sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

EPISÓDIO DE JUDAS

 

EPISÓDIO DE JUDAS

Mat. 27:3-10 então, Judas que o entregara, vendo que Jesus fora condenado, sentiu remorsos e veio devolver aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos as trinta moedas de prata, dizendo: pequei entregando o sangue inocente. Mas estes responderam: que temos nós com isso? o problema é teu. Ele atirando as moedas no templo retirou-se e foi enforcar-se. Os chefes dos sacerdotes tomando as moedas disseram: Não é licito deposita-las no tesouro do templo, porque se trata de preço de sangue. Assim depois de deliberarem em conselho, compraram com elas o campo do oleiro para o sepultamento dos estrangeiros.

Eis porque até hoje aquele campo se chama “campo de sangue”. Com isso se cumpriu o oraculo dom profeta Jeremias: “E tomaram as trinta moedas de prata, o preço do precioso, daquele que os filhos de Israel avaliaram e deram-nas pelo campo do oleiro, conforme o Senhor me ordenara”.

Episódio privativo de Mateus, cujas palavras estudamos com o máximo cuidado e atenção. Segundo os códices, Judas viu que Jesus fora condenado (katekríthèi) e então, mudando a mente (etamelêthéis), tornou a levar (éstrepsen) o dinheiro (tà argyria) para o Sinédrio. Significaria isso que Judas tinha esperanças de entregá-lo e depois de vê-lo escapar ileso das mãos dos adversários, como de outras vezes? Não teria sido essa uma esperança demais presunçosa e um risco grande demais, para ser deixado à sorte? E se essa foi a expectativa, não teria sido demais precipitada a reviravolta, já que até o último instante, mesmo condenado, o Mestre poderia escapar, se o quisesse? Meditando sobre o assunto, não conseguimos atinar com a atitude psicológica de Judas, registrada por Mateus. Ainda mais quando declara: Errei, entregando sangue inocente, numa demonstração de consciência plena do que fazia: não agira equivocado, sua ação fora premeditada. Como e por que tão repentina modificação no modo de encarar a questão? Continua o evangelista a narrativa, revelando o cinismo das autoridades eclesiásticas de Israel: que nos importa (ti pròs hêmâs)? cuida tu (sy ópêi), ou tu, ou mesmo isso É contigo.

Irritado, Judas teria jogado as moedas no santuário (eis tòn naón), o que trouxe embaraço aos membros do sinédrio, que diziam não poder colocá-lo no tesouro (eis tòn korbanân) por ser preço de sangue (cfr. Deut. 23:18-19). Jeronimo (Patrol. Lat. ,o]. 26, col. 204) salienta, muito bem, que tinham escrúpulo quanto destinação a ser dada ao dinheiro, mas não quanto a condenar Jesus a morte. Após anotar que Judas, saindo, sufocou-se (apelthôn apêgxato), narra que compraram o campo do oleiro para servir de cemitério para os forasteiros, pelo que é chamado até hoje campo de sangue. Logo a seguir, Mateus assevera que assim se cumpriu a palavra do profeta Jeremias. Ora, em Jeremias nada existe de tudo isso. Quem fala das trinta moedas e do campo do oleiro é Zacarias (11:12-13 – “... e eu lhes disse: se isso é bom aos vossos olhos, dai-me o meu salário; se não, deixai!” E eles pesaram o meu salário, trinta siclos (Unidade de peso usada no antigo Egito e na Judéia) de prata. E Yahweh me disse: “lança-o ao fundidor esse preço esplendido com que fui avaliado por eles!” tomei os trinta siclos de prata e os lanceis na casa de Yahweh para o fundidor) que, nesse passo se considera um pastor, com delegação de YAHWEH para apascentar o rebanho. Cansado da infidelidade das ovelhas, pede seu salário aos exploradores do rebanho:

12. E eu lhes disse: se o julgais bom, dai-me meu salário. Se não, deixai. E eles me contaram trinta peças de prata. 13. E YAHWEH me disse: joga-o ao oleiro, o magnífico preço pelo qual foste avaliado por eles. E tomei as trinta peças de prata e as lancei na casa do Senhor ao oleiro. Alguns perguntam se, em lugar de oleiro (iozer) não deveria ler-se tesouro (uzar). De qualquer forma, as trinta peças, em Zacarias, são dadas a um oleiro, mas não compram seu campo. Em Jeremias há a narração da compra que o profeta faz a Anathoth, do campo de seu primo Hanameel. Também não é o campo de um oleiro. Onde se fala em oleiro, é quando Jeremias visita um, que refaz seu vaso, que havia sado imperfeito (Jer. 18:1-4). Perguntamos: onde estÁ a profecia? Eusébio (De Dem. Evang. 10,4) diz que os judeus haviam suprimido o texto citado por maldade contra os cristãos ... Jeronimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 205) afirma que um judeu lhe mostrou um texto apócrifo de Jeremias, com essas palavras; mas por sua expressão parece que o velho tradutor da Bíblia não lhe deu crédito.

