EXPO RELIGIÕES
Um
projeto que começou há cerca de sete anos, como Primeira Feira Mística.
Realizado n Centro Cultural Parque das Ruínas, no alto de Santa Thereza em
2011; posteriormente no Centro de Convenções Sul América
com a presença de Líderes e Representantes
Religiosos e Imprensa.
“A meta do Instituto Expo Religião, através da
feira EXPO RELIGIÃO é evidenciar a sociedade que a convivência é
possível desde que haja respeito”.
A
EXPO RELIGIÃO é um evento que deve ser visitado para que se tenha uma visão
correta das religiões. Evidentemente por causa da Pandemia não deverá ser
realizado neste ano de 2020. Mas é sempre conveniente estar atento para
informações na mídia.
Um
resumo bem resumido das principais religiões do planeta. Não estando aqui relacionada,
considere como seita.
CATIMBÓ
Atualmente,
a expressão "Catimbó" é um dos nomes que identificam um conjunto
específico de atividades cultuais e mágico-religiosas, além de aspectos
míticos, cosmológicos e teológicos originários dos nativos da Região Nordeste
do Brasil - elementos que compõem o que alguns pesquisadores consideram ser uma
das mais antigas religiões brasileiras: o também chamado
"Catimbó-Jurema", "Jurema", "Jurema Sagrada" e
"Culto aos Senhores Mestres".
Alguns
dos primeiros cronistas e aventureiros europeus que passaram pelo Brasil,
tomaram nota de diversos costumes e práticas indígenas, tanto entre os nativos
do litoral (Tupi) quanto entre os do interior (genericamente chamados
"Tapuia"). Entre os índios do Nordeste, observaram o já citado uso da
fumaça de Tabaco para diversos fins; tomaram nota do "beber jurema" e
dos atualmente chamados "transes mediúnicos" (em que seres
espirituais se manifestavam através de pajés), da evocação de espíritos, etc.
Fica claro que houve, anterior ao século XVI, entre os nativos do Nordeste
brasileiro, um contato íntimo, transcendente e trans pessoal, com a Natureza e
suas energias - contato que resultou em uma série de concepções,
"ciências", crenças e vivências que de certa forma foram herdadas pelo
Catimbó-Jurema contemporâneo.
Deixemos
claro que não há um modelo, padrão ou forma exclusiva de se vivenciar o
Catimbó. Existem verdadeiras famílias, linhagens que preenchem a Tradição,
todas com elementos comuns que as interconectam, mas com características
próprias que as tornam singulares. As famílias mais antigas, logicamente, são
os grupos indígenas que, malgrado o violento processo colonizador que alcançou
o Nordeste a partir do século XVI, resistiram às catequeses e mantiveram seus
"cultos à Jurema", mesmo com influxos europeus e africanos mais ou
menos presentes em seus rituais.
Desde
o século XVI ocorreram fusões entre rituais e crenças indígenas e católicas. As
famílias do sertão praticavam seus cultos com a preparação de mesas com santos,
crucifixos e velas, possivelmente em baixo de arvores frondosas que pertenciam
aos terrenos (terreiros) da caatinga, assim como perante grandes rochas outrora
consideradas sagradas. Entre os séculos XVI e XVII surgiram as primeiras
expressões do que pode ser considerado um proto-catimbó: as
"Santidades" - manifestações híbridas católico-indígenas de
espiritualidade. Os catimbós do sertão, por sua vez, são marcados por forte
presença de elementos católicos (ao que parece, no território do Rio Grande do
Norte, devido a inexistência de um porto para a chegada de escravos africanos
durante o período colonial e à consequentemente pequena presença de negros - se
comparado ao Recife e à Bahia - os catimbós mais antigos agregaram pajelança,
catolicismo popular, bruxaria e feitiçaria ibérica, assim como alguns poucos
traços de cabala judaica e Quimbanda).
Em outras regiões do Nordeste, em que a presença
africana durante o período colonial foi muito relevante, vemos surgir famílias
de juremeiros nas quais elementos africanos se destacam em suas práticas,
formas de cultuar as entidades, imaginário, cosmologias e teologias. Os
conhecimentos indígenas se agregaram, fundiram, à "ciência" de origem
africana, trazida pelos negros que foram escravizados. Africanos de distintas
nações se identificaram com o Catimbó por ser essa uma religião que cultua e
dialoga com a Natureza, assim como Orixás e Voduns africanos também estão
ligados à Natureza.
Por
último, é importante destacar que o Catimbó, ao contrário do que muitos
acreditam, não é um adendo ou apêndice da Umbanda, do Candomblé, do Santo Daime
ou de qualquer outra Tradição espiritualista, mágica ou religiosa. Embora possa
existir em paralelo e em íntima comunhão com outros cultos e religiões, o
Catimbó é uma Tradição independente, que possui dogmas, preceitos, princípios e
liturgias próprios.
A Jurema (Mimosa hostilis), nativa do agreste e
sertão nordestinos, é um arbusto Fabáceo, do qual se fabrica uma série de
banhos, defumadores e bebidas que na Tradição recebem o mesmo nome da planta.
Essas bebidas, geralmente comungadas nos rituais, também conhecidas como Vinho
da Jurema, são preparadas de maneira reservada pelos juremeiros que as
consideram sagradas. A ingestão da Jurema, em conjunto com os toques, as
cantigas rituais do catimbó, é capaz de provocar um estado de transe profundo,
interpretado pelos Catimbozeiros como a incorporação dos Mestres da Jurema -
quando uma entidade espiritual atua através dos veículos físicos e emocionais
do adepto - assim como a visita aos Reinos, Cidades e Aldeias dos mundos
espirituais da Jurema Sagrada (quando o adepto, expandindo sua consciência,
alcança o estado de enteogenia e passa a comungar da Natureza Íntima,
transcendental, do Mistério da Jurema).
Estas entidades espirituais, que habitariam o
Mundo Encantado ou Juremá, teriam sido adeptos do Catimbó que, ao morrerem, se
"encantaram", ou seja, foram transportados a este estamento
espiritual, de onde poderiam atender aos vivos pela realização de curas e
aconselhamento, desde que para tal fossem requeridos através da incorporação ou
evocação de suas Forças.
BUDISMO
O
budismo (páli/sânscrito: ????? ???? Buddha Dharma) é uma filosofia ou religião
não teísta que surgiu originalmente na Índia por volta do século VI A.C. e
abrange diversas tradições, crenças e práticas baseadas nos ensinamentos, o
Darma (páli: Dhamma, sânscrito: Dharma), de Siddhartha Gautama, intitulado de
Buddha. É dividido em três grandes tradições: theravada (também chamado de
hinayana), mahayana e vajrayana (ou tantrayana). Essas tradições englobam as
mais diversas escolas budistas como o zen, terra pura, kadampa e o budismo
tibetano. É estimado que existam 500 milhões de seguidores no mundo, sendo
considerada a quinta maior religião em número de adeptos no mundo. O maior
número de seus seguidores encontra-se no oriente em países como Japão, China,
Tibete e Tailândia. No Brasil, segundo o censo de 2010, residem aproximadamente
245 mil budistas.
As
escolas budistas variam sobre a natureza exata do caminho da libertação, a importância
e canonicidade de vários ensinamentos e, especialmente, suas práticas.
Entretanto, as bases das tradições e práticas são as Três Joias: o Buda (como
seu mestre), o Dharma (ensinamentos baseados nas leis do universo) e a Sangha
(a comunidade budista). Encontrar refúgio espiritual nas Três Joias ou Três
Tesouros é, em geral, o que distingue um budista de um não budista. Outras
práticas podem incluir a renúncia convencional de vida secular para se tornar
um monge (sânscrito/páli: bhikkhu) ou monja (sânscrito/páli: bhikkhuni).
A Vida de Buda
De
acordo com a narrativa convencional, o Buda nasceu em Lumbini (hoje, patrimônio
mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura) por volta do ano 566 a. C. e cresceu em Capilvasto: ambos, atuais
localidades nepalesas. Logo após o nascimento de Sidarta, um astrólogo visitou
o pai do jovem príncipe, Suddhodana, e profetizou que Sidarta ou iria se tornar
um grande rei, ou renunciaria ao mundo material para se tornar um homem santo se,
porventura, visse a vida fora das
paredes
do palácio.
