JESUS SEU PENSAMENTO ÍNTIMO OU QUESTÕES LAPIDARES
"Eu a luz vim ao mundo, para que aquele que crê em mim não
permaneça nas trevas." (João, XII, 46.)
"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas suas
ovelhas..." (João X, 11.)
"de novo Jesus lhes falava: Eu sou a luz do mundo; quem me
segue não andará nas trevas; mas, terá a luz da vida." (João VIII, 12.)
" no último dia da festa, O mais solene, Jesus de pé, disse
em alta voz: Se alguém tem sede venha a mim e bebera" (João VII, 37.)
"Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer desse pão
viverá para sempre; o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo"
(João, VI, 51.)
"à mulher lhe disse: sei, que vem um Messias (que se chama
Cristo); quando ele vier, nos explicará tudo. Disse-lhe Jesus: sou, eu que falo
contigo" (João, IV, 25-26.)
"quando jesus acabou de dar instrução a seus doze discípulos,
partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles; João Batista, ouvido
falar, na prisão, ainda com vida, ouvindo falar, a respeito das obras de
Cristo, enviou-lhe alguns de seus discípulos para lhe perguntarem: és tu aquele
que há de vir ou devemos esperar outro? Jesus respondeu-lhes: Ide contar a João
o que ouvis e vedes: os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são
purificados e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são
evangelizados; e bem-aventurado aquele que não se escandalizar por causa de
mim! (Mateus, XI, 1-6.)
"João, chamando dois deles, enviou-os ao Senhor perguntando:
És tu aquele que há de vir, ou havemos de esperar outro? Quando esses homens
chegaram a Jesus, disseram: João Batista enviou-nos para perguntar: És tu
aquele que há de vir, ou devemos esperar outro? Nesse momento ele curou a
muitos de doenças, de enfermidades, de espíritos malignos; e restituiu a vista
a muitos cegos. Então lhes respondeu.
"Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos recuperam a
vista, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos
ressuscitam, e aos pobres é anunciado o Evangelho; e feliz aquele que não ficar
escandalizado por causa de mim!" (Lucas VII, 19-23.)
"A ninguém na Terra chameis Pai; pois só tendes, o Pai Celeste.
Nem permitais que vos chamem guias pois um só é vosso guia, Cristo." (Mateus
XXIII, 9-10.)
"diz-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém
vem ao Pai a não ser por mim." (João XIV, 6.)
As palavras de Jesus excluem antecipadamente todas as ideias
falsas que se possam fazer sobre Ele e o seu escopo primordial.
O motivo exclusivo da sua vinda a este mundo foi, como profetizou
Isaías, fazer raiar a Luz aos que se achavam na região da morte: dar crença aos
que não a tinham, guiar os que se haviam perdido e se achavam desviados da
Estrada da Vida, animá-los e vivificá-los, finalmente, apresentar-se a todos
como o Modelo, o Paradigma, o Enviado de Deus, o único Mestre capaz de legar um
ensino puro e perfeito, o verdadeiro representante da Verdade que redime e
salva. Daí a sua sentença: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém
vai ao Pai senão por mim. Não só as pessoas daquele tempo e daquelas cidades,
mas a humanidade da Terra em todos os tempos."
Querendo excluir de si mesmo toda a primazia divina, Ele não se
apresenta, apesar da sua incomparável missão, como sendo Deus, o Pai, mas, sim,
como um seu Enviado - o Cristo.
Os intuitos da sua vinda ao mundo não foram, pois, o de ser
deificado, o de que se levantassem igrejas ou catedrais em seu nome, nem se
fizesse dos seus ensinos uma religião hierárquica, em que dominasse o
formalismo, regida por um ritual.
Ele apresentou-se no cenário terrestre como o Médico que deveria
restabelecer a saúde das almas; como o Pregoeiro a anunciar a todos o Reino de
Deus; como um eleito do Céu, cheio de amor e poder para dominar Potestades e
Elementos.
A interpelação dos Mensageiros de João, a sua resposta foi
categórica: "Ide contar a João o que estais ouvindo e observando."
Humilde em extremo, mas de uma energia inquebrantável; bondoso,
mas justiceiro; estrito cumpridor dos seus deveres; trabalhador incansável,
cujos feitos soube tão brilhantemente unir à sua Palavra Redentora, a ponto de
chegarem a aclamá-lo Deus, estamos certos não poder Jesus ser solidário com uma
"religião" de franjas, de paramentos, de dogmas, que não condiz com o
Verbo que reboou no Carmelo e resplandeceu no Tabor, livre de todas as pompas
que pudessem desnaturar a sua beleza natural.
Sua Doutrina é mais do que igrejas e sacerdotes, mais do que
catecismos e sacramentos, mais do que todo e qualquer princípio de partidarismo
que divide a família humana em vez de reuni-la sob um só preceito de moral,
abrangendo a obediência a Deus e o Amor ao próximo.
Jesus não só é a Luz do Mundo, o Sal da Terra, a Água Viva, o Pão,
o Suco da Videira, mas, todos esses atributos que o Mestre Galileu conferiu a
si mesmo e não representam outra coisa
senão a Sua Doutrina, o Verbo que nele se fez carne e habitou entre nós.
Não transviemos o pensamento íntimo de Jesus, dedicando-lhe
honrarias e títulos que Ele não usou, e nem revistamos a Sua Palavra de
preceitos e de roupagens que só podem desnaturá-la.
"O discípulo não pode ser mais do que o Mestre" e só
nele permaneceremos se a Sua Palavra permanecer em nós, livre dos abusos de
interpretações e do dogmatismo bastardo que transvia as almas e obscurece o Seu
Evangelho.
Finalmente, o pensamento íntimo do Mestre quando veio a esse
mundo, não teve intuitos glorificadores, mas de concorrer para que essa
Religião Sublime do Amor a Deus e ao Próximo se tornasse conhecida de todos e
pudesse, em breve tempo, substituir os fermentos farisaicos que até hoje ainda envenenam
a Humanidade.
OBS:
Isaias 9.2(Is9:2 – “o povo eu andava nas trevas viu uma
grande luz, uma luz raiou para os habitavam uma terra sombria; multiplicastes o
povo, deste-lhes grande alegria, eles alegram-se na tua presença como se legram
os ceifadores na ceifa... porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado;
ele recebeu o poder sobre os seus ombros e lhe foi dado este nome: conselheiro maravilhoso
Deus forte... príncipe da paz sobre o trono de Davi e dobre os eu reino”)
FONTES:
Carlos R. Pastorino
Huberto Rodhen
Bíblia de Jerusalém
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