sexta-feira, 16 de outubro de 2020

SUDARIO

 

SUDARIO

Como nosso grupo é eclético, possuindo 24 católicos acrescentamos o “Santo Sudário” como matéria de estudo devido a curiosidade quanto a sua autenticidade.

"Não é imagem de morto, mas de vivo se levantando"

Em Turim existe um Sudário, guardado a sete chaves, porque a simples exposição à luz do sol pode danificá-lo, sudário que a Igreja considera como a mortalha que cobriu o corpo do Cristo

O Rei Umberto I, da Itália, como chefe da família Saboia proprietária da peça, autorizou que fosse fotografado pela primeira vez, em 1898, o que foi feito duas vezes, com um tempo de exposição de 13 minutos e outra com 20 minutos.

Como as fotos foram feitas? Máquinas analógicas na posição que mantém aberta a lente...

Em 1898, um devoto do Santo Sudário, o advogado italiano Secondo Pia, não imaginava que um simples e despretensioso gesto seu iria mudar substancialmente a história daquela sagrada relíquia.

Sendo fotógrafo amador, foi ele quem pela primeira vez fotografou o venerável tecido durante uma exposição pública, no período de 25 a 28 de maio daquele ano.

Qual não foi sua surpresa ao constatar, quando revelou o filme, ter aparecido no negativo a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo, imperceptível na observação direta do pano.

Diante desse acontecimento, o Santo Sudário saiu do quase anonimato, a que estava reduzido, para a glória. A descoberta foi considerada como "a revelação de fim de século", reacendendo o antigo fervor na devoção ao Sagrado Linho.

 

Em lugar da figura, que ele esperava, como em qualquer negativo fotográfico, surgia na chapa o retrato em positivo de um homem.

O desenho do corpo destacava-se como em relevo, enquanto as manchas prováveis de sangue apareciam em negativo.

O desenho do corpo destacava-se como em relevo, enquanto as manchas prováveis de sangue apareciam em negativo.

Em lugar da figura, que ele esperava, como em qualquer negativo fotográfico, surgia na chapa o retrato em positivo de um homem.

O desenho do corpo destacava-se como em relevo, enquanto as manchas prováveis de sangue apareciam em negativo.

Quanto à figura ali estampada, trata-se de um homem relativamente jovem - não menos de trinta anos de idade, não mais de quarenta e cinco, pesando cerca de 77 quilos, dono de “um proporcionado físico” - (na expressão do médico inglês

Dr. David Willis, um dos estudiosos do Sudário), e que relacionou os seguintes ferimentos na face impressa no pano:

Inchação em ambos os supercílios;

Dilaceração da pálpebra direita;

Grande inchação abaixo do olho direito;

Tumefação no nariz;

Ferimento de forma triangular na face direita;

Inchação na face esquerda;

Inchação à esquerda do queixo.

Tudo exatamente de acordo com a transcrição dos 4 evangelistas.

Ian Wilson (cientista), atualmente em pesquisas sobre o HIV, e responsável pela maioria dos remédios que retardam a doença, confrontou os diagnósticos científicos com os evangelistas

O corpo está coberto de ferimentos).

Inchações da face.

Sangramento do couro cabeludo por uma coroa de espinhos O crucificado teve que carregar uma pesada peça de madeira.

Este crucificado caiu várias vezes sobre os joelhos.

As pernas desse crucificado não foram partidas, o tórax foi penetrado por uma lança.

Dr. Pierre Barbet (médico e cirurgião do Hospital São José em Paris) chamou atenção para a “surpreendente expressão de relevo” da imagem que, parece tridimensional

Mais impressionante é a imperturbável serenidade daquele rosto que, a despeito do verdadeiro massacre que os hematomas testemunham, parece não guardar um traço de dor, medo ou aflição.

Aquele homem morreu em paz. E viveu em paz. Suas lágrimas eram de compaixão.

Sua dor era espiritual.

As manchas de sangue mais pronunciadas em torno das principais chagas e ferimentos aparecem em negativo, ou seja, figuram como áreas mais claras sobre

O fundo escuro da imagem.

Dr. Barbet ficou impressionado com a aparência de relevo dessas manchas, demonstrando, a seu ver, terem sido produzidas por decalque, pelos coágulos sanguíneos em contato direto com o tecido.

