sexta-feira, 30 de outubro de 2020

NÃO SE VOS TURBE O CORAÇÃO

 

NÃO SE VOS TURBE O CORAÇÃO

Jesus pronunciou essas palavras para confortar seus discípulos, ainda que Ele próprio estivesse aflito encarando a cruz.

Usou várias formas de expressões, alertando sobre as consequências de não se desfazerem de vícios. Chamou a atenção sobre as más interpretações que dariam aos seus ensinamentos, bem como da pouca fé dos seus seguidores.

Mas prometeu que o que não poderia dizer pediria ao Pai que enviasse no momento certo.

Lembrou da necessidade dos homens se amarem uns aos outros, terminando por afirmar que ninguém tem mais amor do que aquele que dá a própria vida ao próximo, em lições de amor e humildade.

Quando subiu ao Horto de Getsêmani que culminaria com sua prisão e morte, Jesus escolheu três discípulos: Pedro, João e Tiago, para acompanhá-lo, pedindo que permanecessem orando e vigiando, enquanto se afastava para sua meditação e prece. Quando retornou, por duas vezes, encontrou-os dormindo. “Despertai! ”- disse. “Acaso não vos recomendei que vigiásseis? ”. 

No supremo testemunho, o Mestre convocou discípulos conscientes das próprias obrigações, e que dormiram. Eram discípulos dos principais episódios como o de Lázaro, da transfiguração e que deram continuidade em Jerusalém na casa do caminho.

É fácil perceber que Jesus continua convocando os que ainda cochilam e que é muito reduzido o número dos que não adormecem no mundo de hoje, enquanto Jesus aguarda pacientemente.

As mais terríveis tentações decorrem do fundo da nossa individualidade.

Renascemos na Terra com nossas forças do passado desequilibradas para mais uma tarefa de reajuste. Nas raízes das nossas tendências vamos encontrar as mais vivas sugestões de inferioridade e, por isso, nas íntimas relações com nossos parentes, somos surpreendidos por fortes sentimentos de discórdia.

É preciso estarmos acordado para exercitar o bom ânimo e a paciência; a fé e a humildade. Fixar nesta existência os valores da vontade real e do perdão; da fraternidade e do trabalho no bem, vigiando e orando constantemente. A mudança para os novos valores ainda é muito recente e pequena em nós; então, é preciso muito cuidado!

Uma das coisas que nos faz ficar tristes, turbados, é porque não aceitamos a ideia de que nossa casa não é aqui. Ainda não admitimos, não aceitamos que estamos numa casa alheia, temporariamente.  

Não queremos partir daqui, queremos ficar aqui.

(Quem não tem mais nada a cumprir, nada a esperar, ou sonhar realizar, que pensa que já fez tudo, e não quer mais ficar por aqui e gostaria de voltar pode dar retornar o e-mail com um ok)!

E é por isso que o coração se turba.

Jesus adverte que virão tempos difíceis porque um coração puro gera luz para o caminho. (Joana disse “ continue a andar sobre estrelas para que seu rastro fique sempre iluminado”) Deixar o coração ficar turvo é permitir que as imperfeições, ainda enraizadas em nós, venham à tona.

Assim somos nós. Angústias, medos, ansiedades, preocupações; que fazem com que valores antigos ressurjam.

Jesus recomendou que não nos inquietássemos e não nos afligíssemos diante das dificuldades, porque todos os que habitam o planeta Terra não estão isentos de problemas nem de sofrimentos; nem provas difíceis e muito menos tentações.

O Mestre nunca prometeu que estaríamos livres de dificuldades; e frequentemente nos chama para a necessidade da confiança.

As palavras de Jesus naquela ocasião são para nós também, porque precisamos nos fortalecer na fé em Deus. Como João, Pedro, Tiago menor, Filipe, Jesiel, Paulo não estamos livres das provas e expiações porque são elas que aferem o valor de cada um. Os Espíritos amigos amparam, estimulam, mas não fazem aquilo que compete a cada um de nós. Não assumem e nem nos livram das responsabilidades que são nossas.

Crer em Deus é crer no Deus que existe dentro de cada um de nós, saber que carregamos a centelha de ser divinos porque somos filhos criados a sua imagem e semelhança, da sua essência divina. É acreditar na capacidade que se tem de fazer a escolha certa entre o bem e o mal, o certo e o errado. “Acreditai em Deus e em mim”, afirma Jesus, porque Ele acredita em nós.

Vamos ter ainda dias difíceis? Com certeza! Mas o Mestre disse que conseguiríamos superá-los e é por isso que precisamos não esmorecer, acordados.

