ESCALA ESPÍRITA
Por solicitação
de segmento do grupo de estudos fizemos o estudo para esclarecimentos e
resolver curiosidades a respeito da questão.
Escala que Kardec
adotou e não foi questionado, em função dos Espíritos que se apresentavam para
mensagens no mundo inteiro e cujo material era enviado a França para que ele
analisasse, além das próprias observações feitas pelo codificador através
médiuns que trabalharam com ele. Foi aprovada por cientistas da época, como,
Cesar Lombroso, William Crockes, Alexandre Aksakof, Ernesto Bozano, Camille Flamarion,
Gabriel Delanne, entre tantos.
É evidente que
esta escala foi feita com base nos Espíritos que se comunicaram, e nas
informações recebidas, e que por serem almas que já habitaram a Terra, nada nos
impede dizer que esta escala se refere também a nós viventes.
Observações
preliminares. A classificação dos Espíritos funda-se no seu
grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições
de que ainda não se livraram. Esta classificação nada tem de absoluta: nenhuma
categoria apresenta caráter bem definido, a não ser no conjunto: de um grau a
outro, a transição é insensível, pois, nos limites, as diferenças se apagam,
como nos reinos da Natureza, nas cores do arco-íris ou ainda nos diferentes
períodos da vida humana. Pode-se, portanto, formar um número maior ou menor de
classes, de acordo com a maneira por que se considerar o assunto. Acontece
nisto como em todos os sistemas de classificação científica: os sistemas podem
ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cômodos
para a inteligência; mas, seja como for, nada alteram quanto à substância da
Ciência. Os Espíritos, interpelados sobre isto, puderam, pois, variar quanto ao
número das categorias, sem maiores consequências. Houve quem se apegasse a esta
contradição aparente, sem refletir que eles não dão nenhuma importância ao que
é puramente convencional. Para eles, o pensamento é tudo: deixam-nos os
problemas da forma, da escolha dos termos, das classificações, em uma palavra,
dos sistemas.
Ajuntemos
ainda a esta consideração que jamais se deve perder de vista: entre os
Espíritos, como entre os homens, há os que são muito ignorantes, e nunca será
demais estarmos prevenidos contra a tendência a crer que eles tudo sabem, por
serem Espíritos. Toda classificação exige método, análise e conhecimento
aprofundado do assunto. Ora, no mundo dos Espíritos, os que têm conhecimentos
limitados são, como os ignorantes deste mundo, incapazes de apreender um
conjunto e formular um sistema; eles não conhecem ou não compreendem senão
imperfeitamente qualquer classificação; para eles, todos os Espíritos que lhes
sejam superiores são da primeira ordem, pois não podem apreciar as suas
diferenças de saber, de capacidade e de moralidade, como entre nós faria um
homem rude, em relação aos homens ilustrados. E aqueles mesmos que sejam
incapazes, podem variar nos detalhes, segundo os seus pontos de vista,
sobretudo quando uma divisão nada tem de absoluto. Lineu, Jussieu Tournefort
tiveram cada qual o seu método, e a botânica não se alterou por isso. É que
eles não inventaram nem as plantas nem os seus caracteres, mas apenas
observaram as analogias, segundo as quais formaram os grupos e as classes. Foi
assim que procedemos. Nós também não inventamos os Espíritos nem os seus
caracteres. Vimos e observamos; julgamos pelas suas palavras e os seus atos, e
depois os classificamos pelas semelhanças, baseando-nos nos dados que eles
forneceram.
Os
Espíritos admitem, geralmente, três categorias principais ou três grandes
divisões. Na última, aquela que se encontra na base da escala, estão os
Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o
espírito e pela propensão ao mal. Os da segunda se caracterizam pela
predominância do espírito sobre a matéria e pelo desejo de praticar o bem: são
os Espíritos bons. A primeira, enfim, compreende os Espíritos puros, que
atingiram o supremo grau de perfeição.
Esta
divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta caracteres bem definidos;
não nos resta senão destacar, por um número suficiente de subdivisões, as
nuanças principais do conjunto. Foi o que fizemos, com o concurso dos Espíritos,
cujas benevolentes instruções jamais nos faltaram.
Com a ajuda
deste quadro, será fácil determinar a ordem e o grau de superioridade ou
inferioridade dos Espíritos com os quais podemos entrar em relação e, por
conseguinte, o grau de confiança e de estima que eles merecem. Esta é de alguma
maneira, a chave da Ciência espírita, pois só ela pode explicar-nos as
anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos sobre as
irregularidades intelectuais e morais dos Espíritos. Observaremos, entretanto, que
os Espíritos não pertencem para sempre e exclusivamente a esta ou aquela
classe; o seu progresso se realiza gradualmente, e, como muitas vezes se efetua
mais num sentido que noutro eles podem reunir as características de várias
categorias, o que é fácil apreciar por sua linguagem e seus atos.