“Sobre” a mortalha, não há sangue que tenha escorrido; só coágulos decalcados.

Isso quer dizer que:

O homem do Sudário morreu, segundo o médico francês, por asfixia, pregado numa cruz.

Dois pontos indicam que este crucificado era muito especial.

Em primeiro lugar os ossos das pernas não estavam quebrados, como prescreve os Salmos:

A fratura nas pernas era de certa forma, um golpe de misericórdia na época.

 Isto porque a morte por asfixia, se dava mais depressa.

O crucificado somente podia respirar nos breves instantes em que, suportando as dores, apoiava-se no cravo que o prendia pelos pés para levantar o corpo e assim poder movimentar os músculos do tórax que, pela sua rígida contratura não permitia expelir o ar dos pulmões. Em seguida o supliciado deixava cair novamente o corpo, apoiando-se nos cravos das mãos. Novamente sufocava e tudo recomeçava....

E assim ficava enquanto aguentasse ou lhe quebrassem as pernas, quando não mais podia se apoiar no cravo dos pés e erguer o corpo para renovar o ar dos pulmões, morrendo.

Com o crucificado do Sudário não foi preciso quebrar-lhe as pernas porque a punhalada revelou que ele já havia falecido.

Os cravos não poderiam ser pregados na palma das mãos porque o tecido se romperia deixando cair o corpo.

Ao se pregar os cravos das mãos no chamado “espaço de Destot”, os polegares se fecham sobre a palma, pressionado pela contração de um nervo, o que mostra que o crucificado estava com os polegares fechados sobre as palmas.

 Portanto esse crucificado não teve um só osso fraturado, como afirma o Evangelho;

Os polegares se fecham sobre a palma, pressionado pela contração de um nervo, o que mostra que o crucificado estava com os polegares fechados sobre as palmas.

 Em segundo a coroa de espinhos.

Dificilmente alguém se lembraria de impor a um condenado vulgar esse símbolo de realeza; “És tu o rei dos Judeus? ”.

A coroa não tem a forma estética que quadros, gravuras e esculturas.

Não foi um pequeno feixe de espinhos em círculo em torno da cabeça, mas uma espécie de touca que a cobriu toda, fazendo-a sangrar abundantemente como atesta os coágulos perfeitamente visíveis na altura da testa e presos a massa dos cabelos.

Para os cientistas - e não há mais dúvidas para a ciência-  o corpo foi removido da cruz e transportado ainda pregado no patíbulo, esgotando pelo caminho o sangue que restava, pois, o sangue não se coagula dentro do cadáver. Nessa sexta-feira era o dia da preparação e as luzes do Sabá já estavam sendo acesas. A lei não permitia atividades no sábado.

 Pesquisadores modernos já estão aceitando a tese de um fenômeno raro classificado como paranormal, ou nuclear, pois a imagem foi produzida por um esforço consciente do ser que ali se encontrava envolvido na peça de linho.

O corpo foi estendido sobre a peça de linho dobrada, sob a pedra que permanece na igreja do santo sepulcro, =e retornariam após encerrado o Sabá na manhã de domingo para a preparação e o funeral, durante umas 36 horas.

Nesse intervalo algo como uma súbita desintegração nuclear, desmaterializou o corpo e chamuscou o pano apenas o suficiente para estampar nele, com absoluta fidelidade, a imagem do ser que ali estivera.

Ao atingir o tecido a energia imprimiu o retrato em negativo e o encontrara aderido os coágulos, e ao desmaterializá-los, reverter-lhes a imagem, transformando-os em manchas positivas

Esse flash energético é a única maneira de explicar a aparência chamuscada

da imagem.

Na manhã de domingo não havia mais corpo para ser lavado, ungido e sepultado, de acordo com o ritual judaico, conforme prescreve a

Profecia de Isaias

As forças dessas evidências movem até a fria dureza do ceticismo e da descrença

O Sudário de Turim é a mais espantosa e instrutiva prova de Jesus Cristo existente, mostrando na sua simplicidade, qual a sua aparência ante os homens

A convicção sobre a autenticidade do sudário, é hoje partilhada por muitos cientistas; médicos, radiologistas, criminologistas, físicos nucleares,

 técnicos em computação.

