NÃO SE VOS TURBE O
CORAÇÃO 
Jesus pronunciou essas palavras para confortar seus
discípulos, ainda que Ele próprio estivesse aflito encarando a cruz.
Usou várias formas de expressões, alertando sobre as consequências
de não se desfazerem de vícios. Chamou a atenção sobre as más interpretações
que dariam aos seus ensinamentos, bem como da pouca fé dos seus seguidores. 
Mas prometeu que o que não poderia dizer pediria ao Pai que
enviasse no momento certo.
Lembrou da necessidade dos homens se amarem uns aos outros,
terminando por afirmar que ninguém tem mais amor do que aquele que dá a própria
vida ao próximo, em lições de amor e humildade.
Quando subiu ao Horto de Getsêmani que culminaria com sua prisão e
morte, Jesus escolheu três discípulos: Pedro, João e Tiago, para acompanhá-lo,
pedindo que permanecessem orando e vigiando, enquanto se afastava para sua
meditação e prece. Quando retornou, por duas vezes, encontrou-os dormindo. “Despertai!
”- disse. “Acaso não vos recomendei que vigiásseis? ”. 
No supremo testemunho, o Mestre convocou discípulos conscientes
das próprias obrigações, e que dormiram. Eram discípulos dos principais
episódios como o de Lázaro, da transfiguração e que deram continuidade em
Jerusalém na casa do caminho.
É fácil perceber que Jesus continua convocando os que ainda
cochilam e que é muito reduzido o número dos que não adormecem no mundo de
hoje, enquanto Jesus aguarda pacientemente. 
As mais terríveis tentações decorrem do fundo da nossa
individualidade. 
Renascemos na Terra com nossas forças do passado desequilibradas
para mais uma tarefa de reajuste. Nas raízes das nossas tendências vamos
encontrar as mais vivas sugestões de inferioridade e, por isso, nas íntimas
relações com nossos parentes, somos surpreendidos por fortes sentimentos de
discórdia.
É preciso estarmos acordado para exercitar o bom ânimo e a
paciência; a fé e a humildade. Fixar nesta existência os valores da vontade real
e do perdão; da fraternidade e do trabalho no bem, vigiando e orando
constantemente. A mudança para os novos valores ainda é muito recente e pequena
em nós; então, é preciso muito cuidado!
Uma das coisas que nos faz ficar tristes, turbados, é porque não
aceitamos a ideia de que nossa casa não é aqui. Ainda não admitimos, não
aceitamos que estamos numa casa alheia, temporariamente.  
Não queremos partir daqui, queremos ficar aqui.
(Quem não tem mais nada a cumprir, nada a esperar, ou sonhar
realizar, que pensa que já fez tudo, e não quer mais ficar por aqui e gostaria
de voltar pode dar retornar o e-mail com um ok)!
E é por isso que o coração se turba.
Jesus adverte que virão tempos difíceis porque um coração puro
gera luz para o caminho. (Joana disse “ continue a andar sobre estrelas para
que seu rastro fique sempre iluminado”) Deixar o coração ficar turvo é permitir
que as imperfeições, ainda enraizadas em nós, venham à tona. 
Assim somos nós. Angústias, medos, ansiedades, preocupações; que
fazem com que valores antigos ressurjam. 
Jesus recomendou que não nos inquietássemos e não nos afligíssemos
diante das dificuldades, porque todos os que habitam o planeta Terra não estão
isentos de problemas nem de sofrimentos; nem provas difíceis e muito menos
tentações.
O Mestre nunca prometeu que estaríamos livres de dificuldades; e
frequentemente nos chama para a necessidade da confiança. 
As palavras de Jesus naquela ocasião são para nós também, porque
precisamos nos fortalecer na fé em Deus. Como João, Pedro, Tiago menor, Filipe,
Jesiel, Paulo não estamos livres das provas e expiações porque são elas que
aferem o valor de cada um. Os Espíritos amigos amparam, estimulam, mas não
fazem aquilo que compete a cada um de nós. Não assumem e nem nos livram das
responsabilidades que são nossas. 
Crer em Deus é crer no Deus que existe dentro de cada um de nós,
saber que carregamos a centelha de ser divinos porque somos filhos criados a
sua imagem e semelhança, da sua essência divina. É acreditar na capacidade que
se tem de fazer a escolha certa entre o bem e o mal, o certo e o errado. “Acreditai
em Deus e em mim”, afirma Jesus, porque Ele acredita em nós.
Vamos ter ainda dias difíceis? Com certeza! Mas o Mestre disse que
conseguiríamos superá-los e é por isso que precisamos não esmorecer, acordados.
