Existem livros que tratam do assunto até com profundidade e detalhamento como por exemplo Exilados de Capela e Colonia Capela mas para nossa surpresa pessoas ainda acreditam em Adão e Eva e mais escandalosamente na tal serpente que andava em pé com seus pezinhos e foi castigada a se arrastar pro resto da historia.
RAÇA
ADAMICA
De acordo com a Gênesis (O
primeiro Livro Bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados
diretamente por Deus, durante uma semana (7 dias). Essa afirmação é de 3 mil
anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de
hoje. Por isso é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido
literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tinha
moldado Adão da argila, soprando-lhe a vida e que uma de suas costelas, foi a
matéria-prima para o nascimento de Eva.
Sabemos hoje que a vida apareceu
há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início
da formação da terra. Afirma-se que ela (a vida), tenha surgido na água sob
forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às
células, depois as plantas e os animais invertebrados que habitavam o mar.
Mais tarde do mar, a vida se fixou
sobre a Terra firme e depois no ar.
OS PRIMEIROS SERES HUMANOS:
Surgiram sobre a Terra há
aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos
que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos. Ao longo dos anos os seres
sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse
processo chama-se evolução. Portanto a vida humana descende por evolução,
daqueles primeiros seres vivos microscópicos.
Ao longo dos anos os seres
sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse
processo chama-se EVOLUÇÃO. Portanto a vida humana descende por evolução,
daqueles primeiros seres vivos microscópicos.
Diz Bíblia, que Adão e Eva, foram
instalados no jardim do Éden, onde viveriam felizes para sempre, não teriam
dores, nem problemas ou dificuldades, não experimentariam a velhice, a doença e
a morte. Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva, não deveriam comer o
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Como Deus é onisciente, de acordo
com o texto bíblico já saberia que Adão e Eva pecariam, comendo o fruto
proibido; o que tornaria Deus sádico, maldoso ou mau...)
O fruto não é a maçã, já que esta
não é citada no texto Bíblico. Mas entenderam os estudiosos da idade média, que
ela simbolizava o sexo. Mas porque Adão e Eva não deveriam ter relações
sexuais, já que possuíam órgãos sexuais? Conforme ocorre com todos os seres
vivos. Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade
sexual foi situada como algo sujo e pecaminosos. Agora perguntamos:
- Se Adão e Eva não tivessem
cometido o "pecado", o planeta terra até hoje estaria habitado apenas
pelo casal?
- Como Adão e Eva poderiam
cometer o "crime" da desobediência se não tinham noção do que é certo
ou errado, justo ou injusto, obedecer ou desobedecer?
- Se Deus que é bom, e não foi
capaz de perdoar a desobediência do casal, como espera que exercitemos o
perdão, ensinado por Cristo?
- Deus então errou por ter
criado dois seres rebeldes, desobedientes e curiosos?
-Sendo onisciente Deus saberia
quem estava criando!
Sabemos que todas as respostas
merecem um “não”. De acordo com Emmanuel, no livro "A Caminho da
Luz", psicografado por Chico Xavier, encarnaram aqui na terra, espíritos
que foram expulsos de um planeta do sistema de Capela (os chamados exilados de
Capela), que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso
planeta. Tais espíritos perderam o Paraíso, ou seja, o Planeta em que moravam,
que era mais evoluído, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva, por
serem rebeldes e estarem atrasando a transformação do planeta em evolução.
Estes Espíritos deram origem à raça
simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma chamada raça adâmica.
Muito adiante do homem terrestre, em inteligência e cultura, eles promoveram
notável surto de progresso em nosso planeta. Deles se originaram-se o grupo dos
Arias, a civilização do Egito, o povo de Israel e da Índia.
Quando eles aqui chegaram, a Terra
já estava povoada desde os tempos antigos, como a América (pelos índios).
A história de Caim narra que após
matar seu irmão Abel, o mesmo expulso saiu vagando pelo mundo, por ordem de
Jeová, encontrando assim a Terra de Nod, a leste de Éden, onde conheceu sua
esposa, dando-lhe a entender que havia mais pessoas habitando o paraíso.
Lembramos que assim como Adão e Eva, Caim e Abel, também são figuras alegóricas
e estes simbolizam a personalidade das criaturas, do bem e do mal.
A narrativa bíblica diz,
repetimos, de forma alegórica, que Deus tomou um pouco de barro, deu-lhe forma
humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro homem. Esta fantasia tem algo
real ao situarmos o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus,
para criar o homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais
básicos deste planeta. E costela, significa que a mulher é da mesma natureza do
homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem devem amá-la como parte de
si mesmo.
Lembremos que essa história de
Adão e Eva, foi contada por Moisés a um povo ignorante que não entenderia a
história real. Assim como fazemos com nossas crianças, sobre vários assuntos.
Pensemos: Se até hoje muitos não entendem, e acreditam em Adão, Eva, Caim Abel,
serpente, mação diluvio etc.… dá para imaginar naquela época!
