OS MILAGRES DO EVANGELHO
Os evangelhos poderiam ser divididos em cinco tópicos
·
Os fatos comuns
da vida do Cristo;
·
Os fatos
extraordinários;
·
Os milagres;
·
As predições;
·
E o ensino moral.
O evangelho segundo o Espiritismo Kardec abordaria
apenas o ensino moral, porque todos os outros itens foram abordados em outros
livros da codificação.
No livro A Gênese Kardec aborda as predições, ou
profecias, os milagres, os fatos extraordinários da vida de Jesus, alguns
aspectos dos fatos ordinários.
Nesse capítulo Kardec trata a superioridade da
natureza de Jesus...Nada adiantaria ler e estudar se não entendermos o que
representa Jesus.
O livro código da Vinci inicia sua obra literária
abordando um suposto casamento de Jesus com Maria Madalena e o autor termina na
feira do livro da Alemanha dizendo que nós devemos excluir a crença de Deus e
substitui-la por uma consciência coletiva.
Estava óbvio, porque se você começa interpretando
erradamente a pessoa de Jesus, em uma visão distorcida, haverá distorção no seu
caminho. Porque Ele é o caminho a verdade e a vida real. Uma compreensão madura
sobre Jesus significa o primeiro passo para uma caminhada espiritual madura.
O aspecto mais intrigante, mais extraordinário do novo
testamento e da contribuição do consolador prometido para a compreensão do novo
estamento é sobre a natureza de Jesus; mas em que sentido?
Kardec explica: “os fatos que os evangelhos relatam e
que até hoje foram considerados milagrosos, pertencem, na sua maioria, a ordem
dos fenômenos psíquicos, isto é. Os que tem como causa primaria, as faculdades
e os atributos da alma.
É aqui que o consolador prometido se distancia da
opinião rasteira do mundo, porque até então, a literatura mundial e
especialmente a literatura bíblica foi tratada de uma perspectiva materialista,
no sentido de que só há um elemento no universo o elemento material; quando a
grande revelação condensada, sistematizada pela doutrina Espirita, revelação
que se encontra em todas as épocas da humanidade é a de que há um elemento espiritual
da mesma maneira que há um elemento material e que esse elemento
espiritual é também uma força da
natureza; o espirito é um elemento da natureza como a agua do mar é uma força
da natureza.
Há fenômenos físicos? Há! por exemplo o calor de 40, graus,
sensação de 50, é uma força da natureza, pois produz fenômenos naturais; o
espírito também é uma força da natureza. O espírito produz fenômenos
espirituais como as ondas do mar e esses fenômenos afetam cada minuto do nosso
dia a dia, mas acreditam, os evangelhos, o novo testamento, a bíblia de um modo
geral, foram lidos de uma perspectiva que afastou o espírito. Então é possível
ter uma leitura completa, uma leitura madura da bíblia tirando o fenômeno
espiritual? Não! Então a pessoa passa a acreditar no milagroso, no espetacular,
no mágico, na mágica; ou a concepção do Deus mágico e de um Jesus filho do
magico.
Então o primeiro ponto aqui é o que ele está dizendo:
os relatos dos evangelhos do novo testamento estão repletos de fatos que
decorrem da existência do espírito imortal, confrontando com os que ficaram
descritos explicados no capítulo precedente, reconhecer-se-á, sem dificuldade,
que há entre eles identidade de causa e efeito. A história registra outros
análogos em todos os tempos e no seio de todos os povos pela razão de que desde
que há almas encarnadas e desencarnadas, ou seja, os mesmos efeitos
forçosamente se produziram. Desde que há almas encarnadas e desencarnadas os
fatos espirituais estão ocorrendo todos os dias, em todos os lugares, em todas as
épocas da humanidade.
Pode ser certo contestar no que concerne a esse ponto
a veracidade da história, mas hoje eles se produzem as nossas vistas.
Sem nada prejulgar quanto a natureza do Cristo,
natureza cujo exame não entra no quadro dessa obra (não vamos estudar a
natureza de um ser que está muito acima da nossa capacidade de compreender a
natureza dele).
Parece que as tentativas de interpretar a natureza de
Jesus são sempre assim:” eu quero que Jesus caiba em mim!” – eu sou a régua pra
medir Jesus”.
