quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

JESUS SEU PENSAMENTO ÍNTIMO OU QUESTÕES LAPIDARES

 

 

JESUS SEU PENSAMENTO ÍNTIMO OU QUESTÕES LAPIDARES

 

"Eu a luz vim ao mundo, para que aquele que crê em mim não permaneça nas trevas." (João, XII, 46.)

"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas..." (João X, 11.)

"de novo Jesus lhes falava: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; mas, terá a luz da vida." (João VIII, 12.)

 

" no último dia da festa, O mais solene, Jesus de pé, disse em alta voz: Se alguém tem sede venha a mim e bebera" (João VII, 37.)

 

"Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer desse pão viverá para sempre; o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo" (João, VI, 51.)

 

"à mulher lhe disse: sei, que vem um Messias (que se chama Cristo); quando ele vier, nos explicará tudo. Disse-lhe Jesus: sou, eu que falo contigo" (João, IV, 25-26.)

 

"quando jesus acabou de dar instrução a seus doze discípulos, partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles; João Batista, ouvido falar, na prisão, ainda com vida, ouvindo falar, a respeito das obras de Cristo, enviou-lhe alguns de seus discípulos para lhe perguntarem: és tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro? Jesus respondeu-lhes: Ide contar a João o que ouvis e vedes: os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados; e bem-aventurado aquele que não se escandalizar por causa de mim! (Mateus, XI, 1-6.)

 

"João, chamando dois deles, enviou-os ao Senhor perguntando: És tu aquele que há de vir, ou havemos de esperar outro? Quando esses homens chegaram a Jesus, disseram: João Batista enviou-nos para perguntar: És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro? Nesse momento ele curou a muitos de doenças, de enfermidades, de espíritos malignos; e restituiu a vista a muitos cegos. Então lhes respondeu.

"Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e aos pobres é anunciado o Evangelho; e feliz aquele que não ficar escandalizado por causa de mim!" (Lucas VII, 19-23.)

 

"A ninguém na Terra chameis Pai; pois só tendes, o Pai Celeste. Nem permitais que vos chamem guias pois um só é vosso guia, Cristo." (Mateus XXIII, 9-10.)

 

"diz-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim." (João XIV, 6.)

 

As palavras de Jesus excluem antecipadamente todas as ideias falsas que se possam fazer sobre Ele e o seu escopo primordial.

O motivo exclusivo da sua vinda a este mundo foi, como profetizou Isaías, fazer raiar a Luz aos que se achavam na região da morte: dar crença aos que não a tinham, guiar os que se haviam perdido e se achavam desviados da Estrada da Vida, animá-los e vivificá-los, finalmente, apresentar-se a todos como o Modelo, o Paradigma, o Enviado de Deus, o único Mestre capaz de legar um ensino puro e perfeito, o verdadeiro representante da Verdade que redime e salva. Daí a sua sentença: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vai ao Pai senão por mim. Não só as pessoas daquele tempo e daquelas cidades, mas a humanidade da Terra em todos os tempos."

Querendo excluir de si mesmo toda a primazia divina, Ele não se apresenta, apesar da sua incomparável missão, como sendo Deus, o Pai, mas, sim, como um seu Enviado - o Cristo.

Os intuitos da sua vinda ao mundo não foram, pois, o de ser deificado, o de que se levantassem igrejas ou catedrais em seu nome, nem se fizesse dos seus ensinos uma religião hierárquica, em que dominasse o formalismo, regida por um ritual.

Ele apresentou-se no cenário terrestre como o Médico que deveria restabelecer a saúde das almas; como o Pregoeiro a anunciar a todos o Reino de Deus; como um eleito do Céu, cheio de amor e poder para dominar Potestades e Elementos.

A interpelação dos Mensageiros de João, a sua resposta foi categórica: "Ide contar a João o que estais ouvindo e observando."

Humilde em extremo, mas de uma energia inquebrantável; bondoso, mas justiceiro; estrito cumpridor dos seus deveres; trabalhador incansável, cujos feitos soube tão brilhantemente unir à sua Palavra Redentora, a ponto de chegarem a aclamá-lo Deus, estamos certos não poder Jesus ser solidário com uma "religião" de franjas, de paramentos, de dogmas, que não condiz com o Verbo que reboou no Carmelo e resplandeceu no Tabor, livre de todas as pompas que pudessem desnaturar a sua beleza natural.

Sua Doutrina é mais do que igrejas e sacerdotes, mais do que catecismos e sacramentos, mais do que todo e qualquer princípio de partidarismo que divide a família humana em vez de reuni-la sob um só preceito de moral, abrangendo a obediência a Deus e o Amor ao próximo.

Jesus não só é a Luz do Mundo, o Sal da Terra, a Água Viva, o Pão, o Suco da Videira, mas, todos esses atributos que o Mestre Galileu conferiu a si mesmo e  não representam outra coisa senão a Sua Doutrina, o Verbo que nele se fez carne e habitou entre nós.

Não transviemos o pensamento íntimo de Jesus, dedicando-lhe honrarias e títulos que Ele não usou, e nem revistamos a Sua Palavra de preceitos e de roupagens que só podem desnaturá-la.

"O discípulo não pode ser mais do que o Mestre" e só nele permaneceremos se a Sua Palavra permanecer em nós, livre dos abusos de interpretações e do dogmatismo bastardo que transvia as almas e obscurece o Seu Evangelho.

Finalmente, o pensamento íntimo do Mestre quando veio a esse mundo, não teve intuitos glorificadores, mas de concorrer para que essa Religião Sublime do Amor a Deus e ao Próximo se tornasse conhecida de todos e pudesse, em breve tempo, substituir os fermentos farisaicos que até hoje ainda envenenam a Humanidade.

OBS:

Isaias 9.2(Is9:2 – “o povo eu andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os habitavam uma terra sombria; multiplicastes o povo, deste-lhes grande alegria, eles alegram-se na tua presença como se legram os ceifadores na ceifa... porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; ele recebeu o poder sobre os seus ombros e lhe foi dado este nome: conselheiro maravilhoso Deus forte... príncipe da paz sobre o trono de Davi e dobre os eu reino”)

FONTES:

Carlos R. Pastorino

Huberto Rodhen

Bíblia de Jerusalém

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