quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

RELACIONAMENTOS NA VIDA FAMILIAR

 

RELACIONAMENTOS NA VIDA FAMILIAR

 

NINGUÉM REENCARNA POR ACASO, JUSTO PORQUE O  ACASO NÃO EXISTE APARECE APENAS NA MUSICA EPITAFIO DO NANDO REIS (cuja letra é um caso a parte), portanto, o Espírito está sempre atado pela programação divina, em cada renascimento, (e isto nós já batemos à beça aqui), i é - mesmo quando não é esperado pelos pais, que sempre estão inconscientes de seu papel de cooperadores de Deus na obra da criação, onde as decisões definitivas são sempre do Pai Criador, que respeitando o livre arbítrio das almas conscientes, não freia o cumprimento de suas Leis.

Pai é Deus o terrestre é apenas um tutor do filho de Deus.

Nos casos de gravidez onde os pais são claramente incapazes morais ou psicologicamente, (quando são crianças, - deficientes) são entidades muito complicadas com o alto, conduzidas a encarnarem em condições adversas, iniciando o processo depurador de si mesmas. Ação e reação.

Tais situações têm objetivo de chamar atenção de governantes, “responsáveis sociais”, da sociedade, para o devido acompanhamento dos dependentes e educação de um povo.

Lamentavelmente temos visto a falência desses organismos, que assim se endividam perante o plano superior.

Sabemos que a prevenção é o caminho certo, mas vemos com tristeza que quando tais situações ocorrem, os fatos são escondidos ou esquecidos rapidamente - o povo tem memória curta -.

Por isso em um planeta como o nosso, a custo de dores, lágrimas, rebeldias, incompreensão, ocorrem precipitações, abusos, equívocos em benefício das próprias criaturas, com a permissão de Deus.

·        Porque uma pessoa deseje muito ter filhos e não consegue levar adiante a gravidez?

Deficiências orgânicas, em ambos os sexos, causadas por práticas abortivas - ensino da descrença absoluta (niilismo), negação da vida a seres com lesões variadas (deficiências) - babá da Maria Elis-Juliana.

Causas onde à impiedade, a insensibilidade, crença de que a vida se limita entre o berço e o túmulo enfrentando além da consciência, o arrependimento e a expiação. (estamos falando de causas pretéritas).

Pedro em sua primeira epístola deixou registradas as palavras do Mestre onde diz que

“O amor cobre multidão de pecados”, o amor de Deus tem permitido a ciência, corrigir algumas deficiências orgânicas, através de curas, inseminação, recurso a bancos de sêmen, adoção.

·        Ao constatar erros no processo de educação dos filhos, o que motivou terem péssimo relacionamento entre si, pode-se considerar tarde para tentar educá-los? Que se pode fazer? Ler no livro a pergunta

Ter a consciência de que se errou é importante, mesmo quando não se puder mais corrigi-los, já que o filho chegou à idade adulta, onde não mais é possível interferir no seu livre arbítrio.

Mas como nunca se deve deixar ser vencido pelo desamor, cabe então acompanhá-los, propondo sempre medidas que visem ao menos amenizar seus problemas; orar, respeitar suas opções; envolvê-los com afeto; sofrer com eles, lembrando sempre que não foram eles que falharam, já que estamos falando em erros no processo de educação.

Entender que se está passando por uma prova e expiação. E ter consciência de que quem errou, falhou na sagrada missão confiada, induziu alguém ao erro e vai ter que responder dobrado, pelo seu erro e pelo do outro. Estamos considerando que erramos no processo de educação. Essa foi a pergunta.

Outro dia ouvi alguém argumentar que o Espírito se perdeu nesta vida, apesar de os pais terem feito o possível, porque era um espírito de tendências ruins.

Vá lá, fez o possível, mas não o impossível. Há de que se ter de dar a vida até para que o espírito siga o caminho do bem.

O Pai permitiu o sacrifício da vida do Filho, para mostrar o caminho a uma humanidade perdida.

E aí sim, envolvê-los com afeto; acompanhar sempre, sofrer com eles.

Emmanuel diz que o meio ambiente em que o espírito renasce muitas vezes constitui prova expiatória;

·        Podem ser frutos de inimizade, trazida de outras existências, os crimes tenebrosos que envolvem pais e filhos?

Incontestavelmente. Há criaturas que não se conseguem superar quando entram em contato com o mundo físico, evolando das profundezas “produtos psíquicos” de desconfianças, repulsas, etc.

Também situações assim costumam trazer fortes componentes de obsessões contribuindo para desfechos infelizes quando o amor não se envolve na educação.

·        Pais desencarnados podem vir a perturbar a vida de um filho na Terra?

Ocorre que muitos filhos passam a evocar seus genitores, pedindo ajuda ou maldizendo-os sem saber a condição que eles se acham no invisível.

Encontram-se desestruturados, portadores de agonias psíquicas, revoltas, insatisfações, sua aproximação impõe desequilíbrios.

As vezes querem se aproximar para trazer mensagem de saudades, fazer pedidos ou sugestões sem querer fazer mal algum; mas em virtude do estado de desarmonia em que se acham envolvem em fluidos enfermiços levando o encarnado a apresentar sintomas de enfermidades fantasma.

A oração ao desencarnado, a fluidoterapia é sempre o caminho seguro, par ambos.

