SERMÕES DE JESUS
O
primeiro deles – e o mais importante – é O Sermão da Montanha,
também chamado O Sermão das
Bem-aventuranças (Mateus 5-7, Marcos 5 e Lucas 6); o
segundo é O Sermão
Profético (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 17: 20-37); o
terceiro é denominado O Sermão do Cenáculo (João
14-17-apenas João registra) e o último representa uma reprimenda e severa
admoestação aos Escribas e Fariseus: é O
Sermão dos Oito ‘Ais’ (Mateus 23).
O Sermão do
Cenáculo está registrado no Evangelho de João. Os demais, nos Evangelhos de Mateus, Marcos
e Lucas.
O SERMÃO DO CENÁCULO foi
proferido onde Jesus fez sua última ceia. Depois de repartir o pão símbolo da
doutrina (autoburilamento) e o vinho como essência da vida (transformação) e de
ter lavado os pés dos apóstolos como símbolo de humildade. Fez o seu discurso
com palavras de conforto, esperança e resignação: “Não se turbe o vosso
coração; credes em Deus. Crede, também em mim; na casa do meu Pai há muitas
moradas”. (João
O SERMÃO PROFÉTICO, Jesus
demonstra sua preocupação com a incompreensão dos homens, que Ele sabia que
iria acontecer, ante os ensinamentos que trouxe.
O texto de Mateus,
25: 31 a 32, fala da volta de Jesus, que fez com que os que interpretam os
Evangelhos pela letra acreditassem na volta do Mestre em seu corpo material.
Não haverá necessidade dessa volta, não somente porque Jesus retornou à
Espiritualidade com o seu corpo espiritual, como porque os Espíritos Superiores
têm enviado à Terra, em todos os tempos (antes e depois do advento da Doutrina
Espírita), mensagens consoladoras, de fundo evangélico e moral.
A separação dos
bodes e das ovelhas, de que fala o texto, se dará através das vidas sucessivas.
Os bons (as ovelhas) continuarão a viver na Terra e os maus (os bodes)
habitarão mundos menos evoluídos, guardando a lembrança de terem perdido um
paraíso. Tal como ocorrera com os
exilados de capela. E a exemplo deles isso não será feito num expurgo, mas a
medida em que forem morrendo e necessitando reencarnar.
Poderá haver um
expurgo coletivo como ocorreu com 500.000 asiáticos no tsunami de natal, ou na
gripe espanhola ou agoira como na covid?
Jesus diz que
precisamos construir o Reino de Deus em nossos corações. Isto vale também para
as nações que se tornaram infiéis. No sentido objetivo, a expressão significa
os lugares felizes, os mundos ditosos e os mundos celestes ou divinos. Os que
estão na Terra, mundo de expiação e provas, ao passarem para um mundo de
regeneração é como se passassem para o céu.
Existe
um vídeo do Dr. Haroldo Dutra Dias juiz de direito em BH, Apocalipse mitos e verdades”
onde ele claramente diz que o que não fizemos até 2015 anos (data do vídeo)
precisaremos fazer nos 42 anos que restam para a data limite de 2057 No sentido
subjetivo, a expressão significa a paz de consciência, o coração sereno, a
mente tranquila, a paz íntima, o equilíbrio, a fé, o amor, a bondade, a
fraternidade.
Essa
data foi marcada em 1969 quando o homem pisou na lua e a Terra teve uma
moratória de 50 anos, terminando em 2019 sem guerras.
Em
2018 veio o primeiro sinal de moralização do mundo começando no Brasil gostem
ou não.
Jesus pediu
que nos acautelássemos dos falsos cristos e falsos profetas (Mateus, 7: 15 a
20), que são aqueles que ensinam errado, por conveniência própria; os que
divulgam errado, quer através da palavra, quer através da escrita. Há, ainda,
uma outra categoria de falsos cristos e falsos profetas, que são os Espíritos
enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo sábios. João, na sua primeira
Epístola, 4: 1, nos chama a atenção para que não creiamos em todos os
Espíritos, mas que verifiquemos se os Espíritos são de Deus.