Acreditar, não só porque Deus seja maior, mas, porque está em tudo
e que Jesus é o nosso caminho.
Sem tentar fugir, aceitando os encargos e sem apelar para Ele.
Nós candidatos a espíritas
precisamos continuar trabalhando no bem acordados sem turbar o coração nunca prometeu aos discípulos
qualquer isenção de dificuldades, mas com frequência reclamava-lhes o coração
para a confiança.
No cenáculo, descerrando, afetuoso, o coração
para os aprendizes, dentre muitas palavras de esperança e de amor, asseverou
com firmeza: - “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
Pacificava o ânimo dos companheiros timoratos
(medrosos), entre quatro paredes, sabendo que, em derredor, se agigantava a
trama das sombras.
Lá fora, Judas era atraído aos conchavos da
deserção; sacerdotes confabulavam com escribas e fariseus sobre o melhor
processo de enganarem o povo, para que o povo pedisse a morte d’Ele; agentes do
Sinédrio penetravam pequenos agrupamentos de rua açulando contra Ele as forças
da opinião; perseguidores desencarnados excitavam o cérebro dos guardas que o
deteriam no cárcere, e, quantos Lhe seguiam a atividade, regurgitando ódio
gratuito, prelibavam-Lhe (prevendo) o suplício...
Jesus, percuciente (profundo, penetrante), não
desconhecia a conspiração das trevas...
Entretanto, lúcido e calmo, findo o
entendimento com os irmãos de apostolado, dirige-se à oração no jardim, para,
além da oração, confiar-se aos testemunhos supremos...
Não procures assim fugir à luta que te afere o
valor.
Aceita os desafios da senda, como quem se
reconhece chamado a batalhar pela vitória do bem, com a obrigação permanente de
extinguir o mal em nós mesmos.
E não apeles para o Senhor como advogado da
fuga calculada ao dever.
Lembra o Mestre que a ninguém prometeu
avenidas de sonho e horizontes azuis na Terra, mas, sim, convicto de que a
tempestade das contradições humana não pouparia nem a Ele próprio,
advertiu-nos, sensatamente:
- “Não se vos
turbe o coração”.
Estavam reunidos para a comemoração das festas da Páscoa,
conhecida como a última ceia, em recinto fechado, (na parte superior da casa de
Maria Marcos – mãe do evangelista Marcos), onde Jesus focou sua palavra com
ensinamentos, advertências e promessas
Falou com suavidade, semeando esperanças. O principal
objetivo era despertar nas pessoas o essencial, à vida do Espírito.
Sabia o que viria, sabia o que
se agigantava em redor pela trama das sombras.
Os Apóstolos estavam tristes por causa da expectativa da
partida do Cristo; estavam perplexos pela notícia de que um deles seria o
traidor, que outro deles negaria o Mestre e que todos iriam abandona-lo. 
Ao dizer “não se turbe o vosso coração”, Jesus estava
expressando seu profundo amor e ternura, lucido e calmo apesar de estar
aflito/angustiado com o testemunho se aproximando.  
Usou várias formas de expressões, alertando sobre as
consequências de não se desfazerem de vícios. Chamou a atenção sobre as más
interpretações que dariam aos seus ensinamentos, bem como da pouca fé dos seus
seguidores. 
Mas prometeu que o que não poderia dizer, pediria ao
Pai que enviasse no momento certo.
Lembrou da necessidade dos homens se amarem uns aos
outros, terminando por afirmar que ninguém tem mais amor do que aquele que dá a
própria vida ao próximo, em lições de amor e humildade.
Quando subiu ao Horto de Getsêmani que culminaria com
sua prisão e morte, Jesus escolheu três discípulos: Pedro, João e Tiago, para
acompanhá-lo, pedindo que permanecessem orando e vigiando, enquanto se afastava
para sua meditação e prece. Quando retornou, por duas vezes, encontrou-os
dormindo. “Despertai! ”- disse. “Acaso não vos recomendei que vigiásseis?
”. 
No supremo testemunho, o Mestre convocou discípulos
conscientes das próprias obrigações, e que dormiram. Eram discípulos dos
principais episódios como o de Lázaro, da transfiguração e que deram
continuidade em Jerusalém na casa do caminho.
É fácil perceber que Jesus continua convocando os que
ainda cochilam e que é muito reduzido o número dos que não adormecem no mundo
de hoje, enquanto Jesus aguarda pacientemente. 
As mais terríveis tentações decorrem do fundo da nossa
individualidade. 