TERCEIRA
ORDEM: ESPÍRITOS IMPERFEITOS
Caracteres
gerais. Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão ao mal.
Ignorância, orgulho, egoísmo, e todas as más paixões que lhes seguem. Têm a
intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos
são essencialmente maus; em alguns, há mais leviandade. Uns não fazem o bem,
nem o mal; mas pelo simples fato de não fazerem o bem, revelam a sua
inferioridade. Outros, pelo contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando
encontram ocasião de praticá-lo.
Podem aliar
a inteligência à maldade ou à malícia; mas, qualquer que seja o seu
desenvolvimento intelectual, suas ideias são pouco elevadas e os seus
sentimentos mais ou menos abjetos.
Os seus
conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados, e o pouco que
sabem a respeito se confunde com as ideias e os preconceitos da vida corpórea.
Não podem dar-nos mais do que noções falsas e incompletas daquele mundo; mas o
observador atento encontra frequentemente, nas suas comunicações, mesmo
imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos
superiores.
O caráter
desses Espíritos se revela na sua linguagem. Todo Espírito que, nas suas
comunicações, trai um pensamento mau, pode ser colocado na terceira ordem; por
conseguinte, todo mau pensamento que nos for sugerido provém de um Espírito
dessa ordem.
Veem
a felicidade dos bons, e essa visão é para eles um tormento incessante, porque
lhes faz provar as angústias da inveja e do ciúme.
Conservam
a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea, e essa impressão é frequentemente
mais penosa que a realidade. Sofrem, portanto, verdadeiramente, pelos males que
suportaram e pelos que acarretaram aos outros; e como sofrem por muito tempo,
julgam sofrer para sempre. Deus, para os punir, quer que eles assim pensem.
Podemos
dividi-los em cinco classes principais.
Décima
classe. Espíritos Impuros — São
inclinados ao mal e o fazem objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão
conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança, e usam todos os
disfarces, para melhor enganar. Apegam-se às pessoas de caráter bastante fraco
para cederem às suas sugestões, a fim de as levar à perda, satisfeitos de
poderem retardar o seu adiantamento, ao fazê-las sucumbir ante as provas que
sofrem.
Nas
manifestações, reconhecem-se esses Espíritos pela linguagem:
a trivialidade e a grosseria das expressões, entre os Espíritos como entre
os homens, e sempre um índice de inferioridade moral, senão mesmo intelectual.
Suas comunicações revelam a baixeza de suas inclinações e, se eles tentam
enganar, talando de maneira sensata, não podem sustentar o papel por muito
tempo e acabam sempre por trair a sua origem.
Alguns
povos os transformaram em divindades malfazejas- outros os designam como
demônios, gênios maus, Espíritos do mal.
Quando
encarnados, inclinam-se a todos os vícios que as paixões vis e degradantes
engendram: a sensualidade, a crueldade, a felonia, a hipocrisia cupidez e a
avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, no mais das vezes sem
motivo, e, por ódio ao bem, quase sempre escolhem suas vítimas entre as pessoas
honestas. Constituem verdadeiros flagelos para a humanidade seja qual for a
posição que ocupem, e o verniz da civilização não os livra do opróbrio e da
ignomínia.
Nona
classe. Espíritos Levianos - São
ignorantes, malignos inconsequentes e zombeteiros. Metem-se em tudo e a tudo
respondem sem se importarem com a verdade. Gostam de causar pequenas
contrariedades e pequenas alegrias, de fazer intrigas, de induzir
maliciosamente ao erro por meio de mistificações e de espertezas. A esta classe
pertencem os Espíritos vulgarmente designados pelos nomes de duendes,
diabretes, gnomos. Estão sob a dependência de Espíritos superiores, que deles
se servem multas vezes, como fazemos com os criados.
Nas
suas comunicações com os homens, a sua linguagem é, muitas vezes espirituosa e
alegre, mas quase sempre sem profundidade; apanham as esquisitices e os
ridículos humanos, que interpretam de maneira mordaz e satírica. Se tomam nomes
supostos, é mais por malícia do que por maldade
Oitava
classe. Espíritos Pseudossábios - Seus
conhecimentos são bastante amplos, mas julgam saber mais do que realmente sabem.
Tendo realizado alguns progressos em diversos sentidos, sua linguagem tem um
caráter sério, que pode iludir quanto à sua capacidade e às suas luzes, mas
isso frequentemente, não é mais do que um reflexo dos preconceitos e das ideias
sistemáticas que tiveram na vida terrena. Sua linguagem é uma mistura de
algumas verdades com os erros mais absurdos, entre os quais repontam a
presunção, o orgulho, a inveja e a teimosia, de que não puderam despir-se
Sétima
classe. Espíritos Neutros – Nem são bastante bons para fazerem o bem,
nem bastante maus para fazerem o mal; tendem tanto para um como para outro, e
não se elevam sobre a condição vulgar da humanidade, quer pela moral ou pela
inteligência. Apegam-se às coisas deste mundo, saudosos de suas grosseiras
alegrias.