O
rei Suddhodana estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei e, assim,
impediu que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu
pai, Sidarta se aventurou por além do palácio diversas vezes. Em uma série de
encontros (em locais conhecidos pela cultura budista como "quatro
pontos"), ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem
velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um asceta sadhu, representando
a busca espiritual. Essas experiências levaram Gautama, eventualmente, a
abandonar a vida material e ir em busca de uma vida espiritual.
Sidarta
Gautama estudou sob diferentes mestres e desencantou-se com o resultado
alcançado pelo que ensinavam. Chegou a praticar ascese rígida, como jejum
prolongado, restrição da respiração, e outras formas de exposição a dor, muito
comuns naquele tempo na Índia, e quase morreu ao longo do processo. Mas houve
um episódio no qual uma jovem lhe ofereceu comida e ele aceitou? isso marcou
sua renúncia a tais práticas. Concluiu que as práticas ascéticas extremas não
traziam os resultados que buscava. Deduziu, então, que as práticas eram
prejudiciais aos praticantes. Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na
meditação anapanasati, através da qual descobriu o que hoje os budistas chamam
de "caminho do meio": um caminho que não passa pela luxúria e pelos
prazeres sensuais, mas que também não passa pelas práticas de mortificação do
corpo. Em outras palavras, o caminho do meio não seria o caminho do apego a
qualquer coisa, nem também o caminho da negação ou aversão a qualquer coisa, e
sim uma terceira via.
Quando
tinha 35 anos de idade, Sidarta sentou-se embaixo de uma figueira-dos-pagodes
(Ficus religiosa) hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada em Bodh Gaya,
na Índia, e prometeu não sair dali até conseguir atingir a iluminação
espiritual.
A
lenda diz que Sidarta conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objetivos ao
ser confrontado por um demônio chamado Mara, que simboliza o mundo das
aparências, a tentação, comparado ao papel de Satanás no cristianismo, e muitas
vezes representado por uma cobra naja. Mara teria oferecido todos os tipos de
prazeres e tentações a Sidarta, que, implacavelmente, repeliu Mara. Vencido Mara,
Sidarta acordou para a Verdade, a Verdade da origem, da cessação e do caminho
que levava ao fim do sofrimento, e se iluminou. Assim, por volta dos quarenta
anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado.
Logo,
atraiu um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. A partir de
então, passou seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste
do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a
capacidade de se tornar um budapertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta
anos de idade, em 483 a. C., em Kushinagar, na Índia.
Os estudiosos se contradizem em relação às
afirmações sobre a história e os fatos da vida de Buda. A maioria aceita que
ele viveu, ensinou e fundou uma ordem monástica, mas não aceita de forma
consistente os detalhes de sua biografia. Segundo o escritor Michael
Carrithers, em seu livro O Buda, o esboço de uma vida tem que ser verdadeiro: o
nascimento, a maturidade, a renúncia, a busca, o despertar e a libertação, o
ensino e a morte.
Ao escrever uma biografia sobre Buda, Karen
Armstrong disse: "É obviamente difícil, portanto, escrever uma biografia
de Buda, atendendo aos critérios modernos, porque temos muito pouca informação
que pode ser considerada 'histórica'... mas podemos estar razoavelmente
confiantes, pois Siddhartta Gautama realmente existiu e os seus discípulos
preservam a sua memória, sua vida e seus ensinamentos".
JUDAÍSMO
Judaísmo
(em hebraico: Yahadút) é uma das três principais religiões abraâmicas, definida
como "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário
da Torá Escrita e da Bíblia Hebraica (também conhecida como Tanakh) e explorado
em textos posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos
como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os
Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou
as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá
escrita e oral. Esta foi historicamente desafiada pelo caraítas, um
movimento que floresceu no período medieval que mantém milhares de seguidores
atualmente e, que afirma que apenas a Torá escrita foi revelada. Nos tempos
modernos alguns movimentos liberais, tais como o judaísmo humanista, podem ser
considerados não teístas.
O
judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de três mil anos. É
uma das mais antigas religiões monoteístas, que sobrevive até os dias atuais, e
a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas. Os hebreus/israelitas já
foram referidos como judeus nos livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de
Ester, com o termo judeus substituindo a expressão Filhos de Israel. Os textos,
tradições e valores do judaísmo influenciaram mais tarde outras religiões
monoteístas, tais como o cristianismo, o islamismo e a Fé Bahá'í. Muitos
aspectos do judaísmo também influenciaram, pela ética secular ocidental e pelo
direito civil.
Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem
aqueles que nasceram judeus ou foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a
população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2%
da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e
cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria restante na
Europa.
Os
judeus podem ser divididos em 3 grupos. O judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e
o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A
principal diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei
judaica. O ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina,
eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Os conservadores e
reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente
promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo
do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei
judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um
conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido dos judeus.
Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes
tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é voluntária. A
autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer
pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos rabinos e estudiosos que
interpretam esses textos.
XAMANISMO
O
xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etno médicas,
mágicas, religiosas (animista, primitiva), e filosóficas (metafísica),
envolvendo cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos de
outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos. Essencialmente técnicas
de contato com o sagrado ou êxtase e, como analisa Jerome Rothenberg
(1951-2010), utilizando uma linguagem, de certo modo precursora, do que
conhecemos como poesia, uma criação de circunstancias linguísticas especiais
como a canção e a invocação.
A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e corresponde a práticas dos povos
não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região
centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade, da especificidade
dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues,
iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo, origem histórica
ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio
unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros,
médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.
Antropólogos
discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e
êxtase religioso, bem como as implicações sociais da definição do xamanismo
como fato social. É considerado uma tradição equivalente à magia enquanto
prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da
sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno
religioso, abstrato, coletivo, normatizador.
PAGANISMO
Paganismo
(do latim paganus, que significa "camponês", "rústico") é
um termo geral, normalmente usados para se referir a tradições religiosas
politeístas. É usado principalmente em um contexto histórico, referindo-se à
mitologia greco-romana, bem como as tradições politeístas da Europa e do Norte
da África antes da cristianização.
Num
sentido mais amplo, seu significado estende-se às religiões contemporâneas, que
incluem a maioria das religiões orientais e as tradições indígenas da América,
da Ásia Central, da Austrália e da África, bem como às religiões étnicas
não-abraâmicas em geral. Definições mais estreitas não incluem nenhuma das
religiões mundiais e restringem o termo às correntes locais ou rurais que não
são organizadas como religiões civis. Uma característica das tradições pagãs é
a ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia viva, que explica a
prática religiosa.
Na perspectiva cristã, o termo foi
historicamente usado para englobar todas as religiões não-abraâmicas. O termo
"pagão" é uma adaptação cristã do "gentio" do judaísmo e,
como tal, tem um viés abraâmico inerente, com todas as conotações pejorativas
entre o monoteísmo ocidental, comparáveis aos pagãos e infiéis também
conhecidos como cafir (????) e mushrik no Islã. Por esta razão, etnólogos
evitam o termo "paganismo", por seus significados incertos e
variados, referindo-se à fé tradicional ou histórica, preferindo categorias
mais precisas, tais como o politeísmo, xamanismo, panteísmo ou animismo.
Desde
o século XX, os termos "pagão" ou "paganismo" tornaram-se
amplamente utilizados como uma autodesignação por adeptos do neo paganismo.[5]
Como tal, vários estudiosos modernos têm começado a aplicar o termo de três
grupos distintos de crenças: politeísmo histórico (como a mitologia celta e o
paganismo nórdico), religiões indígenas, folclóricas e étnicas (como a religião
tradicional chinesa e as religiões tradicionais africanas) e o neo paganismo
(como a wicca, o
econstrucionismo
helénico e o neopaganismo germânico).
Etimologia
A palavra pagão provém do
latim paganus, cujo significado é o de uma pessoa que viveu numa aldeia, num dado
país, um rústico. O uso mais comum da palavra no latim clássico era utilizado
para designar um civil, alguém que não era um soldado. Em torno do século IV, o
termo paganus começou a ser utilizado entre os cristãos no Império Romano, para
se referir a uma pessoa que não era um cristão e que ainda acreditava nos
antigos deuses romanos.
PALEOPAGANISMO
Incluem-se neste conceito as
religiões do Antigo Egito, do mundo greco-romano da Antiguidade Clássica, a
antiga religião dos celtas (druidismo), a religião Norse ou mitologia nórdica,
mitraísmo, bem como as religiões das populações nativo-americanas, como a
religião asteca, etc.