O Sermão Profético
compreende, ainda, a Parábola do Bom e do Mau Servo (Mateus, 24: 45 a 51; Lucas,
12: 42 a 48: Marcos: 13: 33 a 37), uma
exortação ao trabalho e à vigilância, para que estejamos
preparados quando chegar a hora do retorno à Pátria Espiritual.
A Parábola das Dez
Virgens (Mateus, 25: 1 a 13) nos adverte que não é na hora da morte que se deve
preparar para a desencarnação e que, ao desencarnar, cada qual irá para o Plano
Espiritual na condição em que se encontra, ou seja, no nível evolutivo que
preparou para si próprio.
Também compreende o
Sermão Profético a Parábola dos Talentos (Mateus, 25: 14 a 30), a qual mostra
que os recursos materiais são oferecidos a todos para serem empregados em
benefício próprio e do próximo. O tempo concedido para a movimentação desses
bens são as reencarnações. Cada um de nós tem capacidade diferenciada e, assim,
cada um aproveita diferentemente a sua jornada evolutiva. Todo aquele que é
diligente e esforçado receberá amparo e proteção para que possa aumentar as
suas virtudes e a sua capacidade espiritual e aquele que não se esforça para
acrescentar alguma coisa ao bem que recebeu de Deus, e que nada faz para
aumentar a sua capacidade, sofrerá reencarnações expiatórias, quando, pela dor
e pelo sofrimento, despertará para o progresso.
NO Sermão
Profético, realizado no Monte das Oliveiras, Jesus ainda trabalha
com a incompreensão do homem diante das mensagens da vida que ele veio trazer
e, preocupado ainda com o futuro do homem, fala da sua mensagem de amor ao
próximo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a ti mesmo”.
Alerta a todos que “Não ficará pedra sobre pedra, que não seja derrubada”.
Parecia anunciar não só a ruína de Jerusalém, mas também as instituições
falidas de ontem e hoje. Nos alerta sobre os falsos profetas, que usando dos
seus ensinamentos exploraria o homem sem fé, fala sobre a parábola da Figueira
Seca, da parábola das Dez Virgens e dos Dez Talentos, mostrando que deveríamos
estar atentos ao que nos rodeia.
O Sermão da Montanha, também chamado das Bem-aventuranças,
foi proferido nas colinas Kurun Hattin, ao sudoeste do lago de Genesaré,
foi a primeira mensagem dirigida ao povo, trazendo os fundamentos do Cristianismo
que serviria de orientação a todos que o aceitassem. Afirmou Jesus: “O Reino de
Deus não é deste mundo”, e logo em seguida falou sobre as Bem-Aventuranças,
nas quais proclama felizes: os pobres, puros, mansos, pacificadores,
perseguidos, etc. Depois nos convida a “Sermos perfeitos como o Pai Celestial”.
Jesus nesse sermão pede para buscarmos na nossa consciência o que temos
de melhor, esquecendo um pouco a nossa materialidade. Suas palavras são
consideradas “o sal da Terra” e que devem ser espalhadas e não escondidas.
Estão
subdivididos em quatro conjuntos de ideias ou discursos, assim especificados na
Bíblia de Jerusalém.
• Primeiro Discurso: As bem-aventuranças (Mateus, 5:3 a 16).
• Segundo Discurso: A relação da mensagem de Jesus para com a ordem antiga (Mateus, 5:17 a 48).
• Terceiro Discurso: Instruções práticas para a conduta no reino (Mateus, 6:1 a 7, 12).
• Quarto Discurso: Desafio para uma vida de dedicação (Mateus, 7:13 a 29).
São
“[…] discursos formais dirigidos às massas ou aos seus discípulos. Os sermões
se compõem de aforismos, máximas e instruções de tão elevada qualidade, que têm
sido lembrados e entesourados há séculos”.
