AS MULHERES
(julho a setembro de 29 A.D. - 782 A.U.C.)
Luc.
8:1-3
1.
Depois disso (do episódio da cura e perdão de Madalena), ele andava por cidades
e povoados pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus; e os doze o
acompanhavam,
2.
assim como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e
doenças: Maria chamada Madalena da qual haviam saído sete demônios; Joana
mulher de Cuza, o procurador de Herodes, Suzana e várias outras, que o serviam
com seus bens, e algumas mulheres que haviam sido curadas de obsessores e de
enfermidades
Lucas
anuncia nova peregrinação de Jesus pelas cidades e aldeias da Galileia. Cada
vez menos pousando em Cafarnaum, Jesus sai a pregar as boas-notícias do
"reino", a curar a população humilde e sofredora.
Desde
que foram escolhidos como emissários (cfr. Mat. 10:1-4; Marco 3:13-19 e Luc.
6:12-16., os doze sempre ficaram ao lado do Mestre, acompanhando-O pari
passu, preparando-se, assim, para o futuro apostolado.
A
comitiva, pois, era grande, e não podia mais pedir pousada e alimentos
gratuitos por onde andava.
Daí
a necessidade de quem cuidasse dessas coisas. Para isso estavam a postos várias
mulheres, das quais Lucas cita aqui alguns nomes das que foram curadas de
enfermidades e liberadas de obsessores (pneuma ponerón) e Marcos (15:40)
acrescenta outros, mas o “caixa” do grupo era Judas Iscariotes.
Esse
grupo de mulheres(Maria, Salomé, Joana, Madalena, Suzana) atendia às
necessidades de Jesus e dos demais discípulos, com seus bens (t hupÁrchonta,
bens, riquezas; cfr. Plut., Them. 5; Aemil. 4, etc.). Não podemos qualificar
esse modo de agir de "abuso", já que se tratava de gente com posses
materiais e, na maioria, parentes próximos de Jesus.
I.
Pedro e André, irmãos e sócios da
firma de pesca, juntamente com Zebedeu e seus filhos Tiago Maior e João
Evangelista, todos representados por Maria mãe dos dois últimos; portanto,
grupo financeiramente bem provido.
II.
Joana esposa de Cuza, que sendo
intendente de Herodes, percebia bons honorários, e por suas irmãs Salomé (Zebedeu)
e Maria.
III.
Mateus, ex-cobrador de impostos, que
recebia proventos largos de seu escritório (telônio).
IV.
Já Filipe sabemos que com suas filhas
foi trabalhar na igreja Amigos do caminho criada em Jerusalém por Tiago Menor,
Pedro e João.
V.
Duas das mulheres citadas (Maria
Madalena e Suzana) parece terem sido criaturas independentes (não são citadas
em conexão com nenhum nome masculino) e também favorecidas de bens (hipótese
que se deduz do texto de Lucas sob exame).
Tratava-se,
pois, de uma comitiva coesa, na qual cada um se dispunha a ajudar os outros,
com a mais espontânea alegria e boa-vontade. Então, Amor e União entre
aparentados, e nada de exploração.
A
individualidade, para qualquer ação material neste planeta, depende da
personalidade, seu único veículo de expressão. Não lhe é possível cuidar
fisicamente do sustento, do vestuário e da moradia de seu corpo denso.
Mas,
tendo que viver mergulhado na matéria, necessita de quem faça todas essas
coisas para permitir-lhe chegar aos objetivos prefixados em sua tarefa. É,
pois, servido, juntamente com suas faculdades, por uma série de amigos e
amigas, que jamais a abandonaram, mas, ao contrário, põem todas as suas potencialidades
e capacidades a serviço da individualidade. São seus veículos físicos e astrais,
seus "corpos" densos mais ou menos, suas emoções, seus órgãos, suas
células, etc.
Não
há, portanto, condenação para aqueles que, tendo de ocupar todos os seus
minutos no serviço do próximo, não dispõem de tempo para adquirir recursos
materiais com que prover à subsistência.
