O QUE É ESPIRITISMO?
(Revelar – tirar o véu a; descobrir, fazer
conhecer; declarar, divulgar:)
·
3
revelações – Moisés com os 10 mandamentos (Deus é justiça);
·
Jesus
com os mandamentos de amor (Deus é amor);
·
Espiritismo
com a verdade (Deus é liberdade); o Consolador prometido.
Palavra criada por Allan Kardec nos
Prolegômenos (introdução geral de uma grande obra) do Livro dos Espíritos, que
é um termo para definir a Doutrina Espírita, obra da qual ele foi encarregado
de trazer ao conhecimento da humanidade, como o “Consolador” que o Cristo havia
prometido.
“E eu
rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador”.
Evangelho de João, Cap. 14 vs. 15 a 26.
Quem foi Allan Kardec?
Francês da cidade de Lyon, nome de batismo
Hippolyte Leon Denizard Rivail, nascido em 03/10/1804.
Completou seus estudos com Jean Henri
Pestalozzi na Suíça. Bacharel em Ciência e Letras. Conhecia Alemão, Inglês,
Italiano, Espanhol, Holandês, e morreu em 31/03/1869.
Adotou o pseudônimo de uma encarnação passada
entre os sacerdotes druidas das Gálias, ao tempo de Júlio César.
Porque? Se usasse seu nome acreditava que as
obras seriam vendidas pelo peso de seu conceito de escritor, cientista...
Legou ao mundo as Obras, Livro dos Espíritos
(1857), Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), o
Céu e o Inferno (1865), e a Gênese (1868), além de editar a Revista Espírita
(1858...). Publicou obras relacionadas com Aritmética, gramática, química,
física, astronomia, fisiologia, catecismo.
Mas afinal o que é o Espiritismo?
* Doutrina filosófica, por analisar todas as
consequências morais que decorrem das relações com o mundo Espiritual Livro dos
Espíritos.
* Doutrina de cunho religioso pois
transcreve, analisa e explica o sentido dos ensinos morais de Jesus através do
Evangelho Segundo o Espiritismo.
* Doutrina científica, pois esclarece sem
margens de dúvidas a origem do universo e dos sistemas solares através de A
Gênese, e todo o relacionamento puramente científico que envolve as
comunicações entre desencarnados e encarnados, através do Livro dos Médiuns.
Como ciência prática consiste nas relações
que se estabelecem entre nós e os espíritos.
Como ciência filosófica compreende as
conseqüências morais.
O que revela?
Quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Qual a razão da dor e do sofrimento.
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Qual a sua abrangência |
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Trazendo conceitos novos sobre o homem e
tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das
atividades e do comportamento humanos. Pode e deve ser estudado, analisado e
praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico,
filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social. |
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Resumo:
Existência de Deus
Existência, sobrevivência e imortalidade da
alma
Pluralidade das existências (reencarnação)
Pluralidade dos mundos habitados (No Limiar
do Infinito)
Comunicabilidade com os Espíritos
Como tudo começou?
Hydesville – 1948 – Irmãs Fox
(Katherine-kate-9 e Margareth- 12)
Mesas Girantes – todos os países
Chamamento de Kardec
Sr. Home
Kate King
Provas da Reencarnação segundo o Evangelho:
“Se alguém não nascer de novo, não poderá ver o reino dos
céus” João 3:3
Mas alguém dirá: “Como ressuscitam os mortos? E com que
corpos virão? -I -Coríntios 15:35
Nicodemus- “Senhor como
pode um homem nascer sendo velho? Pode porventura voltar ao ventre materno e
nascer uma segunda vez?
Máximas (lapidares)
extraídas dos ensinamentos dos Espíritos
1.
O objetivo essencial é o adiantamento moral da humanidade;
2.
O verdadeiro Espírita é aquele que põe em prática os
ensinamentos;
3.
O orgulho e o egoísmo são chagas e tem como antidoto a
caridade e a humildade;
4.
A importância que o homem dá aos bens temporais está na
razão inversa de sua fé na vida espiritual;
5.
As aflições na Terra são remédios da alma;
6.
Deus não é injusto e recebemos a medida certa de nossas
forças;
7.
O homem constrói hoje sua vida de amanhã e por consequência
sua própria felicidade no mundo;
8.
