terça-feira, 4 de agosto de 2020

RELIGIÕES

EXPO RELIGIÕES

Um projeto que começou há cerca de sete anos, como Primeira Feira Mística. Realizado n Centro Cultural Parque das Ruínas, no alto de Santa Thereza em 2011; posteriormente no Centro de Convenções Sul América
com a presença de Líderes e Representantes Religiosos e Imprensa.
“A meta do Instituto Expo Religião, através da feira EXPO RELIGIÃO é evidenciar a sociedade que a convivência é possível desde que haja respeito”.

A EXPO RELIGIÃO é um evento que deve ser visitado para que se tenha uma visão correta das religiões. Evidentemente por causa da Pandemia não deverá ser realizado neste ano de 2020. Mas é sempre conveniente estar atento para informações na mídia.

Um resumo bem resumido das principais religiões do planeta. Não estando aqui relacionada, considere como seita.

CATIMBÓ

Atualmente, a expressão "Catimbó" é um dos nomes que identificam um conjunto específico de atividades cultuais e mágico-religiosas, além de aspectos míticos, cosmológicos e teológicos originários dos nativos da Região Nordeste do Brasil - elementos que compõem o que alguns pesquisadores consideram ser uma das mais antigas religiões brasileiras: o também chamado "Catimbó-Jurema", "Jurema", "Jurema Sagrada" e "Culto aos Senhores Mestres".

Alguns dos primeiros cronistas e aventureiros europeus que passaram pelo Brasil, tomaram nota de diversos costumes e práticas indígenas, tanto entre os nativos do litoral (Tupi) quanto entre os do interior (genericamente chamados "Tapuia"). Entre os índios do Nordeste, observaram o já citado uso da fumaça de Tabaco para diversos fins; tomaram nota do "beber jurema" e dos atualmente chamados "transes mediúnicos" (em que seres espirituais se manifestavam através de pajés), da evocação de espíritos, etc. Fica claro que houve, anterior ao século XVI, entre os nativos do Nordeste brasileiro, um contato íntimo, transcendente e trans pessoal, com a Natureza e suas energias - contato que resultou em uma série de concepções, "ciências", crenças e vivências que de certa forma foram herdadas pelo Catimbó-Jurema contemporâneo.

Deixemos claro que não há um modelo, padrão ou forma exclusiva de se vivenciar o Catimbó. Existem verdadeiras famílias, linhagens que preenchem a Tradição, todas com elementos comuns que as interconectam, mas com características próprias que as tornam singulares. As famílias mais antigas, logicamente, são os grupos indígenas que, malgrado o violento processo colonizador que alcançou o Nordeste a partir do século XVI, resistiram às catequeses e mantiveram seus "cultos à Jurema", mesmo com influxos europeus e africanos mais ou menos presentes em seus rituais.

Desde o século XVI ocorreram fusões entre rituais e crenças indígenas e católicas. As famílias do sertão praticavam seus cultos com a preparação de mesas com santos, crucifixos e velas, possivelmente em baixo de arvores frondosas que pertenciam aos terrenos (terreiros) da caatinga, assim como perante grandes rochas outrora consideradas sagradas. Entre os séculos XVI e XVII surgiram as primeiras expressões do que pode ser considerado um proto-catimbó: as "Santidades" - manifestações híbridas católico-indígenas de espiritualidade. Os catimbós do sertão, por sua vez, são marcados por forte presença de elementos católicos (ao que parece, no território do Rio Grande do Norte, devido a inexistência de um porto para a chegada de escravos africanos durante o período colonial e à consequentemente pequena presença de negros - se comparado ao Recife e à Bahia - os catimbós mais antigos agregaram pajelança, catolicismo popular, bruxaria e feitiçaria ibérica, assim como alguns poucos traços de cabala judaica e Quimbanda).
Em outras regiões do Nordeste, em que a presença africana durante o período colonial foi muito relevante, vemos surgir famílias de juremeiros nas quais elementos africanos se destacam em suas práticas, formas de cultuar as entidades, imaginário, cosmologias e teologias. Os conhecimentos indígenas se agregaram, fundiram, à "ciência" de origem africana, trazida pelos negros que foram escravizados. Africanos de distintas nações se identificaram com o Catimbó por ser essa uma religião que cultua e dialoga com a Natureza, assim como Orixás e Voduns africanos também estão ligados à Natureza.

Por último, é importante destacar que o Catimbó, ao contrário do que muitos acreditam, não é um adendo ou apêndice da Umbanda, do Candomblé, do Santo Daime ou de qualquer outra Tradição espiritualista, mágica ou religiosa. Embora possa existir em paralelo e em íntima comunhão com outros cultos e religiões, o Catimbó é uma Tradição independente, que possui dogmas, preceitos, princípios e liturgias próprios.
A Jurema (Mimosa hostilis), nativa do agreste e sertão nordestinos, é um arbusto Fabáceo, do qual se fabrica uma série de banhos, defumadores e bebidas que na Tradição recebem o mesmo nome da planta. Essas bebidas, geralmente comungadas nos rituais, também conhecidas como Vinho da Jurema, são preparadas de maneira reservada pelos juremeiros que as consideram sagradas. A ingestão da Jurema, em conjunto com os toques, as cantigas rituais do catimbó, é capaz de provocar um estado de transe profundo, interpretado pelos Catimbozeiros como a incorporação dos Mestres da Jurema - quando uma entidade espiritual atua através dos veículos físicos e emocionais do adepto - assim como a visita aos Reinos, Cidades e Aldeias dos mundos espirituais da Jurema Sagrada (quando o adepto, expandindo sua consciência, alcança o estado de enteogenia e passa a comungar da Natureza Íntima, transcendental, do Mistério da Jurema).
Estas entidades espirituais, que habitariam o Mundo Encantado ou Juremá, teriam sido adeptos do Catimbó que, ao morrerem, se "encantaram", ou seja, foram transportados a este estamento espiritual, de onde poderiam atender aos vivos pela realização de curas e aconselhamento, desde que para tal fossem requeridos através da incorporação ou evocação de suas Forças.

BUDISMO

O budismo (páli/sânscrito: ????? ???? Buddha Dharma) é uma filosofia ou religião não teísta que surgiu originalmente na Índia por volta do século VI A.C. e abrange diversas tradições, crenças e práticas baseadas nos ensinamentos, o Darma (páli: Dhamma, sânscrito: Dharma), de Siddhartha Gautama, intitulado de Buddha. É dividido em três grandes tradições: theravada (também chamado de hinayana), mahayana e vajrayana (ou tantrayana). Essas tradições englobam as mais diversas escolas budistas como o zen, terra pura, kadampa e o budismo tibetano. É estimado que existam 500 milhões de seguidores no mundo, sendo considerada a quinta maior religião em número de adeptos no mundo. O maior número de seus seguidores encontra-se no oriente em países como Japão, China, Tibete e Tailândia. No Brasil, segundo o censo de 2010, residem aproximadamente 245 mil budistas.

As escolas budistas variam sobre a natureza exata do caminho da libertação, a importância e canonicidade de vários ensinamentos e, especialmente, suas práticas. Entretanto, as bases das tradições e práticas são as Três Joias: o Buda (como seu mestre), o Dharma (ensinamentos baseados nas leis do universo) e a Sangha (a comunidade budista). Encontrar refúgio espiritual nas Três Joias ou Três Tesouros é, em geral, o que distingue um budista de um não budista. Outras práticas podem incluir a renúncia convencional de vida secular para se tornar um monge (sânscrito/páli: bhikkhu) ou monja (sânscrito/páli: bhikkhuni).