A
orientação de Jesus a esse respeito é bem clara: "dar de graça o que de
graça se recebe", referindo-se exatamente à pregação, à cura de enfermos,
a ressurreição de mortos, à limpeza de leprosos, à expulsão de obsessores; e
acrescenta que nem sequer se deve carregar "ouro, nem prata, nem cobre, nem
bolsas, nem viveres para o caminho, nem duas túnicas, nem calçado, nem
bordão". Mas logo a seguir acrescenta: "o trabalhador é digno de seu
alimento". Então, esclarece, ao chegar a uma cidade, indague-se quem é
digno, e fique-se hospedado nessa casa (cfr. Mat. 10:7-11).
Portanto,
nada de receber dinheiro pelos trabalhos espirituais executados. Mas, deve
receber-se moradia e alimentos. Nada de mal, por conseguinte, que o trabalhador
seja assistido em suas necessidades prementes por criaturas de posses, embora
jamais deva receber pagamento.
O
ensino é sábio e prudente e é comentado por Paulo na 1.ª Cor. 9:4 a 15 (cfr.
ainda 1.ª Tim. 5:17- 18).
Se
essa maneira de agir dá aso a muitas abusos, nem por isso deixa de ser uma
orientação segura, a fim de permitir que a palavra do ensino possa propagar-se.
Assim não fora, e os pregadores, sempre baldos de recursos, se veriam
confinados a pequeno círculo de ouvintes no ambiente natal.
Não
há erro, evidentemente, se um grupo de interessados, ao desejar orientação de
qualquer pregador, lhe pague as passagens e lhe forneça estada gratuita no
local para onde se transfere. Errado estaria se, além disso, lhe
"pagassem" o trabalho espiritual.
Aí
temos, então, um ensinamento claro da individualidade (Jesus), através de seu
próprio exemplo e de esclarecimentos prestados pela palavra, em outro local.
Duas das mulheres
citadas (Maria Madalena e Suzana) parece terem sido criaturas independentes
(não são citadas em conexão com nenhum nome masculino) e também favorecidas de
bens (hipótese que se deduz do texto de Lucas sob exame). Tratava-se, pois, de
uma comitiva coesa, na qual cada um se dispunha a ajudar os outros, com a mais
espontânea alegria e boa-vontade. Então, Amor e União entre aparentados, e nada
de exploração.
A individualidade, para qualquer ação
material neste planeta, depende da personalidade, seu veículo de expressão. Não
lhe é possível cuidar fisicamente do sustento, do vestuário e da moradia de seu
corpo denso. Mas, tendo que viver mergulhado na matéria, necessita de quem faça
todas essas coisas para permitir-lhe chegar aos objetivos prefixados em sua
tarefa. pois servido, juntamente com
suas faculdades, por uma série de amigos e amigas, que jamais a abandonam, mas,
ao contrário, põem todas as suas potencialidades e capacidades a serviço da
individualidade. São seus veículos físicos e astrais, seus "corpos"
densos mais ou menos, suas emoções, seus órgãos, suas células, etc. Não há,
portanto, condenação para aqueles que, tendo de ocupar todos os seus minutos no
serviço do próximo, não dispõem de tempo para adquirir recursos materiais com
que prover subsistência.
A orientação de Jesus a esse respeito
É bem clara: "dar de graça o que de graça se recebe", referindo-se
exatamente pregação, cura de enfermos, a ressurreição de
mortos, limpeza de leprosos, expulsão de
obsessores; e acrescenta que nem sequer se deve carregar "ouro, nem prata,
nem cobre, nem bolsas, nem viveres para o caminho, nem duas técnicas, nem
calado, nem bordão". Mas logo a seguir acrescenta: "o trabalhador É
digno de seu alimento". Então, esclarece, ao chegar a uma cidade,
indague-se quem É digno, e fique-se hospedado nessa casa (cfr. Mat. 10:7-11).
