terça-feira, 4 de agosto de 2020

RAÇA ADAMICA

Existem livros que tratam do assunto até com profundidade e detalhamento como por exemplo Exilados de Capela e Colonia Capela mas para nossa surpresa pessoas ainda acreditam em Adão e Eva e mais escandalosamente na tal serpente que andava em pé com seus pezinhos e foi castigada a se arrastar pro resto da historia.


RAÇA ADAMICA

De acordo com a Gênesis (O primeiro Livro Bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus, durante uma semana (7 dias). Essa afirmação é de 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje. Por isso é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tinha moldado Adão da argila, soprando-lhe a vida e que uma de suas costelas, foi a matéria-prima para o nascimento de Eva.

Sabemos hoje que a vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da terra. Afirma-se que ela (a vida), tenha surgido na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às células, depois as plantas e os animais invertebrados que habitavam o mar.

Mais tarde do mar, a vida se fixou sobre a Terra firme e depois no ar.

OS PRIMEIROS SERES HUMANOS:

Surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos. Ao longo dos anos os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se evolução. Portanto a vida humana descende por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos.

Ao longo dos anos os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO. Portanto a vida humana descende por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos.

Diz Bíblia, que Adão e Eva, foram instalados no jardim do Éden, onde viveriam felizes para sempre, não teriam dores, nem problemas ou dificuldades, não experimentariam a velhice, a doença e a morte. Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva, não deveriam comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Como Deus é onisciente, de acordo com o texto bíblico já saberia que Adão e Eva pecariam, comendo o fruto proibido; o que tornaria Deus sádico, maldoso ou mau...)

O fruto não é a maçã, já que esta não é citada no texto Bíblico. Mas entenderam os estudiosos da idade média, que ela simbolizava o sexo. Mas porque Adão e Eva não deveriam ter relações sexuais, já que possuíam órgãos sexuais? Conforme ocorre com todos os seres vivos. Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade sexual foi situada como algo sujo e pecaminosos. Agora perguntamos:

- Se Adão e Eva não tivessem cometido o "pecado", o planeta terra até hoje estaria habitado apenas pelo casal?

- Como Adão e Eva poderiam cometer o "crime" da desobediência se não tinham noção do que é certo ou errado, justo ou injusto, obedecer ou desobedecer?

- Se Deus que é bom, e não foi capaz de perdoar a desobediência do casal, como espera que exercitemos o perdão, ensinado por Cristo?

- Deus então errou por ter criado dois seres rebeldes, desobedientes e curiosos?

-Sendo onisciente Deus saberia quem estava criando!

Sabemos que todas as respostas merecem um “não”. De acordo com Emmanuel, no livro "A Caminho da Luz", psicografado por Chico Xavier, encarnaram aqui na terra, espíritos que foram expulsos de um planeta do sistema de Capela (os chamados exilados de Capela), que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso planeta. Tais espíritos perderam o Paraíso, ou seja, o Planeta em que moravam, que era mais evoluído, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva, por serem rebeldes e estarem atrasando a transformação do planeta em evolução.

Estes Espíritos deram origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma chamada raça adâmica. Muito adiante do homem terrestre, em inteligência e cultura, eles promoveram notável surto de progresso em nosso planeta. Deles se originaram-se o grupo dos Arias, a civilização do Egito, o povo de Israel e da Índia.

Quando eles aqui chegaram, a Terra já estava povoada desde os tempos antigos, como a América (pelos índios).

A história de Caim narra que após matar seu irmão Abel, o mesmo expulso saiu vagando pelo mundo, por ordem de Jeová, encontrando assim a Terra de Nod, a leste de Éden, onde conheceu sua esposa, dando-lhe a entender que havia mais pessoas habitando o paraíso. Lembramos que assim como Adão e Eva, Caim e Abel, também são figuras alegóricas e estes simbolizam a personalidade das criaturas, do bem e do mal.

A narrativa bíblica diz, repetimos, de forma alegórica, que Deus tomou um pouco de barro, deu-lhe forma humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro homem. Esta fantasia tem algo real ao situarmos o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus, para criar o homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais básicos deste planeta. E costela, significa que a mulher é da mesma natureza do homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem devem amá-la como parte de si mesmo.

Lembremos que essa história de Adão e Eva, foi contada por Moisés a um povo ignorante que não entenderia a história real. Assim como fazemos com nossas crianças, sobre vários assuntos. Pensemos: Se até hoje muitos não entendem, e acreditam em Adão, Eva, Caim Abel, serpente, mação diluvio etc.… dá para imaginar naquela época!