Então pensam assim se Madalena fosse uma contemporânea
minha eu acho que eu ia ficar caído por ela; bonita... então Jesus também; se
Madalena me desse bola eu até namorava com ela, então porque não Jesus, só que
se está partindo do seguinte pressuposto, de que você é o metro, de que é você
que mede e mais, de que você é o metro e a medida dos espíritos puros. Então
Kardec evita tratar da natureza de Jesus considerando-a apenas um espírito
superior.
Kardec na escala espírita as vezes trabalha a escala
trinaria ou as vezes é binaria. Quando ele trata da classificação binaria, o
último degrau são os espíritos superiores, e é o caso aqui, como espírito
superior não podemos deixar de reconhecê-lo como um dos de ordem mais elevada e
colocado por suas virtudes muitíssimo acima da humanidade terrestre.
Esse é um ponto intrigante e extraordinário. Jesus é
portador de virtudes que o colocam muitíssimo acima da humanidade terrestre (muito
é pouco) muitíssimo acima da humanidade terrestre!
Então qual é o problema. É que quando você lê o código
da Vinci, Jesus fica enamorado de Maria Madalena,” casando-se com ela
escondidos, teve nãos ei quantos filhos, você está querendo que Jesus seja
menor do que a irmã Dulce.
Esse é um Jesus menor do que a Madre Tereza de
Calcutá, ou muito abaixo de Francisco de Assis o que é uma distorção incrível.
Porque ao fazer isso com Jesus eu estou colocando os seguidores dele muito
acima dele. É preciso ter muito cuidado; Kardec faz questão de pontuar isso.
Jesus em função das “virtudes” que era portador estava MUITISSIMO acima da
humanidade terrena.
Pelos imensos resultados que produziu a sua encarnação
neste mundo (encarnação não é reencarnação) forçosamente há de ter sido uma
dessas missões que a divindade somente a seus mensageiros diretos confia para
cumprimento dos seus desígnios (de Deus). Mesmo sem supor que ele fosse o
próprio Deus, porque não é isso; Deus é Deus, Jesus é Jesus, mas unicamente um
enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens seria mais do que um
profeta porquanto seria um messias divino; um enviado divino, muito acima de um
profeta.
É o tema que ele trabalha aqui, mas está muito bem
desenvolvido na revista espírita de fev. de 1868, quando os espíritos vão
esclarecer pra Kardec o que é um cristo, qual sua natureza, a missão, mas
basicamente o seguinte. Nós temos muitos missionários; em missionário que
encarna pra mudar o bairro que ele nasceu; a missão dele é o bairro. Tem outro
que nasce com a missão voltada para uma instituição; então ele encarna para
trabalhar uma instituição. Ele pode nascer em diversas instituições esses
missionários e tem um missionário que encarna numa com a missão de uma cidade vem
com a missão de traze algo para aquela cidade, ou missão de um estado. Tem
missionários que vem com a missão de um país; em o que vem com a missão de um
tema específico, por exemplo, trabalhar o progresso da música e o exemplo é um
Sebastian Bach.
Podemos citar um fato extraordinário inexplicável o
ano de 1685, com Sebastian Bach, Silvio Leopoldo Vaz; Heiden, escalar quatro de
uma v só que deu um impulso na música; pode haver um missionário na área da
física (Einstein que nas outras áreas sua vida era uma bagunça; mas o âmbito de
sua missão era a humanidade e progredir o planeta todo) porque imaginamos que
um missionário é um anjo que vem com duas asas, aureola, nada é um espírito que
nasce com a missão de um progresso na física.
Há um gênero de missionário, enviado que é o divino, o
âmbito de sua missão é a humanidade inteira e vem pra progredir o planeta e a
Terra conheceu apenas um Jesus Cristo o Messias.
Como homem tinha a organização dos seres carnais, mas
como espírito desprendido da matéria havia de viver mais na vida espiritual do
que na vida corpórea de cujas fraquezas não era passível. Sua superioridade não
derivava das qualidades do corpo qualidades derivavam do espírito que dominava
de forma absoluta a matéria e da qualidade de seu períspirito formado pelos
fluidos terrestre mais quintessenciados. sua alma não se achava presa ao corpo
senão pelos laços estritamente indispensáveis. constantemente despendida la de
certo lhe dava dupla vista. Jesus poderia ser considerado poderoso médium
curador? Claro que não pois um médium é um intermediário instrumento de que se
utilizam os espíritos desencarnados e o Cristo não precisava deles pois era ele
quem assistia aos outros. Agia por si mesmo em virtude de seu pode pessoal,
como podem fazer os encarnados na medida de suas forças. Se algum influxo recebia
só de Deus poderia vir. Segundo definição de um espírito ele era “médium” de
Deus. Há um fato extraordinário que deve ser considerado. No evangelho segundo
o espiritismo há um capítulo intitulado “meu reino não é deste mundo”. E há um capítulo
que diz “a realeza de Jesus”.