Portanto, nada de receber dinheiro pelos trabalhos espirituais executados. Mas,
deve receber-se moradia e alimentos. Nada de mal, por conseguinte, que o
trabalhador seja assistido em suas necessidades prementes por criaturas de
posses, embora jamais deva receber pagamento. O ensino é sábio e prudente e é
comentado por Paulo na 1. “Cor. 9:4 a 15 (cfr. ainda 1. “Tim. 5:1718). Se essa
maneira de agir dá aso a muitas abusos, nem por isso deixa de ser uma
orientação segura, a fim de permitir que a palavra do ensino possa propagar-se.
Assim não fora, e os pregadores, sempre baldos de recursos, se veriam
confinados a pequeno círculo de ouvintes no ambiente natal. Não há erro,
evidentemente, se um grupo de interessados, ao desejar orientação de qualquer
pregador, lhe pague as passagens e lhe forneça estada gratuita no local para
onde se transfere. Errado estaria se, além disso, lhe "pagassem" o
trabalho espiritual. A temos, então, um ensinamento claro da individualidade
(Jesus), através de seu próprio exemplo e de esclarecimentos prestados pela
palavra, em outro local.
AS MULHERES NA VIDA DE JESUS
1)
Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, reconhecida como a figura feminina mais
importante na vida de Cristo. Não só por estar ali, em um dos momentos de maior
aflição do filho que era dela e de Deus, mas por toda sua história ao lado do
Messias. “Ela não foi só mãe carnal, foi mãe moral e psicológica; foi uma
mulher que peregrinou na penumbra da fé”, Mesmo sem compreender tudo que seu
filho dizia e fazia, ela acreditou na palavra de Deus e seguiu dando espaço
para que Jesus passasse sua mensagem. “A proposta de Cristo era uma coisa
misteriosa, chocou todo mundo e a ela também, mas ainda assim ela o acolheu” na
anunciação, quando o anjo Gabriel conta a ela, virgem e noiva de José, que
conceberia um bebê mantendo-se casta e que esta criança, deveria se chamar
Jesus; reinaria para sempre como Filho do Altíssimo. Diante da grandeza do que
foi dito, Maria, embora assustada, aceitou o anúncio como a vontade de Deus e
se colocou à disposição do projeto. É difícil imaginar o peso que essa mulher
aceitou carregar. Jovem, pobre e prometida em casamento, ela estava grávida em
um mundo onde a mulher adúltera – e essa suspeita recaiu sobre ela – era
condenada publicamente à morte por apedrejamento.
2)
Joana, mulher de Cuza,
procurador de Herodes". O cargo atribuído a Cuza (em hebraico Hózai)
é epítopos, ou seja, intendente, procurador. Temos a impressão de que se
trata do mesmo basilikós (palaciano) de que nos fala João. Joana foi uma
das muitas pessoas curadas por jesus. Morreu em 68 queimada na fogueira do
coliseu junto com seu filho por não abjurar jesus.
Joana
é lembrada como "Santa Joana, Portadora de Mirra" (em grego: Αγία Ιωάννα η Μυροφόρος) e é comemorada entre as oito mulheres que levaram as ervas
aromáticas para untar o corpo de Jesus (e foram testemunhas da ressurreição) no "Domingo das Portadoras de Mirra", que ocorre
dois domingos depois da Pascha ("Páscoa")
3)
Suzana,
a terceira citada (cujo nome significa "lírio"). Suzana nasceu na cidade de Tiberíades,
localizada às margens do lago de Genesaré, cinco quilômetros ao sul de Magdala,
entre 6 e 4 a.C. Alguns textos apócrifos relatam que Suzana era uma mulher de
beleza singular e de personalidade marcante. Foi herdeira de relativa fortuna
depois da morte de seus pais, quando foi cuidada desde a infância por
sacerdotes. Depois de algum tempo, um dos sacerdotes do templo de Jerusalém
tornara-se responsável por sua proteção e por seus bens até idade adulta. Em
sua juventude, Suzana despertou o amor de um soldado, que servia o império
romano. Depois de ver os seus bens dilapidados, a jovem Suzana fugiu em busca
de seu amado e de conforto espiritual. Arrecadou o que sobrara de sua fortuna e
partiu com alguns dos seus serviçais. Nessa fuga, encontrou a caravana de Jesus
e passou a seguir o Mestre juntamente com outras mulheres, quando encontrou
conforto e fortalecimento espiritual.
