sábado, 28 de agosto de 2021

A SEPARAÇÃO DOS CASAIS

 

 

A SEPARAÇÃO DOS CASAIS

O que é propriamente a separação do casal?

Um processo e desvinculação onde alguém perde o interesse de viver com outro alguém.

Deve-se evitar a separação?

Sempre que possível deveremos desestimular. Incentivar ao amadurecimento da convivência. Deve-se aprender a tolerar, compreender, perdoar, cooperar, a fim de se evitar razoes banais.

A vida na Terra não é uma estação de turismo, mas um estágio supervisionado em todos os níveis de parentesco.

As separações devem ocorrer quando o amor não mais se consegue ouvir, existe desrespeito humano e defecções a níveis insuportáveis de moral e bom senso.

É razoável insistir na mudança comportamental do cônjuge?

Desde que resulte em beneficio do ser querido. Mas não era mudando o outro que se mudará ávida. É preciso investir na melhoria de ambos. Quando se tenta transformar alguém sem se autotransformar, conseguiremos frustração sobre frustração.

O que fazer quando um cônjuge abandona o outro?

Cabe ao abandonado buscar em Deus a tranqüilidade, harmonia interior, para suportar o momento difícil.

Refletir em como foi e como tem sido a vida, bem antes da bomba estourar.

Discutir com lucidez e maturidade antes que estourem crises.

Jamais um processo de separação ocorre por responsabilidade de um só.

Pode se encontrara que apenas um esteja fazendo forças enquanto o outro já tenha desistido da relação.

Por que se encontram às vezes casais que se separam, embora um ou outro, ou mesmo ambos, pareçam tão dedicados ao lar e a família?

Há esposas formidáveis ms que tem manias. Forjam um quadro neurótico. Se o cônjuge não suportar a ansiedade, tomará o rumo da rua. (Mania de limpeza por ex.).

Há esposos que tratam esposa e filhos como se fossem animais de estimação, cobrindo o lado material, mas faltando o afeto, presença, companheirismo.

O amor do casal é como uma planta. Precisa de rega, poda, arrimo.

Tudo tem que ser administrado com equilíbrio. Água demais, poda errada, luz em demasia condenam a planta ao apodrecimento, seca e mutilação.

No caso de separação um terá que retornar com o outro, obrigatoriamente, em subseqüente reencarnação?

Não há na lei de Deus nada que o confirme. Ninguém será forçado a reencarnar com alguém.

A cAdA um será dado conforme suas obras.

Muitas são às vezes em que um casal se une legalmente e, quando o tempo mostra que foi um equivoco, um ou ambos se sentem insatisfeitos. Nesse ínterim parecem pessoas que lhes completam ou equilibram o psiquismo. O que fazer? Tem-se o direito de afastar-se da antiga ligação para tentar ser feliz com a nova pessoa?

Ter direito de se afastar da relação anterior não é bem o termo, pois o interessado em fugir já entrou na vida de outra pessoa e agora esta cogitando só de si próprio.

O bom senso diz que deve ser desta forma, salvo quando ocorra um acordo adulto do casal em que ambos se liberem reciprocamente.

Vale pensar que, antes da união cada um tem ensejos de fazer escolhas, opções, comparações, eleger sem ser obrigado a nada.

Acontece que incontavelmente as pessoas encontram-se com almas que fizeram parte de seu passado, em ligações serenas ou desastradas.

As primeiras se revertem em amizades mui caras, as outras provocam desejos, excitação e se tornam pontos de discórdia domestica e acabam se tornando ligações carnais.

A pessoa amadurecida se perguntaria “porque estou encontrando esta criatura tão especial, depois de eu haver assumido compromisso com outra? ”.

Porque colocou primeiro uma pessoa em meu caminho e não este ser maravilhoso que chega depois.

É que esse ser maravilhoso precisava chegar depois para não atrapalhar o cumprimento das leis divinas.

O compromisso assumido e aquele que deve ser levado adiante.

São testes de fidelidade, iscas perigosas que podem definir o destino final.

Deve-se ter maturidade, pois a argumentação de que “eu mereço ser feliz” só tem valor moral quando não se cria em cima da infelicidade de outro.

Se o relacionamento se desgastou para um, este deverá levá-lo adiante só para não fazer o outro infeliz? E a sua felicidade, não deve tentar reencontrá-la?

O amor verdadeiro não acaba porque é energia divina.

O amor quando existente pode mudar de intensidade, ajustar-se a nova dinâmica, adoecer, mas nunca acabar.

O que acontece em um planeta como a terra é que ainda não se sabe o que é amor.

Confunde-se desejo, paixão, empolgação, admiração, com amor.