A Vida de Buda

De acordo com a narrativa convencional, o Buda nasceu em Lumbini (hoje, patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) por volta do ano 566 a. C. e cresceu em Capilvasto: ambos, atuais localidades nepalesas. Logo após o nascimento de Sidarta, um astrólogo visitou o pai do jovem príncipe, Suddhodana, e profetizou que Sidarta ou iria se tornar um grande rei, ou renunciaria ao mundo material para se tornar um homem santo se, porventura, visse a vida fora das

paredes do palácio.

O rei Suddhodana estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei e, assim, impediu que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu pai, Sidarta se aventurou por além do palácio diversas vezes. Em uma série de encontros (em locais conhecidos pela cultura budista como "quatro pontos"), ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um asceta sadhu, representando a busca espiritual. Essas experiências levaram Gautama, eventualmente, a abandonar a vida material e ir em busca de uma vida espiritual.

Sidarta Gautama estudou sob diferentes mestres e desencantou-se com o resultado alcançado pelo que ensinavam. Chegou a praticar ascese rígida, como jejum prolongado, restrição da respiração, e outras formas de exposição a dor, muito comuns naquele tempo na Índia, e quase morreu ao longo do processo. Mas houve um episódio no qual uma jovem lhe ofereceu comida e ele aceitou? isso marcou sua renúncia a tais práticas. Concluiu que as práticas ascéticas extremas não traziam os resultados que buscava. Deduziu, então, que as práticas eram prejudiciais aos praticantes. Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditação anapanasati, através da qual descobriu o que hoje os budistas chamam de "caminho do meio": um caminho que não passa pela luxúria e pelos prazeres sensuais, mas que também não passa pelas práticas de mortificação do corpo. Em outras palavras, o caminho do meio não seria o caminho do apego a qualquer coisa, nem também o caminho da negação ou aversão a qualquer coisa, e sim uma terceira via.

Quando tinha 35 anos de idade, Sidarta sentou-se embaixo de uma figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa) hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada em Bodh Gaya, na Índia, e prometeu não sair dali até conseguir atingir a iluminação espiritual. 

A lenda diz que Sidarta conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objetivos ao ser confrontado por um demônio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências, a tentação, comparado ao papel de Satanás no cristianismo, e muitas vezes representado por uma cobra naja. Mara teria oferecido todos os tipos de prazeres e tentações a Sidarta, que, implacavelmente, repeliu Mara. Vencido Mara, Sidarta acordou para a Verdade, a Verdade da origem, da cessação e do caminho que levava ao fim do sofrimento, e se iluminou. Assim, por volta dos quarenta anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado.

Logo, atraiu um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. A partir de então, passou seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a capacidade de se tornar um budapertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta anos de idade, em 483 a. C., em Kushinagar, na Índia.
Os estudiosos se contradizem em relação às afirmações sobre a história e os fatos da vida de Buda. A maioria aceita que ele viveu, ensinou e fundou uma ordem monástica, mas não aceita de forma consistente os detalhes de sua biografia. Segundo o escritor Michael Carrithers, em seu livro O Buda, o esboço de uma vida tem que ser verdadeiro: o nascimento, a maturidade, a renúncia, a busca, o despertar e a libertação, o ensino e a morte. 
Ao escrever uma biografia sobre Buda, Karen Armstrong disse: "É obviamente difícil, portanto, escrever uma biografia de Buda, atendendo aos critérios modernos, porque temos muito pouca informação que pode ser considerada 'histórica'... mas podemos estar razoavelmente confiantes, pois Siddhartta Gautama realmente existiu e os seus discípulos preservam a sua memória, sua vida e seus ensinamentos".

JUDAÍSMO

Judaísmo (em hebraico: Yahadút) é uma das três principais religiões abraâmicas, definida como "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário da Torá Escrita e da Bíblia Hebraica (também conhecida como Tanakh) e explorado em textos posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá escrita e oral.  Esta foi historicamente desafiada pelo caraítas, um movimento que floresceu no período medieval que mantém milhares de seguidores atualmente e, que afirma que apenas a Torá escrita foi revelada. Nos tempos modernos alguns movimentos liberais, tais como o judaísmo humanista, podem ser considerados não teístas. 

O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de três mil anos. É uma das mais antigas religiões monoteístas, que sobrevive até os dias atuais, e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas. Os hebreus/israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a expressão Filhos de Israel. Os textos, tradições e valores do judaísmo influenciaram mais tarde outras religiões monoteístas, tais como o cristianismo, o islamismo e a Fé Bahá'í. Muitos aspectos do judaísmo também influenciaram, pela ética secular ocidental e pelo direito civil. 
Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus ou foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria restante na Europa. 

Os judeus podem ser divididos em 3 grupos. O judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica. O ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Os conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido dos judeus. Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é voluntária.  A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.

XAMANISMO

O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etno médicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva), e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos. Essencialmente técnicas de contato com o sagrado ou êxtase e, como analisa Jerome Rothenberg (1951-2010), utilizando uma linguagem, de certo modo precursora, do que conhecemos como poesia, uma criação de circunstancias linguísticas especiais como a canção e a invocação. 
A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e corresponde a práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade, da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo, origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso, bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social. É considerado uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador. 

PAGANISMO

Paganismo (do latim paganus, que significa "camponês", "rústico") é um termo geral, normalmente usados para se referir a tradições religiosas politeístas. É usado principalmente em um contexto histórico, referindo-se à mitologia greco-romana, bem como as tradições politeístas da Europa e do Norte da África antes da cristianização.

Num sentido mais amplo, seu significado estende-se às religiões contemporâneas, que incluem a maioria das religiões orientais e as tradições indígenas da América, da Ásia Central, da Austrália e da África, bem como às religiões étnicas não-abraâmicas em geral. Definições mais estreitas não incluem nenhuma das religiões mundiais e restringem o termo às correntes locais ou rurais que não são organizadas como religiões civis. Uma característica das tradições pagãs é a ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia viva, que explica a prática religiosa.
Na perspectiva cristã, o termo foi historicamente usado para englobar todas as religiões não-abraâmicas. O termo "pagão" é uma adaptação cristã do "gentio" do judaísmo e, como tal, tem um viés abraâmico inerente, com todas as conotações pejorativas entre o monoteísmo ocidental, comparáveis aos pagãos e infiéis também conhecidos como cafir (????) e mushrik no Islã. Por esta razão, etnólogos evitam o termo "paganismo", por seus significados incertos e variados, referindo-se à fé tradicional ou histórica, preferindo categorias mais precisas, tais como o politeísmo, xamanismo, panteísmo ou animismo.

Desde o século XX, os termos "pagão" ou "paganismo" tornaram-se amplamente utilizados como uma autodesignação por adeptos do neo paganismo.[5] Como tal, vários estudiosos modernos têm começado a aplicar o termo de três grupos distintos de crenças: politeísmo histórico (como a mitologia celta e o paganismo nórdico), religiões indígenas, folclóricas e étnicas (como a religião tradicional chinesa e as religiões tradicionais africanas) e o neo paganismo (como a wicca, o

econstrucionismo helénico e o neopaganismo germânico).

Etimologia
A palavra pagão provém do latim paganus, cujo significado é o de uma pessoa que viveu numa aldeia, num dado país, um rústico. O uso mais comum da palavra no latim clássico era utilizado para designar um civil, alguém que não era um soldado. Em torno do século IV, o termo paganus começou a ser utilizado entre os cristãos no Império Romano, para se referir a uma pessoa que não era um cristão e que ainda acreditava nos antigos deuses romanos.