Acrescenta ainda
o evangelista: "e muitas outras". Dessas muitas, conhecemos mais
algumas pela informação de Marcos (15:40), quando fala das "mulheres que O
acompanhavam".
4)
Maria Salomé, casada com Zebedeu, mãe de Tiago Maior e de João, o evangelista.
5)
Maria de Cléofas; Maria de Cléofas seria a cunhada da Santíssima Virgem, e o termo
“irmã”, em João 19, 25, significaria isso pelas questões semíticas.
Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José marido da Virgem Maria e mãe de três
apóstolos José, Tiago menor e Judas Tadeu: A forma como ela é chamada, Maria
“de Cléofas” é uma referência ao seu marido chamado Cléofas. Em algumas versões
ele é chamado de Cléopas ou de Clopas, mas trata-se da mesma pessoa.
Eles foram muitas
vezes confundidos como sendo “irmãos do Senhor”, mas, na realidade, eram
primos. É que nas línguas semíticas não existe uma palavra para designar
“primo” e outros graus de parentesco. Por isso, parentes como tios e primos são
chamados de irmãos expressão semítica que indica também os primos.
6) Maria Madalena, cujo cognome provém de
sua aldeia natal (ou de permanência) que é Magdala (hoje el-Medjdel), na margem
ocidental do lago, perto de Tiberíades. Dessa, o evangelista esclarece que
havia sido libertada de sete espíritos desencarnados (daímôn). Este
simples fato não significa que ela fosse mulher de vida pública: pode ter sido
apenas uma obsidiada perseguida pelos inimigos do astral, pois vivia em uma
cidade rica como o atual sitio arqueológico tem mostrado. Reencarnou como irmã
Agnes ou Madre Teresa de Calcutá, terminando seus dias no mesmo ambiente que
terminou seus dias como Madalena.
Maria Madalena, de todas as personagens Bíblicas, talvez seja
aquela personagem mais deturpada, encoberta por inverdades divulgadas ao longo
dos séculos pela Igreja, pelos textos Bíblicos e por errôneas interpretações.
Paralelamente às inverdades, uma outra história tem sido contada de modo
sublinear pela arte ao longo de dois mil anos de história Cristã e, também,
pelos textos apócrifos.
7) “Joana, mulher de Cuza,
procurador de Herodes". O cargo atribuído a Cuza (em hebraico Hzai) é
eptropos, ou seja, intendente, procurador. Temos a impressão de que se trata do
mesmo basiliks (palaciano) de que nos fala João (4:46-54;) e que Joana, sua
esposa era uma das irmãs de Maria. Daí sua intimidade com Jesus, e, portanto,
com os doze escolhidos, dois dos quais pelo menos (Judas Tadeu e Tiago) mas
talvez três (Simão Zelotes) também eram "irmãos" de Jesus, e,
portanto, sobrinhos de Joana; estava tudo, pois, em família.
8) Suzana,
a terceira citada (advém do
hebraico Shoshanna, que posteriormente se transformou em Sawsan no árabe e
Sousanna na língua
Grega) e significa “lírio" ou ‘açucena ‘, mas também pode estar relacionado à ‘graça ‘ou ‘flor
graciosa ‘.)
Acrescenta o
evangelista: "e muitas outras". Dessa, conhecemos mais algumas pela
informação de Marcos (15:40), quando fala das "mulheres que O
acompanhavam".
9) Marta e
Maria; “Enquanto caminhava, Jesus entrou num
povoado, e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em casa. Sua irmã, chamada
Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e ficou escutando a sua palavra. Marta
estava ocupada com muitos afazeres. Aproximou-se e falou: “Senhor, não te
importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela
venha ajudar-me!” O senhor, porém, respondeu: “Marta, Marta! Você se preocupa e
anda agitada com muitas coisas; porém, uma só coisa é necessária. Maria
escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada.” – (Lucas cap. 10, ver. 38
a 42).
10)
Veronica; Santa Verônica ou Berenice, era também a mulher
Hemorroíssa Seu véu é conhecido como "Véu de
Verônica" por ter enxugado o roto de Jesus e deixar sua imagem
marcada no véu..
