É sabido que a intenção da criação do grupo foi de estuo do evangelho e
discussões quanto a questões em dúvida, sempre com explicações desviadas da
verdade. Por esse caminho chegamos ao Espiritismo cujo grupo apesar de manter
seus princípios religiosos aceitou como esclarecedor de dúvidas; por isso mesmo
de mente mais aberta começou a questionar fatos novos de terapias alternativas.
Biomagnetismo
Também conhecida como terapia biomagnética ou par biomagnético, é técnica
trabalhada, utilizando-se ímãs para equalizar o nível do pH do organismo humano,
permitindo o tratamento de diversas doenças.
Mas o que os ímãs fazem?
Os ímãs são utilizados na medicina para obter determinadas respostas
corporais, tais como:
·
Estimular os pontos de acupuntura e o
fluxo de energia pelos meridianos;
·
Influenciar o magnetismo das células
sanguíneas, o ferro do núcleo das hemoglobinas;
·
Aumentar o fluxo sanguíneo e elevar a
temperatura corporal;
·
Acelerar a assimilação de sais e a
magnetização de íons metálicos;
·
Influenciar os impulsos nervosos,
podendo, portanto, ser utilizados como anestésicos;
·
Propiciar o equilíbrio entre o
anabolismo e o catabolismo;
·
Modificar os campos magnéticos dos
patógenos: fungos, vírus, bactérias, parasitas e disfunções.
Como surgiu o Biomagnetismo?
Em 1988, um médico mexicano chamado Dr. Izaac Goiz Durán fez uma
importante e revolucionária descoberta ao tentar tratar pacientes com aids (que
naquela época era considerada como uma doença incurável): os desequilíbrios de
pH ocorrem em pares, quando um ponto no corpo se torna mais alcalino, um outro
ponto específico se torna mais ácido e vice-versa.
Ou seja, se um desses pontos tivesse seu nível de pH alterado, o outro
ponto também se alterava; porém, na polaridade oposta, revelava-se a existência
de uma espécie de ressonância entre eles, mesmo que fossem relativamente
distantes um do outro e sem uma aparente ligação fisiológica.
A descoberta dos pares biomagnéticos
A descoberta dos pares biomagnéticos se deu quase que por acaso. O Dr.
Goiz tinha conhecimentos prévios de magnetoterapia e sabia que o campo
magnético induz o aumento da resistência imunológica.
Goiz também era acupunturista e sabia da existência de meridianos no
corpo humano, através dos quais ocorrem interações e trocas energéticas decisivas
para a manutenção da saúde. Ao se deparar com um paciente portador do HIV muito
debilitado pela baixa imunológica e pela presença de infecções oportunistas, e
sabendo da correlação do timo com o aumento da imunidade, decidiu fazer uma
experiência colocando um ímã de polaridade negativa sobre o timo desse
paciente. Esperou um pouco e viu que nada acontecia. Entretanto, observou que a
perna do paciente havia encurtado e que ao retirar o ímã do timo, ela voltava
ao normal. Repetiu o experimento por algumas vezes, sem entender o que estava
acontecendo.
Foi quando resolveu ter a ideia de colocar outro ímã de polaridade
oposta em outras partes do corpo. Nada acontecia! Veio então a ideia de colocar
o ímã de polaridade oposta na região do reto. A perna nivelou! Isso deixou Dr.
Goiz muito intrigado, então resolveu esperar um tempo e percebeu que a perna
não se desnivelava mais. Pediu para o paciente ir embora, não tinha ideia do
que iria acontecer. Alguns dias depois, Dr. Goiz esteve com o paciente e este relatou
piora dos sintomas logo após o tratamento, mas que estava se sentindo muito bem
naquele dia. Foi repetida a sessão e obteve-se a cura por completo de uma
pessoa com HIV.
Como era de se imaginar, logo em seguida chegaram vários outros
pacientes com HIV e todos foram beneficiados com a descoberta. Goiz percebeu
que havia muitos pares com essa característica espalhados pelo corpo e ele os
denominou de “pares biomagnéticos”. Então notou que cada tipo de patógeno tinha
uma “preferência” por determinados pares biomagnéticos, ali se alojando e se
proliferando quando estes se encontravam em desequilíbrio, podendo ficar em
estado de latência por muito tempo. Sua conclusão, após vários experimentos,
foi que bastaria encontrar os pares desequilibrados no corpo do paciente,
favoráveis a um determinado patógeno, e restabelecer o nível adequado de pH
desses pares para eliminar os agentes causadores das doenças. Essa suposição
pode ser confirmada a partir da descoberta de que ímãs passivos (não
eletrificados nem conectados a máquinas eletrônicas) poderiam restabelecer o
equilíbrio do pH em áreas desniveladas, caso aplicados sobre elas durante algum
tempo.
Assim, nasceu a técnica de tratamento do Biomagnetismo, cuja atuação se
divide em dois momentos:
1) Detecção dos pares com desequilíbrio de pH no corpo do paciente, por
meio de um rastreio geral com a técnica da Bioenergética;
2) Reequilíbrio do par encontrado, através da colocação de ímãs com
potencial superior a 1000 gauss nos pares detectados, durante alguns minutos,
para trazê-los de volta aos níveis normais de pH, tornando o ambiente
inadequado à sobrevivência dos patógenos.
Biomagnetismo de impactação?
A aplicação de ímãs em pontos do corpo para reequilibrar o pH é chamada
no Biomagnetismo de “impactação”.
Com a continuação das pesquisas, Dr. Goiz começou a descobrir outros
pares para outras enfermidades e, hoje, temos uma técnica terapêutica que
resolve mais de 80% das doenças existentes.
Em 2005, Goiz expôs os resultados de seu trabalho e experiências
clínicas no livro “Par biomagnético, biomagnetismo médico y bioenergética: experiências
de curación”, relatando melhorias e curas em 98% dos casos (GOIZ, 2016).
No Biomagnetismo não há ingestão de substâncias nem aplicação de
qualquer tipo de produto químico, sendo compatível com qualquer outra forma de
terapia (homeopatia, alopatia, naturopatia, florais etc.), podendo também ser
utilizado, simultaneamente, com pessoas que estão em tratamento
alopático.
A técnica elimina dores e a inflamação, estimula e oxigena os tecidos
quando se encontram debilitados, melhora a circulação sanguínea e o resultado é
a restauração do equilíbrio homeostático e recuperação da saúde do organismo,
sem a produção de danos ou efeitos colaterais indesejáveis. O número de sessões
depende do tipo de doença, da gravidade, do estilo de vida, da cronicidade, da
debilidade e da idade do paciente, mas o tratamento habitual consiste em uma
sessão por semana, sendo possível a eliminação do problema e/ou o alívio dos
sintomas já após a primeira sessão. Uma vez eliminado o patógeno, este só
aparece novamente se ocorrer reinfecção.
FONTE:
Instituto
Brasileiro de Iridologia e Naturopatia
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