PALEOPAGANISMO
Incluem-se neste conceito as religiões do Antigo Egito, do mundo greco-romano da Antiguidade Clássica, a antiga religião dos celtas (druidismo), a religião Norse ou mitologia nórdica, mitraísmo, bem como as religiões das populações nativo-americanas, como a religião asteca, etc.

História
Ludwig Feuerbach definiu o paganismo da Antiguidade Clássica, que ele denominou Heidentum, como "a unidade da religião e da política, do espírito e da natureza, de Deus e do homem”, qualificada pela observação de que o homem no pagão a visão é sempre definida por etnia, ou seja, grego, romano, egípcio, judeu, etc., para que cada tradição pagã seja também uma tradição nacional. Os historiadores modernos definem o paganismo em vez disso como o agregado de atos de culto, dentro de um contexto cívico e não "nacional", sem um credo escrito ou sentido de ortodoxia.

CATOLICISMO

Catolicismo (em grego: καθολικος; transl.: katholikos; com o significado de "geral" ou "universal") é um termo amplo para o corpo da fé católica, a sua teologia, doutrinas, liturgia, princípios éticos, e características comportamentais, bem como um povo religioso como um todo.  O termo catolicismo é usado geralmente para uma experiência específica do cristianismo compartilhada por cristãos que vivem em comunhão com a Igreja de Roma. Muitos dos principais credos (definições de fé semelhantes a preces) cristãos, nomeadamente o Credo dos Apóstolos e o Credo nicenoconstantinopolitano, utilizam este termo.

No seu sentido mais estreito, o termo é usado para referir-se à Igreja Católica de Roma, formada por 23 igrejas sui iuris, igrejas católicas orientais, que estão em comunhão total com o Papa, e possui mais de um bilhão de fiéis (ou seja, mais de um sexto da população mundial e mais da metade de todos os cristãos). 

As suas características distintivas são a aceitação da autoridade e primado do Papa, o Bispo de Roma. No entanto, outras igrejas também afirmam ser "católicas", como a ortodoxa bizantina, e as igrejas ortodoxas orientais, a Igreja Assíria do Oriente, a Velha Igreja Católica, e as igrejas da Comunhão Anglicana. O termo anglo catolicismo descreve pessoas, grupos, ideias, costumes e práticas dentro do anglicanismo que enfatizam a continuidade com a tradição católica.

Existem ainda as igrejas nacionais, principalmente no continente americano, do Norte, Central e Sul, que não estão vinculadas a Roma, são em sua maioria descendentes da Igreja Católica Apostólica Brasileira, uma dissidência da Igreja de Roma surgida em 1945 e que hoje está presente em muitos países, inclusive na Ásia e África. Existem ainda Igrejas independentes que, não sendo fruto de nenhuma cisão e beneficiando-se de uma suposta sucessão apostólica válida conferida por ex Bispos romanos membros, se definem também como sendo "católica", como por exemplo a Igreja Católica Apostólica Carismática.

História da Igreja Católica

A palavra Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à "Igreja universal" é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a religião ou igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antíoquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro. 

Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma, considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram os papas Clemente I, Vitor I e Calixto I. Nos três primeiros séculos, a Igreja foi organizada sob três patriarcas, os bispos de Antíoquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente estendeu seu domínio sobre a Ásia Menor e a Grécia, Alexandria, de jurisdição sobre o Egito, e Roma, de jurisdição sobre o Ocidente. Posteriormente os bispos de Constantinopla e Jerusalém foram adicionados aos patriarcas por razões administrativas. O Primeiro Concílio de Niceia no ano 325, considera o Bispo de Roma como o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em seus quarto, quinto e sexto cânones que está "seguindo a tradição antiquíssima", embora muitos interpretem esse título como o "primus inter pares" (primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro. 

Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, concílios disputados, a evolução de ritos separados e se a posição do papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 da Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitos países eslavos, Anatólia, Síria, Egito, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente.

A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se formaram muitas das igrejas protestantes.
Mundo Católico

No cristianismo ocidental, as principais fés a se considerarem "católicas", para além da Igreja Católica de Roma, são a Velha Igreja Católica, a Igreja Católica Apostólica Carismática, a Igreja Católica Liberal, a Associação Patriótica Católica Chinesa, as igrejas católicas brasileiras dissidentes e alguns elementos anglicanos (os "Anglicanos da Alta Igreja", ou os "anglo-católicos"). Estes grupos têm crenças e praticam rituais religiosos semelhantes aos do catolicismo romano, mas diferem substancialmente destes no que diz respeito ao estatuto, poder e influência do Bispo de Roma.
As Igrejas ortodoxas orientais e ortodoxas bizantinas pensam em si próprias como Igrejas Católicas no sentido de serem a "Igreja universal". A Igreja Católica e as igrejas ortodoxas acusavam-se mutuamente de cismáticas e heréticas (ver Grande Cisma do Oriente), embora recentemente devido a esforços ecumênicos estas acusações e excomunhões tenham sido retiradas e tenha-se chegado a uma aceitação básica das prerrogativas do papa. Os Patriarcas ortodoxos são hierarcas autocéfalos, o que significa, grosso modo, que cada um deles é independente da supervisão direta de outro bispo (embora ainda estejam sujeitos ao todo do seu sínodo de bispos). Não estão em comunhão plena com o papa.

Mas nem todas as Igrejas orientais estão fora da comunhão católica.

existem também os chamados Católicos de rito oriental, cuja liturgia e estrutura hierárquica se assemelham à dos ortodoxos, e que também permitem a ordenação de homens casados, mas que reconhecem o papa como chefe da sua Igreja. Estes católicos orientais formam as chamadas Igrejas Orientais Católicas sui iuris.

Alguns grupos chamam a si próprios católicos, mas esse qualificativo é questionável: por exemplo, a Igreja Católica Liberal, que se originou como uma dissensão da Velha Igreja Católica, mas que incorporou tanta teosofia na sua doutrina que já pouco tem em comum com o catolicismo romano.

CIGANOS

Ciganos é um exônimo para Roma (em singular: rom, termo que, traduzido para o português, significa "homem") e designa um conjunto de populações nômades que têm, em comum, a origem indiana e uma língua (o romani) originária do noroeste do subcontinente indiano. Também são conhecidos pelos termos boêmios, gitanos, calons (no Brasil), judeus (em Minas Gerais), quicos (em Minas Gerais e São Paulo), calés e calós.

Essas populações constituem minorias étnicas em numerosos países e são conhecidas por vários exônimos. O endônimo"rom" foi adotado pela "União Romani Internacional" (em romani: Romano Internacional no

ekhetanipe) e pela Organização das Nações Unidas. 

Na Europa, esses povos, de origem indiana e língua romani, são subdivididos em diversos grupos étnicos:

•    Rom (singular) ou Roma (plural) propriamente ditos, presentes na Europa centro-oriental e, a partir do século XIX, também em outros países europeus e nas Américas;

•    Sinti, encontrados na Alemanha, bem como em áreas germanófonas da Itália e da França, onde também são chamados manoush;

•    Caló, os ciganos da Península Ibérica, embora também presentes em outros países da Europa e na América, incluído o Brasil.

•    Romnichals, principalmente presentes no Reino Unido, inclusive colônias britânicas, nos Estados Unidos e na Austrália.

Além de migrarem voluntariamente, esses grupos também foram historicamente submetidos a processos de deportação, subdividindo-se vários clãs, denominados segundo antigas profissões e procedência geográfica, que falam línguas ou dialetos diferentes. 

segundo um estudo feito pela revista Current Biology, a diáspora dos ciganos começou há 1500 anos no Noroeste da Índia. 

