PERANTE AS FÓRMULAS SOCIAIS
Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsames, por motivo de
funerais, tanto quanto a participação em apadrinhamentos e cerimônias
ritualísticas de qualquer natureza.
O espírita não se prende a exterioridades.
Nas visitas de confraternizações, suprimir protocolos ou etiquetas
pretensiosas.
A confiança pede clima familiar.
Banir dos Templos Espíritas as cerimônias que, em nome da
Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos.
O Espiritismo não pode olvidar a simplicidade cristã que ele
próprio revive. Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a
passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula,
desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.
A verdadeira alegria não foge da temperança.
Estudar previamente e com bastante critério as apresentações de
pregadores ou médiuns, bem como as homenagens a companheiros e parentes
encarnados e desencarnados, para não incorrermos na exaltação da vaidade e do
orgulho ou ferir a modéstia e a humildade daqueles a quem prezamos.
A lisonja é veneno em forma verbal.
Proscrever o uso de distintivos e emblemas no movimento
doutrinário. Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade cristã.
Dispensar sempre as fórmulas sociais criadas ou mantidas por
convencionalismos ou tradições que estanquem o progresso.
Toda complexidade atrasa o relógio da evolução.
“Então lhes dizia: O sábado foi feito para o homem, e não o homem
para o sábado. ” —
Jesus. (MARCOS, 2:27.)
FONTE:
Carlos T. Pastorino
Bíblia de Jerusalém
Nenhum comentário:
Postar um comentário