Agostinho (Patrol. Lat. vol. 34 col. 1175) escreve: quase dicta sunt per Jeremiam tam sunt Zachariae quam Jeremiae, et quae dicta sunt per Zacchariam, tam (sunt) Jeremiae quam Zachariae, isto é, o que é dito por Jeremias, é tanto de Zacarias quanto de Jeremias, e o que é dito por Zacarias tanto de Jeremias quanto de Zacarias, querendo explicar que, sendo o livro inspirado por Deus, o nome do profeta pouca importância apresentava. Strack e Billerbeck (o.c. t.l, pág. 1029-1030) aduz a hipótese seguinte: vindo Jeremias frente de todos, assumia a paternidade de todas as profecias. Essa hipótese cai diante do fato de que a presente é a única vez em que isso ocorre: em todos os outros passos, os profetas são corretamente citados com seus nomes. Antes de concluirmos, vejamos, para confronto, o texto dos Atos (1:18-19), que pretende ser paralelo a este, da autoria de Lucas, quando transcreve o discurso de Pedro. 18. Ora este homem (Judas) adquiriu um terreno (houtos mén õun ektésato chôríon) com o salário da iniquidade (ek místhou tês adikías) e, caindo de cabeça (kaì prênês genómenos) para baixo, arrebentou pelo meio (elákêsen mésos) e derramou todas as suas vísceras. 19. e se tornou conhecido (kaì gnôstòn, derramando-se todas as suas entranhas meio (kaì exechythê pánta tà splágchna autoú) egéneto) o fato  foi tão conhecido dos habitantes de jerusalem(pãsi toís katoixousin Ierousalêm) que esse terreno foi chamado na língua deles(ôste klêthêmai) aquele campo (tò choríon ekeíno) no dialeto deles (têi dialetôi autôn) HaceldamaAkéldama, isto é, campo de sangue (akeldamach, tout'estin Choríon haímatos). Vemos que as duas narrativas se contradizem frontalmente, pois nos Atos teria sido o próprio Judas a comprar um campo, e teria caído para a frente (prênês - pronus) - e não se diz como - e estalou no meio, derramando todas as suas vísceras. Na pena de um médico a expressão deveria ser técnica, mas esse fenômeno não ocorre na sufocação, nem mesmo por enforcamento, como o quer a tradição. A não ser, como alguns sugerem, que o corpo tivesse permanecido pendurado na corda vários dias, até apodrecer e romper-se, pela inchação, a pele do ventre deixando cair as vísceras apodrecidas na terra. Mas se isso tivesse ocorrido assim, Lucas não teria empregado o verbo lakéo (elákêsen), com o sentido preciso de estalar, isto é, de dar um estalo, como o bater de palmas. Resumindo: Mateus:

a) Judas devolve as 30 moedas

b) os sacerdotes não aceitam

c) Judas lança-as ao santuário

d) os sacerdotes compram o campo de um oleiro que,

e) por ter sido comprado com as 30 moedas, recebe, por isso, o nome de Campo de sangue

f) Judas sai e sufoca

ATOS:

a) Judas compra um campo

b) cai para a frente e estala, derramando as vísceras nesse campo que, por isso, recebe o nome de campo de sangue.

 

De toda essa confusão, e sobretudo da citação errada do nome de um profeta - inadmissível num autor inspirado, deduzimos que ambos os trechos foram retocados por mãos inábeis, a fim de chamar sobre Judas o desprezo dos primeiros cristãos e das gerações posteriores. Qual teria sido o texto original? Qual seria a mensagem real de ensinamento que a verdadeira tradição iniciática teria desejado deixar aos discípulos das eras porvindouras?