Acreditar, não só porque Deus seja maior, mas, porque está em tudo e que Jesus é o nosso caminho.

Sem tentar fugir, aceitando os encargos e sem apelar para Ele.

Nós candidatos a espíritas precisamos continuar trabalhando no bem acordados sem turbar o coração nunca prometeu aos discípulos qualquer isenção de dificuldades, mas com frequência reclamava-lhes o coração para a confiança.

No cenáculo, descerrando, afetuoso, o coração para os aprendizes, dentre muitas palavras de esperança e de amor, asseverou com firmeza: - “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

Pacificava o ânimo dos companheiros timoratos (medrosos), entre quatro paredes, sabendo que, em derredor, se agigantava a trama das sombras.

Lá fora, Judas era atraído aos conchavos da deserção; sacerdotes confabulavam com escribas e fariseus sobre o melhor processo de enganarem o povo, para que o povo pedisse a morte d’Ele; agentes do Sinédrio penetravam pequenos agrupamentos de rua açulando contra Ele as forças da opinião; perseguidores desencarnados excitavam o cérebro dos guardas que o deteriam no cárcere, e, quantos Lhe seguiam a atividade, regurgitando ódio gratuito, prelibavam-Lhe (prevendo) o suplício...

Jesus, percuciente (profundo, penetrante), não desconhecia a conspiração das trevas...

Entretanto, lúcido e calmo, findo o entendimento com os irmãos de apostolado, dirige-se à oração no jardim, para, além da oração, confiar-se aos testemunhos supremos...

Não procures assim fugir à luta que te afere o valor.

Aceita os desafios da senda, como quem se reconhece chamado a batalhar pela vitória do bem, com a obrigação permanente de extinguir o mal em nós mesmos.

E não apeles para o Senhor como advogado da fuga calculada ao dever.

Lembra o Mestre que a ninguém prometeu avenidas de sonho e horizontes azuis na Terra, mas, sim, convicto de que a tempestade das contradições humana não pouparia nem a Ele próprio, advertiu-nos, sensatamente:

- “Não se vos turbe o coração”.

Estavam reunidos para a comemoração das festas da Páscoa, conhecida como a última ceia, em recinto fechado, (na parte superior da casa de Maria Marcos – mãe do evangelista Marcos), onde Jesus focou sua palavra com ensinamentos, advertências e promessas

Falou com suavidade, semeando esperanças. O principal objetivo era despertar nas pessoas o essencial, à vida do Espírito.

Sabia o que viria, sabia o que se agigantava em redor pela trama das sombras.

Os Apóstolos estavam tristes por causa da expectativa da partida do Cristo; estavam perplexos pela notícia de que um deles seria o traidor, que outro deles negaria o Mestre e que todos iriam abandona-lo.

Ao dizer “não se turbe o vosso coração”, Jesus estava expressando seu profundo amor e ternura, lucido e calmo apesar de estar aflito/angustiado com o testemunho se aproximando. 

Usou várias formas de expressões, alertando sobre as consequências de não se desfazerem de vícios. Chamou a atenção sobre as más interpretações que dariam aos seus ensinamentos, bem como da pouca fé dos seus seguidores.

Mas prometeu que o que não poderia dizer, pediria ao Pai que enviasse no momento certo.

Lembrou da necessidade dos homens se amarem uns aos outros, terminando por afirmar que ninguém tem mais amor do que aquele que dá a própria vida ao próximo, em lições de amor e humildade.

Quando subiu ao Horto de Getsêmani que culminaria com sua prisão e morte, Jesus escolheu três discípulos: Pedro, João e Tiago, para acompanhá-lo, pedindo que permanecessem orando e vigiando, enquanto se afastava para sua meditação e prece. Quando retornou, por duas vezes, encontrou-os dormindo. “Despertai! ”- disse. “Acaso não vos recomendei que vigiásseis? ”. 

No supremo testemunho, o Mestre convocou discípulos conscientes das próprias obrigações, e que dormiram. Eram discípulos dos principais episódios como o de Lázaro, da transfiguração e que deram continuidade em Jerusalém na casa do caminho.

É fácil perceber que Jesus continua convocando os que ainda cochilam e que é muito reduzido o número dos que não adormecem no mundo de hoje, enquanto Jesus aguarda pacientemente.

As mais terríveis tentações decorrem do fundo da nossa individualidade.

Renascemos na Terra com nossas forças do passado desequilibradas para mais uma tarefa de reajuste. Nas raízes das nossas tendências vamos encontrar as mais vivas sugestões de inferioridade e, por isso, nas íntimas relações com nossos parentes, somos surpreendidos por fortes sentimentos de discórdia.

