PASCOA
Não vamos entrar em considerações
quanto a Moisés que foi criado como príncipe, viu um escravo sendo torturado,
reclamou, teve que fugir, foi escolhido por Deus para libertar o povo, voltou o
faraó não concordou, foram lançadas 10 pragas até que o faraó permitiu.
O povo de Israel não tinha nenhuma virtude em si,
para merecer este amor divino, mas Deus o escolheu, por causa de sua aliança
anterior com Abraão, e por causa do clamor daqueles que sofriam (Êxodo 3.7).
A vida de Moisés, seus defeitos, hesitações e
submissão não devem ser esquecidos, mostrando como Deus pode agir sobre pessoas
com fraquezas, aparentemente incapazes para serem úteis. Moisés tinha uma fala
pesada, e hesitou muito antes de aceitar a missão de ser líder na libertação.
Vamos analisar o que é a pascoa, o que representa,
sua relação com o discurso de Jesus na última ceia.
Afinal estamos nos aproximando de mais
uma grande celebração cujas raízes repousam no judaísmo, mas que foram
absorvidas pelo mundo cristão, pelo cristianismo e depois de certo modo deturpada e se transformaram na celebração
anual da pascoa, com seus coelhinhos seus ovos da pascoa e com uma festa que
quase não guarda nenhuma relação com a
pascoa genuína.
O que é então pascoa? É uma celebração
judaica do momento em que o povo foi libertado da escravidão no Egito. É importante
dizer que quando nós falamos em pascoa, estamos no universo que é o da religiosidade,
o mundo religioso; e no universo da religiosidade, lidamos com símbolos, com
metáforas, porque a religiosidade tem a ver com sentimentos, tem a ver com
experiencia pessoal; com a experiencia que a criatura faz de Deus. Como ela
experimenta Deus experimenta a vida diante da vida e diante de Deus.
É obvio que é impossível traduzir uma
experiencia tão subjetiva tão espiritualmente rica com a linguagem da ciência,
da matemática, analítica ou com a linguagem da filosofia que é uma linguagem
especulativa cheia de um vocabulário complexo e as vezes até prolixo e por esta
razão a religiosidade opta pela linguagem da metáfora que é quase uma linguagem
dos sonhos uma linguagem onírica e portanto a páscoa tem muito dessa simbologia
onírica, do sonho.
E o que diz a páscoa? Que o povo
hebreu estava escravo 400 anos no Egito e o Egito foi invadido por um anjo da
morte, mas naquelas casas que tivessem a marca de sangue de um cordeiro o anjo
pularia aquela casa; e como o verbo pular em hebraico é pessach (לדלג), daí vem páscoa. Pascoa é pular, o pulo
que o anjo dá nas casas que tem a marca do cordeiro e que, portanto, foram
poupados da tragédia de perderem o filho mais velho da casa, e essa é a
simbologia. Mas porque o cordeiro? Na celebração da pascoa judaica o cordeiro
ficava uma semana com a família; eles pegavam o cordeirinho e ele ficava dentro
de casa onde as crianças brincavam com o bichinho criavam uma relação de afeto
com ele e durante aquela semana o animalzinho era quase que um membro da
família, mas ao entardecer da sexta feira toda família se reunia e o animal era
sacrificado e tinha que ser assim porque se alimentar do cordeiro da pascoa
precisava ser uma experiencia de dor; é a experiencia da perda de alguém amado.
Então a pascoa tem a ver com essa experiencia espiritual, a experiencia da
libertação espiritual, mas que é uma experiencia de desilusão e você nãos e
desilude com perder e por isso esse choque do cordeirinho sendo imolado.
Com a vinda de Jesus ele convive três
anos com seus discípulos cura cegos, paralíticos, janta todo dia na casinha de
Simão Pedro, cura até mesmo a sogra de Pedro que morava com ele, trabalha com
eles acorda cedo e vai pescar com eles, Convive com eles diariamente, participa
de suas dores, sofre as imperfeições de cada um deles e o momento final dos
três anos reúne os doze e diz assim pra eles: “vocês vão me perder mas não se
turbe vosso coração”. Estou agora me despedindo de vocês porque vou deixar o
mundo corpóreo, para voltar ao mundo incorpóreo e vocês vão experimentar uma
tremenda tristeza, uma profunda dor, porque vocês criaram uma conexão emocional
comigo; eu não chamo vocês mais de servos, eu chamo de amigos porque tudo o que
eu aprendi compartilhei com vocês. Eu amei vocês da maneira maior que eu
poderia amar.
Eu amei tanto que você Pedro vai me
negar, um vai me trair e todos vão me abandonar, mas eu continuo amando e nada
vai alterar meu amor por vocês. Eu amo tanto você Judas que mesmo sabendo que
vais me trair, não estou te expulsando, estou ceando com você e eu te perdoo.
Mas eu vou embora e vocês vão viver a maior experiencia de solidão e ascensão
espiritual das suas vidas,
Mas o que eu posso prometer; que do
mundo espiritual estarei junto com vocês, vou ampara-los em todas as suas
atividades. Estarei eu mesmo comandando a expansão do Cristianismo.