Renascemos na Terra com nossas forças do passado
desequilibradas para mais uma tarefa de reajuste. Nas raízes das nossas
tendências vamos encontrar as mais vivas sugestões de inferioridade e, por
isso, nas íntimas relações com nossos parentes, somos surpreendidos por fortes sentimentos
de discórdia.
É preciso estarmos acordado para exercitar o bom ânimo
e a paciência; a fé e a humildade. Fixar nesta existência os valores da vontade
real e do perdão; da fraternidade e do trabalho no bem, vigiando e orando
constantemente. A mudança para os novos valores ainda é muito recente e pequena
em nós; então, é preciso muito cuidado!
Uma das coisas que nos faz ficar tristes, turbados,
é porque não aceitamos a ideia de que nossa casa não é aqui. Ainda não
admitimos, não aceitamos que estamos numa casa alheia,
temporariamente.  
Não queremos partir daqui, queremos ficar aqui.
(Quem não tem mais nada a cumprir, pensa que já fez
tudo, não quer mais ficar por aqui e pensa que estar na hora de voltar pode se
manifestar!
E é por isso que o coração se turba.
Jesus adverte que virão tempos difíceis porque um
coração puro gera luz para o caminho. (Joana disse “ continue a andar sobre
estrelas para que seu rastro fique sempre iluminado”) Deixar o coração ficar
turvo é permitir que as imperfeições, ainda enraizadas em nós, venham à tona. 
Assim somos nós. Angústias, medos, ansiedades,
preocupações; que fazem com que valores antigos ressurjam. 
Jesus recomendou que não nos inquietássemos e não nos
afligíssemos diante das dificuldades, porque todos os que habitam o planeta
Terra não estão isentos de problemas nem de sofrimentos; nem provas difíceis e
muito menos tentações.
O Mestre nunca prometeu que estaríamos livres de
dificuldades; e frequentemente nos chama para a necessidade da confiança. 
As palavras de Jesus naquela ocasião são para nós
também, porque precisamos nos fortalecer na fé em Deus. Como João, Pedro, Tiago
menor, Filipe, Jesiel, Paulo não estamos livres das provas e expiações porque
são elas que aferem o valor de cada um. Os Espíritos amigos amparam, estimulam,
mas não fazem aquilo que compete a cada um de nós. Não assumem e nem nos livram
das responsabilidades que são nossas. 
Crer em Deus é crer no Deus que existe dentro de cada
um de nós, saber que carregamos a centelha de ser divinos porque somos filhos
criados a sua imagem e semelhança, da sua essência divina. É acreditar na
capacidade que se tem de fazer a escolha certa entre o bem e o mal, o certo e o
errado. “Acreditai em Deus e em mim”, afirma Jesus, porque Ele
acredita em nós.
Vamos ter ainda dias difíceis? Com certeza! Mas o
Mestre disse que conseguiríamos superá-los e é por isso que precisamos não
esmorecer, acordados. 
Acreditar, não só porque Deus seja maior, mas, porque
está em tudo e que Jesus é o nosso caminho.
Sem tentar fugir, aceitando os encargos e sem apelar para
Ele.
Nós candidatos a cristãos precisamos continuar
trabalhando no bem, acordados.
 
Agora veja só:
Um líder amado ser “traído” morrer e morrer crucificado
quando seus ensinamentos e seguidores seriam violentamente perseguidos e mortos
era para balançar qualquer um na época e hoje se ocorresse também.
Muita gente hoje se revolta com pastores evangélicos porque
estariam explorando a fé e enriquecendo com isso mantendo um padrão moral particular
que não é condizente com o que diz.
Mas isso é um problema deles ou da imoral tv Globo que tanto
se turba com eles. Ninguém pode negar o bem que aquelas falas mansas causa em
quem adere.
Jesus não disse “não se turbe o vosso coração” de
forma superficial apenas para motivar os seus discípulos diante de um momento
difícil. Essa frase não é um tipo de conselho vazio! Quando Jesus disse “não se turbe o vosso coração”, Ele ofereceu garantias de que tudo
ficaria bem.
Garantias que não ficaram restritas somente aos
discípulos que estavam juntos do Senhor naquela noite tão importante (que era a
última ceia). 
Garantias que também se estendem a todos os seus
seguidores que o amam verdadeiramente e o seguem conscientemente. Isso
significa que a estavam tristes por causa da
terrível expectativa da partida do Cristo; estavam envergonhados pela
demonstração que deram de egoísmo e orgulho; e estavam perplexos pela notícia
de que um deles seria o traidor; que outro negaria o Mestre e que todos iriam
abandona-lo. Também estavam enfrentando uma crise de fé. Talvez estivessem se
questionando sobre como alguém que estava prestes a ser traído poderia ser
realmente o Messias que não conseguia evitar a traição e morte.