XAMANISMO

O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva), e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos. Essencialmente técnicas de contato com o sagrado ou êxtase e, como analisa Jerome Rothenberg (1951-2010), utilizando uma linguagem, de certo modo precursora, do que conhecemos como poesia, uma criação de circunstancias linguísticas especiais como a canção e a invocação. 
A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e corresponde a práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade, da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo, origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso, bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social. É considerado uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador. 
 PAJELANÇA
 O pajé ou pagé é uma pessoa de destaque em certas tribos indígenas da América do Sul. São curandeiros, tidos como portadores de poderes ocultos, ou orientadores espirituais.

Segundo o dicionário Aurélio, é uma palavra de origem tupi, adotada como termo das disciplinas de antropologia e etnologia brasileira. 

Designa o especialista ritual que, nas comunidades indígenas brasileiras, tem a atribuição ou o suposto poder de comunicar-se com as diversas potências e seres não humanos (espíritos de animais, de pessoas mortas etc.). Tem, como sinonímia, os termos: xamã, mandachuva, benzedor e curandeiro. Outras terminologias se aplicam: caraíbas, paié, pagi, pay, payni, pai. 

Funções
Assim como os xamãs, podem assumir o papel de médicos, sacerdotes e fazer uso de plantas para fins medicinais ou invocação de entidades. Normalmente, o conhecimento da utilização da planta correta para cada caso ou situação é passado de geração em geração, trazendo, assim, uma responsabilidade para o pajé da tribo. Alguns índios acreditam que os pajés têm ligações diretas com os deuses, sendo representantes escolhidos pelos deuses para passar a profecia ao povo

Pajelança
A Pajelança ou Cura diz respeito a um sistema médico-religioso praticado na região amazônica, no qual se recebem entidades chamadas de encantados. O curador ou pajé entra em transe, identificando o mal que acomete a pessoa que buscou ajuda, e prepara medicamentos naturais para o tratamento das enfermidades. Com a chegada dos negros na região, ritos africanos e indígenas foram mesclados, em especial no Maranhão e no Pará, influenciando religiões sincréticas como o tambor de mina, o terecô e o babaçuê.

MATRIZES AFRICANAS

As religiões afro-brasileiras são aquelas originadas na cultura de diversos povos africanos trazidos como escravos ao Brasil entre os séculos XVI e XIX. Tendo um importante papel na preservação das tradições culturais dos diferentes grupos étnicos negros (afro-brasileiros), há também, atualmente, um grande número de brancos e outros grupos étnicos que aderem a tais religiões, em especial o candomblé e a umbanda. 
Várias religiões afro-brasileiras possuem, em maior ou menor grau, influências de religiões vindas da Europa (Catolicismo, Kardecismo) ou dos povos ameríndios (religiões indígenas). Além disso, elas recebem diversas denominações regionais.

História
Em quatro séculos de tráfico negreiro, cerca de 3,5 milhões de africanos aportaram no Brasil na condição de escravos, o equivalente a 37% do total da população do continente americano. Eles eram de diversas etnias: iorubás, fons, maís, hauçás, éwés, axântis, congos, quimbundos, umbundos, macuas, lundas e diversos outros povos, cada qual com sua própria religião e cosmogonia.

As religiões afro-brasileiras formaram-se em diferentes regiões e estados do Brasil e em diferentes momentos da história. Por isso, elas adotam não só diferentes formas rituais e diferentes versões mitológicas derivadas de tradições africanas diversificadas, como também adotam nome próprio diferente.
Além disso, as religiões tradicionais africanas, bem como o islamismo dos chamados malês (como os mahis e hauçás) entraram em contato e absorveram maiores ou menores quantidades de elementos de religiões indígenas, do Catolicismo e, mais recentemente, da Doutrina Espírita.
Entretanto, podem ser estabelecidas duas linhas principais de religiões africanas que tiveram maior influência no Brasil: 

As religiões dos negros bantos, vindos do sul e oeste da África (Angola, República   Democrática do Congo, Moçambique), que originaram diferentes cerimônias celebradas especialmente no Rio de Janeiro (como o candomblé bantu, e a umbanda). São também elementos folclóricos bantos, por exemplo, as festas de bumba-meu-boi, lutas de capoeira, jogos de dança, e o samba;

As religiões dos negros iorubás (nagôs) e daomeanos (jejes), originados do leste africano (em especial a Nigéria), cuja influência é predominante no Nordeste brasileiro, com os candomblés baianos (como o candomblé ketu e o candomblé jeje).

A organização das religiões negras no Brasil deu-se bastante recentemente. Quando, nas últimas décadas do século XIX, no período final da escravidão, os africanos trazidos em levas para o Brasil foram assentados nas cidades, puderam viver em maior contato uns com os outros, num processo de interação e liberdade de movimentos que antes não conheciam. A fixação urbana dos escravos forneceu as condições favoráveis à sobrevivência de algumas tradições religiosas africanas, com o aparecimento de grupos de culto organizados.

Estatísticas
Segundo dados do censo oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010, apenas 0,3% da população brasileira se declarou como adepta de religiões de origem afro. A Região Sul é a que apresenta a maior população relativa (0,6%), enquanto as regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram as menores (0,1%).

O censo revelou ainda uma forte concentração de afro-religiosos em municípios do sul do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, bem como na zona pantaneira do Mato Grosso do Sul, nas zonas metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, no Triângulo Mineiro, no Recôncavo Baiano e nas proximidades da cidade de Codó (Maranhão). Nesses locais, o percentual varia de 0,6% a 5,9% dos habitantes destes municípios, índices muito acima da média nacional. 

Os cinco estados com a maior proporção de afro-religiosos são o Rio de Janeiro (1,61%), Rio Grande do Sul (0,94%), São Paulo (0,42%), Bahia (0,33%) e Mato Grosso do Sul (0,26%). 

Características
CRENÇAS 
No tocante especificamente ao Candomblé, crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns), e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não materializam; caso não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contacto com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua comunidade. Observa-se que o conceito de "materialização" no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita.
Em princípio os Orixás só se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá, (oráculo) e merindilogun.

Dependendo da nação ou linha de candomblé, os candomblés tradicionais não fazem a princípio contato com espíritos através da incorporação para consultas, é possível, mas não é aceito.

Já o candomblé de caboclo tem uma ligação muito forte com caboclos e exus que incorporam para dar consultas, os caboclos são diferentes da Umbanda.
E existem os candomblés cujos pais de santo eram da Umbanda e passaram para o candomblé que cultuam paralelamente os Orixás e os guias de umbanda.
No candomblé, todo e qualquer espírito deve ser afastado principalmente na hora da iniciação, para não correr o risco de um deles incorporar na pessoa e se passar por orixá, o Iyawo recolhido é monitorado dia e noite, recorrendo-se ao Ifá ou jogo de búzios para detectar a sua presença. A cerimónia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no ambiente de recolhimento.

Afastam todo e qualquer espírito (egun), ou almas penadas, forças negativas, influências negativas trazidas por pessoas de fora da comunidade. Acredita-se que pessoas trazem consigo boas e más influências, bons e maus acompanhantes (espíritos), através do jogo de Ifá poderá se determinar se essas influências são de nascimento Odu, de destino ou adquiridas de alguma forma.

Os espíritos são cultuados, nas casas de candomblé, em uma casa em separado, sendo homenageados diariamente uma vez que, como Exu, são considerados protetores da comunidade.

Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi. Viveram e morreram. Os que teriam feito parte da criação do mundo teriam se retirado para o Orun, caso de Obatalá e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem as árvores sagradas, que são as mesmas das religiões tradicionais africanas, onde os orixás são cultuados pela comunidade, como é o caso de Iroko, Apaoká, Akoko, e também os orixás individuais de cada pessoa, que são parte do Orixá em si e a ligação da pessoa iniciada com o orixá divinizado.
Ou seja? numa pessoa que é de Xangô, seu orixá individual seria uma parte daquele Xangô divinizado com todas as suas características ou, como chamam, arquétipo.

Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado; outros dizem ser uma incorporação, mas isso é rejeitado por muitos membros do candomblé, que justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.
Iniciação 
Nas religiões afro-brasileiras, vários termos são usados para designar iniciação.
Cada uma das religiões tem seus termos próprios, iniciação, feitura, feitura de santo, raspar santo, são mais usados nos terreiros de candomblé, Candomblé de Caboclo, Cabula, Omoloko, Tambor-de-mina, Xangô do Nordeste, Xambá, no Batuque usa-se o termo fazer a cabeça ou feitura. No Culto de Ifá e no Culto aos Egungun (
é um termo das religiões de matriz africana que designa os espíritos de pessoas mortas importantes, que retornam à terra. O termo faz parte da mitologia iorubá. ) usam o termo iniciação, porém os preceitos são diferentes das outras religiões.

No candomblé o período de iniciação é de no mínimo sete anos, se inserem os rituais de passagem, que indicam os vários procedimentos dentro de um período de reclusão que geralmente é de 21 dias (podendo chegar a 30 dias dependendo da região), o aprendizado de rezas, cantigas, línguas sagradas, uso das folhas (folhas sagradas), catulagem, raspagem, pintura, imposição do adoxú e apresentação pública, é individual e faz parte dos preceitos de cada pessoa que entra para a religião dos orixás.

No candomblé Jeje, a iniciação ao culto dos voduns é complexa e longa, de no mínimo sete anos, o período de reclusão pode chegar a durar um ano, que pode envolver longas caminhadas a santuários e mercados, dentro do convento ou terreiro hunkpame, onde os neófitos são submetidos a uma dura rotina de danças, preces, aprendizagem de línguas sagradas e votos de segredo e obediência.

A princípio, nessas cerimônias, tem que haver o desprendimento total, na iniciação deve-se morrer para renascer com outro nome para uma nova vida, no candomblé Ketu o Orunkó do Orixá (só dito em público no dia do nome), no Candomblé bantu além do nome do Nkisi (jamais revelado), tem a dijína pelo qual será chamado o iniciado pelo resto da vida.
Quando uma pessoa iniciada morre é feito o desligamento do Egum, Nvumbe na cerimônia fúnebre e no Axexê, conhecido pelos nomes de sirrum e zerim, que varia dependendo do grau iniciático do morto.
SINCRETISMO
Uma característica muito presente nas religiões afro-brasileiras é o sincretismo religioso. Herkowitz (1958, apud HURBON, 1987) utiliza o conceito de reinterpretação para explicar esse fenômeno, ''o processo pelo qual antigas significações são atribuídas a novos elementos ou novos valores, o que muda a significação cultural das formas antigas". A reinterpretação se faz em função do quadro cultural preexistente e das novas reorientações que ele se dá em presença de situações novas.
No caso da escravidão africana nas Américas, "as antigas significações" se referem à bagagem cultural do povos africanos traficados, que tiveram de se adaptar às "situações novas", ou seja, a negação de suas culturas em terras americanas e a imposição do catolicismo ou do protestantismo, dependendo da região.

Roger Bastide não nega o conceito de reinterpretação de Herkowitz, mas defende que a reinterpretação também está ligada às estruturas e mobilidades sociais. Defende que o fenômeno da reinterpretação está em parte condicionado pela discriminação entre classes sociais e em parte condicionado pela discriminação racial dentro da Igreja (como ocorreu no Brasil). Distingue ainda a aculturação material (com suporte nos conteúdos culturais em contato, onde está inserido o sincretismo religioso) e a aculturação formal (baseada na mudança de mentalidade). 

Essas, entre outras hipóteses, explicam como foi possível no Brasil a existência, por exemplo, do culto a Ogum (orixá guerreiro dos iorubás) "disfarçado" de reverência ao guerreiro católico São Jorge da Capadócia. Ou ainda, a correlação entre os santos gêmeos São Cosme e São Damião e os ibêjis, orixás gêmeos dos iorubás.

ESPIRITISMO

Espiritismo, doutrina espírita é uma ciência da observação; não é religião, mas doutrina religiosa, cientifica e filosófica. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) através de médiuns coordenadas pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec. 

Apesar de ser uma doutrina religiosa (por estudar os evangelhos de Jesus) é completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião. 
Depois de observar e analisar as mesas girantes, o professor Rivail ficou intrigado com o fato de que como poderia a mesa se mover se ela não possui músculos ou formular respostas se ela não tem um cérebro. E foi o próprio agente causador do fenômeno que teria respondido: "Não é a mesa que pensa! Somos nós, as almas dos homens que viveram na Terra”. Então, o professor Rivail foi estudar este e outros fenômenos, tal como a chamada "incorporação" (o termo incorretamente dá a ideia de que o espírito entra em um corpo como a água que enche um copo - quando, na verdade, o fenômeno é psíquico) e outros "fenômenos mediúnicos" (causados por inteligências incorpóreas ou imateriais, os espíritos) e anímicos. Kardec definiu o espiritismo como "a doutrina fundada sobre a existência, as manifestações e o ensino dos espíritos". Segundo ele, o espiritismo aliaria ciência, filosofia e religião, buscando uma melhor compreensão não apenas do universo tangível (científico), mas também do universo a esse transcendente (religião). O termo Spiritisme foi criado por Kardec em 1857 para definir o corpo de ideias reunidas em seu "O Livro dos Espíritos" e destacar as diferenças do espiritismo em relação ao espiritualismo. 
A doutrina espírita é baseada em cinco "obras básicas", chamadas de Codificação Espírita, publicada por Kardec entre 1857 e 1868. A codificação é composta por O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.[34] Somam-se ainda as chamadas obras "complementares", como O Que é o Espiritismo?, Revista Espírita e Obras Póstumas.[35] Mesmo não sendo reconhecida como ciência, seus adeptos consideram-no uma doutrina de cunho científico-filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem e acreditam na existência de um Deus único, na possibilidade de comunicação útil com os espíritos através de médiuns e na reencarnação como processo de crescimento espiritual e justiça divina. O espiritismo também é conhecido por influenciar e promover um movimento social de instituições de caridade e saúde, que envolve milhões de pessoas em dezenas de países. 

ISLAMISMO

Muçulmano é todo o indivíduo que pratica o Islã, uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de profeta Maomé, que teria recebido revelações do Arcanjo Gabriel. Além disso, os muçulmanos também dão ênfase aos dogmas da oração, jejum no mês de Ramadã, peregrinação em Meca e o estudo do Alcorão. Islamismo, Islão ou islã  (em árabe: ?????; transl.: Isl?m), é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Alcorão, um texto considerado pelos seus seguidores como a palavra literal de Deus (Alá, em árabe: ???? ; transl.: All?h), e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hádice) de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.

Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão (ou Corão) como uma versão inalterada da revelação final de Deus. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.

A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo. 25% vivem no Sul da Ásia, 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% nos restantes países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana. Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de 1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o islão é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo. Contudo, estes dados devem ser aceitos com alguma reserva, dado que, por motivos óbvios, não existem estatísticas fiáveis sobre o número de muçulmanos que abandonam a religião.

