comum no meio espírita a pergunta: O Espiritismo proíbe “isso”?
Proíbe “aquilo”? Será que podemos fazer esta “coisa”?
Vamos
lembrar Paulo de novo aos Coríntios:
“Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica”
(I Cor 10;23)
“permitido Em que há permissão; legal, legítimo, lícito ;
lícito” “é tudo que é conforme a lei, tudo que é legal”.
Normalmente a preocupação, é com as questões espirituais. Podemos
entender que esta pergunta poderia ser formulada como:
“- De acordo com as leis divinas podemos fazer isto? Podemos fazer aquilo?
”
É lícito perante as leis divinas? Se a resposta for afirmativa, então,
é; de outro modo, não.
“Porque todos aqueles que pecaram sem lei, sem
lei perecerão; e todos aqueles que pecaram com lei pela lei serão julgados. ”
(Rm 2:12,13).
Sabemos que a lei divina está na consciência dos seres (fomos criados a imagem e semelhança e da sua essência divina) e pela
condição evolutiva cada um vai analisar o que é justo
ou não.
Paulo, fecha o tema “Causa e Efeito”. Com a afirmação de que “tudo me é lícito”, e é firme ao afirmar: “nem
todas as coisas edificam”, ou seja, nem todas as coisas nos conduzem para o
caminho do Senhor, e é aí que a lei de causa e efeito atua de maneira a fazer o ser voltar
à direção correta.
Qual o nosso objetivo diante da vida? Temos oferta de muitos prazeres de
caráter transitório, mas se o nosso objetivo maior é a evolução espiritual,
temos que buscar algo mais duradouro: o tesouro que o ladrão não rouba, nem a traça corrói.
Portanto quando estivermos em dúvida sobre qual o caminho a seguir,
usemos o nosso discernimento, e busquemos pensar se não estamos trocando:
“O divino, pelo humano;
O transcendente, pelo rotineiro;
O que redime, pelo que cristaliza;
O espiritual, pelo material;
Os prazeres do Céu, pelas alegrias da Terra”.
E vamos lembrar sempre o que Ele, que é o Mestre dos mestres nos disse:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim. ”
Como dizia
a assistente do magnetizador Uri Geller:
Pensar
professor pensar.
FONTE:
Palestra realizada no C.E. FONTE VIVA e MAP
Carlos T. Pastorino
Bíblia de Jerusalém
Nenhum comentário:
Postar um comentário