 *      *      *

Evidentemente estamos diante de um dos trechos que apresentam maior dificuldade de interpretação e estudo: vamos tentar. O argumento mais tentador é o de rejeitar de golpe a versão de Mateus, quanto ao destino dado as trinta moedas, tão claramente pastichado do profeta, embora confundindo a fonte, ou por isso mesmo, atribuindo a Jeremias uma alusão de Zacarias. A inabilidade do manuseador do texto é patente, embora quem não fez, o tivesse feito desde as primeiras edições da narrativa de Mateus. Vemos que ele se lembrou de um episódio escriturísticos e quis criar uma situação que ligasse o drama de Jesus a uma profecia. Forjou, então, a cena de Judas perante o Sinédrio, e tão inabilmente o fez, que ficou inaceitável, apesar de citar nomes e de dizer que até hoje se chama Campo de sangue. Mas a causa que deu origem a esse nome é totalmente diversa nos dois narradores: Lucas diz ter-se assim chamado porque nele morreu Judas, ao passo que Mateus afirma que recebeu esse nome por ter sido comprado pelo Sinédrio com as trinta moedas, preço de sangue. Racionalmente, essa contradição anula a verossimilhança do fato não importando o que a esse respeito tenham escrito os autores antigos, por mais eminentes que tenham sido. O manipulador que escreveu as palavras em Atos, com a agravante de havê-las colocado nos lábios de Pedro, lembrava-se apenas vagamente do que havia sido acrescentado em Mateus. Os comentadores que tentam explicar as discordâncias evidentes, sucumbem a infantilidades indefensáveis, ao dizer que Pedro sabia que Judas se enforcara, mas que pretendeu, com a imagem tétrica do arrebentar-se de seu corpo, impressionar mais a audiência. Mas, perguntamos: foi Judas que comprou o campo e nele se enforcou ou foi o Sinédrio quem comprou? Se foi o Sinédrio, será que Judas sabia qual tinha sido o campo comprado para ir lá e enforcar-se? Se não, em que lugar se enforcara ele? Se não foi no campo comprado, por que haveria Pedro de mentir num discurso oficial de chefe da comunidade, perante o colegiado que estava para escolher o substituto de Judas? Onde ficamos? JÁ assinalamos que onde o texto se apresenta incompreensível, impõe-se uma análise fria e desapaixonada, isenta de qualquer ideia preconcebida, e apenas fundamentada nos termos escritos. Diante da análise, podemos chegar a uma destas conclusões:

a) ou o texto não constava do original e foi acrescentado;

b) ou havia um texto original, que foi manipulado.

Tudo nos leva segunda hipótese. Havia um texto original, mas diferente daquele que hoje lemos. Como chegar a ele? Examinemos o caso pela crítica interna.

Descobrimos no trecho uma das características mais típicas do estilo de Mateus: para que se cumprissem as profecias: era o desejo de comprovar, pelo que estava escrito nas Escrituras israelitas, que Jesus era realmente o Messias esperado pela nação Judaica. No entanto, a inadmissível troca de nomes do profeta (constante de todos os códices) vem provar-nos que o erro não foi do evangelista.

O manuseador não conhecia bem as Escrituras, e cometeu o erro, deixando-nos a pista para que descobríssemos sua malandragem. Aliás não dominava o grego de onde a maioria foi transcrita para o latim, deixando inclusive uma carta de arrependimento, por não ser fiel.  

Apesar de inteligente na ânsia de imitar o estilo de Mateus, foi atraiçoado por sua memória. Inteligente, também, o manipulador do texto de Lucas, que busca dar minúcias que sejam particulares de um médico. Mas o verbo estalar ao invés de romper-se, revela também uma pista. E as contradições entre os dois narradores dá o golpe de graça final para rejeição do texto tal como se apresenta hoje a nossa leitura. Racionalmente, é impossível encontrar qualquer acordo que seja plausível ou verossímil. Diante da necessidade de tornar abominável a figura de Judas, perante o grande público, a fim de evitar imitadores, era mister denegri-lo ao máximo, colocando-o o mais possível na sombra, para que a figura de Jesus resplandecesse ao máximo. Com essas duas necessidades fatais, foi julgado licito e talvez até meritório que se forjasse um pormenor falseado, em vista daquele terrível princípio imoral, de que os fins justificam os meios.

E como ficamos, então? Será possível chegarmos a reconstituir o texto original e da deduzir alguma lição?

O desespero de Judas ao ver sem esperança a situação de seu Mestre poderia ser justificável, se ele não pertencesse ao Colégio Iniciático e, portanto, não estivesse a par do que deveria acontecer. Mas, cônscio de antemão de como fatalmente deviam ocorrer os fatos, não havia razão para tão cedo verificar-se um arrependimento teatral. Admitimos que tenha havido um choque tremendo na personalidade humana de Judas (não na individualidade) ao ver Jesus demonstrar, sobre a cruz, todos os sintomas da morte real. Nesse ponto, sim, deve ter fraquejado. Mas não antes disso. Como discípulo de escol, escolhido como sacerdote para oferecer a vítima ao altar do holocausto, conhecendo - como devia conhecer a fundo - os ritos da iniciação, que, para galgar mais um passo, era essencial que sobreviesse a condenação, para que pudesse sujeitar-se ao sacrifício que O elevaria na escala iniciática. Talvez não estivesse preparado, em sua condição de encarnado, com uma personalidade limitada, a alcançar o ponto extremo a que chegaria a “morte de Osíris”, pois muito menos verificara ter acontecido no caso de Lázaro: simples mergulho cataléptico no túmulo durante três dias e três noites, mas sem torturas cruentas e sem derramamento de sangue.