É preciso estarmos acordado para exercitar o bom ânimo e a paciência; a fé e a humildade. Fixar nesta existência os valores da vontade real e do perdão; da fraternidade e do trabalho no bem, vigiando e orando constantemente. A mudança para os novos valores ainda é muito recente e pequena em nós; então, é preciso muito cuidado!

Uma das coisas que nos faz ficar tristes, turbados, é porque não aceitamos a ideia de que nossa casa não é aqui. Ainda não admitimos, não aceitamos que estamos numa casa alheia, temporariamente.  

Não queremos partir daqui, queremos ficar aqui.

(Quem não tem mais nada a cumprir, pensa que já fez tudo, não quer mais ficar por aqui e pensa que estar na hora de voltar pode se manifestar!

E é por isso que o coração se turba.

Jesus adverte que virão tempos difíceis porque um coração puro gera luz para o caminho. (Joana disse “ continue a andar sobre estrelas para que seu rastro fique sempre iluminado”) Deixar o coração ficar turvo é permitir que as imperfeições, ainda enraizadas em nós, venham à tona.

Assim somos nós. Angústias, medos, ansiedades, preocupações; que fazem com que valores antigos ressurjam.

Jesus recomendou que não nos inquietássemos e não nos afligíssemos diante das dificuldades, porque todos os que habitam o planeta Terra não estão isentos de problemas nem de sofrimentos; nem provas difíceis e muito menos tentações.

O Mestre nunca prometeu que estaríamos livres de dificuldades; e frequentemente nos chama para a necessidade da confiança.

As palavras de Jesus naquela ocasião são para nós também, porque precisamos nos fortalecer na fé em Deus. Como João, Pedro, Tiago menor, Filipe, Jesiel, Paulo não estamos livres das provas e expiações porque são elas que aferem o valor de cada um. Os Espíritos amigos amparam, estimulam, mas não fazem aquilo que compete a cada um de nós. Não assumem e nem nos livram das responsabilidades que são nossas.

Crer em Deus é crer no Deus que existe dentro de cada um de nós, saber que carregamos a centelha de ser divinos porque somos filhos criados a sua imagem e semelhança, da sua essência divina. É acreditar na capacidade que se tem de fazer a escolha certa entre o bem e o mal, o certo e o errado. “Acreditai em Deus e em mim”, afirma Jesus, porque Ele acredita em nós.

Vamos ter ainda dias difíceis? Com certeza! Mas o Mestre disse que conseguiríamos superá-los e é por isso que precisamos não esmorecer, acordados.

Acreditar, não só porque Deus seja maior, mas, porque está em tudo e que Jesus é o nosso caminho.

Sem tentar fugir, aceitando os encargos e sem apelar para Ele.

Nós candidatos a cristãos precisamos continuar trabalhando no bem, acordados.

 

Agora veja só:

Um líder amado ser “traído” morrer e morrer crucificado quando seus ensinamentos e seguidores seriam violentamente perseguidos e mortos era para balançar qualquer um na época e hoje se ocorresse também.

Muita gente hoje se revolta com pastores evangélicos porque estariam explorando a fé e enriquecendo com isso mantendo um padrão moral particular que não é condizente com o que diz.

Mas isso é um problema deles ou da imoral tv Globo que tanto se turba com eles. Ninguém pode negar o bem que aquelas falas mansas causa em quem adere.

Jesus não disse “não se turbe o vosso coração” de forma superficial apenas para motivar os seus discípulos diante de um momento difícil. Essa frase não é um tipo de conselho vazio! Quando Jesus disse “não se turbe o vosso coração”, Ele ofereceu garantias de que tudo ficaria bem.

Garantias que não ficaram restritas somente aos discípulos que estavam juntos do Senhor naquela noite tão importante (que era a última ceia).

Garantias que também se estendem a todos os seus seguidores que o amam verdadeiramente e o seguem conscientemente. Isso significa que a estavam tristes por causa da terrível expectativa da partida do Cristo; estavam envergonhados pela demonstração que deram de egoísmo e orgulho; e estavam perplexos pela notícia de que um deles seria o traidor; que outro negaria o Mestre e que todos iriam abandona-lo. Também estavam enfrentando uma crise de fé. Talvez estivessem se questionando sobre como alguém que estava prestes a ser traído poderia ser realmente o Messias que não conseguia evitar a traição e morte.