Sexta
classe. Espíritos Batedores e Perturbadores —Estes
Espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta quanto às suas
qualidades pessoais, e podem pertencer a todas as classes da terceira ordem.
Manifestam frequentemente sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como
golpes, movimento e deslocamento anormal de corpos sólidos, agitação do ar etc.
Parece que estão mais apegados à matéria do que os outros, sendo os agentes
principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer pela sua ação sobre o
ar, a água, o fogo, os corpos sólidos ou nas entranhas da terra. Reconhece-se
que esses fenômenos não são devidos a uma causa fortuita e física, quando têm
um caráter intencional e inteligente. Todos os Espíritos podem produzir esses
fenômenos, mas os Espíritos elevados os deixam, em geral, a cargo dos Espíritos
subalternos, mais aptos para as coisas materiais que para as inteligentes.
Quando julgam que as manifestações desse gênero são úteis, servem-se desses
espíritos como auxiliares.
SEGUNDA
ORDEM: BONS ESPÍRITOS
Caracteres
Gerais. Predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas
qualidades e seu poder de fazer o bem estão na razão do grau que atingiram: uns
possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao
seu saber as qualidades morais. Não estando ainda completamente
desmaterializados, conservam mais ou menos, segundo sua ordem, os traços da
existência corpórea, seja na linguagem, seja nos hábitos, nos quais se
encontram até mesmo algumas de suas manias. Se não fosse assim, seriam Espíritos
perfeitos.
Compreendem
Deus e o infinito e gozam já da felicidade dos bons. Sentem-se felizes quando
fazem o bem e quando impedem o mal. O amor que os une é para eles uma fonte de
inefável felicidade, não alterada pela inveja nem pelos remorsos, ou por
qualquer das más paixões que atormentam os Espíritos imperfeitos; mas terão
ainda de passar por provas, até atingirem a perfeição absoluta.
Como
Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal,
protegem durante a vida aqueles que se tornam dignos, e neutralizam a
influência dos Espíritos imperfeitos sobre os que não se comprazem nelas.
Quando
encarnados, são bons e benevolentes para com os semelhantes; não se deixam
levar pelo orgulho, nem pelo egoísmo, nem pela ambição; não provam ódio, nem
rancor, nem inveja ou ciúme, fazendo o bem pelo bem.
As estas
ordens pertencem os espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de
bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e
de ignorância, foram considerados divindades benfazejas.
Podemos
dividi-los em quatro grupos principais:
Quinta
classe. Espíritos Benevolentes — Sua qualidade
dominante é a bondade; gostam de prestar serviços aos homens e de os proteger;
mas o seu saber é limitado: seu progresso realizou-se mais no sentido moral que
no intelectual.
Quarta
classe. Espíritos Sábios — O que especialmente os distingue é a
amplitude dos conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais do que
com as científicas, para as quais têm mais aptidão; mas só encaram a Ciência
pela sua utilidade, livres das paixões que são próprias dos Espíritos
imperfeitos.
Terceira
classe. Espíritos de Sabedoria — Caracterizam-se
pelas qualidades morais da ordem mais elevada. Sem possuir conhecimentos
ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes permite julgar
com precisão os homens e as coisas.
Segunda
classe. Espíritos Superiores — Reúnem a
ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira benevolência,
é sempre digna, elevada, e frequentemente sublime. Sua superioridade os torna,
mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as
coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado conhecer.
Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa-fé a verdade e cujas
almas estejam bastante libertas dos liames terrenos, para a compreender; mas
afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade ou que, pela influência
da matéria, se desviam da prática do bem.
Quando, por
exceção, se encarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e então
nos oferecem o tipo de perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.
PRIMEIRA
ORDEM: ESPÍRITOS PUROS
Nenhuma
influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, em
relação aos Espíritos das outras ordens.
Primeira
classe. Classe Única — Percorreram todos os graus da escala e se
despojaram de todas as impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de
perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais provas nem expiações a
sofrer. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, vivem a
vida eterna, que desfrutam no seio de Deus.
Gozam
de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades
nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de uma
ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. São os mensageiros e os
ministros de Deus, cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia
universal. Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a
se aperfeiçoarem e determinam as suas missões. Assistir os homens nas suas
angústias, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os distanciam da
felicidade suprema é para eles uma ocupação agradável. São, às vezes,
designados pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Os
homens podem comunicar-se com eles, mas bem presunçoso seria o que pretendesse
tê-los constantemente às suas ordens.