Não temos a mínima ideia do que seja realeza pois
nossa concepção do evangelho é sempre imatura. Ainda estamos com a ótica
cristalizada do Jesus no crucifixo.
Kardec explicou que os fenômenos espirituais são uma
decorrência dos fluidos espirituais. O períspirito se expande e através dessa
expansão fenômenos físicos e intelectuais ocorrem. O espírito atua na matéria
graças ao fluido Perispiritual e começamos a entender fatos do evangelho acontecimentos
da vida de Jesus num grau superlativo porque a natureza moral do Cristo é
superlativa.
E o fato mais intrigante de toda (TODA) A Bíblia não
são as equações do apocalipse.
Quando a gente passa por alguma expiação, ou por
alguma prova ou quando alguém ligado ao nosso coração passa por alguma expiação
ou prova a primeira sensação que se tem é que nós fomos injustiçados; aconteceu
uma injustiça comigo ou com ele!!! O mal é uma injustiça; o mundo está cheio de
injustiças, mas não existe nenhum injustiçado, porque se os espíritos abrissem
as 10 últimas nossas encarnações e deixaria todo mundo deprimido dizendo meu
Deus eu fiz isso? É isso que eu sou? Não! não é! É isso o que a gente já fez!
(vamos fazer um paralelo meio incrível) Vamos supor: O
espírito mais puro da terra planejando a sua reencarnação e nós ao lado planejando
a nossa. Daí eu digo para o ministro chefe responsável pela reencarnação;
bom eu gostaria de nascer num lar simples, humilde berço religioso e meu pai vir
a ser um dono de indústria, minha mãe uma diplomata, uma lady, um lar bem
humilde, onde eu fique feliz com uma herança de 400 milhões de euros; Então o espírito
diz meu filho isso não dá! Olha as dividas; Toda vez que você teve dinheiro
olha aqui: meu Deus! Bom então já que vou nascer pobre, por favor, olho azul,
bonito alto, moreno; Meu filho mas isso também não dá; olha aqui! e vamos
fazendo proposta daquilo que consideramos vantajoso; vir vantajoso com
dinheiro, bonito, médium, são provas gravíssimas e desafiadoras, que geralmente
derrubam a pessoa; daí o ministro chefe pergunta: e o Senhor quer nascer onde?
Numa manjedoura! E tem mais eu quero todas as dores que um encarnado possa
experimentar na vida física; quero viver todas elas! E tem mais: quero morrer
assassinado na presença da minha mãe. E quero ser abandonado por todos os meus
amigos principalmente os meus apóstolos e um deles vai me trair. Mas antes de
ser assassinado eu quero ser muito espancado; para destruírem meus órgãos
internos de tanto me baterem. E faríamos
a pergunta que fazemos todos os dias; Mestre pra quem que o Senhor escolheu
isso? E a reposta é o fato mais intrigante da Bíblia; a resposta é: ”meu filho,
eu sou o consolador” se eu não passar pela dor como vou consolar? Então não
importa a expiação que alguém perto de você ou não está passando hoje; não
importa a expiação que possamos estar passando porque Jesus passou por isso e Ele
sabe exatamente como nós estamos nos sentindo. Mas ele construiu um caminho pra
que possamos seguir, o caminho que ele passou antes porque guia não é placa de trânsito,
nem cachorro de cego. Tem mita gente boa encarnada que é placa; placa aponta; guia vai e Ele foi antes. E você traz a sua
dor e Ele diz: eu Sei o que você está sentindo; vinde a mim que eu vou te
aliviar, vou aliviar seu coração porque sei o que você está passando; vem
conversar comigo. O dia que alguém compreender esse Jesus Cristo que o
Espiritismo mostra é impossível não se relacionar com ele depois que se aprende
o que o Espiritismo mostra dele.
Não estamos falando de uma ideia filosófica, mas de
uma pessoa de um ser vivo e atuante e quando se compreende isso o evangelho se
abre e vamos entender que tudo o mais foi recurso didático. Ele de fato está entre
nós conosco e em nós e isso não é uma metáfora, mas uma realidade espiritual.
BASE DO ESTUDO
Dr.Haroldo Dutra Dias
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