O CÉREBRO INTELECTUAL E O CÉREBRO EMOCIONAL
Durante os últimos oitenta anos, aproximadamente, a Psicologia esteve aprisionada no conceito do cérebro intelectual, que se exteriorizava através dos QIs, cuja escala de valores estabelecia os créditos dos que deveriam triunfar na existência física.
Todos aqueles que fossem bem-dotados intelectualmente, de certo modo, eram tidos como futuros triunfadores, passando a uma
atitude quase arrogante em relação às demais pessoas, como se não necessitassem de mais nada para conseguirem a vida feliz que todos anelam.
Valorizando-se os
resultados dos testes de Binet e Simon, graças à sua escala métrica da inteligência, não se levava em conta os e moções do indivíduo, que poderia ser comparado a um robô com capacidade de enfrentar os problemas e solucioná-los com frieza, equipado que se encontrava pela inteligência para os mais graves cometimentos existenciais.
A verdadeira ditadura dos elevados QIs selecionava os tipos eleitos pela natureza, abrindo-se lhes as portas para o triunfo, criando, desse modo, uma casta privilegiada, que deveria conduzir as
mentes humanas e a sociedade em geral.
Os resultados, porém, na prática, não corresponderam às expectativas dos seus formuladores. Naturalmente, o indivíduo bem-dotado de inteligência encontra mais facilidade para solucionar os
desafios das situações mais graves. Todavia, há outros fatores de muita importância que devem ser levados em conta e que dizem respeito ao cérebro emocional,
porquanto o ser humano é, antes de tudo, um feixe de emoções, que o dirigem, condicionam, elaboram programas para a sua estrutura psicológica, contribuem para a sua auto-realização.
FONTE:
Vida desafios e soluções
Divaldo Pereira Franco - Joana de
Ângelis
Nenhum comentário:
Postar um comentário