A RAÇA ADÂMICA:
Aconteceu o mesmo que vem
acontecendo com a população do nosso Planeta Terra. Aqueles que persistirem na
maldade, não reencarnarão mais (serão “expulsos do Paraíso”), ou seja, não
herdarão a Terra, como afirmou Jesus Cristo. Na medida em que retornarem ao
além (ao desencarnarem), haverá a separação do joio e do trigo.
Os Espíritos que persistirem no
mal (joios), encarnarão em planetas inferiores (à Terra regenerada, “onde
haverá choro e ranger de dentes” porque enfrentarão limitações e dores que
funcionarão como lições que, ajudarão na eliminação das falhas morais que,
ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem “mansos e
pacíficos”, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Os bons (os
trigos), continuarão a reencarnar na Terra, que está deixando de ser um mundo
de provas e expiações, (onde habitam espíritos ignorantes e maldosos-e o mal
prevalece sobre o bem), para ser um mundo de regeneração (onde habitarão
espíritos regeneradores), para que o reino de Deus, que é de amor, de caridade,
de paz, de solidariedade, se instale na Terra.
Então podemos concluir que a raça
adâmica foi expulsa do Paraíso, ou seja de um planeta superior do sistema de
Capela, estrela pertencente a constelação de cocheiro, para morar num planeta
inferior que é a Terra, por não seguirem as leis Divinas.
Como disse Jesus Cristo: "Há
muitas moradas na casa do Pai".
ORIGINAL DE A GENESE
cap. XI itens 35
a 42
No intervalo de
suas existências corporais, os Espíritos se encontram no estado de praticidade
e formam a população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos
nascimentos, as duas populações, terrestre e espiritual, deságuam
incessantemente uma na outra. Há, pois, diariamente, emigrações do mundo
corpóreo para o mundo espiritual e imigrações deste para aquele: é o estado
normal.
36. Em certas
épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se
operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes
revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo
substituídas por equivalentes quantidades de encarnações. Os flagelos
destruidores e os cataclismos devem, portanto, considerar-se como ocasiões de
chegadas e partidas coletivas, meios providenciais de renovamento da população
corporal do globo, de ela se retemperar pela introdução de novos elementos
espirituais mais depurados. Na destruição, que por essas catástrofes se
verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que rompimento de
vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de planos; em vez de
partirem isoladamente, partem em bandos, essa a única diferença, visto que, ou
por uma causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.
As renovações
rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual da
população, por efeito dos flagelos destruidores, apressam o progresso social;
sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento
impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria. É de notar-se
que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas
de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por
conseguinte, no estado social das nações que as experimentam. É que elas têm
por fim operar uma remodelação na população espiritual, que é a população
normal e ativa do globo.
Essa transfusão,
que se efetua entre a população encarnada e desencarnada de um planeta,
igualmente se efetua entre os mundos, quer individualmente, nas condições
normais, quer por massas, em circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e
imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na
população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de
Espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens.
Ora, como os Espíritos nunca mais perdem o que adquiriram, consigo trazem eles
sempre a inteligência e a intuição dos conhecimentos que possuem, o que faz que
imprimam o caráter que lhes é peculiar à raça corpórea que venham animar. Para
isso, só necessitam de que novos corpos sejam criados para serem por eles
usados. Uma vez que a espécie corporal existe, eles encontram sempre corpos
prontos para os receber. Não são mais, portanto, do que novos habitantes. Em
chegando à Terra, integram-lhe, a princípio, a população espiritual; depois,
encarnam, como os outros.
RAÇA ADÂMICA
De acordo com o ensino dos Espíritos, foi uma
dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de Espíritos,
vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e,
por essa razão mesma, chamada raça adâmica. Quando ela aqui chegou, a Terra já
estava povoada desde tempos imemoriais, como a América, quando aí chegaram os
europeus. Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste planeta, a raça
adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as
outras. A Gênese no-la mostra, desde os seus primórdios, industriosa, apta às
artes e às ciências, sem haver passado aqui pela infância espiritual, o que não
se dá com as raças primitivas, mas concorda com a opinião de que ela se
compunha de Espíritos que já tinham progredido bastante. Tudo prova que a raça
adâmica não é antiga na Terra e nada se opõe a que seja considerada como
habitando este globo desde apenas alguns milhares de anos, o que não estaria em
contradição nem com os fatos geológicos, nem com as observações antropológicas,
antes tenderia a confirmá-las.