UMBANDA

A Umbanda é uma religião brasileira que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Formada no início do século XX no sudeste do Brasil a partir da síntese com movimentos religiosos como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo. É considerada uma "religião brasileira por excelência" com um sincretismo que combina o Catolicismo, a tradição dos orixás africanos e os espíritos de origem indígena. 
No Brasil, o Rio Grande do Sul tem a maior proporção nacional de adeptos da Umbanda e do Candomblé: 1,47%, quase cinco vezes o percentual do estado da Bahia. 

O dia 15 de novembro, já considerado pelos adeptos como a data do surgimento da Umbanda, foi oficializado no Brasil em 18 de maio de 2012 pela Lei 12.644. 

Em 8 de novembro de 2016, após estudos do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), a Umbanda foi incluída na lista de patrimônios imateriais, por meio de decreto. 

HISTÓRIA
Por volta de 1907/1908 (15 de novembro de 1908) (as fontes divergem quanto à data precisa), um jovem chamado Zélio Fernandino de Morais, prestes a ingressar na Marinha, passou a apresentar comportamento estranho que a família chamou de "ataques". O jovem tinha a postura de um velho dizendo coisas incompreensíveis, em outros momentos se comportava como um felino.

Após ter sido examinado por um médico, este aconselhou a família a levá-lo a um padre, mas Zélio foi levado a um centro espírita.

Assim, no dia 15 de novembro, Zélio foi convidado a se sentar à mesa da sessão na Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza.

Incorporou um espírito, se levantou durante a sessão e foi até o jardim para buscar uma flor e colocá-la no centro da mesa, contrariando a regra de não poder abandonar a mesa uma vez iniciada a sessão.

Em seguida, Zélio incorporou espíritos que se apresentavam como negros escravos e índios. O diretor dos trabalhos alertou os espíritos sobre seu atraso espiritual, convidando-os a sair da sessão quando uma força tomou conta de Zélio e disse:

“Por que repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens? Será por causa de suas origens sociais e da cor?”

Ao ser indagado por um médium ele respondeu: 

“Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim não haverá caminhos fechados. O que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida (nascido Gabriele Malagrida, foi um padre jesuíta italiano. Tendo sido missionário no Brasil e pregador em Lisboa, veio a ser condenado como herege no âmbito do Processo dos Távora. Foi garrotado e queimado na fogueira num auto-de-fé realizado no Rossio de Lisboa)..

Acusado de bruxaria, fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como Caboclo brasileiro.”

A respeito de sua missão, assim anunciou: 

“Se julgam atrasados esses espíritos dos negros e dos índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho para dar início a um culto em que esses negros e esses índios poderão dar a sua mensagem e assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminho fechado para mim.”

No dia seguinte, na residência da família de Zélio, na Rua Floriano Peixoto, nº. 30, em Neves (São Gonçalo), reuniram-se os membros da Federação Espírita, visando comprovar a veracidade do que havia sido declarado pelo jovem. Novamente incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, que declarou que os velhos espíritos de negros escravos e índios de nossa terra poderiam trabalhar em auxílio dos seus irmãos encarnados, não importando a cor, raça ou posição social. Assim, neste dia fundou o primeiro terreiro de umbanda chamado de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade. 

O espírito estabeleceu normas como a prática de caridade, cuja base se fundamentaria no Evangelho de Cristo e seu nome "Allabanda", substituído por "Aumbanda", e posteriormente se popularizando como "Umbanda".
No ano de 1918, fundaram-se sete tendas para a propagação da Umbanda: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia, Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição, Tenda Espírita Santa Bárbara, Tenda Espírita São Pedro, Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge e Tenda Espírita São Gerônimo. Até a morte de Zélio em 1975, mais de 10.000 templos foram fundados além destes iniciais. 

Em 1939 com o objetivo de acabar com polêmicas e na tentativa de uma unificação foi criada a União Espírita de Umbanda do Brasil. A partir desse momento, somente as práticas que seguiam os fundamentos propostos pelo Caboclo Sete Encruzilhadas passaram a ser consideradas como umbandistas. 
Em 1940, o escritor Woodrow Wilson da Matta e Silva apresentou a Umbanda como ciência e filosofia, criando então a Escola Iniciática da Corrente Astral do Aumbhandan, a "Umbanda Esotérica" na Tenda Umbandista Oriental, em Itacuruçá, no Rio de Janeiro. 

Mesmo após as tentativas de unificação, nas décadas de 40, 50 e 60 ainda existiam inúmeros terreiros no Rio de Janeiro não vinculados à União Espírita de Umbanda do Brasil, principalmente por discordarem das normativas propostas pela federação e por serem consideradas atividades isoladas. Estes terreiros realizavam práticas ritualistas sob a denominação de Umbanda, por exemplo a Tenda Espírita Fé, Esperança e Caridade e Pai Luiz D'Ângelo, praticante do segmento Umbanda de Almas e Angola. 
Em 1941 a UEUB organizou sua primeira conferência, o I Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda como forma de tentar definir e codificar a Umbanda como uma religião em direito próprio e como uma religião que une todas as religiões, raças e nacionalidades. A conferência também promoveu uma dissociação das tradições afro-brasileira. Os participantes concordaram em fazer uso das obras de Allan Kardec como fundação doutrinária da Umbanda, ao mesmo tempo que se dissociavam das outras tradições religiosas afro-brasileiras. Ainda assim, os espíritos fundadores da Umbanda, os Caboclos e os Preto Velhos ainda foram mantidos como espíritos altamente evoluídos.

MORMONS – I J C S U D

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (popularmente conhecida como A Igreja Mórmon embora não seja um termo correto) é uma igreja de fundamentação cristã com características restauracionistas, e a maior denominação originária do Movimento dos Santos dos Últimos Dias. O nome oficial da igreja se refere a Jesus Cristo como seu líder e à conversão dos fiéis, ou santos, à igreja, na última dispensação — de onde surge a referência aos "últimos dias”. O termo "santos" é a mesma denominação usada na época de Jesus Cristo no Novo Testamento. A Igreja está sediada em Salt Lake City, nos Estados Unidos e estabeleceu congregações em todo o mundo. Em 2017, a Igreja relatou um pouco mais de 16,1 milhões de adeptos em todo o mundo. Atualmente, se converte numa das maiores denominações religiosas cristãs no mundo, fazendo-se presente em cerca de 206 países e territórios dependentes. No Brasil, de acordo com estimativas dos registros da instituição religiosa, esta possui pouco mais de 1,2 milhão de adeptos, caracterizando-se no terceiro país em número de fiéis no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e México. 
Os adeptos, habitualmente referidos como Santos dos Últimos Dias ou mórmons, são cristãos restauracionistas e conservadores, e não se encaixam em nenhuma vertente do cristianismo atual. À semelhança de outras organizações restauracionistas, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias adota o relato de que, após os eventos descritos no Novo Testamento, houve uma grande apostasia da verdadeira fé cristã e do sacerdócio, com esta verdadeira fé e sacerdócio tendo sido restaurados por Joseph Smith Jr., através da profecia e da visitação de Deus, O Pai Celestial, e Seu Filho Jesus Cristo, no início de 1820. Também é relatada a posterior visita de anjos e profetas bíblicos como sendo mensageiros celestiais. Assim, a Igreja afirma ser a única organização na Terra com autoridade para realizar ordenanças válidas (como o batismo e o sacramento), além de outras ordenanças já praticadas antigamente, que foram reveladas novamente por Deus por intermédio de Joseph Smith Jr., como o casamento eterno e o batismo vicário. 