O
nome "Verônica" em si é uma forma latinizada de Berenice,
um nome macedônio que significa "portador da
vitória" (correspondente à em grego: phere-nikē).
A etimologia
popular atribui sua origem às palavras para "verdade"
(em latim:
vera) e "imagem" (em grego: eikon).
Era
também a mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, e que muito
sofrera na mão de vários médicos, tendo gasto tudo o que possuía, sem nenhum
resultado, mas cada vez piorando mais ouvira falar de Jesus, aproximou-se dele,
por detrás, no meio da multidão, e tocou
seu manto. Porque Dizia: Se ao menos tocar suas roupas, serei salva. E logo
estancou a hemorragia, e ela sentiu no corpo que estava curada da sua
enfermidade. Imediatamente, Jesus, tendo consciência da força que dele saíra
voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou minhas roupas? Os discípulos
disseram-lhe: Vês que a multidão que te comprime e perguntas: Quem me tocou?
Jesus olhava em torno de si para ver quem havia feito aquilo. Então a mulher,
amedrontada e tremula, sabendo o que lhe havia sucedido foi e caiu-lhe aos pés,
e contou-lhe toda a verdade. Ele disse-lhe: minha Filha, a tua fé te salvou.
Vai em paz, e fique curada desse teu mal. (Mc 5:24-34)
11) A Samaritana
“A primeira vez que o Senhor declarou ser o Cristo foi para uma
mulher samaritana no poço de Jacó”.
Depois de viajar sob um sol escaldante, Jesus Cristo parou para
descansar e pegar água. O Salvador iniciou uma conversa com a mulher samaritana
no poço pedindo para beber. Gradualmente ao longo da conversa, ela adquiriu um
testemunho de Sua divindade. João relata que ela primeiro se dirigiu a Jesus
chamando-o de “judeu”, depois de “Senhor”, então “profeta” e por fim “o Cristo”
( João 4:9–29).
Sua escolha cada vez mais respeitosa de títulos indica que ela desenvolveu fé em Jesus Cristo e foi convertida.
O Salvador ensinou-lhe que tinha a “água viva” (João 4:10) e que aqueles que bebessem dela jamais teriam sede. Intrigada,
a mulher fez mais perguntas. Jesus Cristo então revelou a vida passada da
samaritana e seu relacionamento pecaminoso atual. Embora ela possa ter-se
sentido constrangida, talvez também tenha sentido que Jesus Cristo lhe falou
com respeito, porque respondeu, pensativa: “Senhor, vejo que és profeta” (João 4:19).
Com seus pecados já revelados, sem mais nada a esconder, a mulher exerceu fé em
Jesus Cristo quando Ele a ensinou. Uma de Suas respostas pode ser um
ponto-chave para se alcançar a salvação: “Mulher [ou minha senhora], crê-me” (João 4:21).
Graças
a sua fé, a samaritana recebeu um testemunho do Espírito e desejou testificar
que Jesus era o Cristo, o Messias prometido. Deixando o pote de água (que
simbolizava suas posses terrenas), ela foi até a cidade e anunciou: “Vinde,
vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o
Cristo?” (João 4:29.)
12) Unção em Betânia Maria irmã de Marta e Lázaro
Não tem o seu nome citado, mas estando Jesus em casa de Simão o
leproso aproximou-se uma mulher trazendo um vaso de alabastro perfume precioso
e pôs-se a derramara-lo sobre a cabeça de Jesus enquanto ele estava a mesa. Os
discípulos reclamaram, pois, poderia ser vendido e o dinheiro arrecadado
distribuído aos pobres. Jesus ao perceber disse-lhes: Porque aborreceis a
mulher? Ela de fato praticou uma boa ação para comigo derramando esse perfume
sobre o meu corpo ela fez para me sepultar.
13)
MULHER CANANÉIA
Mateus nos conta
que uma cananeia interpelou Jesus, pedindo que ele curasse sua filha.
