RELACIONAMENTOS NA VIDA FAMILIAR
NINGUÉM REENCARNA POR ACASO, JUSTO
PORQUE O ACASO NÃO EXISTE APARECE APENAS
NA MUSICA EPITAFIO DO NANDO REIS (cuja letra é um caso a parte), portanto, o
Espírito está sempre atado pela programação divina, em cada renascimento, (e
isto nós já batemos à beça aqui), i é - mesmo quando não é esperado pelos pais,
que sempre estão inconscientes de seu papel de cooperadores de Deus na obra da
criação, onde as decisões definitivas são sempre do Pai Criador, que
respeitando o livre arbítrio das almas conscientes, não freia o cumprimento de
suas Leis.
Pai é Deus o terrestre é apenas um
tutor do filho de Deus.
Nos casos de gravidez onde os pais
são claramente incapazes morais ou psicologicamente, (quando são crianças, -
deficientes) são entidades muito complicadas com o alto, conduzidas a
encarnarem em condições adversas, iniciando o processo depurador de si mesmas.
Ação e reação.
Tais situações têm objetivo de chamar
atenção de governantes, “responsáveis sociais”, da sociedade, para o devido
acompanhamento dos dependentes e educação de um povo.
Lamentavelmente temos visto a
falência desses organismos, que assim se endividam perante o plano superior.
Sabemos que a prevenção é o caminho
certo, mas vemos com tristeza que quando tais situações ocorrem, os fatos são
escondidos ou esquecidos rapidamente - o povo tem memória curta -.
Por isso em um planeta como o nosso,
a custo de dores, lágrimas, rebeldias, incompreensão, ocorrem precipitações,
abusos, equívocos em benefício das próprias criaturas, com a permissão de Deus.
·
Porque uma pessoa deseje
muito ter filhos e não consegue levar adiante a gravidez?
Deficiências orgânicas, em ambos os
sexos, causadas por práticas abortivas - ensino da descrença absoluta
(niilismo), negação da vida a seres com lesões variadas (deficiências) - babá
da Maria Elis-Juliana.
Causas onde à impiedade, a
insensibilidade, crença de que a vida se limita entre o berço e o túmulo enfrentando
além da consciência, o arrependimento e a expiação. (estamos falando de causas
pretéritas).
Pedro em sua primeira epístola deixou
registradas as palavras do Mestre onde diz que
“O amor cobre multidão de pecados”, o
amor de Deus tem permitido a ciência, corrigir algumas deficiências orgânicas,
através de curas, inseminação, recurso a bancos de sêmen, adoção.
·
Ao constatar erros no
processo de educação dos filhos, o que motivou terem péssimo relacionamento
entre si, pode-se considerar tarde para tentar educá-los? Que se pode fazer?
Ler no livro a pergunta
Ter a consciência de que se errou é
importante, mesmo quando não se puder mais corrigi-los, já que o filho chegou à
idade adulta, onde não mais é possível interferir no seu livre arbítrio.
Mas como nunca se deve deixar ser
vencido pelo desamor, cabe então acompanhá-los, propondo sempre medidas que
visem ao menos amenizar seus problemas; orar, respeitar suas opções; envolvê-los com afeto; sofrer com
eles, lembrando sempre que não foram eles que falharam, já que estamos falando
em erros no processo de educação.
Entender que se está passando por uma
prova e expiação. E ter consciência de que quem errou, falhou na sagrada missão
confiada, induziu alguém ao erro e vai ter que responder dobrado, pelo seu erro
e pelo do outro. Estamos considerando que erramos no processo de educação. Essa
foi a pergunta.
Outro dia ouvi alguém argumentar que
o Espírito se perdeu nesta vida, apesar de os pais terem feito o possível,
porque era um espírito de tendências ruins.
Vá lá, fez o possível, mas não o
impossível. Há de que se ter de dar a vida até para que o espírito siga o
caminho do bem.
O Pai permitiu o sacrifício da vida
do Filho, para mostrar o caminho a uma humanidade perdida.
E aí sim, envolvê-los com afeto;
acompanhar sempre, sofrer com eles.
Emmanuel diz que o meio ambiente em
que o espírito renasce muitas vezes constitui prova expiatória;
·
Podem ser frutos de
inimizade, trazida de outras existências, os crimes tenebrosos que envolvem
pais e filhos?
Incontestavelmente. Há criaturas que
não se conseguem superar quando entram em contato com o mundo físico, evolando
das profundezas “produtos psíquicos” de desconfianças, repulsas, etc.
Também situações assim costumam
trazer fortes componentes de obsessões contribuindo para desfechos infelizes
quando o amor não se envolve na educação.
·
Pais desencarnados podem
vir a perturbar a vida de um filho na Terra?
Ocorre que muitos filhos passam a evocar
seus genitores, pedindo ajuda ou maldizendo-os sem saber a condição que eles se
acham no invisível.
Encontram-se desestruturados,
portadores de agonias psíquicas, revoltas, insatisfações, sua aproximação impõe
desequilíbrios.
As vezes querem se aproximar para
trazer mensagem de saudades, fazer pedidos ou sugestões sem querer fazer mal
algum; mas em virtude do estado de desarmonia em que se acham envolvem em
fluidos enfermiços levando o encarnado a apresentar sintomas de enfermidades
fantasma.
A oração ao desencarnado, a
fluidoterapia é sempre o caminho seguro, par ambos.
·
O que é mais importante
para uma mãe espírita, seu trabalho na doutrina ou estar junto de seu filho?
