terça-feira, 20 de outubro de 2020

SERMÕES DE JESUS

 

SERMÕES DE JESUS

O primeiro deles – e o mais importante – é O Sermão da Montanha, também chamado O Sermão das Bem-aventuranças (Mateus 5-7, Marcos 5 e Lucas 6); o segundo é O Sermão Profético (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 17: 20-37); o terceiro é denominado O Sermão do Cenáculo (João 14-17-apenas João registra) e o último representa uma reprimenda e severa admoestação aos Escribas e Fariseus: é O Sermão dos Oito ‘Ais’ (Mateus 23).

O Sermão do Cenáculo está registrado no Evangelho de João. Os demais, nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.

 

O SERMÃO DO CENÁCULO foi proferido onde Jesus fez sua última ceia. Depois de repartir o pão símbolo da doutrina (autoburilamento) e o vinho como essência da vida (transformação) e de ter lavado os pés dos apóstolos como símbolo de humildade. Fez o seu discurso com palavras de conforto, esperança e resignação: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus. Crede, também em mim; na casa do meu Pai há muitas moradas”. (João

 

O SERMÃO PROFÉTICO, Jesus demonstra sua preocupação com a incompreensão dos homens, que Ele sabia que iria acontecer, ante os ensinamentos que trouxe.

O texto de Mateus, 25: 31 a 32, fala da volta de Jesus, que fez com que os que interpretam os Evangelhos pela letra acreditassem na volta do Mestre em seu corpo material. Não haverá necessidade dessa volta, não somente porque Jesus retornou à Espiritualidade com o seu corpo espiritual, como porque os Espíritos Superiores têm enviado à Terra, em todos os tempos (antes e depois do advento da Doutrina Espírita), mensagens consoladoras, de fundo evangélico e moral.

A separação dos bodes e das ovelhas, de que fala o texto, se dará através das vidas sucessivas. Os bons (as ovelhas) continuarão a viver na Terra e os maus (os bodes) habitarão mundos menos evoluídos, guardando a lembrança de terem perdido um paraíso.  Tal como ocorrera com os exilados de capela. E a exemplo deles isso não será feito num expurgo, mas a medida em que forem morrendo e necessitando reencarnar.

Poderá haver um expurgo coletivo como ocorreu com 500.000 asiáticos no tsunami de natal, ou na gripe espanhola ou agoira como na covid?

Jesus diz que precisamos construir o Reino de Deus em nossos corações. Isto vale também para as nações que se tornaram infiéis. No sentido objetivo, a expressão significa os lugares felizes, os mundos ditosos e os mundos celestes ou divinos. Os que estão na Terra, mundo de expiação e provas, ao passarem para um mundo de regeneração é como se passassem para o céu.

Existe um vídeo do Dr. Haroldo Dutra Dias juiz de direito em BH, Apocalipse mitos e verdades” onde ele claramente diz que o que não fizemos até 2015 anos (data do vídeo) precisaremos fazer nos 42 anos que restam para a data limite de 2057 No sentido subjetivo, a expressão significa a paz de consciência, o coração sereno, a mente tranquila, a paz íntima, o equilíbrio, a fé, o amor, a bondade, a fraternidade.

Essa data foi marcada em 1969 quando o homem pisou na lua e a Terra teve uma moratória de 50 anos, terminando em 2019 sem guerras.

Em 2018 veio o primeiro sinal de moralização do mundo começando no Brasil gostem ou não.

Jesus pediu que nos acautelássemos dos falsos cristos e falsos profetas (Mateus, 7: 15 a 20), que são aqueles que ensinam errado, por conveniência própria; os que divulgam errado, quer através da palavra, quer através da escrita. Há, ainda, uma outra categoria de falsos cristos e falsos profetas, que são os Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo sábios. João, na sua primeira Epístola, 4: 1, nos chama a atenção para que não creiamos em todos os Espíritos, mas que verifiquemos se os Espíritos são de Deus.