O Dr. Max Frei já aposentado, autoridade mundial na técnica de identificar minúsculos grãos de pólen, cortou pedaços de fita adesiva pressionou sobre o pano e concluiu que:

Há no sudário pólen de seis espécies de plantas “exclusivamente palestinas” e outras da Turquia

Isto autoriza a conclusão de que o Santo Sudário NÃO é uma adulteração, contradizendo a ciência convencional.

Mas Como teria Jesus produzido a imagem, se não existe o menor traço de tinta no sudário?

Então há sangue no sudário?

Parece que não, pois o que produziu a imagem não é uma substância que tenha penetrado na intimidade das fibras do tecido;

Coloriu apenas a camada superior da fibra, sem penetrar, sem haver, embebido o linho que é altamente absorvente.

Aliás, foi confirmado em 1973, que a imagem não aparece no avesso do pano, o que confirma estar impressa apenas levemente na superfície das fibras.

A imagem foi criada “a seco”; de acordo com verificações feitas por exame microscópico com aumentos de 17.000 e 50.000 vezes.

Todas as reações químicas para testar a existência de sangue resultaram negativas.

Os grânulos que produzem a coloração sépia da imagem no tecido, tratados quimicamente, revelaram-se insolúveis,

 “Indicação forte de que não há sangue no sudário”;

Ante a dificuldade de explicar o fenômeno desse auto-retrato, os cientistas começaram a apelar para os computadores, para física nuclear.

Todas as reações químicas para testar a existência de sangue resultaram negativas.

Os grânulos que produzem a coloração sépia da imagem no tecido, tratados quimicamente, revelaram-se insolúveis,

 “Indicação forte de que não há sangue no sudário”;

Ante a dificuldade de explicar o fenômeno desse autorretrato, os cientistas começaram a apelar para os computadores, para física nuclear.

Atenção:

A face impressa, não possui nenhuma deformação ou distorção.

A imagem corresponde a que se obteria na superfície plana de uma chapa de vidro (similar a uma cópia xerográfica) e não a que se formaria em torno de uma cabeça; além disso, é uma imagem negativa em si mesma.

“Pesquisadores modernos estão inclinados à aceitação de um fenômeno raro que alguns classificam como ‘parapsicológico’, paranormal ou mesmo “nuclear” “.

A reconstituição seria mais ou menos assim:

“O corpo do Cristo” – não parece mais haver dúvidas sobre sua autenticidade – foi removido da cruz e transportado horizontalmente, ainda pregado no travessão (patíbulo), esgotando pelo caminho praticamente todo o sangue que lhe restara (o sangue não se coagula nas veias mesmo em cadáver).

Depositaram-no no chão. Ali, os braços foram despregados. Ante o estado de rigidez cadavérica que começava, colocados na posição em que aparecem, com as mãos cruzadas e apoiadas sobre o púbis, como se vê na imagem. Para mantê-los ali foi preciso atá-los com tiras. Também o queixo foi preso por uma tira e, talvez os pés.

O corpo não foi lavado nem ungido, como prescrevia o ritual judaico, porque não havia mais tempo. O tempo corria. “Era o dia da preparação – escreve Lucas (23,54) e já brilhavam as luzes do Sabá”.

Sábado era o dia do descanso dedicado ao Senhor, depois transferido pela igreja para o domingo por causa da ressurreição. (que não existe).

A lei não permitia qualquer atividade no sábado, ainda mais com cadáveres. Com pressa foram tomadas as providências mínimas, deixando-se para depois o cumprimento das exigências do ritual.

Limitaram-se a estender o corpo sobre uma das metades do linho e dobraram a outra metade por cima da cabeça cobrindo-o até os pés, como se vê na gravura.

Quando encerrado o Sabá, voltariam para concluir o sepultamento. Ali ficaria o corpo durante as próximas 36 horas mais ou menos.

Nesse intervalo, porém, algo inesperado e extraordinário aconteceu.

Algo como súbita, não obstante, controlada desintegração nuclear desmaterializou o corpo e chamuscou o pano apenas o suficiente para estampar nele, com absoluta fidelidade a imagem do ser que ali estivera.