Ao dizer “não se turbe o vosso coração”, Jesus estava expressando seu profundo amor e ternura, pois naquele momento Ele próprio estava aflito (João 13:21). -“ Ao dizer essas (coisas=perturbar-se de emoção) ”;

Uma das coisas que nos fazem ficar tristes, turbados de coração, sem motivação, é porque não aceitamos a ideia de que nossa casa não é aqui.  Ainda não admitimos, não aceitarmos que estamos numa casa alheia, num mundo errado que não é o nosso.  ‘Vira e mexe’, estamos com o semblante caído, estamos turbados de coração, tristes.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. ’’ Ele estava querendo dizer para eles que a casa deles não era aqui, que o lugar deles não era aqui, que era na casa do Pai.

Conosco é alguma coisa relacionada com esse mundo, ou seja, não queremos sair da casa que estamos e irmos para a casa de nosso Pai!

Não queremos partir daqui, queremos ficar aqui.

(Quem não tem mais nada a cumprir, pensa que já fez tudo, não quer mais ficar por aqui e gostaria de voltar pode levantar o braço)!

E é por causa disso que o coração entristece.

Quando alunos do Espiritismo começamos a entender essa questão das moradas do Pai e que estamos aqui de passagem.

Nós temos um caminho, e é esse, com lutas, tribulações, com perdas, com dor. Eu me lembro daquela música ...

Queria ter aceitado

As pessoas como elas são

Cada um sabe a alegria

E a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar distraído

Devia ter complicado menos

Trabalhado menos

Ter visto o sol se pôr

Devia ter me importado menos

Com problemas pequenos

Ter morrido de amor

Hoje é pregado pelo poder temporal que o cristão sempre tem o perdão na penitencia, e é nisso que nos perdemos.   Por quê? Porque colocamos nossa confiança no mundo que está ao nosso redor.  E Jesus, com trinta e três anos, já estava cansado de viver nesse mundo.   E nós queremos viver até os setenta, oitenta, noventa anos.  Mas isso tudo é por falta de espiritualismo.  É preciso buscar mais a Deus; precisamos confiar mais em Deus; no Cristo que as pessoas precisam buscar muito mais.

Mas todos querem ficar aqui, ninguém quer sair daqui apesar de todos os problemas. Ainda não nos vemos como espirito e por isso ninguém quer partir.

Jesus sabia que haveria um trabalho a fazer dar continuidade aos seus princípios como fez João, Pedro, Tiago menor, Jesiel (Estevão) e depois Filipe

Hoje nos turbamos quando ligamos a tv para ver o incêndio no Badim, os números do corona vírus e afinal quantos morreram?

Jesus nos aconselha a não deixar o desespero tomar conta do nosso coração, pois um coração turbado pode nos levar a algo ruim.

Em Filipo Paulo foi preso; quando houve um terremoto e abalou as estruturas da prisão as portas se abriram e os grilhões que prendiam os presos se soltaram; o carcereiro  quis se matar na hora em que viu as portas da prisão abertas pensando que os presos tivessem fugido  “acordado e vendo as portas abertas da prisão, o carcereiro puxou da espada e queria matar-se: pensava que os presos estivessem fugido. Paulo porém com voz firme gritou: não te faças mal algum, pois estamos todos aqui”). (Seu coração ficou turbado, e só pode crer em Deus depois de ouvir a Palavra de Paulo ”não te faças mal algum pois estamos todos aqui).

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim” (João 14:1 – “cesse de perturbar-se o vosso coração. Credes em Deus credes também em mim”). Cristo deu aos seus discípulos motivos pelos quais seus corações não deviam se turbar. No mundo pode haver muitos motivos para um coração turbado – preocupação financeira, um acontecimento trágico, uma doença prolongada. Podemos nos sentir angustiados por causa da culpa e das consequências do pecado.

Cristo deu o remédio para o coração turbado – “credes em Deus, crede também em mim”. Quando alguém crê em Deus e em Cristo, e mostra isso através de submissão por vontade própria à sua vontade, há promessas que sustentam — “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mateus 28:20 – “e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei”).

Paulo aprendeu que, seja qual fosse o estado que ele se encontrasse, devia estar contente. Seu motivo era, “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:1 – “assim irmãos amados e queridos, minha alegria e coroa, permanecei firmes no Senhor, ó amados”)

Então Emmanuel repete “não se turbe o vosso coração”

Bibliografia:

Boa Nova –

Bíblia de Jerusalém

Os Quatro Sermões de Jesus 

Sabedoria das parábolas 

Parábolas e Ensinos de Jesus 

Palavras de vida eterna Emmanuel

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