História
Ludwig Feuerbach definiu o paganismo da
Antiguidade Clássica, que ele denominou Heidentum, como "a unidade da
religião e da política, do espírito e da natureza, de Deus e do homem”,
qualificada pela observação de que o homem no pagão a visão é sempre definida
por etnia, ou seja, grego, romano, egípcio, judeu, etc., para que cada tradição
pagã seja também uma tradição nacional. Os historiadores modernos definem o
paganismo em vez disso como o agregado de atos de culto, dentro de um contexto
cívico e não "nacional", sem um credo escrito ou sentido de
ortodoxia.
CATOLICISMO
Catolicismo
(em grego: καθολικος; transl.: katholikos; com o significado de
"geral" ou "universal") é um termo amplo para o corpo da fé
católica, a sua teologia, doutrinas, liturgia, princípios éticos, e
características comportamentais, bem como um povo religioso como um todo.
O termo catolicismo é usado geralmente para uma experiência específica do
cristianismo compartilhada por cristãos que vivem em comunhão com a Igreja de
Roma. Muitos dos principais credos (definições de fé semelhantes a preces)
cristãos, nomeadamente o Credo dos Apóstolos e o Credo
nicenoconstantinopolitano, utilizam este termo.
No
seu sentido mais estreito, o termo é usado para referir-se à Igreja Católica de
Roma, formada por 23 igrejas sui iuris, igrejas católicas orientais, que estão
em comunhão total com o Papa, e possui mais de um bilhão de fiéis (ou seja,
mais de um sexto da população mundial e mais da metade de todos os
cristãos).
As
suas características distintivas são a aceitação da autoridade e primado do
Papa, o Bispo de Roma. No entanto, outras igrejas também afirmam ser
"católicas", como a ortodoxa bizantina, e as igrejas ortodoxas
orientais, a Igreja Assíria do Oriente, a Velha Igreja Católica, e as igrejas
da Comunhão Anglicana. O termo anglo catolicismo descreve pessoas, grupos,
ideias, costumes e práticas dentro do anglicanismo que enfatizam a continuidade
com a tradição católica.
Existem
ainda as igrejas nacionais, principalmente no continente americano, do Norte,
Central e Sul, que não estão vinculadas a Roma, são em sua maioria descendentes
da Igreja Católica Apostólica Brasileira, uma dissidência da Igreja de Roma
surgida em 1945 e que hoje está presente em muitos países, inclusive na Ásia e
África. Existem ainda Igrejas independentes que, não sendo fruto de nenhuma cisão
e beneficiando-se de uma suposta sucessão apostólica válida conferida por ex
Bispos romanos membros, se definem também como sendo "católica", como
por exemplo a Igreja Católica Apostólica Carismática.
História
da Igreja Católica
A
palavra Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à "Igreja
universal" é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que
os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a religião
ou igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de
Inácio, Bispo de Antíoquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi
ordenado pelo próprio Pedro.
Em
diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma,
considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para
ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram os papas Clemente I, Vitor I e
Calixto I. Nos três primeiros séculos, a Igreja foi organizada sob três
patriarcas, os bispos de Antíoquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente
estendeu seu domínio sobre a Ásia Menor e a Grécia, Alexandria, de jurisdição
sobre o Egito, e Roma, de jurisdição sobre o Ocidente. Posteriormente os bispos
de Constantinopla e Jerusalém foram adicionados aos patriarcas por razões
administrativas. O Primeiro Concílio de Niceia no ano 325, considera o Bispo de
Roma como o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em
seus quarto, quinto e sexto cânones que está "seguindo a tradição
antiquíssima", embora muitos interpretem esse título como o "primus
inter pares" (primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma
autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.
Uma
série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, concílios disputados, a
evolução de ritos separados e se a posição do papa de Roma era ou não de real
autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 da Igreja entre a
Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e
muitos países eslavos, Anatólia, Síria, Egito, etc.). A esta divisão chama-se o
Cisma do Oriente.
A
grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma
Protestante, durante a qual se formaram muitas das igrejas protestantes.
Mundo Católico
No
cristianismo ocidental, as principais fés a se considerarem
"católicas", para além da Igreja Católica de Roma, são a Velha Igreja
Católica, a Igreja Católica Apostólica Carismática, a Igreja Católica Liberal,
a Associação Patriótica Católica Chinesa, as igrejas católicas brasileiras
dissidentes e alguns elementos anglicanos (os "Anglicanos da Alta
Igreja", ou os "anglo-católicos"). Estes grupos têm crenças e
praticam rituais religiosos semelhantes aos do catolicismo romano, mas diferem
substancialmente destes no que diz respeito ao estatuto, poder e influência do
Bispo de Roma.
As Igrejas ortodoxas orientais e ortodoxas
bizantinas pensam em si próprias como Igrejas Católicas no sentido de serem a
"Igreja universal". A Igreja Católica e as igrejas ortodoxas
acusavam-se mutuamente de cismáticas e heréticas (ver Grande Cisma do Oriente),
embora recentemente devido a esforços ecumênicos estas acusações e excomunhões
tenham sido retiradas e tenha-se chegado a uma aceitação básica das
prerrogativas do papa. Os Patriarcas ortodoxos são hierarcas autocéfalos, o que
significa, grosso modo, que cada um deles é independente da supervisão direta
de outro bispo (embora ainda estejam sujeitos ao todo do seu sínodo de bispos).
Não estão em comunhão plena com o papa.
Mas
nem todas as Igrejas orientais estão fora da comunhão católica.
existem
também os chamados Católicos de rito oriental, cuja liturgia e estrutura
hierárquica se assemelham à dos ortodoxos, e que também permitem a ordenação de
homens casados, mas que reconhecem o papa como chefe da sua Igreja. Estes
católicos orientais formam as chamadas Igrejas Orientais Católicas sui iuris.
Alguns
grupos chamam a si próprios católicos, mas esse qualificativo é questionável:
por exemplo, a Igreja Católica Liberal, que se originou como uma dissensão da
Velha Igreja Católica, mas que incorporou tanta teosofia na sua doutrina que já
pouco tem em comum com o catolicismo romano.
CIGANOS
Ciganos
é um exônimo para Roma (em singular: rom, termo que, traduzido para o
português, significa "homem") e designa um conjunto de populações nômades
que têm, em comum, a origem indiana e uma língua (o romani) originária do
noroeste do subcontinente indiano. Também são conhecidos pelos termos boêmios,
gitanos, calons (no Brasil), judeus (em Minas Gerais), quicos (em Minas Gerais
e São Paulo), calés e calós.
Essas
populações constituem minorias étnicas em numerosos países e são conhecidas por
vários exônimos. O endônimo"rom" foi adotado pela "União Romani
Internacional" (em romani: Romano Internacional no
ekhetanipe)
e pela Organização das Nações Unidas.
Na
Europa, esses povos, de origem indiana e língua romani, são subdivididos em
diversos grupos étnicos:
•
Rom (singular) ou Roma (plural) propriamente ditos, presentes na Europa
centro-oriental e, a partir do século XIX, também em outros países europeus e
nas Américas;
•
Sinti, encontrados na Alemanha, bem como em áreas germanófonas da Itália
e da França, onde também são chamados manoush;
•
Caló, os ciganos da Península Ibérica, embora também presentes em outros
países da Europa e na América, incluído o Brasil.
•
Romnichals, principalmente presentes no Reino Unido, inclusive colônias
britânicas, nos Estados Unidos e na Austrália.
Além
de migrarem voluntariamente, esses grupos também foram historicamente
submetidos a processos de deportação, subdividindo-se vários clãs, denominados
segundo antigas profissões e procedência geográfica, que falam línguas ou
dialetos diferentes.
segundo
um estudo feito pela revista Current Biology, a diáspora dos ciganos começou há
1500 anos no Noroeste da Índia.
XAMANISMO
O
xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas,
mágicas, religiosas (animista, primitiva), e filosóficas (metafísica),
envolvendo cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos de
outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos. Essencialmente técnicas
de contato com o sagrado ou êxtase e, como analisa Jerome Rothenberg
(1951-2010), utilizando uma linguagem, de certo modo precursora, do que
conhecemos como poesia, uma criação de circunstancias linguísticas especiais
como a canção e a invocação.
A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e
corresponde a práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas
especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala
Mircea Eliade, da especificidade dessas práticas na região (em especial as
técnicas do êxtase dos tungues, iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não
existe, contudo, origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido
hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução
seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.