Ao atingir o tecido, a energia que imprimiu o retrato em negativo encontrou aderidos ao pano os coágulos, que ao serem desmaterializados, revertem à imagem, transformando-os em manchas positivas. Esse flash energético é a única maneira até agora admissível de explicar a aparência chamuscada da imagem bem como a não existência de um corpo ou restos para Jesus.

O corpo não foi roubado. Quem o roubasse teria também levado o pano que o envolvia.

Ao formular seus dogmas, a igreja entendeu considerar a ressurreição como recomposição ou reanimação do corpo.

Mas o texto básico da fé católica “o Credo”, ensina que Jesus “ressurgiu dos mortos” o que está longe de equivaler a ressuscitar, no sentido dogmático da palavra...

O termo latino correspondente – resuscitare – traduz-se no dicionário Santos Saraiva como despertar, reanimar,

A palavra suscitare – sem o prefixo - tem a significação que é dada normalmente no grego, ou seja, levantar, erguer, elevar.  A palavra foi empregada como expressão para descrever a chamada ressurreição do Cristo.

E se isto é assim, então, há realmente uma grande diferença entre dizer que o Cristo despertou ou reanimou-se depois de morto e afirmar que ele levantou ou ressurgiu dos mortos, como diz o Credo...

O primeiro significado pressupõe despertamento ou reanimação (trazer de volta a alma) ao mesmo corpo; enquanto o segundo pode conter o sentido de que ele abandonou um corpo – ou desintegrou-o – para levantar-se ou ressurgir em outro.

“Na primeira Epístola aos Coríntios Paulo explica como ressuscitam os mortos”.

Ele fala da existência de dois corpos, um corruptível – a que chama natural – e outro incorruptível ao que chama de corpo espiritual. Este é o que herdou o Reino do Céu e não “a carne e o sangue”, diz ele.

Seja qual for a posição de cada um não se pode ter dúvidas de que a imagem estampada no sudário de Turim é a de Jesus.

Certamente o autorretrato que Jesus escreveu e gravou com a sua luz tem muito a dizer.

Afinal, se o Cristo não houvesse “ressurgido dos mortos”, vã seria toda a nossa fé e continuaríamos presos aos nossos erros.

E se não tivesse tido um corpo de carne toda história teria sido um imenso teatro a céu aberto.

E no domingo, quando Madalena viu duas figuras vestidas de branco exatamente ali onde estivera o corpo do Mestre.

- Mulher porque choras?

- Porque levaram o corpo do meu senhor.

E ao dizer olhou para traz e viu outra figura que supôs ser o jardineiro que lhe perguntou.

- Mulher porque choras? A quem procuras?

- Senhor se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o levarei.

- E o “jardineiro”.

- Maria.

- E ela virou-se e entrou na história como a primeira testemunha da sobrevivência do Mestre.

- Raboni!

- E ele pediu que ela não o tocasse (era o espírito materializado e seus braços vazariam a imagem.).

- Vai a meus irmãos e dize-lhe que vou para meu Pai.

O Mestre se punha agora como irmão.

E algum dia estarão expulsas de nós as últimas sombras e nos ergueremos em corpos de luz...

Mas é preciso começar já pelo pensamento...

 

 

 

Esta devoção, até então apenas popular, passou a ser um verdadeiro desafio à ciência. Pesquisadores dos mais diversos países acorreram a Turim e debruçaram-se sobre o misterioso lençol para tentar decifrar o seu enigma.
Afinal, qual a origem daquele tecido? O que ele representava? Como foi estampada aquela figura na foto?

Para a piedade católica, porém, não havia dúvidas. Aquela imagem impressa no negativo era a prova mais evidente da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. E por isso a relíquia era digna de toda veneração.
O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo Dr. Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião (Ed. Loyola, São Paulo, 1976), foram impressionantes:

‒ Na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado e a cartilagem descolada do osso;

‒ No corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima;

‒ o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades;
‒ duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;

‒ o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
‒ os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;
‒ pela curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;

‒ Os dois joelhos estavam chagados;

‒ Havia um sinal de sangramento, produzido por grande ferida, no lado direito do tórax;

‒ Por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...

Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da cruz para ser sepultado.