O Sermão Profético compreende, ainda, a Parábola do Bom e do Mau Servo (Mateus, 24: 45 a 51; Lucas, 12:  42 a 48: Marcos: 13: 33 a 37), uma exortação ao trabalho e à vigilância, para que estejamos preparados quando chegar a hora do retorno à Pátria Espiritual.

A Parábola das Dez Virgens (Mateus, 25: 1 a 13) nos adverte que não é na hora da morte que se deve preparar para a desencarnação e que, ao desencarnar, cada qual irá para o Plano Espiritual na condição em que se encontra, ou seja, no nível evolutivo que preparou para si próprio.

Também compreende o Sermão Profético a Parábola dos Talentos (Mateus, 25: 14 a 30), a qual mostra que os recursos materiais são oferecidos a todos para serem empregados em benefício próprio e do próximo. O tempo concedido para a movimentação desses bens são as reencarnações. Cada um de nós tem capacidade diferenciada e, assim, cada um aproveita diferentemente a sua jornada evolutiva. Todo aquele que é diligente e esforçado receberá amparo e proteção para que possa aumentar as suas virtudes e a sua capacidade espiritual e aquele que não se esforça para acrescentar alguma coisa ao bem que recebeu de Deus, e que nada faz para aumentar a sua capacidade, sofrerá reencarnações expiatórias, quando, pela dor e pelo sofrimento, despertará para o progresso.

NO Sermão Profético, realizado no Monte das Oliveiras, Jesus ainda trabalha com a incompreensão do homem diante das mensagens da vida que ele veio trazer e, preocupado ainda com o futuro do homem, fala da sua mensagem de amor ao próximo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a ti mesmo”. Alerta a todos que “Não ficará pedra sobre pedra, que não seja derrubada”. Parecia anunciar não só a ruína de Jerusalém, mas também as instituições falidas de ontem e hoje. Nos alerta sobre os falsos profetas, que usando dos seus ensinamentos exploraria o homem sem fé, fala sobre a parábola da Figueira Seca, da parábola das Dez Virgens e dos Dez Talentos, mostrando que deveríamos estar atentos ao que nos rodeia.

O Sermão da Montanha, também chamado das Bem-aventuranças, foi proferido nas colinas Kurun Hattin, ao sudoeste do lago de Genesaré, foi a primeira mensagem dirigida ao povo, trazendo os fundamentos do Cristianismo que serviria de orientação a todos que o aceitassem. Afirmou Jesus: “O Reino de Deus não é deste mundo”, e logo em seguida falou sobre as Bem-Aventuranças, nas quais proclama felizes: os pobres, puros, mansos, pacificadores, perseguidos, etc. Depois nos convida a “Sermos perfeitos como o Pai Celestial”.  Jesus nesse sermão pede para buscarmos na nossa consciência o que temos de melhor, esquecendo um pouco a nossa materialidade. Suas palavras são consideradas “o sal da Terra” e que devem ser espalhadas e não escondidas.

Estão subdivididos em quatro conjuntos de ideias ou discursos, assim especificados na Bíblia de Jerusalém.

• Primeiro Discurso: As bem-aventuranças (Mateus, 5:3 a 16).

• Segundo Discurso: A relação da mensagem de Jesus para com a ordem antiga (Mateus, 5:17 a 48).

• Terceiro Discurso: Instruções práticas para a conduta no reino (Mateus, 6:1 a 7, 12).

• Quarto Discurso: Desafio para uma vida de dedicação (Mateus, 7:13 a 29).

São “[…] discursos formais dirigidos às massas ou aos seus discípulos. Os sermões se compõem de aforismos, máximas e instruções de tão elevada qualidade, que têm sido lembrados e entesourados há séculos”.