O cuidar de um filho faz parte da
proposta espírita, mas não se pode usar do pretexto da família par se afastar
dos labores espíritas. Uma coisa não impede a ocorrência da outra.
·
O que pode haver de
verdade na tese de muitas linhas psicológicas ou psicoterapêuticas, quando
afirmam que grande parte dos conflitos humanos tem base na infância?
Não se pode ignorar tais afirmações por serem feitas por estudiosos
imponentes, mas de inspiração materialista.
Quando os estudiosos das psicologias
se derem conta da realidade do ser espiritual, da vida antes da vida, das
influenciações do campo vibratório, ou do mundo espiritual sobre o material, os
conflitos humanos serão estudados em suas bases não no presente, mas no passado
uma vez que se encontram encarnados.
·
O amor verdadeiro não
acaba porque é energia divina.
O amor quando existente pode mudar de
intensidade, ajustar-se à nova dinâmica, adoecer, mas nunca acabar.
O que acontece em um planeta como a
terra é que ainda não se sabe o que é amor.
Confunde-se desejo, paixão,
empolgação, admiração, com amor.
Por isso é comum se ouvir “o amor
acabou”.
Acaba, esfria, fica-se decepcionado,
se desfaz, o desejo, a paixão, a admiração, a empolgação.
Transferimos de uma pessoa para
outra, às vezes com a facilidade com que trocamos de roupa. Apenas fuga.
Se a união se faz com base em
posições materiais, sociais, físicas, não havendo a ligação psíquica de amor,
sentimento ainda desconhecido, pouco a pouco se caminha para as frustrações e
dores.
Podemos até admitir que o sentimento
seja qual for, que uniu um casal, vá se enfraquecendo, escapando entre os dedos,
porque este planeta ainda vive a situação de tentativa de acerto e erro.
Por isso, não mais se conseguindo a
convivência madura e sadia, o uso de mentiras, falsidades, só demonstra falta
de maturidade, respeito e consideração a outra parte.
É como no anuncio da Tv “vamos
discutir a relação”.
É através do diálogo, entendimento,
sem receio da situação, pois vai existir sofrimento de qualquer jeito, então é
melhor sofrer com honestidade de propósitos.
Mas sempre de forma limpa, sincera,
honestidade, lucidez, para que se mantenha o respeito, a consideração e quem
sabe até amizade, principalmente quando há filhos envolvidos.
Esta é ainda a forma menos dolorosa
de se cauterizar feridas.
Dói, claro! Arde, claro! Mas tudo que
arde cura tudo que aperta segura!
Aquele responsável pelo desmanche, já
levará na consciência a maior dor, cujo compromisso com as leis de causa e
efeito não tardará a ocorrer.
O “promoter” de dores e tormentos
fica sempre preso às situações criadas.
O que se sentir injustiçado, prejudicado,
desrespeitado, trabalhe a mente para o perdão (misericórdia).
Cada um segundo suas obras (justiça).
Quantos casos se conhece de pares
desfeitos e que reconstruíram seus caminhos com maturidade e muitas alegrias.
O livre arbítrio está aí para ser
usado e as reações e os efeitos são proporcionais às ações e causas.
·
Decidida à separação,
tudo deve ocorrer sob imenso diálogo, respeito e amizade.
Mesmo que se decida não se verem
jamais, não se falarem, não se encontrarem, seja por qual razão for, é bem
lembrar o ditado que diz “o mundo é pequeno demais”, e qualquer sentimento de
ódio, rancor, mágoa não resolvida pelo diálogo será resolvida pelo corpo
energético provocando problemas de saúde física ou mental.
Por isso a relação com o “ex” deve
ser a mais cordial possível, perto ou longe, pois nos filhos serão sempre
produto de nossas ações e reações, além de serem Espíritos que irão nos trazer
problemas ou alegrias, de acordo com a forma dos relacionamentos que ensinamos.
·
Desde que não se entregue
a paixões de ordem inferior, busque manter a harmonia íntima.
Para não descer a ladeira dos abusos
sexuais é melhor “casar do que abrasar”, senão estiver disposto a dirigir suas
energias em prol de causas humanitárias.
·
Não encontraram o encaixe
mental certo, porque dão preferência a relação libidinal atropelando-se no
psiquismo.
Procuram uma relação hormonal, sem
perceberem que mantém distância das questões morais, afetivas e espirituais.
Se emprestam, mas não se entregam.
Trocam de parceiros, casando e descasando como trocam de roupa. Não conseguem
perceber, porque nada sentem. Tudo é normal.
Falta a consciência do ser do destino
e da dor e quando perceberem será através de muitos sofrimentos.
Fazer o que?
Não possuímos apenas uma única alma
em nosso padrão vibratório. Ocorre que procuramos nos lugares, horas e caminhos
errados.
E o que achamos vamos colocando no
saco – usamos e de repente vem o desgaste e a necessidade de trocar. O carro está
com 25.000 km saiu modelo novo está na hora de trocar.
·
Questão pura de
consciência falta de amadurecimento, lucidez.
“A quem mais se deu mais se pedirá”.
Por isso dizem que quanto mais se
desconhece mais se é feliz, porque quanto mais se conhece mais se tem a certeza
da responsabilidade.
Deus é amor. Somos avaliados pelas
leis divinas.
Estude ao invés de ler e ouvir o
“evangelho de Jesus”.
FONTE:
Desafios da Vida Familiar
Dr. José Raul Teixeira
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