Continua inexplicável para as ciências humanas a formação da imagem de Jesus Cristo no Santo Sudário de Turim.

Até agora ninguém conseguiu reproduzi-la de modo satisfatório, explicou ao Vatican Insider o Dr. Nello Balossino, professor de Informática da Universidade de Turimvice diretor do Centro Internazionale di Sindonologia de Turim e especialista em elaboração de imagens.

Mais ainda, ele revelou que o Santo Sudário contém “informações tridimensionais”.
O Prof. Balossino esclareceu que a formação de uma imagem de tipo fotográfica é produzida por uma energia luminosa sobre uma superfície sensível como um filme ou um sensor digital.

Normalmente a impressão é superficial, por isso um negativo fotográfico não possui informações tridimensionais.

Mas é bem isso o que não acontece no Santo Sudário de Turim.

Nele, a imagem reage como um negativo fotográfico sob certos aspectos, mas, na verdade, não é um negativo no sentido da fotografia.

Cristo imprimiu o Sudário enquanto se erguia ressuscitado

O catedrático de Cirurgia Plástica, Estética e Reparadora da Clínica Universidade de Navarra, Dr. Bernardo Hontanilla, concluiu que o Santo Sudário, um objetos mais estudados do mundo, teria sido impresso por Nosso Senhor Jesus Cristo no momento exato em que seu Divino Corpo já ressuscitado começava a se erguer, segundo noticiou o cotidiano madrilense “ABC”.

A afirmação não é desprovida de polêmica, sobretudo quando esta relíquia foi objeto de toda espécie análises forenses, hematológicas, têxteis, químico-biológicas, botânicas e iconográficas, para dizer algo, mas nunca até agora havia sido analisada “do ponto de vista de um cirurgião plástico”.
O estudo do Dr. Hontanilla foi publicado na revista “Sciencia et Fides” (“Ciência e Fé”), num esforço conjunto da Universidade Nicolás Copérnico de Torun, Polônia, e da Universidade de Navarra.

Ele concluiu que o Santo Sudário de Turim “mostra simultaneamente sinais de morte e de vida de uma pessoa que deixou sua imagem impressa no momento em que estava viva”.

Para o professor anatomista espanhol, “é razoável achar que se a Sindone (do grego, lençol) cobriu o corpo de Jesus, Ele queria não somente nos mostrar os signos da morte, mas também da ressurreição no mesmo objeto”.
Para chegar a essa original conclusão, o catedrático
o, que é especializado em cirurgia de paralisia facial, analisou vários detalhes da postura do corpo estampado no Santo Sudário e em diversas reconstruções em 3D de cientistas recentes.

O mesmo trabalho de produção de uma imagem em três dimensões mais fidedigno possível foi realizado por equipes científicas independentes, que chegaram a resultados de uma semelhança notável.

O médico fez várias provas com homens de entre 30 e 40 anos, com características atléticas entre 1,70 e 1,80 m de altura.

Solicitou-lhes que se levantassem do solo a partir da posição decúbito supino. Todas essas personas “mostraram a tendência de levar as mãos às partes pudendas, a flexionar o tronco, a elevar a cabeça fazendo uma sem flexão, e a apoiar uma planta do pé com flexão menor da perna contralateral e certo grau de rotação interna, como acontece na figura observada no Santo Sudário”.

O Dr. Hontanilla reforça seu argumento de que o Homem do Sudário estava vivo no momento da impressão da imagem com os sulcos nasogenianos [parte da asa do nariz no sentido oblíquo até à comissura dos lábios, também chamada ruga de amargura] e nasolabiais [dobras da pele, uma de cada lado do rosto, da lateral do nariz até os cantos da boca. Eles separam as bochechas do lábio superior do rosto que se apreciam na imagem.

“A posição do corpo – acrescenta – mostra esse primeiro e incipiente gesto de levantamento que pode ter acontecido em décimas ou segundos para depois se desvanecer e atravessar o lençol”, diz.

Dessa maneira, o catedrático defende que “no momento em que essa imagem foi gravada a pessoa estava viva”.

“Afirmo e defendo cientificamente onde quer que seja. Se todos esses sinais que aparecem no Sudário nós os reunimos com quanto está escrito nos Evangelhos, então coincidem cem por cento, não só na morte, mas também na ressurreição.