Sob uma doutrina de contínua revelação, os Santos dos Últimos Dias acreditam que Jesus Cristo, sob a direção de Deus, o Pai, leva à igreja revelações sobre a sua vontade, dadas ao seu presidente, a quem os adeptos consideram como um moderno "Profeta, vidente e revelador". O presidente atual é Russell M. Nelson. Os membros individuais acreditam que eles também podem receber revelação pessoal de Deus na condução de suas vidas. O presidente lidera uma estrutura hierárquica com vários níveis, descendo até as congregações locais. Bispos são considerados os líderes de congregações locais. Os membros masculinos, depois de terem atingido os 12 anos de idade, podem ser ordenados para o sacerdócio, desde que eles estejam vivendo os padrões da igreja. As mulheres não ocupam posições dentro do sacerdócio, mas ocupam cargos de liderança na igreja em organizações auxiliares.

Tanto homens como mulheres podem servir como missionários, e a Igreja mantém um grande programa missionário de proselitismo religioso, além de realizar serviços humanitários em todo o mundo. Os membros fiéis devem aderir a leis sobre a pureza sexual, saúde, jejum e a observância do dia sagrado (para a igreja, o domingo). Além disso, a Igreja realiza ordenanças sagradas por meio do qual os aderentes fazem convênios com Deus, incluindo o batismo, a confirmação, o sacramento (comunhão santamente), investidura e casamento celestial (bênçãos matrimoniais que se estendem para além da mortalidade), todos dos quais são de grande importância para membros da Igreja.

MAÇONARIA

Maçonaria, forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma sociedade secreta e filosófica, filantrópica, iniciática e progressista. Dentro da realidade atual, entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta. De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. Seu adjetivo é o maçônico e maçônica.

A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal, que admite todos os homens livres e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,[8] ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou lojas.

Existem no mundo aproximadamente 3,6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes: 1,5 milhão nos Estados Unidos (em 1965 eram cerca de 4 milhões); 250 mil na Inglaterra; 170 mil no Brasil e 1,6 milhão no resto do mundo (dados de 2008).

O termo maçom ou mação provém do inglês manos e do francês maçom, que quer dizer pedreiro, construtor. O termo "maçonaria" provém do francês franc-maçonnerie, que significa, de franc-maçon, tradução de "free mason".
Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas. 

•    Maçonaria Primitiva 

•    Maçonaria Operativa 

•    Maçonaria Especulativa 

Maçonaria Primitiva

A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria", é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria contemporânea descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média. 

É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito, envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la, inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.[16] Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria. 

O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares, que foram adotados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício. 

Maçonaria Operativa

A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas, ou seja, associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.
Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo).

Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil. 
Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões, enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se, no entanto às fronteiras do feudo. 

Já as guildas dos pedreiros necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir, direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam. Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos vassalos.

A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema ao ambiente ideal para seu progresso. Torna-se um importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época. 

Maçonaria Especulativa

Em 24 de junho de 1717 na Inglaterra é que tem verdadeiramente origem a Maçonaria, também denominada como "Maçonaria Especulativa", por iniciativa dos pastores protestantes ingleses James Anderson e J. T. Desaguliers, que corresponde ao movimento iniciático tal e qual o conhecemos hoje em dia, e que é uma consequência do iluminismo, e um projetar daquilo que viria a ser mais tarde, a Revolução Industrial do século XIX, e a Revolução Francesa, juntamente com ordens como os iluminados da Bavária e outras, ordens similares. Corresponde à segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais do supra referido pensamento iluminista, (mais tarde o nacionalismo segundo a escola alemã de filósofos como Kant, etc.), posterior ruptura da Igreja Romana apesar da ainda existente divisão da Igreja Católica, em relação à aceitação e à coexistência com a franco-maçonaria, que durante muito tempo era vista por esta como algo que poderia questionar a soberania da mesma e consequentemente a soberania do estado Vaticano e consequentemente do império Romano, com ela e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular. A Franco-Maçonaria esteve também envolvida no processo de colonização e descolonização dos EUA, do Brasil, e de outros países da América Latina.

Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo declinou dando lugar ao mercantilismo, com consequente enfraquecimento da igreja romana, havendo uma ruptura da unidade cristã advinda da reforma protestante. 

Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população europeia, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão, ou seja, o modo de pensar, de ter "luz".

A Inglaterra surge como o berço da Maçonaria Especulativa regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes medievais.

Para se manter, foram aceitas outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação. 
Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente. Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer o "edifício social ideal". 

HARE KRISHNA

O Movimento Hare Krishna data de uma época imemorial, pois se baseia nas coleções de quatro obras hindus denominadas shruti (ou escrituras védicas, idioma sânscrito védico), compiladas por Vyasadeva (Veda Vyasa) mas gerada pelo próprio Krishna, a Suprema Pessoa. Como segue uma tradição onde o conhecimento é passado de mestre para discípulo (parampara), sobreviveu intacto até os dias hoje, chegando ao século 21, onde vários mestres espirituais predicam seus preceitos.

O Movimento retomou sua força a partir de 1486, com o nascimento do erudito, filósofo e místico Sri Nimai Pandit, ou simplesmente Vishwambara Prabhu, na região de Navadvipa, Índia, na cidade de Nadiya. Nimai posteriormente foi nomeado como Sri Krsna Caitanya Mahaprabhu por seu mestre espiritual, Srila Isvari Puri pad, e também era simplesmente chamado de Gaura ou Gauranga, por ter a cor de sua pele bem dourada ("gaura" é "dourado" em bengali), mesma cor da pele de Srimati Radharani, conforme a profecia que previu sua vinda. Ele foi aquele que transformou a prática dos brahmanas da época, de cantar o Maha-mantra Hare Krishna somente em meditações e de forma mais pessoal, revelando-o popularmente por inúmeras vilas e cidades da Índia, propagando a importância do cantar dos Santos Nomes e divulgando o Gaudiya Vaishnavismo por todo o mundo. Posteriormente, seus discípulos espalharam seus ensinamentos pelo globo, seguindo o parampara (a sucessão discipular fidedigna de conhecimentos e práticas passadas de mestre para discípulo).

No Ocidente, um dos primeiros Mestres Espirituais a propagar o Movimento Hare Krishna foi A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada (Srila Prabhupada), que chegou aos EUA em 1966.

Abhay Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada (ou Srila Prabhupada) nasceu em 1896 em Calcutá, Índia. Seus pais pertenciam à classe média alta, e ele teve a oportunidade de estudar em escolas altamente conceituadas, além de ser criado com base nos princípios védicos tradicionais.
Na juventude, trabalhou como químico e teve uma proeminente indústria de produtos farmacêuticos. Casou-se e teve algum envolvimento com o movimento de Mahatma Gandhi.

Em 1922, conheceu Bhaktisiddhanta Sarasvati, líder religioso e fundador de 64 Gaudiya Mathas (institutos védicos). Srila Prabhupada tornou-se seu admirador e, em 1933, seu discípulo formalmente iniciado.
Logo no seu primeiro encontro, Bhaktisiddhanta Sarasvati pediu a Srila Prabhupada para difundir o conhecimento védico em todos os países de língua inglesa. Nos anos que se seguiram, Srila Prabhupada escreveu um comentário sobre o Bhagavad-gita, ajudou a Gaudiya Matha e, em 1944, fundou a revista quinzenal em inglês Back to Godhead (Volta ao Supremo). Sozinho, Srila Prabhupada editava, datilografava os manuscritos, checava as provas e distribuía pessoalmente cada cópia. Seus discípulos continuam publicando a revista no Ocidente até hoje.