A RAÇA ADÂMICA:

Aconteceu o mesmo que vem acontecendo com a população do nosso Planeta Terra. Aqueles que persistirem na maldade, não reencarnarão mais (serão “expulsos do Paraíso”), ou seja, não herdarão a Terra, como afirmou Jesus Cristo. Na medida em que retornarem ao além (ao desencarnarem), haverá a separação do joio e do trigo.

Os Espíritos que persistirem no mal (joios), encarnarão em planetas inferiores (à Terra regenerada, “onde haverá choro e ranger de dentes” porque enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que, ajudarão na eliminação das falhas morais que, ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem “mansos e pacíficos”, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Os bons (os trigos), continuarão a reencarnar na Terra, que está deixando de ser um mundo de provas e expiações, (onde habitam espíritos ignorantes e maldosos-e o mal prevalece sobre o bem), para ser um mundo de regeneração (onde habitarão espíritos regeneradores), para que o reino de Deus, que é de amor, de caridade, de paz, de solidariedade, se instale na Terra.

Então podemos concluir que a raça adâmica foi expulsa do Paraíso, ou seja de um planeta superior do sistema de Capela, estrela pertencente a constelação de cocheiro, para morar num planeta inferior que é a Terra, por não seguirem as leis Divinas.

Como disse Jesus Cristo: "Há muitas moradas na casa do Pai".

ORIGINAL DE A GENESE

cap. XI itens 35 a 42

No intervalo de suas existências corporais, os Espíritos se encontram no estado de praticidade e formam a população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos nascimentos, as duas populações, terrestre e espiritual, deságuam incessantemente uma na outra. Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e imigrações deste para aquele: é o estado normal.

36. Em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes quantidades de encarnações. Os flagelos destruidores e os cataclismos devem, portanto, considerar-se como ocasiões de chegadas e partidas coletivas, meios providenciais de renovamento da população corporal do globo, de ela se retemperar pela introdução de novos elementos espirituais mais depurados. Na destruição, que por essas catástrofes se verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que rompimento de vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de planos; em vez de partirem isoladamente, partem em bandos, essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.

As renovações rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual da população, por efeito dos flagelos destruidores, apressam o progresso social; sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria. É de notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por conseguinte, no estado social das nações que as experimentam. É que elas têm por fim operar uma remodelação na população espiritual, que é a população normal e ativa do globo.

Essa transfusão, que se efetua entre a população encarnada e desencarnada de um planeta, igualmente se efetua entre os mundos, quer individualmente, nas condições normais, quer por massas, em circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de Espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens. Ora, como os Espíritos nunca mais perdem o que adquiriram, consigo trazem eles sempre a inteligência e a intuição dos conhecimentos que possuem, o que faz que imprimam o caráter que lhes é peculiar à raça corpórea que venham animar. Para isso, só necessitam de que novos corpos sejam criados para serem por eles usados. Uma vez que a espécie corporal existe, eles encontram sempre corpos prontos para os receber. Não são mais, portanto, do que novos habitantes. Em chegando à Terra, integram-lhe, a princípio, a população espiritual; depois, encarnam, como os outros.

 RAÇA ADÂMICA

 De acordo com o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de Espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma, chamada raça adâmica. Quando ela aqui chegou, a Terra já estava povoada desde tempos imemoriais, como a América, quando aí chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste planeta, a raça adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as outras. A Gênese no-la mostra, desde os seus primórdios, industriosa, apta às artes e às ciências, sem haver passado aqui pela infância espiritual, o que não se dá com as raças primitivas, mas concorda com a opinião de que ela se compunha de Espíritos que já tinham progredido bastante. Tudo prova que a raça adâmica não é antiga na Terra e nada se opõe a que seja considerada como habitando este globo desde apenas alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os fatos geológicos, nem com as observações antropológicas, antes tenderia a confirmá-las.