“Tanto os sinais estáticos da morte quanto os dinâmicos de vida estão juntos no mesmo objeto. Se a imagem da Sindone é a de Jesus Cristo, então é uma prova para os cristãos de sua morte e ressurreição”, sustentou.

O presidente do Centro Espanhol de Sindologia (CES), Jorge Manuel Rodríguez Almenar, que dedicou boa parte de sua vida em investigar o impacto do Sudário na História da Arte, fala com prudência.

E destaca que a ciência “no Santo Sudário não pode falar de ressurreição, mas sim de desaparição do cadáver.

“Se a imagem estampada no Santo Sudário é uma pegada da transformação de um corpo físico a metafísico ou glorioso não é uma coisa que a ciência possa provar.

“Porque supõe dar um salto para além da ciência, porquanto a ressurreição é um conceito que não é físico”.

Na segunda guerra mundial os Estados Unidos, ao lançar a bomba atômica no Japão, descobriu sem pretensão o quarto estagio da matéria, o radiante, aquele que é capaz como ocorreu, de desmaterializar a matéria.

Prova disso é que em Hiroshima onde está preservado o relógio com a hora em que a bom explodiu, existe uma imagem semelhante na parede da desmaterialização de um homem quando a onda energia nuclear ali chegou

"O Sudário de Turim mostra a imagem impressa de uma pessoa no momento em que estava viva, ou revivendo"

Dr. Bernardo Hontanilla Calatayud, da Universidade de Navarra, na Espanha, publicou na revista Scientia et Fides um artigo inédito sobre a misteriosa figura que, de modo nunca explicado pela ciência, ficou estampada no Sudário de Turim. A tese do especialista é que a figura não corresponde à de uma pessoa inerte, como se pensava tradicionalmente, mas à de uma pessoa viva que está se levantando.

“São expostos vários sinais de vida que o Sudário de Turim representa. Com base no desenvolvimento da rigidez cadavérica, analisa-se a postura do corpo impressa no Sudário. A presença de sulcos faciais indica que a pessoa está viva. O Sudário de Turim mostra sinais de morte e vida de uma pessoa que deixou a sua imagem impressa num momento em que estava viva”.

Esta afirmação se encaixa de modo notável com a doutrina sobre a Ressurreição de Cristo e as proposições de outros especialistas sobre o momento em que a imagem teria ficado gravada no pano, como se correspondesse a uma radiação desconhecida, emitida pelo corpo que até então estava ali coberto.

“ Analisando uma série de sinais impressos na Sindone(Síndone, da palavra grega sindón, que passou ao latim (sindonem) significa lençol. O Dr. Pierre Barbet foi o primeiro a propor e empregar o termo sindonologia para indicar o conjunto de estudos sobre o Santo Sudário. Por conseguinte, (o estudioso da Santa Síndone é denominado sindonólogo.) de Turim que poderiam justificar que essa pessoa envolta no sudário estava viva no momento de imprimir a sua imagem”.

Rigidez e postura da figura

A primeira característica estudada na análise é a presença ou não de “rigidez cadavérica ou rigor mortis“. Tal rigidez é constatada nos defuntos “inicialmente na mandíbula e na musculatura ocular; depois afetará o rosto e passará para o pescoço. Posteriormente, se estenderá ao tórax, aos braços, ao tronco e, por último, às pernas”, expôs o catedrático. Este efeito chega à máxima expressão após 24 horas da morte e começa a desaparecer paulatinamente, em ordem inversa, cerca de 36 horas após o falecimento, levando 12 horas para deixar de ser notável. A gravidade dos traumas padecidos pelo Homem do Sudário e a sua perda de sangue teriam provocado uma rigidez precoce, desde 25 minutos após a morte, e ela chegaria à máxima expressão entre três e seis horas. “No entanto, os aparentes sinais de rigidez que aparecem na imagem poderiam não corresponder aos sinais de rigidez post mortem classicamente atribuídos”.