O pensamento e a prece são tudo;
9.
A oração sincera e confiante resiste e repele o mal;
10.Os
atos valem mais do que as palavras;
11.A
prece ajuda aos que sofrem;
12.Deus
fez os homens a sua imagem e semelhança; mas que após a” queda” tiveram que
começar do zero “simples e ignorantes”
13.Os
fortes devem sustentar os fracos;
14.Deus
tanto concede fortuna e poder quanto tira.
15.A
mediunidade é um dom que se usado erradamente não se perde, mas se tem
suspenso;
16.A
caridade é a lei suprema do Cristo e mãe das virtudes.
17.Com
egoísmo e orgulho os homens estão em luta perpétua.
Espiritismo NÃO É RELIGIÃO
Inúmeras religiões no mundo unem crença na divindade a
rituais de manifestação de fé, na intenção de aproximar o homem do Criador.
Exatamente por não se utilizar do mesmo método, o Espiritismo não se intitula
da mesma forma.
Ele não foi organizado como religião porque “Para as
coisas novas necessitamos de palavras novas”. Nascida em momento delicado
da história religiosa do mundo, mais especificamente em 1857, na agonia do
triste período da inquisição, denominar a Doutrina Espírita (DE) como religião
seria fadá-la ao fracasso, vez que não vinha ao mundo para ser o que eram as
demais, indiscutível, impositiva, dogmática, ritualística.
Desde o berço seu ideal foi o raciocínio, não a fé cega.
Foi a compreensão, não o fanatismo. Foi a convicção, não o resultado da
imposição familiar e estatal. Sempre esclareceu a ideia da consequência através
da relação “semeadura x colheita”. Através dela (DE) Deus passou a ser
compreendido como força criadora e motriz do Universo, não como um carrasco que
necessita ser paparicado e temido. Uma das mais importantes assertivas
espíritas, aliás, se resume nessa frase “Fé inabalável é somente aquela que
pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade. ”
Aprendemos através da filosofia espírita que o ser humano
não é o corpo físico, mas a inteligência espiritual que se manifesta através do
instrumento carnal e que sobrevive à deterioração chamada morte. E com a
ciência espírita se conhece a relação existente entre mundo físico e mundo
espiritual, trazendo pelas vias da observação sistemática e racional a certeza
da inteligência imortal, o espírito.
Diferente do que leigos possam pensar, a encarnação
sucessiva, ou reencarnação, não é invenção espírita, é conhecimento milenar
especialmente forte no oriente e cujos ocidentais não absorveram
suficientemente. Sem a ideia da reencarnação aliada à da causa e efeito não há
como sequer supor a existência de Deus, pois Ele deve manifestar a mais pura
Justiça e não se vê justiça alguma na unicidade da existência.
Assim, Espiritismo não é religião, é, sobretudo, uma
filosofia de vida que traz sentido à existência humana incentivando seus
adeptos ao raciocínio e à superação moral.
Optamos pela postagem do discurso integral, constante na
web, para que não ficasse duvidas de interpretação e destacamos em letras de
caixa alta os informes principais da questão
DISCUSSO DE ABERTURA DA SESSÃO ANUAL COMEMORATIVA
DOS MORTOS DA SOCIEDADE DE PARIS, PROFERIDO PELO SR. ALLAN KARDEC EM 01/11/1868
“Onde quer que se encontrem duas ou
três pessoas reunidas em meu nome, aí estarei com elas.” (Mat.
XVIII, 20)
TODAS AS REUNIÕES RELIGIOSAS, SEJA QUAL FOR O CULTO
A QUE PERTENÇAM, SÃO FUNDADAS NA COMUNHÃO DE PENSAMENTOS; É AÍ, COM EFEITO, QUE
ELAS DEVEM E PODEM EXERCER TODA A SUA FORÇA, PORQUE O OBJETIVO DEVE SER O
DESPRENDIMENTO DO PENSAMENTO DAS INJUNÇÕES DA MATÉRIA. INFELIZMENTE, A MAIORIA
SE AFASTA DESSE PRINCÍPIO, À MEDIDA QUE FAZEM DA RELIGIÃO UMA QUESTÃO DE FORMA.
Mas o
espiritismo não é religião e só quem o conhece, o estuda, pode avaliar.