Jesus
retirou-se para a região de Tiro e Sidonia. E eis que uma mulher cananeia
daquela região, veio gritando:” Senhor filho de Davi, tende compaixão de mim a
minha filha está horrivelmente endemoninhada”. Ele, porém, nada lhe respondeu.
Então seus discípulos chegaram a ele e pediram-lhe despede-a porque vem
gritando atrás de nós. Jesus respondeu:” Eu não fui enviado senão as ovelhas
perdidas da casa de Israel”. Mas ele aproximando-se prostrou-se diante dele e
pôs-se a rogar: Senhor socorre-me! Ele tornou a responder: “não fica bem tirar
o pão dos filhos e atira-lo aos cachorrinhos”. Ela insistiu! Isso é verdade,
Senhor! Mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus
donos! Diante disso Jesus disse-lhe: “mulher grande é tua fé! Seja feito como
queres!” e a partir daquele momento sua filha ficou curada. (Mt 15:21,28)
14) Viúva de Naim:
Ele foi em seguida a uma cidade chamada Naim Seus
discípulos e numerosa multidão caminhava com ele. Ao se aproximar da porta da
cidade, coincidiu que levavam um morto, filho único de mãe viúva e grande
multidão da cidade estavam com ela cujo nome não se sabe.
O Senhor ao vê-la ficou comovido e disse-lhe:”
não chores! Depois aproximando-se, tocou o esquife e os que o carregavam
pararam. Disse ele então:” jovem, eu te ordeno, levanta-te” e o morto sentou-se
e começou a falar. E Jesus o entregou a sua mãe. Todos ficaram com muito medo e
glorificavam a Deus dizendo: “Um grande ´profeta surgiu entre nós e Deus
visitou o seu povo”. Dado o poder fluídico que possuía Jesus, nada há de
espantoso que o fluido vivificante, dirigido por uma forte vontade, haja
reanimado os sentidos entorpecidos; e mesmo, que ele tenha podido voltar ao
corpo o Espírito prestes, a deixá-lo, enquanto o liame perispiritual não
estivesse definitivamente rompido. Caso simples de Catalepsia como muitos
outros da época.
OBSERVAÇÃO:
Com a descoberta, por
volta de 1896 em um mosteiro egípcio, do Evangelho segundo Maria Madalena,
descobriu-se uma verdade incontestável: Maria Madalena, muito mais do que está
dito na Bíblia, foi, verdadeiramente, uma discípula de Jesus, e, segundo
diversos historiadores, o discípulo mais próximo do Mestre, de seus
ensinamentos espirituais. Estes ensinamentos estavam inteiramente ligados à
espiritualidade interior, sendo o verdadeiro caminho para a evolução
espiritual, como vemos no trecho a seguir do Evangelho, segundo Maria Madalena,
em que Jesus disse:
"
Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas
dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois
a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos
para ouvir que ouça."
No evangelho de Tomé que a igreja resolveu
considerar agnóstico temos no último item, 115, (Simão Pedro
disse-lhes: "Que Maria saia de nosso meio, pois as mulheres não são
dignas da vida." Jesus disse: "Eu mesmo vou guiá-la para torná-la
macho, para que ela também possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vós
machos. Porque toda mulher que se tornar macho entrará no Reino do Céu.")
O Evangelho de Maria
Madalena apresenta ensinamentos de Jesus, que não foram passados para os outros
discípulos ou não compreendidos por eles na fala do Mestre. Que o reino de Deus
está dentro de cada pessoa e que é necessário se manter em equilíbrio para não
atrair doenças e a morte física. Visão está plenamente aceita atualmente pela
medicina alternativa em todas as correntes. A cura de doenças pela medicina
alternativa tem sido realizada através da recomposição do equilíbrio
energético. Nas passagens, a seguir, do Evangelho de Maria Madalena, podemos
ver essa visão espiritualista de forma inequívoca:
Em 1891, um fato veio
acender ainda mais as questões envolvendo Maria Madalena. Quando da reforma de
uma igreja no sul da França, em Rennes-le-Château, o padre Bérenger Saunière
teria encontrado um tesouro, segundo se soube, trazido da Terra Santa e
guardado pelos Cavaleiros Templários. Este segredo comprovaria a existência de
descendentes diretos
de Jesus, ou seja, da
linhagem sagrada.