Ao dizer “não se turbe o vosso coração”, Jesus estava expressando seu profundo amor e ternura, pois
naquele momento Ele próprio estava aflito (João 13:21). -“ Ao dizer essas
(coisas=perturbar-se de emoção) ”; 
Uma das coisas que nos fazem ficar tristes, turbados
de coração, sem motivação, é porque não aceitamos a ideia de que nossa casa não
é aqui.  Ainda não admitimos, não aceitarmos que estamos numa casa alheia,
num mundo errado que não é o nosso.  ‘Vira e mexe’, estamos com o
semblante caído, estamos turbados de coração, tristes.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. ’’ Ele estava querendo dizer para eles que a
casa deles não era aqui, que o lugar deles não era aqui, que era na casa do
Pai.
Conosco é alguma coisa relacionada com esse mundo,
ou seja, não queremos sair da casa que estamos e irmos para a casa de nosso Pai!
Não queremos partir daqui, queremos ficar aqui.
(Quem não tem mais nada a cumprir, pensa que já fez
tudo, não quer mais ficar por aqui e gostaria de voltar pode levantar o braço)!
E é por causa disso que o coração entristece.
Quando alunos do
Espiritismo começamos a entender essa questão das moradas do Pai e que estamos
aqui de passagem.
Nós temos um caminho, e é esse, com lutas, tribulações, com
perdas, com dor. Eu me lembro daquela música ... 
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Hoje é pregado pelo poder temporal que o cristão sempre tem o
perdão na penitencia, e é nisso que nos perdemos.   Por quê? Porque
colocamos nossa confiança no mundo que está ao nosso redor.  E Jesus, com
trinta e três anos, já estava cansado de viver nesse mundo.   E nós
queremos viver até os setenta, oitenta, noventa anos.  Mas isso tudo é por
falta de espiritualismo.  É preciso buscar mais a Deus; precisamos confiar
mais em Deus; no Cristo que as pessoas precisam buscar muito mais.
Mas todos querem
ficar aqui, ninguém quer sair daqui apesar de todos os problemas. Ainda não nos
vemos como espirito e por isso ninguém quer partir.
Jesus sabia que
haveria um trabalho a fazer dar continuidade aos seus princípios como fez João,
Pedro, Tiago menor, Jesiel (Estevão) e depois Filipe
Hoje nos turbamos
quando ligamos a tv para ver o incêndio no Badim, os números do corona vírus e
afinal quantos morreram? 
Jesus nos aconselha a não deixar o desespero tomar conta do nosso
coração, pois um coração turbado pode nos levar a algo ruim.
Em Filipo Paulo foi preso; quando houve um terremoto e abalou as
estruturas da prisão as portas se abriram e os grilhões que prendiam os presos
se soltaram; o carcereiro  quis se matar
na hora em que viu as portas da prisão abertas pensando que os presos tivessem fugido
 “acordado e vendo as portas abertas da prisão,
o carcereiro puxou da espada e queria matar-se: pensava que os presos
estivessem fugido. Paulo porém com voz firme gritou: não te faças mal algum,
pois estamos todos aqui”). (Seu
coração ficou turbado, e só pode crer em Deus depois de ouvir a Palavra de
Paulo ”não te faças mal algum pois estamos todos aqui).
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede
também em mim” (João 14:1 – “cesse de perturbar-se o
vosso coração. Credes em Deus credes também em mim”). Cristo deu aos seus
discípulos motivos pelos quais seus corações não deviam se turbar. No mundo
pode haver muitos motivos para um coração turbado – preocupação financeira, um
acontecimento trágico, uma doença prolongada. Podemos nos sentir angustiados
por causa da culpa e das consequências do pecado.
Cristo
deu o remédio para o coração turbado – “credes em Deus, crede também em mim”. Quando alguém crê em
Deus e em Cristo, e mostra isso através de submissão por vontade própria à sua
vontade, há promessas que sustentam — “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mateus
28:20 – “e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei”).
Paulo
aprendeu que, seja qual fosse o estado que ele se encontrasse, devia estar
contente. Seu motivo era, “tudo
posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:1 – “assim irmãos
amados e queridos, minha alegria e coroa, permanecei firmes no Senhor, ó
amados”)
Então
Emmanuel repete “não se turbe o vosso coração”
Bibliografia:
Boa Nova –
Bíblia de Jerusalém
Os Quatro Sermões de Jesus 
Sabedoria das parábolas 
Parábolas e Ensinos de
Jesus 
Palavras de vida
eterna Emmanuel