Antropólogos
discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e
êxtase religioso, bem como as implicações sociais da definição do xamanismo
como fato social. É considerado uma tradição equivalente à magia enquanto
prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da
sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno
religioso, abstrato, coletivo, normatizador.
PAJELANÇA
O pajé ou pagé é uma pessoa de
destaque em certas tribos indígenas da América do Sul. São curandeiros, tidos
como portadores de poderes ocultos, ou orientadores espirituais.
Segundo
o dicionário Aurélio, é uma palavra de origem tupi, adotada como termo das
disciplinas de antropologia e etnologia brasileira.
Designa
o especialista ritual que, nas comunidades indígenas brasileiras, tem a
atribuição ou o suposto poder de comunicar-se com as diversas potências e seres
não humanos (espíritos de animais, de pessoas mortas etc.). Tem, como
sinonímia, os termos: xamã, mandachuva, benzedor e curandeiro. Outras
terminologias se aplicam: caraíbas, paié, pagi, pay, payni, pai.
Funções
Assim como os xamãs, podem
assumir o papel de médicos, sacerdotes e fazer uso de plantas para fins
medicinais ou invocação de entidades. Normalmente, o conhecimento da utilização
da planta correta para cada caso ou situação é passado de geração em geração,
trazendo, assim, uma responsabilidade para o pajé da tribo. Alguns índios
acreditam que os pajés têm ligações diretas com os deuses, sendo representantes
escolhidos pelos deuses para passar a profecia ao povo
Pajelança
A Pajelança ou Cura diz respeito a um sistema
médico-religioso praticado na região amazônica, no qual se recebem entidades
chamadas de encantados. O curador ou pajé entra em transe, identificando o mal
que acomete a pessoa que buscou ajuda, e prepara medicamentos naturais para o
tratamento das enfermidades. Com a chegada dos negros na região, ritos
africanos e indígenas foram mesclados, em especial no Maranhão e no Pará,
influenciando religiões sincréticas como o tambor de mina, o terecô e o
babaçuê.
MATRIZES AFRICANAS
As
religiões afro-brasileiras são aquelas originadas na cultura de diversos povos
africanos trazidos como escravos ao Brasil entre os séculos XVI e XIX. Tendo um
importante papel na preservação das tradições culturais dos diferentes grupos
étnicos negros (afro-brasileiros), há também, atualmente, um grande número de
brancos e outros grupos étnicos que aderem a tais religiões, em especial o
candomblé e a umbanda.
Várias religiões afro-brasileiras possuem, em
maior ou menor grau, influências de religiões vindas da Europa (Catolicismo,
Kardecismo) ou dos povos ameríndios (religiões indígenas). Além disso, elas
recebem diversas denominações regionais.
História
Em quatro séculos de tráfico
negreiro, cerca de 3,5 milhões de africanos aportaram no Brasil na condição de
escravos, o equivalente a 37% do total da população do continente americano.
Eles eram de diversas etnias: iorubás, fons, maís, hauçás, éwés, axântis,
congos, quimbundos, umbundos, macuas, lundas e diversos outros povos, cada qual
com sua própria religião e cosmogonia.
As
religiões afro-brasileiras formaram-se em diferentes regiões e estados do
Brasil e em diferentes momentos da história. Por isso, elas adotam não só
diferentes formas rituais e diferentes versões mitológicas derivadas de
tradições africanas diversificadas, como também adotam nome próprio diferente.
Além disso, as religiões tradicionais africanas,
bem como o islamismo dos chamados malês (como os mahis e hauçás) entraram em
contato e absorveram maiores ou menores quantidades de elementos de religiões
indígenas, do Catolicismo e, mais recentemente, da Doutrina Espírita.
Entretanto, podem ser estabelecidas duas linhas
principais de religiões africanas que tiveram maior influência no Brasil:
As
religiões dos negros bantos, vindos do sul e oeste da África (Angola, República
Democrática do Congo, Moçambique), que originaram diferentes cerimônias
celebradas especialmente no Rio de Janeiro (como o candomblé bantu, e a
umbanda). São também elementos folclóricos bantos, por exemplo, as festas de
bumba-meu-boi, lutas de capoeira, jogos de dança, e o samba;
As
religiões dos negros iorubás (nagôs) e daomeanos (jejes), originados do leste
africano (em especial a Nigéria), cuja influência é predominante no Nordeste
brasileiro, com os candomblés baianos (como o candomblé ketu e o candomblé
jeje).
A
organização das religiões negras no Brasil deu-se bastante recentemente.
Quando, nas últimas décadas do século XIX, no período final da escravidão, os
africanos trazidos em levas para o Brasil foram assentados nas cidades, puderam
viver em maior contato uns com os outros, num processo de interação e liberdade
de movimentos que antes não conheciam. A fixação urbana dos escravos forneceu
as condições favoráveis à sobrevivência de algumas tradições religiosas
africanas, com o aparecimento de grupos de culto organizados.
Estatísticas
Segundo dados do censo oficial do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010, apenas 0,3% da população
brasileira se declarou como adepta de religiões de origem afro. A Região Sul é
a que apresenta a maior população relativa (0,6%), enquanto as regiões Norte e
Centro-Oeste apresentaram as menores (0,1%).
O
censo revelou ainda uma forte concentração de afro-religiosos em municípios do
sul do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, bem como na zona pantaneira
do Mato Grosso do Sul, nas zonas metropolitanas de São Paulo e do Rio de
Janeiro, no Triângulo Mineiro, no Recôncavo Baiano e nas proximidades da cidade
de Codó (Maranhão). Nesses locais, o percentual varia de 0,6% a 5,9% dos
habitantes destes municípios, índices muito acima da média nacional.
Os
cinco estados com a maior proporção de afro-religiosos são o Rio de Janeiro
(1,61%), Rio Grande do Sul (0,94%), São Paulo (0,42%), Bahia (0,33%) e Mato
Grosso do Sul (0,26%).
Características
CRENÇAS
No tocante especificamente ao Candomblé,
crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns), e na existência
de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados
coletivamente), não materializam; caso não divinizados (os Egungun), materializam
em vestes próprias para estarem em contacto com os seus descendentes (os
vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua
comunidade. Observa-se que o conceito de "materialização" no
Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina
Espírita.
Em princípio os Orixás só se apresentam nas
festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao
público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da
casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem
através do jogo de Ifá, (oráculo) e merindilogun.
Dependendo
da nação ou linha de candomblé, os candomblés tradicionais não fazem a
princípio contato com espíritos através da incorporação para consultas, é possível,
mas não é aceito.
Já
o candomblé de caboclo tem uma ligação muito forte com caboclos e exus que
incorporam para dar consultas, os caboclos são diferentes da Umbanda.
E existem os candomblés cujos pais de santo eram
da Umbanda e passaram para o candomblé que cultuam paralelamente os Orixás e os
guias de umbanda.
No candomblé, todo e qualquer espírito deve ser
afastado principalmente na hora da iniciação, para não correr o risco de um
deles incorporar na pessoa e se passar por orixá, o Iyawo recolhido é
monitorado dia e noite, recorrendo-se ao Ifá ou jogo de búzios para detectar a
sua presença. A cerimónia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no
ambiente de recolhimento.
Afastam
todo e qualquer espírito (egun), ou almas penadas, forças negativas,
influências negativas trazidas por pessoas de fora da comunidade. Acredita-se
que pessoas trazem consigo boas e más influências, bons e maus acompanhantes
(espíritos), através do jogo de Ifá poderá se determinar se essas influências
são de nascimento Odu, de destino ou adquiridas de alguma forma.
Os
espíritos são cultuados, nas casas de candomblé, em uma casa em separado, sendo
homenageados diariamente uma vez que, como Exu, são considerados protetores da
comunidade.
Existem
orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi. Viveram e
morreram. Os que teriam feito parte da criação do mundo teriam se retirado para
o Orun, caso de Obatalá e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem as árvores sagradas, que são as mesmas
das religiões tradicionais africanas, onde os orixás são cultuados pela
comunidade, como é o caso de Iroko, Apaoká, Akoko, e também os orixás
individuais de cada pessoa, que são parte do Orixá em si e a ligação da pessoa
iniciada com o orixá divinizado.
Ou seja? numa pessoa que é de Xangô, seu orixá
individual seria uma parte daquele Xangô divinizado com todas as suas
características ou, como chamam, arquétipo.