Por isso é comum se ouvir “o amor acabou”.

Acaba, esfria, fica-se decepcionado, se desfaz, o desejo, a paixão, a admiração, a empolgação.

Transferimos de uma pessoa para outra, às vezes com a facilidade com que trocamos de roupa. Apenas fuga.

Se a união se faz com base em posições materiais, sociais, físicas, não havendo a ligação psíquica de amor, sentimento ainda desconhecido, pouco a pouco se caminha para as frustrações e dores.

Podemos até admitir que o sentimento seja qual for, que uniu um casal, vá se enfraquecendo, escapando entre os dedos, porque este planeta ainda vive a situação de tentativa de acerto e erro.

Por isso, não mais se conseguindo a convivência madura e sadia, o uso de mentiras, falsidades, só demonstra falta de maturidade, respeito e consideração a outra parte.

É como no anuncio da tva “vamos discutir a relação”.

É através do diálogo, entendimento, sem receio da situação, pois vai existir sofrimento de qualquer jeito, então é melhor sofrer com honestidade de propósitos.

Mas sempre de forma limpa, sincera, honestidade, lucidez, para que se mantenha o respeito, a consideração e quem sabe até amizade, principalmente quando há filhos envolvidos.

Esta é ainda a forma menos dolorosa de se cauterizar feridas.

Dói, claro! Arde, claro! Mas tudo que arde cura tudo que aperta segura!

Aquele responsável pelo desmanche, já levará na consciência a maior dor, cujo compromisso com as leis de causa e efeito não tardará a ocorrer. O “promoter” de dores e tormentos fica sempre preso as situações criadas.

O que se sentir injustiçado, prejudicado, desrespeitado, trabalhe a mente para o perdão (misericórdia).

Cada um segundo suas obras (justiça).

Quantos casos se conhecem de pares desfeitos e que reconstruíram seus caminhos com maturidade e muitas alegrias.

O livre arbítrio está aí para ser usado e as reações e os efeitos são proporcionais as ações e causas.

 

Qual o compromisso de uma pessoa com o seu ex-cônjuge?

Decidida a separação, tudo deve ocorrer sob imenso diálogo, respeito e amizade.

Mesmo que se decida não se verem jamais, não se falarem, não se encontrarem, seja por qual razão for, é bem lembrar o ditado que diz “o mundo é pequeno demais”, e qualquer sentimento de ódio, rancor, mágoa não resolvida pelo diálogo será resolvida pelo corpo energético provocando problemas de saúde física ou mental.

Por isso a relação com o “ex” deve ser a mais cordial possível, perto ou longe, pois nos filhos serão sempre produto de nossas ações e reações, além de serem Espíritos que irão nos trazer problemas ou alegrias, de acordo com a forma dos relacionamentos que ensinamos.

Se um casal se desagrega, é possível para cada ex-parceiro continuar progredindo, harmonicamente, mesmo que não se uma mais a ninguém?

Desde que não se entregue a paixões de ordem inferior, busque manter a harmonia íntima.

Para não descer a ladeira dos abusos sexuais é melhor “casar do que abrasar”, senão estiver disposto a dirigir suas energias em prol de causas humanitárias.

Como se pode entender os casos de pessoas que se casam inúmeras vezes, na busca da pessoa certa, sem jamais a encontrar?

Não encontraram o encaixe mental certo, porque dão preferência a relação libidinal atropelando-se no psiquismo.

Procuram uma relação hormonal, sem perceberem que mantém distância das questões morais, afetivas e espirituais.

Se emprestam, mas não se entregam. Trocam de parceiros, casando e descasando como trocam de roupa. Não conseguem perceber, porque nada sentem. Tudo é normal.

Falta a consciência do ser do destino e da dor e quando perceberem será através de muitos sofrimentos.

Fazer o que?

Não possuímos apenas uma única alma em nosso padrão vibratório. Ocorre que procuramos nos lugares, horas e caminhos errados.

E o que achamos vamos colocando no saco – usamos e de repente vem o desgaste e a necessidade de trocar. O carro está com 25.000 km saiu modelo novo está na hora de trocar.

Como ficam os Espíritos que contraem relações várias, unem-se muitas vezes? Qual o comprometimento deles perante a vida espiritual?

Questão pura de consciência falta de amadurecimento, lucidez.

“ A quem mais se deu mais se pedirá”.

Por isso dizem que quanto mais se desconhece mais se é feliz, porque quanto mais se conhece mais se tem a certeza da responsabilidade.

Deus é amor. Somos avaliados pelas leis divinas.

Estude ao invés de ler e ouvir o “evangelho de Jesus”.

Fonte?

Desafios da vida familiar

José Raul Teixeira

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