domingo, 13 de fevereiro de 2022

DECLARAÇÃO DE FALÊNCIA

DECLARAÇÃO DE FALÊNCIA

Sobre o grosso da humanidade, se devia colocar uma lápide sepulcral depois da morte e escrever o seguinte: 

aqui jazem os restos mortais de fulano, sicrano que viveu 50, 70 , 80 anos sem saber por quê. 

Que coisa triste! Declaração de falência! Completamente falido. De zero a zero. É bom a gente sair fora desta IGNORÂNCIA de uma vez. Será que eu posso levar alguma coisa?...

Posso, graças a Deus! Não daquilo que eu tenho, mas daquilo que eu sou. Ah! Agora vem a grande solução! Não daquilo que eu recebi de fora, mas daquilo que eu mesmo fiz de dentro. Valores eu posso levar comigo. Objetos eu não posso levar. Do mundo dos objetos, não há nenhum caminho que conduza ao mundo dos valores porque os valores vêm de outra região; palavras de Einstein! Os objetos vêm de fora, os valores vêm de dentro”.

Logo nós devíamos seriamente pensar em criar valores. Valores são coisas fabricadas pela nossa consciência; não são fabricados pela nossa inteligência. A inteligência não pode fabricar valores. A inteligência só pode descobrir objetos, fatos da natureza pela física, química, eletrônica, atômica, etc... Mas nós não podemos levar conosco os fatos. A única coisa que podemos levar conosco são valores da nossa consciência. Que é isto? Valor não é um fato, Valor não é um objeto, valor não tem peso, não tem cor, não tem tamanho. Ninguém pode dizer quanto pesa um valor, quantos metros tem um valor, que cor tem um valor. Valor é uma criação da nossa consciência. Verdade, justiça, honestidade, sinceridade, amizade, isso são valores.

Nós somos criadores de valores e somos descobridores de fatos. Mas os fatos estão entre um zero do nascimento e um zero da morte. Nenhum fato pode nos acompanhar. Nada nos pode acompanhar, exceto os valores. Por isto dizia o maior dos mestres: uma só coisa é necessária, Maria escolheu a parte boa que nunca lhe será tirada, porque ela estava descobrindo valores em sua alma e não estava descobrindo fatos fora do seu corpo.

 Einstein, na Universidade de Princeton, era o homem mais silencioso que já viram na vida. Ele não dizia duas palavras durante o dia. Quando não era provocado não dizia nada. Quando era provocado ele tinha obrigação de dizer algumas palavras. Então este homem andava em eterna meditação. Em um de seus livros ele diz assim: por que é que todas as igrejas prometem o céu aos bons e não aos inteligentes? As igrejas prometem o céu aos bons e não aos inteligentes. E Einstein responde: As igrejas têm razão. Os inteligentes descobrem os fatos da natureza que já existiam antes deles, mas os bons criam valores que não existiam antes deles e eles criaram. Por isso é muito mais importante criar valores do que descobrir fatos. Palavras de Einstein.

Cuida da ordem - e a ordem te cuidará!

Desempenha o múnus que te coube no organismo social e serás feliz.

Sem subordinação e coordenação não há ordem nem beleza. A beleza resulta da unidade na multiplicidade.

A harmonia é o esplendor da ordem.

Querer nivelar todas as aptidões e todos os ofícios é o absurdo dos absurdos.

Seria implantar o prosaísmo sobre as ruínas da poesia.

Que seria o cosmos se todos os planetas e satélites quisessem ser sóis?

Que seria da fauna se as aves pretendessem ser mamíferos?

Que seria da flora se os lírios aspirassem à condição de rosas?

Da perfeição de cada um nasce a harmonia e beleza do todo - e a perfeição do conjunto é garantia da prosperidade do indivíduo...

Tanto o mandar como o obedecer é integrar-se na ordem do Universo.

Enobrece o próprio Eu quem serve aos outros com os olhos em Deus.

Da inteligente hierarquia dos seres e suas faculdades brota o esplendor da perfeição e o dulçor da felicidade...

FONTE :

Huberto Rodhen

  

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