Sabe-se pelos textos apócrifos, que depois da morte de Jesus,
os outros discípulos não desejavam ver uma mulher no comando do grupo, o que
naturalmente estava acontecendo pelo enorme conhecimento espiritual de
Madalena. Pedro por diversas vezes contestava e se atritava com Madalena,(aliás
com qualquer coisa) pois temia que ela definitivamente se tornasse líder do
grupo. A partir dessa luta de poder relativo à liderança do cristianismo e pelo
fato de uma mulher contemplar mais conhecimentos que todos os discípulos, foi
forjada a história da prostituta, que todos nós, lamentavelmente,
conhecemos.
CONCLUSÃO:
Para
aqueles que defendem que Maria Madalena era prostituta e teve um caso com
Jesus, como a mente do ateu José Saramago, embora seja uma estória muito
divertida no nível da ficção, recomendo que leiam Mt 19:3,12 (alguns
fariseus se aproximaram querendo pô-lo a prova e perguntaram: é lícito repudiar
a própria mulher por qualquer motivo?
Ele respondeu: não lestes que desde o princípio o criador os fez homem e
mulher? E que disse: por isso o homem deixará pai e mãe e se unira a sua mulher
e os dois serão uma só carne?) Um homem que fez esse discurso, se foi
minimamente coerente (e estamos assumindo que Jesus era), não poderia ter sido
casado com uma mulher às ocultas. Ele seria publicamente casado com
Maria Madalena e a Bíblia traria relatos de sua festa de casamento. Uma vez que
isso não existe, assumo que nunca aconteceu. Na verdade, acho até um pouco
machista, essa estória de Maria Madalena ter sido prostituta e amante de
Jesus. Para ser uma mulher interessante, sábia, fiel, religiosa, um
exemplo, Maria Madalena não poderia simplesmente ter sido uma mulher normal. Querer
procurar chifre em cabeça de cavalo e desmerecer o outro principalmente quando
diz respeito a religião é o remédio amargo que deveria curar as feridas do
mundo quando a lei é tão simples “amar o próximo como a si mesmo e fazer com o
outro o que gostariam que fizessem com você”.
A Igreja
Católica canonizou Madalena, que é santa desde 2016 (com festa litúrgica em 22
de julho), quando o papa Francisco a nomeou apostola apostolurum,
“a apóstolo dos apóstolos” – não por acaso, segundo a Bíblia, foi a primeira a ver Jesus ressuscitado. E,
entretanto, foi o papa Gregório Magno, no ano 591, injustamente (naquela época
os papas falavam demais e por conta própria sem base cientifica apenas por sua
vontade) um dos introdutores do qualificativo de “prostituta” quando em sua
homilia 33 afirmou: “Aquela a quem o evangelista Lucas chama de mulher pecadora
é a Maria da qual são expulsos os sete demônios, e
o que significam esses sete demônios senão todos os vícios?” Com essa
afirmação, o sumo pontífice fez uma fusão de três marias: Maria, a pecadora,
“que unge os pés do Senhor”; Maria, a de Magdala, liberada por Jesus de sete
demônios, e entre as mulheres que o assistem; e Maria de Betânia, irmã de Marta
e Lázaro. “A Igreja do Oriente acredita que são três mulheres diferentes,
enquanto a Igreja do Ocidente crê firmemente identificá-las como a mesma
mulher, Maria Madalena.
“Maria Madalena foi
uma mulher influente tanto econômica como socialmente; economicamente porque
era uma mulher acomodada, e socialmente porque, apesar de crescer e viver numa
sociedade religiosa estrita, rica, se relacionando com todos os “figurões” da
cidade decide romper esquemas e seguir Jesus”,
FONTES:
Carlos T Pastorino
Huberto Rodhen
Bíblia de Jerusalém
Boa Nova, Francisco Cândido Xavier
Wikipedia
Web
Fórum Espirita
Casa Espirita de Juiz de Fora
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