Existe
muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma
manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado;
outros dizem ser uma incorporação, mas isso é rejeitado por muitos membros do
candomblé, que justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim
de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda
cerimônia ou iniciação do candomblé.
Iniciação
Nas religiões afro-brasileiras, vários termos
são usados para designar iniciação.
Cada uma das religiões tem seus termos próprios,
iniciação, feitura, feitura de santo, raspar santo, são mais usados nos
terreiros de candomblé, Candomblé de Caboclo, Cabula, Omoloko, Tambor-de-mina,
Xangô do Nordeste, Xambá, no Batuque usa-se o termo fazer a cabeça ou feitura.
No Culto de Ifá e no Culto aos Egungun (é um termo das religiões de matriz africana que
designa os espíritos de
pessoas mortas importantes, que retornam à terra. O termo faz parte da mitologia iorubá. ) usam o termo iniciação, porém os preceitos são diferentes
das outras religiões.
No
candomblé o período de iniciação é de no mínimo sete anos, se inserem os
rituais de passagem, que indicam os vários procedimentos dentro de um período
de reclusão que geralmente é de 21 dias (podendo chegar a 30 dias dependendo da
região), o aprendizado de rezas, cantigas, línguas sagradas, uso das folhas
(folhas sagradas), catulagem, raspagem, pintura, imposição do adoxú e
apresentação pública, é individual e faz parte dos preceitos de cada pessoa que
entra para a religião dos orixás.
No
candomblé Jeje, a iniciação ao culto dos voduns é complexa e longa, de no
mínimo sete anos, o período de reclusão pode chegar a durar um ano, que pode
envolver longas caminhadas a santuários e mercados, dentro do convento ou
terreiro hunkpame, onde os neófitos são submetidos a uma dura rotina de danças,
preces, aprendizagem de línguas sagradas e votos de segredo e obediência.
A
princípio, nessas cerimônias, tem que haver o desprendimento total, na
iniciação deve-se morrer para renascer com outro nome para uma nova vida, no
candomblé Ketu o Orunkó do Orixá (só dito em público no dia do nome), no
Candomblé bantu além do nome do Nkisi (jamais revelado), tem a dijína pelo qual
será chamado o iniciado pelo resto da vida.
Quando uma pessoa iniciada morre é feito o
desligamento do Egum, Nvumbe na cerimônia fúnebre e no Axexê, conhecido pelos
nomes de sirrum e zerim, que varia dependendo do grau iniciático do morto.
SINCRETISMO
Uma característica muito presente nas religiões
afro-brasileiras é o sincretismo religioso. Herkowitz (1958, apud HURBON, 1987)
utiliza o conceito de reinterpretação para explicar esse fenômeno, ''o processo
pelo qual antigas significações são atribuídas a novos elementos ou novos
valores, o que muda a significação cultural das formas antigas". A
reinterpretação se faz em função do quadro cultural preexistente e das novas
reorientações que ele se dá em presença de situações novas.
No caso da escravidão africana nas Américas,
"as antigas significações" se referem à bagagem cultural do povos
africanos traficados, que tiveram de se adaptar às "situações novas",
ou seja, a negação de suas culturas em terras americanas e a imposição do
catolicismo ou do protestantismo, dependendo da região.
Roger
Bastide não nega o conceito de reinterpretação de Herkowitz, mas defende que a
reinterpretação também está ligada às estruturas e mobilidades sociais. Defende
que o fenômeno da reinterpretação está em parte condicionado pela discriminação
entre classes sociais e em parte condicionado pela discriminação racial dentro
da Igreja (como ocorreu no Brasil). Distingue ainda a aculturação material (com
suporte nos conteúdos culturais em contato, onde está inserido o sincretismo
religioso) e a aculturação formal (baseada na mudança de mentalidade).
Essas,
entre outras hipóteses, explicam como foi possível no Brasil a existência, por
exemplo, do culto a Ogum (orixá guerreiro dos iorubás) "disfarçado"
de reverência ao guerreiro católico São Jorge da Capadócia. Ou ainda, a
correlação entre os santos gêmeos São Cosme e São Damião e os ibêjis, orixás gêmeos
dos iorubás.
ESPIRITISMO
Espiritismo,
doutrina espírita é uma ciência da observação; não é religião, mas doutrina
religiosa, cientifica e filosófica. Foi "codificada" (ou seja, tomou
corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) através de
médiuns coordenadas pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail,
usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar
de ser uma doutrina religiosa (por estudar os evangelhos de Jesus) é completa e
autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do
ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos
países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos,
Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil,
sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto,
vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois
as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em
que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas
interpretam o Espiritismo como religião.
Depois de observar e analisar as mesas girantes,
o professor Rivail ficou intrigado com o fato de que como poderia a mesa se
mover se ela não possui músculos ou formular respostas se ela não tem um
cérebro. E foi o próprio agente causador do fenômeno que teria respondido:
"Não é a mesa que pensa! Somos nós, as almas dos homens que viveram na Terra”.
Então, o professor Rivail foi estudar este e outros fenômenos, tal como a
chamada "incorporação" (o termo incorretamente dá a ideia de que o
espírito entra em um corpo como a água que enche um copo - quando, na verdade,
o fenômeno é psíquico) e outros "fenômenos mediúnicos" (causados por
inteligências incorpóreas ou imateriais, os espíritos) e anímicos. Kardec
definiu o espiritismo como "a doutrina fundada sobre a existência, as
manifestações e o ensino dos espíritos". Segundo ele, o espiritismo
aliaria ciência, filosofia e religião, buscando uma melhor compreensão não
apenas do universo tangível (científico), mas também do universo a esse
transcendente (religião). O termo Spiritisme foi criado por Kardec em 1857 para
definir o corpo de ideias reunidas em seu "O Livro dos Espíritos" e
destacar as diferenças do espiritismo em relação ao espiritualismo.
A doutrina espírita é baseada em cinco
"obras básicas", chamadas de Codificação Espírita, publicada por
Kardec entre 1857 e 1868. A codificação é composta por O Livro dos Espíritos, O
Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A
Gênese.[34] Somam-se ainda as chamadas obras "complementares", como O
Que é o Espiritismo?, Revista Espírita e Obras Póstumas.[35] Mesmo não sendo
reconhecida como ciência, seus adeptos consideram-no uma doutrina de cunho
científico-filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem e
acreditam na existência de um Deus único, na possibilidade de comunicação útil
com os espíritos através de médiuns e na reencarnação como processo de
crescimento espiritual e justiça divina. O espiritismo também é conhecido por
influenciar e promover um movimento social de instituições de caridade e saúde,
que envolve milhões de pessoas em dezenas de países.
ISLAMISMO
Muçulmano é todo o indivíduo que pratica o Islã, uma religião
monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de profeta Maomé, que teria
recebido revelações do Arcanjo Gabriel. Além disso, os muçulmanos também dão
ênfase aos dogmas da oração, jejum no mês de Ramadã, peregrinação em Meca e o
estudo do Alcorão. Islamismo, Islão ou islã (em árabe: ?????; transl.:
Isl?m), é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Alcorão, um texto
considerado pelos seus seguidores como a palavra literal de Deus (Alá, em
árabe: ???? ; transl.: All?h), e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a
chamada suna, parte do hádice) de Maomé, considerado pelos fiéis como o último
profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o
propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão
completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e
lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles
consideram profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e
revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do
tempo, mas consideram o Alcorão (ou Corão) como uma versão inalterada da
revelação final de Deus. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco
pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a
prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da
sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e
bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.
A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais
denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. Cerca de
13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo. 25%
vivem no Sul da Ásia, 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% nos
restantes países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana. Comunidades
islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes
da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase
todas as partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de 1,41-1,57
bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o
islão é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo. Contudo,
estes dados devem ser aceitos com alguma reserva, dado que, por motivos óbvios,
não existem estatísticas fiáveis sobre o número de muçulmanos que abandonam a
religião.
UMBANDA
A Umbanda é uma religião brasileira que sintetiza vários
elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles.
Formada no início do século XX no sudeste do Brasil a partir da síntese com
movimentos religiosos como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo. É
considerada uma "religião brasileira por excelência" com um
sincretismo que combina o Catolicismo, a tradição dos orixás africanos e os
espíritos de origem indígena.
No Brasil, o Rio Grande do Sul tem a maior
proporção nacional de adeptos da Umbanda e do Candomblé: 1,47%, quase cinco
vezes o percentual do estado da Bahia.