No estado atual dos conhecimentos, não é admissível a doutrina segundo a qual todo o gênero humano procede de uma individualidade única, de há seis mil anos somente a esta parte. Tomadas à ordem física e à ordem moral, as considerações que a contradizem se resumem no seguinte: Do ponto de vista fisiológico, algumas raças apresentam característicos tipos particulares, que não permitem se lhes assinale uma origem comum. Há diferenças que evidentemente não são simples efeito do clima, pois que os brancos que se reproduzem nos países dos negros não se tornam negros e reciprocamente. O ardor do Sol tosta e brune a epiderme, porém nunca transformou um branco em negro, nem lhe achatou o nariz, ou mudou a forma dos traços da fisionomia, nem lhe tornou lanzudo e encarapinhado o cabelo comprido e sedoso. Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido especial subcutâneo, peculiar à espécie. Há-se, pois, de considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas como tendo origem própria, como tendo nascido simultânea ou sucessivamente em diversas partes do globo. O cruzamento delas produziu as raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas constituem indício evidente de que elas procedem de tipos especiais. As mesmas considerações se aplicam, conseguintemente, assim aos homens, quanto aos animais, no que concerne à pluralidade dos troncos. (Cap. X, nos 2 e seguintes.)

Adão e seus descendentes são apresentados na Gênese como homens sobremaneira inteligentes, pois que, desde a segunda geração, constroem cidades, cultivam a terra, trabalham os metais. São rápidos e duradouros seus progressos nas artes e nas ciências. Não se conceberia, portanto, que esse tronco tenha tido, como ramos, numerosos povos tão atrasados, de inteligência tão rudimentar, que ainda em nossos dias rastejam a animalidade, que hajam perdido todos os traços e, até a menor lembrança do que faziam seus pais. Tão radical diferença nas aptidões intelectuais e no desenvolvimento moral atesta, com evidência não menor, uma diferença de origem.

Independentemente dos fatos geológicos, da população do globo se tira a prova da existência do homem na Terra, antes da época fixada pela Gênese. Sem falar da cronologia chinesa, que remonta, dizem, a trinta mil anos, documentos mais autênticos provam que o Egito, a Índia e outros países já eram povoados e floresciam, pelo menos, três mil anos antes da era cristã, mil anos, portanto, depois da criação do primeiro homem, segundo a cronologia bíblica. Documentos e observações recentes não consentem hoje dúvida alguma quanto às relações que existiram entre a América e os antigos egípcios, donde se tem de concluir que essa região já era povoada naquela época. Forçoso então seria admitir-se que, em mil anos, a posteridade de um único homem pôde povoar a maior parte da Terra. Ora, semelhante fecundidade estaria em antagonismo com todas as leis antropológicas.

Na Exposição Universal de 1867, apresentaram-se antiguidades do México que nenhuma dúvida deixa sobre as relações que os povos desse país tiveram com os antigos egípcios. O Sr. Léon Méchedin, numa nota afixada no templo mexicano da Exposição, assim se exprimia: “Não é conveniente se publiquem, prematuramente, as descobertas feitas, do ponto de vista da história do homem, pela recente expedição científica do México. Entretanto, nada se opõe a que o público saiba, desde já, que a exploração assinalou a existência de grande número de cidades desaparecidas com o tempo, mas que a picareta e o incêndio podem retirar de suas mortalhas.

 Ainda mais evidente se torna a impossibilidade, desde que se admita, com a Gênese, que o dilúvio destruiu todo o gênero humano, com exceção de Noé e de sua família, que não era numerosa, no ano de 1656 do mundo, ou seja, 2.348 anos antes da era cristã. Em realidade, pois, daquele patriarca é que dataria o povoamento da Terra. Ora, quando os hebreus se estabeleceram no Egito, 612 anos após o dilúvio, já o Egito era um poderoso império, que teria sido povoado, sem falar de outros países, em menos de seis séculos, só pelos descendentes de Noé, o que não é admissível. Notemos, de passagem, que os egípcios acolheram os hebreus como estrangeiros. Seria de espantar que houvessem perdido a lembrança de uma tão próxima comunidade de origem, quando conservaram religiosamente os monumentos de sua história. Rigorosa lógica, com os fatos a corroborá-la da maneira mais peremptória, mostra, pois, que o homem está na Terra desde tempo indeterminado, muito anterior à época que a Gênese assinala. O mesmo ocorre com a diversidade dos troncos primitivos, porquanto demonstrar a impossibilidade de uma proposição é demonstrar a proposição contrária. Se a Geologia descobre traços autênticos da presença do homem antes do grande período diluviano, ainda mais completa é a demonstração.

Escavações puseram a descoberto, por toda parte, três camadas de civilizações, que dão ao mundo americano uma antiguidade fabulosa. ” É assim que todos os dias a Ciência opõe o desmentido dos fatos à doutrina que limita a 6.000 anos a aparição do homem na Terra e pretende fazê-lo derivar de um tronco único.

FONTE:

A Gênese

Verdade luz

Wikipedia

Haroldo Dutra Dias


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