Portanto essa crise da morte é apenas
um portal para a espiritualidade, porque a vida não cessa no tumulo e toda vez que vocês se sentirem solitários,
falta da minha amizade, do meu amor, o amor da minha presença vocês vão se
reunir, vão celebrar a pascoa em minha memória, em memória da minha amizade, do
meu amor e sobretudo em memoria da libertação que eu sou mensageiro.
Porque Jesus veio libertar o homem da
escravidão da matéria, da escravidão dos sentidos.
Egito em hebraico chama-se Mits·rá·yim
(מצרים, מִצְרָיִם); Mits·rá·yim em hebraico significa estreiteza, prisão; a
matéria é opressora, os sentidos físicos são estreitos ,as a
mensagem de Jesus é libertadora porque ela vem trazer um amor incondicional; um
amor que ama independente de... portanto é um amor que liberta e Ele recomenda
reúnam-se celebrem a páscoa para celebrar o amor e a imortalidade da alma a
vida espiritual mas infelizmente nos séculos passados nós transformamos a
páscoa em coelhos e ovinhos de chocolate, apagando completamente a dimensão
espiritual e a experiencia religiosa que a pascoa propõe que é uma experiencia
de Deus, de solidão de amar e se sentir amado não importam as circunstancias.
Essa é a pascoa
Fonte:
Dr. Haroldo Dutra Dias Juiz de Direito
de BH(MG)
Infoescola
Bíblia
de Jerusalém
Wikipedia
CURIOSIDADE:
Foram precisos que Deus permitisse 10
pragas sobre o Egito para que finalmente o Faraó autorizasse a libertação do
povo escravo
Primeira
praga: a água foi convertida em sangue
Toda e
qualquer água do Egito foi transformada em sangue e até mesmo os rios foram contaminados,
vindo a morrer todos os peixes.
Segunda
praga: rãs
Esta
praga surgiu após Arão (irmão de Moisés, que o acompanhou durante todo o
processo) estender a mão sobre o Egito e surgiram rãs de todos os lugares
Terceira
praga: Mosquitos
Da
mesma forma que antes, o Egito foi infestado por rãs, desta vez vieram
mosquitos a encobrir a população e todos os animais. Desencadeada também após
Arão estender as mãos sobre o Egito.
Quarta
praga: Moscas
Bem
semelhante as anteriores, a quarta praga deixou o Egito infestado de moscas.
Faraó concordou em libertar o povo, o Senhor retirou a praga, mas assim que
percebeu que a praga havia cessado, o faraó voltou atrás na sua decisão,
aprisionando o povo hebreu.
Quinta
praga: Peste nos animais
Desta
vez Moisés estendeu a mão sobre o Egito e por ordem do Senhor surgiu uma praga
nos animais em que muitos morreram e grande foi a perda para os egípcios.
Sexta
praga: Úlceras
Diante
da resistência de faraó, que a cada praga aceitava libertar o povo, mas assim
que elas cessavam voltava a reter os hebreus como escravos, o Senhor ordenou a
Moisés e a Arão que enchessem suas mãos de cinzas e jogassem para os céus.
Assim o fizeram e as cinzas se transformaram em úlceras em todo o Egito, tanto
nos animais como nas pessoas.
Sétima
praga: Chuva de pedras
A
resistência por parte do faraó se repetiu e assim, o Senhor pediu a Moisés para
estender tua varinha por todo o Egito (exceto a região onde vivia o povo
escolhido, o povo a ser liberto), e foi assim que uma chuva de pedras destruiu
toda a plantação.
Oitava
praga: Gafanhotos
Nesta
praga, pela oitava vez o Senhor tocou no povo egípcio a fim de fazer justiça e
libertar seu povo; enviou um vento que passou seguido de inúmeros gafanhotos
devorando muito do que possuía o faraó. Mais uma vez ele cedeu, mas somente até
a praga cessar.
Nona praga:
Trevas
Desta
vez, todo o céu do Egito se tornou trevas e passaram dias na escuridão (menos
onde estavam os filhos de Israel). O que também não foi suficiente para
convencer faraó a libertar o povo de vez.
Décima:
Morte dos primogênitos
Esta
foi a última praga, em que todos os primogênitos foram mortos, desde os
animais até os servos, inclusive o filho do próprio faraó. Houve
grande comoção no Egito quando por fim, após muita insistência, faraó concordou
em deixar o povo sair.
De
acordo com as escrituras, na sétima praga o Faraó prometeu a liberdade mas não cumpriu, na oitava e nova também, porém na décima praga quando morreu o seu primogenito, ficou apavorado e libertou os escravos e Moisés os conduziu; chegou a arrepender-se, indo atrás do povo,
tentando capturá-lo de novo, sem sucesso. Passagem que ficou popularmente
conhecida como “Deus abriu o mar vermelho”.
Fantasia pura ,mas quando os soldados chegaram a margem e viram o povo do outro lado resolveram atravessar. Não sabiam evidentemente nadar e com as roupas com armaduras morreram afogados. os que não chegaram a entrar voltaram.
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