São os
Espíritos que não aderiram a queda e ficaram no sistema absoluto do amor de
Deus, e os que caíram, mas já conseguiram retornar ao ponto inicial da criação
1ª ESPÍRITOS
PUROS - LIVRES DA INFLUÊNCIA DA MATERIA
2ª BONS - NATURESA
ESPIRITUAL COM PREDOMINÂNCIA DO ESPÍRITO SOBRE A MATERIA
3ª IMPERFEITOS
1ª clase ESPÍRITOS PUROS (UNICA)
2ª classe SUPERIORES
3ª classe PRUDENTES
4ª classe SÁBIOS
5ª clase BENEVOLENTES
6ª clase BATEDORES
7ª clase NEUTROS
8ª classe PSEUDO SÁBIOS
9ª classe LEVIANOS
10ª classe IMPUROS
Questão 607, Livro
II, Capítulo XI
Podemos observar
que esta classificação tem muito a ver com os Espíritos encarnados (nós), sem
muita diferença.
P: Foi dito que a
alma do homem, em sua origem, está no estado de infância na vida corporal, que
sua inteligência apenas desabrocha e ensaia para a vida. Onde o espírito cumpre
a primeira fase?
R: Numa série de
existências que precedem o período que chamamos de humanidade
Assim sendo está
claro que fomos criados a imagem e semelhança de Deus, para depois ocorrer a
“queda”
“TODOS OS
ESPÍRITOS FORAM CIADOS A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS, DE SUA ESSÊNCIA DIVINA,
MAS QUERENDO SEREM IGUAIS A DEUS, HOUVE A REBELDIA E A SAIDA DO SISTEMA
ABSOLUTO PERFEITO, CONTRAÇÃO, COMEÇANDO PELA MISERICÓRDIA DIVINA O CAMINHO DE
RETORNO, COMO PRINCIPIO SIMPLES E IGNORANTE”
(...) o principio
inteligente se elabora, se individualiza, pouco a pouco e ensaia para a
vida(...) sofre uma transformação e se torna Espírito. É então que começa para
ele o período de humanidade(...) a consciência de seu futuro, a distinção do
bem e do mal e a responsabilidade de seus atos(...)
A Gênese item 30
Capítulo I (tradução Guillon)
(...)sabe que
todas as almas, tendo um mesmo ponto de origem, são criadas iguais, com
idêntica aptidão para progredir, em virtude do seu livre-arbítrio; que todas
são da mesma essência e que não há entre elas diferença, senão quanto ao
progresso realizado;(...)
A Gênese item 30 Capítulo
I (tradução Boleto)
(...)sabe que a
alma progride incessantemente, através de uma série de existências sucessivas,
até atingir o grau de perfeição que a aproxima de Deus. Sabe que todas as
almas, tendo um mesmo ponto de origem, são criadas iguais, com a mesma aptidão
para progredir, em virtude do seu livre-arbítrio; que todas são da mesma
essência e que não há diferença entre elas, senão quanto ao progresso
realizado(...)
Está claro que
fomos criados a imagem e semelhança de Deus, para depois ocorrer a “queda”
A Gênese item 30
Capítulo I (tradução Kepler)
Sabe que todas as
almas, tendo um mesmo ponto de partida, são criadas iguais, com a mesma
capacidade de progredir, em virtude de seu livre-arbítrio, que todas são da
mesma essência e que há entre elas apenas a diferença do progresso cumprido;
Está claro que
fomos criados a imagem e semelhança de Deus, para depois ocorrer a “queda”
A Gênese item 30
Capítulo I (tradução Salvador Gentile)
Sabe que todas as
almas, tendo um mesmo ponto de partida, são criadas iguais, com uma mesma
aptidão para progredir, em virtude do seu livre arbítrio; e que há entre elas
apenas a diferença do progresso realizado; que toda tem a mesma destinação e atingirão
o mesmo objetivo;(...)
Está claro que
fomos criados a imagem e semelhança de Deus, para depois ocorrer a “queda”
Alma e períspirito
constituem um todo indissolúvel. Conforme esclarece KARDEC, alma e perispírito
"constituem o ser chamado Espírito?'
"A alma é,
pois, um ser simples; o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo.
("O Que é o
Espiritismo"-Allan Kardec)
"Seria mais
exato reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente (aquilo que
é a criação divina na sua essência que se contraiu pela negação de ficar no
amor divino e caiu a nível da matéria tornando-se simples e ignorante) e o
termo Espírito para o ser semi material formado desse princípio e do corpo
fluídico; mas, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado da
matéria, nem o perispírito sem ser animado pelo princípio inteligente, as
palavras alma e Espírito são, no uso, indiferentemente empregadas uma pela
outra (...); filosoficamente, porém, é essencial fazer-se a diferença."
FONTE:
Livro dos
Espíritos
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