O especialista registrou “semiflexão do pescoço e semiflexão assimétrica das articulações do quadril, dos joelhos e dos tornozelos”. As características da posição registrada no Sudário não correspondem à rigidez que o corpo deveria ter ao ser descido da cruz. Mas a posição de levantar-se

As análises envolveram testes com “homens entre 30 e 40 anos com fenótipo atlético, entre 1,70m e 1,80m de altura”. Solicitados a se levantarem de uma posição semelhante à do Homem do Sudário, eles mostraram “um deslocamento das mãos para os órgãos genitais ao flexionarem o tronco, uma elevação e semiflexão da cabeça e o apoio de uma planta do pé com menos flexão da perna e algum grau de rotação interna, como a observada no Sudário”.

Uma análise mais detalhada da posição evidencia que, na imagem, não haveria rigidez cadavérica nos membros superiores, o que é contraditório, já que os músculos dos braços suportaram mais pressão durante a crucificação.

“Uma postura rígida de um crucificado implicaria antebraços e articulações carpianas em semiflexão típica, como observado em muitos cadáveres”, recordou Hontanilla, detalhando ainda que a posição dos dedos não corresponde ao esperado de um cadáver. “É razoável que também a ausência dos polegares no Sudário possa ser atribuída a sinais de vida e não apenas à paralisia de um cadáver rígido”.

Rosto vivo

Uma evidência de vitalidade na imagem poderia ser percebida na face, com a “presença de sulcos nasogenianos e nasolabiais”, linhas de expressão causadas pela ação dos músculos e que desaparecem em pacientes com paralisia facial ou após a morte. “Num cadáver recente, a musculatura facial relaxa e os sulcos desaparecem e a boca se abre. Esse é o momento inicial da flacidez post mortem“, expôs o especialista, que conclui:

“A postura assimétrica de semiflexão observada nas pernas, a semiflexão da cabeça e, principalmente, a presença dos sulcos nasogenianos e a colocação das mãos na região genital poderiam indicar que estamos diante de uma pessoa iniciando um movimento de levantar-se”.

Uma análise dos textos evangélicos em coerência com as evidências do Sudário situaria o momento do registro da imagem “entre a primeira vigília do domingo (19 às 21 horas do sábado) e a segunda vigília (21 horas à meia-noite), ou, quando muito, no início da terceira vigília do domingo (meia-noite até 3 da madrugada) do terceiro dia da morte”.

Autenticidade do Sudário

Se o Sudário fosse falso, os sinais de sangue e as outras características nele verificáveis requereriam “uma verdadeira obra de arte realizada por alguém com minuciosos conhecimentos médicos, forenses e de processamento de imagens em tecidos antigos”, e que ainda fosse capaz de realizar uma falsificação perfeita com as técnicas disponíveis no século XIV.

“Uma segunda opção, levando em conta o relato evangélico, é que se trata de um pano que pertenceu a um rabino, que foi enterrado segundo a tradição judaica após ter sido crucificado e flagelado conforme a prática romana. E podemos acrescentar que a imagem foi registrada quando ele estava vivo, já que contém sinais estáticos próprios de uma pessoa morta, mas também sinais dinâmicos de vida em contradição com a sequência natural da aparição dos sinais de rigidez cadavérica”.

O especialista vê em tais sinais a aparente vontade de Cristo de registrar o milagre.

“Se o Sudário cobriu o corpo de Jesus, é razoável pensar que Ele estaria interessado não apenas em nos mostrar os sinais da morte, mas também os da ressurreição, no mesmo objeto. Analisando os tempos transcorridos desde a morte até a ressurreição, e seguindo o relato evangélico, parece que Jesus Cristo queria morrer naquele momento, coincidindo com o sacrifício dos cordeiros no povo judeu, calculando tempo suficiente para que seu cadáver suportasse a corrupção. Insistimos no verbo ‘queria’, pois, o próprio Pilatos se surpreendeu por Ele ter morrido tão cedo”.

Em resumo:

O especialista Espanhol quer provar que o sudário fotografado foi no exato momento da ressurreição do Cristo, quando ele se levantava para a vida eterna desmaterializando o corpo físico.

FONTES:

Hermínio Carvalho Miranda - As Duas Faces da Vida

A Paixão de N.S. Jesus Cristo Segundo o Cirurgião Pierre Barbert

Outras fontes de apoio

Diogo Waki

Ciência confirma a igreja

cotidiano madrilense “ABC”.

Aleteia

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