O texto de Mateus é extenso e detalhado, enquanto o do Evangelista Lucas, então nomeado como Discurso Inaugural (Lucas, 6:20 a 23), é bastante conciso. Lucas levanta a controvérsia de que o discurso de Jesus teria sido pronunciado em uma planície ou planura (Lucas, 6:17), não em um monte (Mateus, 5:1), fato que permite a alguns interpretadores do Evangelho denominar o Sermão do Monte de Sermão da Planície: “[…] Porém, ambas as expressões provavelmente denotam o mesmo lugar, acessível por dois caminhos diferentes […]”

É “[…] natural supor que a cena do sermão teria sido uma das colinas que rodeavam a planície norte. Já que Jesus entrou em Cafarnaum, pouco depois (Mt, 8:5); certamente ficava localizada naquela área geral. Há uma tradição latina, cerca do séc. XIII, segundo a qual a cena do sermão teria sido em uma colina com dois picos, Karn Hattin, que fica um pouco mais ao sul, mas apenas os guias e turistas parecem aceitar essa identificação com alguma seriedade”; grifo nosso.

A maioria dos estudiosos acredita que o sermão aconteceu em um monte, porque Jesus teria a intenção de assinalar um marco ou simbolismo inicial da sua pregação, posicionando-se em um ponto mais alto para que todos prestassem a devida atenção ao seu discurso: “Jesus subiu ao monte, pois o que tinha a dizer transcende à vida comum do vale inferior, onde estavam acostumados a reunir-se. (Cf. sua subida ao monte da transfiguração, em Mateus, 17:1 e 2), bem como a outorga de seu mandamento final, em Mateus, 28:16”.

Daí Amélia Rodrigues esclarecer:

A montanha, em sua grandeza especial, é também um símbolo: o Filho do Homem que desce aos homens vencendo as dificuldades do mergulho no abismo e do Homem que sobe, conduzindo os homens por sobre escarpas até o seio de Deus. A montanha também é destaque maravilhoso na paisagem. Galgar, subir a montanha pode significar vencer os óbices que perturbam o avanço da jornada evolutiva. Descer, deixar o monte, é considerar o empecilho e refazer o caminho, alongar as mãos em direção dos que ficaram tolhidos na retaguarda…

Na transmissão da Boa-Nova, percebe-se que há uma sequência intencional de ações planejadas pelo Senhor: primeiro, Ele é batizado por João Batista; segundo, Ele se retira para a Galileia, após a notícia da prisão de Batista; terceiro, escolhe os Doze membros do seu colégio apostolar; quarto, inicia a pregação nas sinagogas e a realização de curas; quinto, sobe ao monte para proferir o discurso inaugural de sua mensagem, lançando as bases do seu Evangelho. As circunstâncias da ocorrência do Sermão da Montanha indicam que Jesus escolheu um momento específico para proferi-lo. Não se refere a um acontecimento aleatório, mas, ao contrário, foi planejado com antecedência:

Tanto Mateus como Lucas põem o Sermão da Montanha no primeiro ano do ministério público de Jesus. Mateus um pouco antes do que Lucas, que o localiza imediatamente depois da escolha dos 12, e deixa entendido que o mesmo deva ser compreendido como algo como um “sermão de ordenação”. Em qualquer caso, foi apresentado naquele período, antes que os líderes religiosos pudessem ter reunido as suas forças de oposição, mas tarde bastante para que a fama de Jesus pudesse haver-se espalhado pela Terra.

É relevante considerar que o Sermão da Montanha é a plataforma dos ensinos do Cristo, um delineamento básico e bem estruturado do seu Evangelho. Foi dirigido aos discípulos e a todos os indivíduos que desejam conhecer os ensinamentos da Lei de Amor.

A Carta Magna foi apresentada. As Boas Novas foram cantadas aos ouvidos dos séculos. O sermão da montanha é o alfa e o ômega da Doutrina de Jesus.

Nenhum cristão poderá por ignorância cultivar o mal. O fato ficará assinalado para todo o sempre. A História concluirá o canto nos confins da eternidade, no reencontro futuro do homem redimido com o Filho do Homem, redentor.