O dia 15 de novembro, já considerado pelos adeptos como a
data do surgimento da Umbanda, foi oficializado no Brasil em 18 de maio de 2012
pela Lei 12.644.
Em 8 de novembro de 2016, após estudos do Instituto Rio
Patrimônio da Humanidade (IRPH), a Umbanda foi incluída na lista de patrimônios
imateriais, por meio de decreto.
HISTÓRIA
Por volta de 1907/1908 (15 de novembro de 1908) (as
fontes divergem quanto à data precisa), um jovem chamado Zélio Fernandino de
Morais, prestes a ingressar na Marinha, passou a apresentar comportamento
estranho que a família chamou de "ataques". O jovem tinha a postura
de um velho dizendo coisas incompreensíveis, em outros momentos se comportava
como um felino.
Após ter sido examinado por um médico, este aconselhou a
família a levá-lo a um padre, mas Zélio foi levado a um centro espírita.
Assim, no dia 15 de novembro, Zélio foi convidado a se sentar
à mesa da sessão na Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José
de Souza.
Incorporou um espírito, se levantou durante a sessão e foi
até o jardim para buscar uma flor e colocá-la no centro da mesa, contrariando a
regra de não poder abandonar a mesa uma vez iniciada a sessão.
Em seguida, Zélio incorporou espíritos que se apresentavam
como negros escravos e índios. O diretor dos trabalhos alertou os espíritos
sobre seu atraso espiritual, convidando-os a sair da sessão quando uma força
tomou conta de Zélio e disse:
“Por que repelem a presença desses espíritos, se nem sequer
se dignaram a ouvir suas mensagens? Será por causa de suas origens sociais e da
cor?”
Ao ser indagado por um médium ele respondeu:
“Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete
Encruzilhadas, porque para mim não haverá caminhos fechados. O que você vê em
mim são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel
Malagrida (nascido Gabriele Malagrida, foi um
padre jesuíta italiano. Tendo sido missionário no Brasil e pregador em Lisboa, veio a ser condenado como herege no âmbito do Processo dos Távora. Foi garrotado e queimado na fogueira num auto-de-fé realizado no Rossio de Lisboa)..
Acusado de bruxaria, fui sacrificado na fogueira da
Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física,
Deus concedeu-me o privilégio de nascer como Caboclo brasileiro.”
A respeito de sua missão, assim anunciou:
“Se julgam atrasados esses espíritos dos negros e dos índios,
devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho para dar início a um culto
em que esses negros e esses índios poderão dar a sua mensagem e assim, cumprir
a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos
humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos,
encarnados e desencarnados. E se querem o meu nome, que seja este: Caboclo das
Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminho fechado para mim.”
No dia seguinte, na residência da família de Zélio, na Rua
Floriano Peixoto, nº. 30, em Neves (São Gonçalo), reuniram-se os membros da
Federação Espírita, visando comprovar a veracidade do que havia sido declarado
pelo jovem. Novamente incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, que declarou
que os velhos espíritos de negros escravos e índios de nossa terra poderiam
trabalhar em auxílio dos seus irmãos encarnados, não importando a cor, raça ou
posição social. Assim, neste dia fundou o primeiro terreiro de umbanda chamado
de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.
O espírito estabeleceu normas como a prática de caridade,
cuja base se fundamentaria no Evangelho de Cristo e seu nome
"Allabanda", substituído por "Aumbanda", e posteriormente
se popularizando como "Umbanda".
No ano de 1918, fundaram-se sete tendas para a
propagação da Umbanda: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia, Tenda Espírita
Nossa Senhora da Conceição, Tenda Espírita Santa Bárbara, Tenda Espírita São
Pedro, Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge e Tenda Espírita São
Gerônimo. Até a morte de Zélio em 1975, mais de 10.000 templos foram fundados
além destes iniciais.
Em 1939 com o objetivo de acabar com polêmicas e na tentativa
de uma unificação foi criada a União Espírita de Umbanda do Brasil. A partir
desse momento, somente as práticas que seguiam os fundamentos propostos pelo
Caboclo Sete Encruzilhadas passaram a ser consideradas como umbandistas.
Em 1940, o escritor Woodrow Wilson da Matta e
Silva apresentou a Umbanda como ciência e filosofia, criando então a Escola
Iniciática da Corrente Astral do Aumbhandan, a "Umbanda Esotérica" na
Tenda Umbandista Oriental, em Itacuruçá, no Rio de Janeiro.
Mesmo após as tentativas de unificação, nas décadas de 40, 50
e 60 ainda existiam inúmeros terreiros no Rio de Janeiro não vinculados à União
Espírita de Umbanda do Brasil, principalmente por discordarem das normativas
propostas pela federação e por serem consideradas atividades isoladas. Estes
terreiros realizavam práticas ritualistas sob a denominação de Umbanda, por
exemplo a Tenda Espírita Fé, Esperança e Caridade e Pai Luiz D'Ângelo,
praticante do segmento Umbanda de Almas e Angola.
Em 1941 a UEUB organizou sua primeira
conferência, o I Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda como forma de
tentar definir e codificar a Umbanda como uma religião em direito próprio e
como uma religião que une todas as religiões, raças e nacionalidades. A
conferência também promoveu uma dissociação das tradições afro-brasileira. Os
participantes concordaram em fazer uso das obras de Allan Kardec como fundação
doutrinária da Umbanda, ao mesmo tempo que se dissociavam das outras tradições
religiosas afro-brasileiras. Ainda assim, os espíritos fundadores da Umbanda,
os Caboclos e os Preto Velhos ainda foram mantidos como espíritos altamente
evoluídos.
MORMONS – I J C S U D
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
(popularmente conhecida como A Igreja Mórmon embora não seja um termo correto)
é uma igreja de fundamentação cristã com características restauracionistas, e a
maior denominação originária do Movimento dos Santos dos Últimos Dias. O nome
oficial da igreja se refere a Jesus Cristo como seu líder e à conversão dos
fiéis, ou santos, à igreja, na última dispensação — de onde surge a referência
aos "últimos dias”. O termo "santos" é a mesma denominação usada
na época de Jesus Cristo no Novo Testamento. A Igreja está sediada em Salt Lake
City, nos Estados Unidos e estabeleceu congregações em todo o mundo. Em 2017, a
Igreja relatou um pouco mais de 16,1 milhões de adeptos em todo o mundo.
Atualmente, se converte numa das maiores denominações religiosas cristãs no
mundo, fazendo-se presente em cerca de 206 países e territórios dependentes. No
Brasil, de acordo com estimativas dos registros da instituição religiosa, esta
possui pouco mais de 1,2 milhão de adeptos, caracterizando-se no terceiro país
em número de fiéis no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e México.
Os adeptos, habitualmente referidos como Santos dos Últimos Dias ou mórmons,
são cristãos restauracionistas e conservadores, e não se encaixam em nenhuma
vertente do cristianismo atual. À semelhança de outras organizações
restauracionistas, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias adota o
relato de que, após os eventos descritos no Novo Testamento, houve uma grande
apostasia da verdadeira fé cristã e do sacerdócio, com esta verdadeira fé e
sacerdócio tendo sido restaurados por Joseph Smith Jr., através da profecia e
da visitação de Deus, O Pai Celestial, e Seu Filho Jesus Cristo, no início de
1820. Também é relatada a posterior visita de anjos e profetas bíblicos como
sendo mensageiros celestiais. Assim, a Igreja afirma ser a única organização na
Terra com autoridade para realizar ordenanças válidas (como o batismo e o
sacramento), além de outras ordenanças já praticadas antigamente, que foram
reveladas novamente por Deus por intermédio de Joseph Smith Jr., como o
casamento eterno e o batismo vicário.
Sob uma doutrina de contínua revelação, os Santos dos Últimos
Dias acreditam que Jesus Cristo, sob a direção de Deus, o Pai, leva à igreja
revelações sobre a sua vontade, dadas ao seu presidente, a quem os adeptos
consideram como um moderno "Profeta, vidente e revelador". O
presidente atual é Russell M. Nelson. Os membros individuais acreditam que eles
também podem receber revelação pessoal de Deus na condução de suas vidas. O
presidente lidera uma estrutura hierárquica com vários níveis, descendo até as
congregações locais. Bispos são considerados os líderes de congregações locais.