O
texto de Mateus é extenso e detalhado, enquanto o do
Evangelista Lucas, então nomeado como Discurso Inaugural (Lucas, 6:20 a 23), é
bastante conciso. Lucas levanta a controvérsia
de que o discurso de Jesus teria sido pronunciado em uma planície ou planura (Lucas,
6:17), não em um monte (Mateus, 5:1), fato
que permite a alguns interpretadores do Evangelho denominar o Sermão do Monte
de Sermão da Planície: “[…] Porém, ambas as
expressões provavelmente denotam o mesmo lugar, acessível por dois caminhos
diferentes […]”
É
“[…] natural supor que a cena do sermão teria sido uma das colinas que rodeavam
a planície norte. Já que Jesus entrou em Cafarnaum, pouco depois (Mt, 8:5);
certamente ficava localizada naquela área geral. Há uma tradição latina, cerca
do séc. XIII, segundo a qual a cena do sermão teria sido em uma colina com dois
picos, Karn Hattin, que fica um pouco mais ao sul, mas apenas
os guias e turistas parecem aceitar essa identificação com alguma seriedade”;
grifo nosso.
A
maioria dos estudiosos acredita que o sermão aconteceu em um monte, porque
Jesus teria a intenção de assinalar um marco ou simbolismo inicial da sua
pregação, posicionando-se em um ponto mais alto para que todos prestassem a
devida atenção ao seu discurso: “Jesus subiu ao monte, pois o que tinha a dizer
transcende à vida comum do vale inferior, onde estavam acostumados a reunir-se.
(Cf. sua subida ao monte da transfiguração, em Mateus,
17:1 e 2), bem como a outorga de seu mandamento final, em Mateus, 28:16”.
Daí
Amélia Rodrigues esclarecer:
A
montanha, em sua grandeza especial, é também um símbolo: o Filho do Homem que desce aos homens vencendo as
dificuldades do mergulho no abismo e do Homem que sobe,
conduzindo os homens por sobre escarpas até o seio de Deus. A montanha também é
destaque maravilhoso na paisagem. Galgar, subir a montanha pode significar
vencer os óbices que perturbam o avanço da jornada evolutiva. Descer, deixar o
monte, é considerar o empecilho e refazer o caminho, alongar as mãos em direção
dos que ficaram tolhidos na retaguarda…
Na
transmissão da Boa-Nova, percebe-se que há uma sequência intencional de ações
planejadas pelo Senhor: primeiro, Ele é batizado por João Batista; segundo, Ele
se retira para a Galileia, após a notícia da prisão de Batista; terceiro,
escolhe os Doze membros do seu colégio apostolar; quarto, inicia a pregação nas
sinagogas e a realização de curas; quinto, sobe ao monte para proferir o
discurso inaugural de sua mensagem, lançando as bases do seu Evangelho. As
circunstâncias da ocorrência do Sermão da Montanha indicam que Jesus escolheu
um momento específico para proferi-lo. Não se refere a um acontecimento
aleatório, mas, ao contrário, foi planejado com antecedência:
Tanto
Mateus como Lucas põem o Sermão da Montanha no primeiro ano do ministério
público de Jesus. Mateus um pouco antes do que Lucas, que o localiza
imediatamente depois da escolha dos 12, e deixa entendido que o mesmo deva ser
compreendido como algo como um “sermão de ordenação”. Em qualquer caso, foi
apresentado naquele período, antes que os líderes religiosos pudessem ter
reunido as suas forças de oposição, mas tarde bastante para que a fama de Jesus
pudesse haver-se espalhado pela Terra.
É
relevante considerar que o Sermão da Montanha é a plataforma dos ensinos do
Cristo, um delineamento básico e bem estruturado do seu Evangelho. Foi dirigido
aos discípulos e a todos os indivíduos que desejam conhecer os ensinamentos da
Lei de Amor.
A
Carta Magna foi apresentada. As Boas Novas foram cantadas aos ouvidos dos
séculos. O sermão da montanha é o alfa e o ômega da Doutrina de Jesus.
Nenhum
cristão poderá por ignorância cultivar o mal. O fato ficará assinalado para
todo o sempre. A História concluirá o canto nos confins da eternidade, no
reencontro futuro do homem redimido com o Filho do Homem, redentor.
O
DISCURSO DO SERMÃO DA MONTANHA
O primeiro discurso: As
bem-aventuranças:
A
expressão bem-aventurança (do
grego, makarismós = “felicidades”) envolve o conceito de
felicidade plena, mas para os gregos a expressão faz mais referência à
felicidade material, a uma vida sem sofrimento ou preocupações. Os judeus
tinham um entendimento diferente desse conceito de felicidade, traduzido como o
indivíduo bem-aventurado, o que recebeu a recompensa pela obediência à Lei de
Deus. Jesus deu um sentido mais completo à expressão, “[…] associando a
verdadeira felicidade a um relacionamento com Deus e à participação do homem no
seu reino; o que, segundo o Evangelho, só é possível se o homem estiver em
perfeito relacionamento com Deus”.