 

O DISCURSO DO SERMÃO DA MONTANHA

O primeiro discurso: As bem-aventuranças: 

A expressão bem-aventurança (do grego, makarismós = “felicidades”) envolve o conceito de felicidade plena, mas para os gregos a expressão faz mais referência à felicidade material, a uma vida sem sofrimento ou preocupações. Os judeus tinham um entendimento diferente desse conceito de felicidade, traduzido como o indivíduo bem-aventurado, o que recebeu a recompensa pela obediência à Lei de Deus. Jesus deu um sentido mais completo à expressão, “[…] associando a verdadeira felicidade a um relacionamento com Deus e à participação do homem no seu reino; o que, segundo o Evangelho, só é possível se o homem estiver em perfeito relacionamento com Deus”.

Em consequência, há tradutores do Novo Testamento que preferem empregar a palavra bem-aventurança (A Bíblia Sagrada – tradução de Joao Ferreira de Almeida), ou felizes (Bíblia de Jerusalém – tradução de um grupo de católicos, protestantes e judeus).

Para Carlos Torres Pastorino, o Evangelista Mateus vê nas bem-aventuranças uma mensagem ou promessa dirigida diretamente ao Espírito, ou ser imortal, que sobrevive à morte do corpo, enquanto para Lucas, ao contrário, as orientações de Jesus estariam destinadas à personalidade ou Espírito reencarnado.

Emmanuel, contudo, apresenta-nos esta reflexão:

O problema das bem-aventuranças exige sérias reflexões, antes de interpretado por questão líquida, nos bastidores do conhecimento.

Confere Jesus a credencial de bem-aventurados aos seguidores que partilham as aflições e trabalhos; todavia, cabe-nos salientar que o Mestre categoriza sacrifícios e sofrimentos à conta de bênçãos educativas e redentoras […]

O Mestre, na supervisão que lhe assinala os ensinamentos, reporta-se às bem-aventuranças eternas; entretanto, são raros os que se aproximam delas com a perfeita compreensão de quem se avizinha de tesouro imenso […].

O número das bem-aventuranças anunciadas pelo Cristo, e encontradas apenas nos registros de Mateus e de Lucas, varia segundo o registro de cada evangelista. Em Mateus, 5:1 a 12 temos nove bem-aventuranças, em Lucas, 6:20 a 23 apenas quatro.

O segundo discurso: A relação da mensagem de Jesus com a ordem antiga: A ordem antiga é expressão sinônima da Lei Antiga, seguida pelos judeus. Trata-se da parte mais extensa do Sermão da Montanha (Mateus, 5:17 a 48), em que Jesus recorda preceitos da lei instituída por Moisés, destacando-se: o mandamento de não matar; o adultério como fruto de um coração nutrido de desejos impuros; o exercício da justiça no reino vinculado ao da honestidade, que extrapola os juramentos; a inutilidade da lei de talião porque só alimenta o sentimento de vingança; e, por último, destaca o valor do amor.

Emmanuel analisa que o conceito de “não matar”, indicado no primeiro mandamento do Decálogo (“Não matarás”), reflete outros aspectos, nem sempre considerados.

·        O texto não se refere, unicamente, à vida dos semelhantes.

·        Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, uma vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.

·        Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um.

·        Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.

·        Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação.

·        Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria divina pretende mover os corações que nos compartilham a marcha.

·        Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao Infinito.

Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: “não matarás”.

O terceiro discurso: Instruções práticas para a conduta no Reino: Registrado por Mateus, 6:1 a 7, 12. Nesse discurso, Jesus apresenta três ordens de ideias: a primeira ensina que a prática da esmola, da oração e do jejum deve ser marcada pelo verdadeiro sentimento de piedade; a segunda identifica a importância de executar os preceitos determinados pela Lei com confiança pura e singeleza; por último, Jesus volta a destacar o valor de viver sob as asas do amor.

Neste sentido, o bem deve sempre ser realizado sem ostentação, seguindo-se os princípios da caridade, alimentados pela esperança, fé e confiança na Providência Divina.

De acordo com os orientadores da Codificação Espírita: “Há grande mérito em fazer o bem sem ostentação; ocultar a mão que dá é ainda mais meritório; constitui sinal incontestável de grande superioridade moral […]”.