Os membros masculinos, depois de terem atingido os 12 anos de idade, podem ser
ordenados para o sacerdócio, desde que eles estejam vivendo os padrões da
igreja. As mulheres não ocupam posições dentro do sacerdócio, mas ocupam cargos
de liderança na igreja em organizações auxiliares.
Tanto homens como mulheres podem servir como missionários, e
a Igreja mantém um grande programa missionário de proselitismo religioso, além
de realizar serviços humanitários em todo o mundo. Os membros fiéis devem
aderir a leis sobre a pureza sexual, saúde, jejum e a observância do dia
sagrado (para a igreja, o domingo). Além disso, a Igreja realiza ordenanças
sagradas por meio do qual os aderentes fazem convênios com Deus, incluindo o
batismo, a confirmação, o sacramento (comunhão santamente), investidura e
casamento celestial (bênçãos matrimoniais que se estendem para além da
mortalidade), todos dos quais são de grande importância para membros da Igreja.
MAÇONARIA
Maçonaria, forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma
sociedade secreta e filosófica, filantrópica, iniciática e progressista. Dentro
da realidade atual, entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão
como sendo uma sociedade discreta. De caráter universal, cujos membros cultivam
o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade,
fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. Seu adjetivo é o maçônico e
maçônica.
A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal, que admite
todos os homens livres e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,[8]
ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o
candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família,
possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em
busca da perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante
evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas,
designadas por oficinas, ateliers ou lojas.
Existem no mundo aproximadamente 3,6 milhões de integrantes
espalhados pelos 5 continentes: 1,5 milhão nos Estados Unidos (em 1965 eram
cerca de 4 milhões); 250 mil na Inglaterra; 170 mil no Brasil e 1,6 milhão no
resto do mundo (dados de 2008).
O termo maçom ou mação provém do inglês manos e do francês maçom,
que quer dizer pedreiro, construtor. O termo "maçonaria" provém do
francês franc-maçonnerie, que significa, de franc-maçon, tradução de "free
mason".
Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a
origem da maçonaria em três fases distintas.
• Maçonaria Primitiva
• Maçonaria Operativa
• Maçonaria Especulativa
Maçonaria Primitiva
A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria", é o
período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da
humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras
civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas
crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são
as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem
mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria
contemporânea descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais,
corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.
É evidente que a falta de documentos e registros dignos de
crédito, envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os
fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la, inventem as histórias sobre os
primórdios de sua existência.[16] Há vertentes afirmando que ela teve início na
Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus
como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de
Salomão o berço da Maçonaria.
O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e
conteúdos filosóficos milenares, que foram adotados por instituições como as
"Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na
Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles princípios que eram
abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de
trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de
Ofício.
Maçonaria Operativa
A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas
origens Operativas, ou seja, associação de cortadores de pedras verdadeiros,
que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.
Após o declínio do Império Romano, os nobres
romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para
proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de
produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo).
Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de
castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte
de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades
agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe
surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção
civil.
Outras companhias se formaram: artesão,
ferreiro, marceneiros, tecelões, enfim, toda a necessidade do feudo era lá
produzida. A maioria das guildas limitava-se, no entanto às fronteiras do
feudo.
Já as guildas dos pedreiros necessitavam mover-se para a
construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais
membros do povo não tinham o direito de ir e vir, direito este que hoje temos e
nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável
zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à
categoria, cessariam. Também não havia interesse em popularizar a profissão de
pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos
vassalos.
A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema ao
ambiente ideal para seu progresso. Torna-se um importante, talvez a maior,
proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a
sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político,
econômico, cultural e científico da época.
Maçonaria Especulativa
Em 24 de junho de 1717 na Inglaterra é que tem
verdadeiramente origem a Maçonaria, também denominada como "Maçonaria
Especulativa", por iniciativa dos pastores protestantes ingleses James
Anderson e J. T. Desaguliers, que corresponde ao movimento iniciático tal e
qual o conhecemos hoje em dia, e que é uma consequência do iluminismo, e um
projetar daquilo que viria a ser mais tarde, a Revolução Industrial do século
XIX, e a Revolução Francesa, juntamente com ordens como os iluminados da Bavária
e outras, ordens similares. Corresponde à segunda fase, que utiliza os moldes
de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais
do supra referido pensamento iluminista, (mais tarde o nacionalismo segundo a
escola alemã de filósofos como Kant, etc.), posterior ruptura da Igreja Romana
apesar da ainda existente divisão da Igreja Católica, em relação à aceitação e
à coexistência com a franco-maçonaria, que durante muito tempo era vista por
esta como algo que poderia questionar a soberania da mesma e consequentemente a
soberania do estado Vaticano e consequentemente do império Romano, com ela e a
reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular. A
Franco-Maçonaria esteve também envolvida no processo de colonização e
descolonização dos EUA, do Brasil, e de outros países da América Latina.
Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras.
O feudalismo declinou dando lugar ao mercantilismo, com consequente
enfraquecimento da igreja romana, havendo uma ruptura da unidade cristã advinda
da reforma protestante.
Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população
europeia, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como
princípio a razão, ou seja, o modo de pensar, de ter "luz".
A Inglaterra surge como o berço da Maçonaria Especulativa
regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções
em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para
reconstruir a cidade nos moldes medievais.
Para se manter, foram aceitas outras classes de artífices e
essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos
pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus
membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.
Essas associações sobreviveram ao tempo. Os
segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados
publicamente. Todavia o método de associação era interessante, o método de
reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu
posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o
objetivo era outro: erguer o "edifício social ideal".
HARE KRISHNA
O Movimento Hare Krishna data de uma época imemorial, pois se
baseia nas coleções de quatro obras hindus denominadas shruti (ou escrituras
védicas, idioma sânscrito védico), compiladas por Vyasadeva (Veda Vyasa) mas
gerada pelo próprio Krishna, a Suprema Pessoa. Como segue uma tradição onde o
conhecimento é passado de mestre para discípulo (parampara), sobreviveu intacto
até os dias hoje, chegando ao século 21, onde vários mestres espirituais
predicam seus preceitos.
O Movimento retomou sua força a partir de 1486, com o
nascimento do erudito, filósofo e místico Sri Nimai Pandit, ou simplesmente
Vishwambara Prabhu, na região de Navadvipa, Índia, na cidade de Nadiya. Nimai
posteriormente foi nomeado como Sri Krsna Caitanya Mahaprabhu por seu mestre
espiritual, Srila Isvari Puri pad, e também era simplesmente chamado de Gaura
ou Gauranga, por ter a cor de sua pele bem dourada ("gaura" é
"dourado" em bengali), mesma cor da pele de Srimati Radharani,
conforme a profecia que previu sua vinda. Ele foi aquele que transformou a
prática dos brahmanas da época, de cantar o Maha-mantra Hare Krishna somente em
meditações e de forma mais pessoal, revelando-o popularmente por inúmeras vilas
e cidades da Índia, propagando a importância do cantar dos Santos Nomes e divulgando
o Gaudiya Vaishnavismo por todo o mundo. Posteriormente, seus discípulos
espalharam seus ensinamentos pelo globo, seguindo o parampara (a sucessão
discipular fidedigna de conhecimentos e práticas passadas de mestre para
discípulo).
No Ocidente, um dos primeiros Mestres Espirituais a propagar
o Movimento Hare Krishna foi A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada (Srila
Prabhupada), que chegou aos EUA em 1966.
Abhay Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada (ou Srila
Prabhupada) nasceu em 1896 em Calcutá, Índia. Seus pais pertenciam à classe
média alta, e ele teve a oportunidade de estudar em escolas altamente
conceituadas, além de ser criado com base nos princípios védicos tradicionais.
Na juventude, trabalhou como químico e teve uma
proeminente indústria de produtos farmacêuticos. Casou-se e teve algum
envolvimento com o movimento de Mahatma Gandhi.
Em 1922, conheceu Bhaktisiddhanta Sarasvati, líder religioso
e fundador de 64 Gaudiya Mathas (institutos védicos). Srila Prabhupada
tornou-se seu admirador e, em 1933, seu discípulo formalmente iniciado.
Logo no seu primeiro encontro, Bhaktisiddhanta
Sarasvati pediu a Srila Prabhupada para difundir o conhecimento védico em todos
os países de língua inglesa. Nos anos que se seguiram, Srila Prabhupada
escreveu um comentário sobre o Bhagavad-gita, ajudou a Gaudiya Matha e, em
1944, fundou a revista quinzenal em inglês Back to Godhead (Volta ao Supremo).