Em
consequência, há tradutores do Novo Testamento que preferem empregar a
palavra bem-aventurança (A Bíblia
Sagrada – tradução de Joao Ferreira de Almeida), ou felizes (Bíblia de Jerusalém –
tradução de um grupo de católicos, protestantes e judeus).
Para
Carlos Torres Pastorino, o Evangelista Mateus vê nas
bem-aventuranças uma mensagem ou promessa dirigida diretamente ao Espírito, ou
ser imortal, que sobrevive à morte do corpo, enquanto para Lucas, ao contrário, as orientações de Jesus estariam
destinadas à personalidade ou Espírito reencarnado.
Emmanuel,
contudo, apresenta-nos esta reflexão:
O
problema das bem-aventuranças exige sérias reflexões, antes de interpretado por
questão líquida, nos bastidores do conhecimento.
Confere
Jesus a credencial de bem-aventurados aos seguidores que partilham as aflições
e trabalhos; todavia, cabe-nos salientar que o Mestre categoriza sacrifícios e
sofrimentos à conta de bênçãos educativas e redentoras […]
O
Mestre, na supervisão que lhe assinala os ensinamentos, reporta-se às
bem-aventuranças eternas; entretanto, são raros os que se aproximam delas com a
perfeita compreensão de quem se avizinha de tesouro imenso […].
O
número das bem-aventuranças anunciadas pelo Cristo, e encontradas apenas nos
registros de Mateus e de Lucas, varia segundo o registro de cada evangelista.
Em Mateus, 5:1 a 12 temos nove bem-aventuranças, em Lucas, 6:20 a 23 apenas quatro.
O segundo discurso: A relação da mensagem de Jesus
com a ordem antiga: A
ordem antiga é expressão sinônima da Lei Antiga, seguida pelos judeus. Trata-se
da parte mais extensa do Sermão da Montanha (Mateus, 5:17 a 48),
em que Jesus recorda preceitos da lei instituída por Moisés, destacando-se: o mandamento de não matar; o
adultério como fruto de um coração nutrido de desejos impuros; o exercício da
justiça no reino vinculado ao da honestidade, que extrapola os juramentos; a
inutilidade da lei de talião porque só alimenta o sentimento de vingança; e,
por último, destaca o valor do amor.
Emmanuel
analisa que o conceito de “não matar”, indicado no primeiro mandamento do
Decálogo (“Não matarás”), reflete outros aspectos, nem sempre considerados.
·
O
texto não se refere, unicamente, à vida dos semelhantes.
·
Não frustrarás a
tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, uma vez que toda tarefa
promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.
·
Não
dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a
mesma na experiência de cada um.
·
Não
destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho,
considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.
·
Não
aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente
sagrado nos valores da Criação.
·
Não
extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que
instrumento de amor a Sabedoria divina pretende mover os corações que nos
compartilham a marcha.
·
Não
exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo,
observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que
variam ao Infinito.
Reflitamos
no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça
especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: “não
matarás”.
O terceiro discurso: Instruções práticas para a
conduta no Reino: Registrado
por Mateus, 6:1 a 7, 12. Nesse discurso, Jesus apresenta
três ordens de ideias: a primeira ensina que a prática da esmola, da oração e
do jejum deve ser marcada pelo verdadeiro sentimento de piedade; a segunda
identifica a importância de executar os preceitos determinados pela Lei com
confiança pura e singeleza; por último, Jesus volta a destacar o valor de viver
sob as asas do amor.
Neste
sentido, o bem deve sempre ser realizado sem ostentação, seguindo-se os
princípios da caridade, alimentados pela esperança, fé e confiança na
Providência Divina.
De
acordo com os orientadores da Codificação Espírita: “Há grande mérito em fazer
o bem sem ostentação; ocultar a mão que dá é ainda mais meritório; constitui
sinal incontestável de grande superioridade moral […]”.