Em 1950, Srila Prabhupada retirou-se da vida familiar, adotando a ordem de vanaprastha (vida retirada) para devotar mais tempo a escrever e estudar. Passou muitos anos residindo no templo histórico de Radha-Damodara, em Vrindavan. Em 1959 aceitou a ordem renunciada de vida (sannyasa) de seu siksa e sannyasi-guru, Sri Srimad Bhaktiprajñan Kesav Goswami Maharaj. No templo de Radha-Damodara ele começou a trabalhar naquilo que seria a obra-prima de sua vida: uma tradução comentada em vários volumes dos 18000 versos do Shrimad-Bhagavatam(Bhagavata Purana). Nesse mesmo período também escreveu Fácil Viagem a Outros Planetas.
Depois de publicar três volumes do Bhagavatam, Srila Prabhupada viajou para os Estados Unidos, em setembro de 1965, para cumprir a missão delegada por seu mestre espiritual. Trazia consigo nada mais do que uma muda de roupa, alguns livros e sete dólares. Durante a viagem, a bordo do navio cargueiro Jaladuta, sofreu três ataques cardíacos.

Nos primeiros anos em Nova York, Prabhupada viveu como hóspede de imigrantes indianos, intelectuais, místicos e hippies. e fundou sua Missão, a ISKCON, International Society for Krshna Consciouness após quase um ano de grandes dificuldades e privações.

Antes de sua partida deste mundo em 14 de novembro de 1977, Prabhupada viu o Movimento Hare Krishna crescer e se popularizar em todo o mundo, de acordo com o desejo de seu Guru e de Sri Caitanya Mahaprabhu. Ele escreveu obras que são usadas em universidades do mundo inteiro e já foram traduzidas para mais de 50 idiomas e iniciou milhares de discípulos.

FÉ BAHÁ’Í

Fé bahá'í é uma religião monoteísta que enfatiza a união espiritual de toda a humanidade. Três princípios básicos estabelecem a base para os ensinamentos e a doutrina bahá'i: a unidade de Deus, que há apenas um Deus que é a fonte de toda a criação; a unidade da religião, que todas as maiores religiões têm a mesma fonte espiritual e partem do mesmo Deus; e a unidade da humanidade, que todos os seres humanos foram criados igualmente e que a diversidade racial e cultural deve ser apreciada e aceita. Segundo os ensinamentos da Fé Bahá’í, o propósito humano é aprender a conhecer e a amar a Deus através de métodos como orações, reflexões e ajuda aos outros.

A Fé Bahá’í foi fundada por Bahá'u'lláh na Pérsia. Bahá'u'lláh foi exilado da Pérsia para o Império Otomano devido a seus ensinamentos, falecendo enquanto ainda era oficialmente um prisioneiro. Após a morte de Bahá'u'lláh, sob a liderança de seu filho, `Abdu'l-Bahá, a religião se expandiu de suas origens persa e otomana e ganhou espaço na Europa e nas Américas, além de ter se consolidado no Irã, onde sofre intensa perseguição. Após a morte de `Abdu'l-Bahá, a liderança da comunidade bahá'i entrou numa nova fase, passando de um único líder para uma ordem administrativa com órgãos eleitos e indivíduos indicados. Há mais de cinco milhões de bahá'ís espalhados por mais de 200 países e territórios. 

Na Fé Bahá’í, a história religiosa da humanidade é vista como tendo sido manifestada através de uma série de mensageiros divinos, cada um dos quais estabeleceu uma religião adequada às necessidades de seu tempo e à capacidade das pessoas de então. Esses mensageiros vão de figuras abraâmicas como Moisés, Jesus, Maomé às dármicas como Krishna e Buda. Para os bahá'is, os mensageiros mais recentes são O Báb e Bahá'u'lláh. Segundo os ensinamentos bahá'ís, cada mensageiro profetizou sobre os próximos, e a vida e os ensinamentos de Bahá'u'lláh completou as promessas escatológicas das escrituras anteriores. A humanidade é entendida como fazendo parte de um processo de evolução coletiva e a necessidade do tempo atual é o estabelecimento de paz, justiça e unidade a uma escala global.

Etimologia

A palavra Bahá'í é usada tanto quanto um adjetivo para se referir à Fé Bahá'í quanto um termo para se referir aos seguidores de Bahá'u'lláh.  A palavra não é um substantivo que significa a religião como um todo. É derivada do árabe Bahá', que significa "glória" ou "esplendor". 

 Crenças

Três princípios básicos estabelecem a base da doutrina e dos ensinamentos bahá'ís: a unidade de Deus, a unidade da religião e a unidade da humanidade. Desses postulados se forma a crença de que Deus revela periodicamente sua vontade através de mensageiros divinos, cujo propósito é transformar o caráter da humanidade e desenvolver, entre aqueles que respondem ao chamado, qualidades morais e espirituais.  A religião é, então, vista como ordeira, unificada e gradual de época em época. 
Deus
Os textos da Fé Bahá'í descrevem um Deus único, pessoal, inacessível, onisciente, inextinguível e todo poderoso que é o criador de todas as coisas no universo. A existência de Deus e do universo é considerada eterna, não tendo começo ou fim. Apesar de ser diretamente inacessível, Deus é visto como consciente da criação e possui uma vontade e um propósito, manifestados através de mensageiros intitulados Manifestações de Deus. 
Os ensinamentos bahá'ís defendem que Deus é grandioso demais para os humanos compreenderem ou criarem uma imagem completa e precisa Dele por si próprios. Assim sendo, o entendimento humano de Deus só é atingido através de Suas revelações a Suas Manifestações. Na Fé Bahá'í, Deus é chamado por títulos e atributos (o Todo-Poderoso ou o Todo-Amoroso, por exemplo), e há uma ênfase substancial no monoteísmo; doutrinas tais quais a da Trindade são vistas como comprometedoras se não contraditórias à visão de que Deus é único e não possui equivalentes. Os ensinamentos bahá'ís afirmam que os atributos que são imputados a Deus são usados para traduzir Sua palavra em termos humanos e também para ajudar as pessoas a se concentrar em seus próprios atributos na adoração a Deus para desenvolver suas potencialidades em seu caminho espiritual.  Segundo os ensinamentos bahá'ís, o propósito humano é aprender a saber e amar a Deus através de métodos tais como oração, reflexão e ajuda aos outros. 

FONTE:

EXPO RELIGIÃO 

OBS:

  A Expo Religião começou há sete anos, como Primeira Feira Mística. Realizando o lançamento no Centro Cultural Parque das Ruínas no alto de Santa Thereza.

Nos dias 22 e 23 de outubro de 2011 foi realizado um Seminário no Centro de Convenções Sul América. Na oportunidade discutindo quatro Temas:

A Religiosidade nas Escolas, Religiosidade no Trabalho, Religiosidade no Judiciário e a Religiosidade no Carnaval.

Neste evento contou-se com a presença de Líderes e Representantes Religiosos e Imprensa.

Durante esse encontro em comum acordo com todos os participantes, foi decido mudar o nome do evento de Primeira Feira Mística para EXPO RELIGIÃO. Tornando assim mais abrangente e de acordo com a proposta do evento.
“A meta do Instituto Expo Religião, através da feira EXPO RELIGIÃO é evidenciar a sociedade que a convivência é possível desde que haja respeito”. Em sua sétima edição a EXPO RELIGIÃO pretende receber cerca de 10 mil visitantes. São 4 dias de eventos de puro conhecimento.

A EXPO RELIGIÃO conta com espaços como: Zen, Jovem, Mística, Café &

Bate Papo, Gourmet e Workshop. O visitante poderá flanar por diversos ambientes em atividades paralelas:

O material apesar de ser da própria expo, reflete o consenso do grupo que por ser eclético, tendo a necessidade/curiosidade do estudo para conhecimento se identifica com a maioria das religiões acima.

FONTE:

Expo Religião


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