Sozinho, Srila Prabhupada editava, datilografava os manuscritos, checava as
provas e distribuía pessoalmente cada cópia. Seus discípulos continuam
publicando a revista no Ocidente até hoje.
Em 1950, Srila Prabhupada retirou-se da vida familiar,
adotando a ordem de vanaprastha (vida retirada) para devotar mais tempo a
escrever e estudar. Passou muitos anos residindo no templo histórico de
Radha-Damodara, em Vrindavan. Em 1959 aceitou a ordem renunciada de vida
(sannyasa) de seu siksa e sannyasi-guru, Sri Srimad Bhaktiprajñan Kesav Goswami
Maharaj. No templo de Radha-Damodara ele começou a trabalhar naquilo que seria
a obra-prima de sua vida: uma tradução comentada em vários volumes dos 18000
versos do Shrimad-Bhagavatam(Bhagavata Purana). Nesse mesmo período também
escreveu Fácil Viagem a Outros Planetas.
Depois de publicar três volumes do Bhagavatam,
Srila Prabhupada viajou para os Estados Unidos, em setembro de 1965, para
cumprir a missão delegada por seu mestre espiritual. Trazia consigo nada mais
do que uma muda de roupa, alguns livros e sete dólares. Durante a viagem, a
bordo do navio cargueiro Jaladuta, sofreu três ataques cardíacos.
Nos primeiros anos em Nova York, Prabhupada viveu como
hóspede de imigrantes indianos, intelectuais, místicos e hippies. e fundou sua
Missão, a ISKCON, International Society for Krshna Consciouness após quase um
ano de grandes dificuldades e privações.
Antes de sua partida deste mundo em 14 de novembro de 1977,
Prabhupada viu o Movimento Hare Krishna crescer e se popularizar em todo o
mundo, de acordo com o desejo de seu Guru e de Sri Caitanya Mahaprabhu. Ele
escreveu obras que são usadas em universidades do mundo inteiro e já foram
traduzidas para mais de 50 idiomas e iniciou milhares de discípulos.
FÉ BAHÁ’Í
Fé
bahá'í é uma religião monoteísta que enfatiza a união espiritual de toda a
humanidade. Três princípios básicos estabelecem a base para os ensinamentos e a
doutrina bahá'i: a unidade de Deus, que há apenas um Deus que é a fonte de toda
a criação; a unidade da religião, que todas as maiores religiões têm a mesma
fonte espiritual e partem do mesmo Deus; e a unidade da humanidade, que todos
os seres humanos foram criados igualmente e que a diversidade racial e cultural
deve ser apreciada e aceita. Segundo os ensinamentos da Fé Bahá’í, o propósito
humano é aprender a conhecer e a amar a Deus através de métodos como orações, reflexões
e ajuda aos outros.
A
Fé Bahá’í foi fundada por Bahá'u'lláh na Pérsia. Bahá'u'lláh foi exilado da
Pérsia para o Império Otomano devido a seus ensinamentos, falecendo enquanto
ainda era oficialmente um prisioneiro. Após a morte de Bahá'u'lláh, sob a liderança
de seu filho, `Abdu'l-Bahá, a religião se expandiu de suas origens persa e
otomana e ganhou espaço na Europa e nas Américas, além de ter se consolidado no
Irã, onde sofre intensa perseguição. Após a morte de `Abdu'l-Bahá, a liderança
da comunidade bahá'i entrou numa nova fase, passando de um único líder para uma
ordem administrativa com órgãos eleitos e indivíduos indicados. Há mais de
cinco milhões de bahá'ís espalhados por mais de 200 países e territórios.
Na
Fé Bahá’í, a história religiosa da humanidade é vista como tendo sido
manifestada através de uma série de mensageiros divinos, cada um dos quais
estabeleceu uma religião adequada às necessidades de seu tempo e à capacidade
das pessoas de então. Esses mensageiros vão de figuras abraâmicas como Moisés,
Jesus, Maomé às dármicas como Krishna e Buda. Para os bahá'is, os mensageiros
mais recentes são O Báb e Bahá'u'lláh. Segundo os ensinamentos bahá'ís, cada
mensageiro profetizou sobre os próximos, e a vida e os ensinamentos de
Bahá'u'lláh completou as promessas escatológicas das escrituras anteriores. A
humanidade é entendida como fazendo parte de um processo de evolução coletiva e
a necessidade do tempo atual é o estabelecimento de paz, justiça e unidade a
uma escala global.
Etimologia
A
palavra Bahá'í é usada tanto quanto um adjetivo para se referir à Fé Bahá'í
quanto um termo para se referir aos seguidores de Bahá'u'lláh. A palavra
não é um substantivo que significa a religião como um todo. É derivada do árabe
Bahá', que significa "glória" ou "esplendor".
Crenças
Três
princípios básicos estabelecem a base da doutrina e dos ensinamentos bahá'ís: a
unidade de Deus, a unidade da religião e a unidade da humanidade. Desses
postulados se forma a crença de que Deus revela periodicamente sua vontade através
de mensageiros divinos, cujo propósito é transformar o caráter da humanidade e
desenvolver, entre aqueles que respondem ao chamado, qualidades morais e
espirituais. A religião é, então, vista como ordeira, unificada e gradual
de época em época.
Deus
Os textos da Fé Bahá'í descrevem um Deus único, pessoal, inacessível,
onisciente, inextinguível e todo poderoso que é o criador de todas as coisas no
universo. A existência de Deus e do universo é considerada eterna, não tendo
começo ou fim. Apesar de ser diretamente inacessível, Deus é visto como
consciente da criação e possui uma vontade e um propósito, manifestados através
de mensageiros intitulados Manifestações de Deus.
Os ensinamentos bahá'ís defendem que Deus é grandioso demais para os humanos compreenderem
ou criarem uma imagem completa e precisa Dele por si próprios. Assim sendo, o
entendimento humano de Deus só é atingido através de Suas revelações a Suas
Manifestações. Na Fé Bahá'í, Deus é chamado por títulos e atributos (o
Todo-Poderoso ou o Todo-Amoroso, por exemplo), e há uma ênfase substancial no
monoteísmo; doutrinas tais quais a da Trindade são vistas como comprometedoras
se não contraditórias à visão de que Deus é único e não possui equivalentes. Os
ensinamentos bahá'ís afirmam que os atributos que são imputados a Deus são
usados para traduzir Sua palavra em termos humanos e também para ajudar as
pessoas a se concentrar em seus próprios atributos na adoração a Deus para
desenvolver suas potencialidades em seu caminho espiritual. Segundo os
ensinamentos bahá'ís, o propósito humano é aprender a saber e amar a Deus
através de métodos tais como oração, reflexão e ajuda aos outros.
FONTE:
EXPO RELIGIÃO
OBS:
A Expo Religião começou há sete anos, como
Primeira Feira Mística. Realizando o lançamento no Centro Cultural Parque das
Ruínas no alto de Santa Thereza.
Nos
dias 22 e 23 de outubro de 2011 foi realizado um Seminário no Centro de
Convenções Sul América. Na oportunidade discutindo quatro Temas:
A
Religiosidade nas Escolas, Religiosidade no Trabalho, Religiosidade no
Judiciário e a Religiosidade no Carnaval.
Neste
evento contou-se com a presença de Líderes e Representantes Religiosos e
Imprensa.
Durante
esse encontro em comum acordo com todos os participantes, foi decido mudar o
nome do evento de Primeira Feira Mística para EXPO RELIGIÃO. Tornando assim
mais abrangente e de acordo com a proposta do evento.
“A meta do Instituto Expo Religião, através da
feira EXPO RELIGIÃO é evidenciar a sociedade que a convivência é
possível desde que haja respeito”. Em sua sétima edição a EXPO RELIGIÃO
pretende receber cerca de 10 mil visitantes. São 4 dias de eventos de puro
conhecimento.
A
EXPO RELIGIÃO conta com espaços como: Zen, Jovem, Mística, Café &
Bate
Papo, Gourmet e Workshop. O visitante poderá flanar por diversos ambientes
em atividades paralelas:
O
material apesar de ser da própria expo, reflete o consenso do grupo que por ser
eclético, tendo a necessidade/curiosidade do estudo para conhecimento se
identifica com a maioria das religiões acima.
FONTE:
Expo
Religião
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