·        O que é mais importante para uma mãe espírita, seu trabalho na doutrina ou estar junto de seu filho?

O cuidar de um filho faz parte da proposta espírita, mas não se pode usar do pretexto da família par se afastar dos labores espíritas. Uma coisa não impede a ocorrência da outra.

·        O que pode haver de verdade na tese de muitas linhas psicológicas ou psicoterapêuticas, quando afirmam que grande parte dos conflitos humanos tem base na infância?

Não se pode ignorar tais afirmações por serem feitas por estudiosos imponentes, mas de inspiração materialista.

Quando os estudiosos das psicologias se derem conta da realidade do ser espiritual, da vida antes da vida, das influenciações do campo vibratório, ou do mundo espiritual sobre o material, os conflitos humanos serão estudados em suas bases não no presente, mas no passado uma vez que se encontram encarnados.

·        O amor verdadeiro não acaba porque é energia divina.

O amor quando existente pode mudar de intensidade, ajustar-se à nova dinâmica, adoecer, mas nunca acabar.

O que acontece em um planeta como a terra é que ainda não se sabe o que é amor.

Confunde-se desejo, paixão, empolgação, admiração, com amor.

Por isso é comum se ouvir “o amor acabou”.

Acaba, esfria, fica-se decepcionado, se desfaz, o desejo, a paixão, a admiração, a empolgação.

Transferimos de uma pessoa para outra, às vezes com a facilidade com que trocamos de roupa. Apenas fuga.

Se a união se faz com base em posições materiais, sociais, físicas, não havendo a ligação psíquica de amor, sentimento ainda desconhecido, pouco a pouco se caminha para as frustrações e dores.

Podemos até admitir que o sentimento seja qual for, que uniu um casal, vá se enfraquecendo, escapando entre os dedos, porque este planeta ainda vive a situação de tentativa de acerto e erro.

Por isso, não mais se conseguindo a convivência madura e sadia, o uso de mentiras, falsidades, só demonstra falta de maturidade, respeito e consideração a outra parte.

É como no anuncio da Tv “vamos discutir a relação”.

É através do diálogo, entendimento, sem receio da situação, pois vai existir sofrimento de qualquer jeito, então é melhor sofrer com honestidade de propósitos.

Mas sempre de forma limpa, sincera, honestidade, lucidez, para que se mantenha o respeito, a consideração e quem sabe até amizade, principalmente quando há filhos envolvidos.

Esta é ainda a forma menos dolorosa de se cauterizar feridas.

Dói, claro! Arde, claro! Mas tudo que arde cura tudo que aperta segura!

Aquele responsável pelo desmanche, já levará na consciência a maior dor, cujo compromisso com as leis de causa e efeito não tardará a ocorrer.

O “promoter” de dores e tormentos fica sempre preso às situações criadas.

O que se sentir injustiçado, prejudicado, desrespeitado, trabalhe a mente para o perdão (misericórdia).

Cada um segundo suas obras (justiça).

Quantos casos se conhece de pares desfeitos e que reconstruíram seus caminhos com maturidade e muitas alegrias.

O livre arbítrio está aí para ser usado e as reações e os efeitos são proporcionais às ações e causas.

·        Decidida à separação, tudo deve ocorrer sob imenso diálogo, respeito e amizade.

Mesmo que se decida não se verem jamais, não se falarem, não se encontrarem, seja por qual razão for, é bem lembrar o ditado que diz “o mundo é pequeno demais”, e qualquer sentimento de ódio, rancor, mágoa não resolvida pelo diálogo será resolvida pelo corpo energético provocando problemas de saúde física ou mental.

Por isso a relação com o “ex” deve ser a mais cordial possível, perto ou longe, pois nos filhos serão sempre produto de nossas ações e reações, além de serem Espíritos que irão nos trazer problemas ou alegrias, de acordo com a forma dos relacionamentos que ensinamos.

·        Desde que não se entregue a paixões de ordem inferior, busque manter a harmonia íntima.

Para não descer a ladeira dos abusos sexuais é melhor “casar do que abrasar”, senão estiver disposto a dirigir suas energias em prol de causas humanitárias.

·        Não encontraram o encaixe mental certo, porque dão preferência a relação libidinal atropelando-se no psiquismo.

Procuram uma relação hormonal, sem perceberem que mantém distância das questões morais, afetivas e espirituais.

Se emprestam, mas não se entregam. Trocam de parceiros, casando e descasando como trocam de roupa. Não conseguem perceber, porque nada sentem. Tudo é normal.

Falta a consciência do ser do destino e da dor e quando perceberem será através de muitos sofrimentos.

Fazer o que?

Não possuímos apenas uma única alma em nosso padrão vibratório. Ocorre que procuramos nos lugares, horas e caminhos errados.

E o que achamos vamos colocando no saco – usamos e de repente vem o desgaste e a necessidade de trocar. O carro está com 25.000 km saiu modelo novo está na hora de trocar.

·        Questão pura de consciência falta de amadurecimento, lucidez.

“A quem mais se deu mais se pedirá”.

Por isso dizem que quanto mais se desconhece mais se é feliz, porque quanto mais se conhece mais se tem a certeza da responsabilidade.

Deus é amor. Somos avaliados pelas leis divinas.

Estude ao invés de ler e ouvir o “evangelho de Jesus”.

FONTE:

Desafios da Vida Familiar

Dr. José Raul Teixeira

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