O quarto discurso: Desafio para uma vida de dedicação: Montanha (Mateus, 7:13 a 29), Jesus apresenta os desafios para vivenciarmos a sua mensagem de amor, afirmando que o caminho da salvação é estreito, cheio de desafios; que a árvore que não produz bons frutos será arrancada e que o reino está destinado àqueles que ouvem e praticam os ensinamentos do Evangelho.¹⁷ Sendo assim, faz-se necessário compreendermos que a superação dos desafios reside no empenho da vontade em seguir o caminho da ascensão espiritual. A cada dia, hora, minuto ou segundo da existência, independentemente do plano de vida em que nos situemos, somos chamados a agir no bem. É, efetivamente, tarefa desafiante em razão da notória imperfeição espiritual que ainda possuímos.

Emmanuel ensina com sabedoria como devemos agir:

Trazes contigo a flama do ideal superior e anelas concretizar os grandes sonhos de que te nutres, mas, diante da realidade terrestre, costumas dizer que a dificuldade é invencível.

Afirmas haver encontrado incompreensões e revezes, entraves e dissabores, por toda parte, no entanto… […]

Se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a fim de obtê-lo.

Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no próprio sacrifício.

Se queres, na sombra do vale, exaltar o topo do mundo, basta contemplar-lhe a grandeza, mas se te dispões a comungar-lhe o fulgor solar na beleza do cimo, será preciso usar a cabeça que carregas nos ombros, sentir com a própria alma, mover os pés em que te susténs e agir com as próprias mãos.

 

SERMÃO DOS OITO (8) AIS

Mais uma advertência aos Escribas e aos Fariseus que estavam sentados na cadeira de Moisés, e não exemplificavam o que ensinavam, ocasião em que proferiu os oito ‘Ais’. Sendo o mais importante: “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois que limpais o exterior do corpo e do prato, mas por dentro estais cheios de rapina e iniquidade” (Mateus 23: 25). Diz Jesus nesse sermão que estes, os Escribas e os Fariseus, se assemelhavam a sepulcros caiados, formosos por fora, mas, dentro, cheios de ossos e imundícies.

Foi proferido quando foi convidado para almoçar na casa de um legista

1.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois que devorais as casas das viúvas...-faziam grandes e longas orações e extorquiam fortunas aproveitando a dor.

2.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito (convertido) e submete-los a dogmas e a letra que mata.

3.     Ai de vós condutores cegos que dizeis “qualquer que jurar pelo templo – mais importante que a oferenda era o altar - o ouro que estava no altar valia mais que o altar.

4.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato... – preocupam-se mais com aparências exteriores, mas tiranos nos lares

5.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados... – existem em todas as épocas aparentam virtudes que não possuem, bonitos por fora e imundos por dentro.

6.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois que edificais os túmulos dos profetas...-Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja aqueles que te são enviados – enchei as medidas de vossos pais – alimentando o mesmo sentimento de ódio contra os inovadores.

7.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus – sustentava uma religião superada impregnada de fanatismo cheia de dogmas – conheça a verdade que ela vos libertará – aguardavam o advento do Messias e, no entanto, seguiram os escribas, preferindo barrarás.

8.     Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro (planta condimento) e o caminho e desprezai o mais importante da lei, o juízo a misericórdia e a fé. – Dar dízimo de alguns produtos das terras era o suficiente para serem enquadrados na lei -davam o dízimo, mas não exerciam a misericórdia

Oração do Publicano e do fariseu – pois que qualquer um que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado.

Fontes que o grupo consultou:

José Márcio de Almeida.

Reformador
bíblia de Jerusalém

Primícias do reino 

O Excelso Canto.

Carlos T.  Pastorino

Pão Nosso

Ceifa de luz 

O evangelho segundo o espiritismo 

Livro da esperança 

Carlos T. Pastorino

Nenhum comentário:

Postar um comentário