Lázaro apenas entrara no esquife, tal como era habitualmente feito nas pirâmides do Egito, em memória ao fechamento do corpo de Osíris no sarcófago hermeticamente lacrado e lançado ao Nilo, e que seguiu boiando até Biblos.

A expressão evangélica tetartaços (latim quatriduanus), traduzido como quatro dias, compreende exatamente três dias e três noites em nossa contagem atual. Para os judeus da Época, o dia começava as 18 horas de um dia, e finalizava s 18 horas do dia seguinte. Então temos:

a)     a tarde de um dia até as 18 horas - 1 dia;

b)     das 18 às 18 do segundo dia;

c)     das 18 às 18 do terceiro dia;

d)     das 18 do terceiro até a tarde do dia seguinte - quarto dia.

Com Jesus o caso foi muito mais grave: não apenas as torturas dos açoites, como ainda o fato de ser cravado na cruz, o que produziu hemorragia e, finalmente, o golpe de lança que atingiu a pleura do lado direito, provocando perda de Água (liquido seroso pleurítico) misturada com sangue. Que o golpe não atingiu sequer o pulmão, prova-o o fato de que o liquido seroso escorreu para fora, se tivesse atingido o pulmão, com a colabase deste, o liquido teria sido derramado para dentro da cavidade torácica. Diante desse quadro desanimador, é que acreditamos tenha sobrevindo a Judas a sensação de desespero. Mas ousamos adiantar a hipótese de que esse desespero tenha ocorrido não tanto pelo fato de ter sido ele a fazer a entrega (paradoxais) do Mestre, a qual constituíra honrosa tarefa sua, como pela tristeza desalentadora de verificar que Jesus não conseguira dar esse passo conforme fora previsto e predito por Ele, pois sucumbira vencido pelos rudes golpes, sem superar a prova permanecendo em vida. Talvez tenha sido realmente essa a causa que provocou o desespero de Judas, levando-o ao suicídio: parecer-lhe que Jesus havia fracassado. Mas o fato se deu depois da crucificação e do lanceamento do lado da vítima pelo soldado romano (posteriormente canonizado como São Longuinho - mas por favor ninguém precisa dar três pulinhos).

*      *      *

Temos consciência de que a questão “Judas” tem sido tratada por nós de maneira tolamente nova e original, diferente de tudo o que foi dito e escrito durante os últimos dois mil anos. Mas não podemos resistir ao impulso de escrever aquilo que SENTIMOS em nosso âmago mais profundo, pois não admitimos as hipóteses nem de trair aquilo que percebemos como verdadeiro, nem de sermos hipócritas somente para acompanhar o coro da maioria de vozes dos homens, encarnados ou desencarnados. Se estamos errados em nossas considerações a respeito desses fatos, que a sublime misericórdia de Jesus nos perdoe e releve nossa ignorância; mas são 40 pessoas de várias religiões. Mas nos é impossível calar o que nos parece ser a verdade dos fatos.

 

CARTA DE SÃO JERONIMO

Eu não só admito, mas também proclamo com liberdade que traduzindo os textos gregos, a parte das Sagradas Escrituras, onde até mesmo a ordem das palavras é um mistério, não traduzo palavra com palavra, mas o sentido com o sentido”.

 "Homens mesquinhos me caluniam duramente porque, indo contra a autoridade dos antigos e a opinião de todos, pus-me a corrigir e melhorar algumas frases dos Evangelhos. Mesmo tendo todo o direito de não dar importância – é inútil tocar a lira para os asnos – exatamente porque não me tratem como soberbo como eles têm costume de fazer, respondo que não sou assim tolo e ignorante a tal ponto de pensar que precise corrigir a Palavra do Senhor ou que não fosse tudo de inspiração divina. Parece que pensam que a ignorância seja a única santidade possível para quem, como eles, se diz discípulo dos pescadores, como se fossem justos pelo simples fato de serem ignorantes. Eu quis somente reconduzir ao original grego, de onde foram traduzidos – coisa que não poderão negar – os códices latinos e corrigir os defeitos de tradução que eram evidentes, vista as diferenças existentes entre eles. Se a água pura da fonte não lhes agrada, que bebam de rios de lama."

A confissão: "Obrigas-me fazer de uma Obra antiga uma nova... da parte de quem deve por todos ser julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. Qual, de fato, o douto e mesmo o indouto que, desde que tiver nas mãos um exemplar, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros? (Meclamitans esse sacrilegum qui audeam aliquid in verteribus libris addere, mutare, corrigere). Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus". (Obras de São Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. It. Col. 1425).

 

FONTES:

Carlos T Pastorino

Bíblia de Jerusalém

Web

 

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