No estado atual
dos conhecimentos, não é admissível a doutrina segundo a qual todo o gênero
humano procede de uma individualidade única, de há seis mil anos somente a esta
parte. Tomadas à ordem física e à ordem moral, as considerações que a
contradizem se resumem no seguinte: Do ponto de vista fisiológico, algumas
raças apresentam característicos tipos particulares, que não permitem se lhes
assinale uma origem comum. Há diferenças que evidentemente não são simples
efeito do clima, pois que os brancos que se reproduzem nos países dos negros
não se tornam negros e reciprocamente. O ardor do Sol tosta e brune a epiderme,
porém nunca transformou um branco em negro, nem lhe achatou o nariz, ou mudou a
forma dos traços da fisionomia, nem lhe tornou lanzudo e encarapinhado o cabelo
comprido e sedoso. Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido especial
subcutâneo, peculiar à espécie. Há-se, pois, de considerar as raças negras,
mongólicas, caucásicas como tendo origem própria, como tendo nascido simultânea
ou sucessivamente em diversas partes do globo. O cruzamento delas produziu as
raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas
constituem indício evidente de que elas procedem de tipos especiais. As mesmas
considerações se aplicam, conseguintemente, assim aos homens, quanto aos
animais, no que concerne à pluralidade dos troncos. (Cap. X, nos 2 e
seguintes.)
Adão e seus
descendentes são apresentados na Gênese como homens sobremaneira inteligentes,
pois que, desde a segunda geração, constroem cidades, cultivam a terra,
trabalham os metais. São rápidos e duradouros seus progressos nas artes e nas
ciências. Não se conceberia, portanto, que esse tronco tenha tido, como ramos,
numerosos povos tão atrasados, de inteligência tão rudimentar, que ainda em
nossos dias rastejam a animalidade, que hajam perdido todos os traços e, até a
menor lembrança do que faziam seus pais. Tão radical diferença nas aptidões
intelectuais e no desenvolvimento moral atesta, com evidência não menor, uma
diferença de origem.
Independentemente
dos fatos geológicos, da população do globo se tira a prova da existência do
homem na Terra, antes da época fixada pela Gênese. Sem falar da cronologia
chinesa, que remonta, dizem, a trinta mil anos, documentos mais autênticos
provam que o Egito, a Índia e outros países já eram povoados e floresciam, pelo
menos, três mil anos antes da era cristã, mil anos, portanto, depois da criação
do primeiro homem, segundo a cronologia bíblica. Documentos e observações
recentes não consentem hoje dúvida alguma quanto às relações que existiram
entre a América e os antigos egípcios, donde se tem de concluir que essa região
já era povoada naquela época. Forçoso então seria admitir-se que, em mil anos,
a posteridade de um único homem pôde povoar a maior parte da Terra. Ora,
semelhante fecundidade estaria em antagonismo com todas as leis antropológicas.
Na Exposição
Universal de 1867, apresentaram-se antiguidades do México que nenhuma dúvida
deixa sobre as relações que os povos desse país tiveram com os antigos
egípcios. O Sr. Léon Méchedin, numa nota afixada no templo mexicano da
Exposição, assim se exprimia: “Não é conveniente se publiquem, prematuramente,
as descobertas feitas, do ponto de vista da história do homem, pela recente
expedição científica do México. Entretanto, nada se opõe a que o público saiba,
desde já, que a exploração assinalou a existência de grande número de cidades
desaparecidas com o tempo, mas que a picareta e o incêndio podem retirar de
suas mortalhas.
Ainda mais evidente se torna a
impossibilidade, desde que se admita, com a Gênese, que o dilúvio destruiu todo
o gênero humano, com exceção de Noé e de sua família, que não era numerosa, no
ano de 1656 do mundo, ou seja, 2.348 anos antes da era cristã. Em realidade,
pois, daquele patriarca é que dataria o povoamento da Terra. Ora, quando os
hebreus se estabeleceram no Egito, 612 anos após o dilúvio, já o Egito era um
poderoso império, que teria sido povoado, sem falar de outros países, em menos
de seis séculos, só pelos descendentes de Noé, o que não é admissível. Notemos,
de passagem, que os egípcios acolheram os hebreus como estrangeiros. Seria de
espantar que houvessem perdido a lembrança de uma tão próxima comunidade de
origem, quando conservaram religiosamente os monumentos de sua história.
Rigorosa lógica, com os fatos a corroborá-la da maneira mais peremptória,
mostra, pois, que o homem está na Terra desde tempo indeterminado, muito
anterior à época que a Gênese assinala. O mesmo ocorre com a diversidade dos
troncos primitivos, porquanto demonstrar a impossibilidade de uma proposição é
demonstrar a proposição contrária. Se a Geologia descobre traços autênticos da
presença do homem antes do grande período diluviano, ainda mais completa é a
demonstração.
Escavações
puseram a descoberto, por toda parte, três camadas de civilizações, que dão ao
mundo americano uma antiguidade fabulosa. ” É assim que todos os dias a Ciência
opõe o desmentido dos fatos à doutrina que limita a 6.000 anos a aparição do
homem na Terra e pretende fazê-lo derivar de um tronco único.
FONTE:
A Gênese
Verdade luz
Wikipedia
Haroldo Dutra
Dias
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