O quarto discurso: Desafio para uma vida de
dedicação: Montanha (Mateus, 7:13 a 29), Jesus apresenta os desafios para
vivenciarmos a sua mensagem de amor, afirmando que o caminho da salvação é
estreito, cheio de desafios; que a árvore que não produz bons frutos será
arrancada e que o reino está destinado àqueles que ouvem e praticam os
ensinamentos do Evangelho.¹⁷ Sendo assim, faz-se necessário compreendermos que
a superação dos desafios reside no empenho da vontade em seguir o caminho da
ascensão espiritual. A cada dia, hora, minuto ou segundo da existência,
independentemente do plano de vida em que nos situemos, somos chamados a agir
no bem. É, efetivamente, tarefa desafiante em razão da notória imperfeição
espiritual que ainda possuímos.
Emmanuel
ensina com sabedoria como devemos agir:
Trazes
contigo a flama do ideal superior e anelas concretizar os grandes sonhos de que
te nutres, mas, diante da realidade terrestre, costumas dizer que a dificuldade
é invencível.
Afirmas
haver encontrado incompreensões e revezes, entraves e dissabores, por toda parte,
no entanto… […]
Se
aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a
fim de obtê-lo.
Na
forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no
próprio sacrifício.
Se
queres, na sombra do vale, exaltar o topo do mundo, basta contemplar-lhe a
grandeza, mas se te dispões a comungar-lhe o fulgor solar na beleza do cimo,
será preciso usar a cabeça que carregas nos ombros, sentir com a própria alma,
mover os pés em que te susténs e agir com as próprias mãos.
SERMÃO DOS
OITO (8) AIS
Mais
uma advertência aos Escribas e aos Fariseus que estavam sentados na cadeira de
Moisés, e não exemplificavam o que ensinavam, ocasião em que proferiu os oito
‘Ais’. Sendo o mais importante: “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois
que limpais o exterior do corpo e do prato, mas por dentro estais cheios de
rapina e iniquidade” (Mateus 23: 25). Diz Jesus nesse sermão que estes, os
Escribas e os Fariseus, se assemelhavam a sepulcros caiados, formosos por fora,
mas, dentro, cheios de ossos e imundícies.
Foi proferido quando foi convidado para almoçar na casa de um
legista
1.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas, pois que devorais as casas das viúvas...-faziam grandes e longas
orações e extorquiam fortunas aproveitando a dor.
2.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito (convertido)
e submete-los a dogmas e a letra que mata.
3.
Ai de vós condutores cegos que dizeis
“qualquer que jurar pelo templo – mais importante que a oferenda era o altar -
o ouro que estava no altar valia mais que o altar.
4.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato... – preocupam-se
mais com aparências exteriores, mas tiranos nos lares
5.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados... – existem em
todas as épocas aparentam virtudes que não possuem, bonitos por fora e imundos
por dentro.
6.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas! Pois que edificais os túmulos dos profetas...-Jerusalém, Jerusalém,
que mata os profetas e apedreja aqueles que te são enviados – enchei as medidas
de vossos pais – alimentando o mesmo sentimento de ódio contra os inovadores.
7.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus – sustentava uma religião
superada impregnada de fanatismo cheia de dogmas – conheça a verdade que ela
vos libertará – aguardavam o advento do Messias e, no entanto, seguiram os
escribas, preferindo barrarás.
8.
Ai de vós escribas e fariseus
hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro (planta condimento) e o
caminho e desprezai o mais importante da lei, o juízo a misericórdia e a fé. –
Dar dízimo de alguns produtos das terras era o suficiente para serem
enquadrados na lei -davam o dízimo, mas não exerciam a misericórdia
Oração do
Publicano e do fariseu – pois que qualquer um que se exalta será humilhado e
quem se humilha será exaltado.
Fontes
que o grupo consultou:
José
Márcio de Almeida.
Reformador
bíblia de Jerusalém
Primícias do reino
O Excelso Canto.
Carlos T. Pastorino
Pão Nosso
Ceifa de luz
O evangelho segundo o espiritismo
Livro da esperança
Carlos T. Pastorino
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