Trata-se
de uma Doutrina Filosófica e moral de observação; e lembramos o discurso de
Allan Kardec no dia dos mortos de 1858 em Paris:
(...O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o
seu objetivo, é, pois, essencialmente moral, que liga os corações, que
identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos
materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais
aos olhos do que ao espírito.
O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que
ele une, como consequência da comunhão de vistas e de sentimentos, a
fraternidade e a solidariedade a indulgência e a benevolência mútuas.
É nesse sentido que também se diz: a religião da amizade,
a religião da família.
Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma
religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! No sentido filosófico, o Espiritismo
é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda
os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples
convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.
Por que, então, temos declarado que o Espiritismo não é
uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas ideias
diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de
culto; porque desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não
tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí mais que
uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em
Matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de
hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de
misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes a opinião se levantou.
Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma
religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um
título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que
simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.
As reuniões espíritas podem, pois, ser feitas
religiosamente, isto é, com o recolhimento e o respeito que comporta a natureza
grave dos assuntos de que se ocupa; pode-se mesmo, na ocasião, aí fazer preces
que, em vez de serem ditas em particular, são ditas em comum, sem que, por
isto, sejam tomadas por assembleias religiosas.
Ass.:
Allan Kardec
O LAÇO ESTABELECIDO POR UMA RELIGIÃO, SEJA QUAL FOR
O SEU OBJETIVO, É, POIS, UM LAÇO ESSENCIALMENTE MORAL QUE LIGA OS CORAÇÕES, QUE
IDENTIFICA OS PENSAMENTOS, AS ASPIRAÇÕES, E NÃO APENAS O FATO DE COMPROMISSOS
MATERIAIS QUE PODEMOS ROMPER À VONTADE, OU DA REALIZAÇÃO DE FÓRMULAS QUE FALAM
MAIS AOS OLHOS DO QUE AO ESPÍRITO. O EFEITO DESSE LAÇO MORAL É O DE ESTABELECER
ENTRE AS PESSOAS QUE ELE UNE, COMO CONSEQUÊNCIA DA COMUNHÃO DE VISTAS E DE
SENTIMENTOS, A FRATERNIDADE E A SOLIDARIEDADE A INDULGÊNCIA E A
BENEVOLÊNCIA MÚTUAS. É NESSE SENTIDO QUE TAMBÉM SE DIZ: A RELIGIÃO DA AMIZADE,
A RELIGIÃO DA FAMÍLIA.
SE ASSIM É, PERGUNTARÃO, ENTÃO O ESPIRITISMO É UMA
RELIGIÃO? ORA, SIM, SEM DÚVIDA, SENHORES; NO SENTIDO FILOSÓFICO, O ESPIRITISMO
É UMA RELIGIÃO...
As
reuniões espíritas podem, pois, ser feitas religiosamente, isto é, com o
recolhimento e o respeito que comporta a natureza grave dos assuntos de que
elas se ocupam. Pode-se mesmo, na ocasião, fazer preces que em vez de serem
ditas em particular, são ditas em comum, sem que por isto as tomem por assembleias
religiosas. Não penseis que isto seja um jogo de palavras; a nuança é
perfeitamente clara, e a aparente confusão é devida à falta de um vocábulo para
cada ideia.
Qual é,
pois, o laço que deve existir entre os espíritas? Eles não estão unidos entre
si por nenhum contrato material, por nenhuma prática obrigatória; qual o
sentimento no qual se devem confundir todos os pensamentos? É um sentimento
todo moral, todo espiritual, todo humanitário: o da caridade para com todos,
ou, por outras palavras: o amor ao próximo, que compreende os vivos e os
mortos, pois sabemos que os mortos também fazem parte da Humanidade.
A
caridade é a alma do Espiritismo. Ela resume todos os deveres do homem para
consigo mesmo e para com os seus semelhantes; eis por que podemos dizer que não
há verdadeiro espírita sem caridade.
Mas a
caridade é ainda uma dessas palavras de sentido múltiplo, cujo inteiro alcance
deve ser bem compreendido, e se os Espíritos não cessam de pregá-la e
defini-la, é que provavelmente eles reconhecem que isto ainda é necessário,
pois a humanidade não pratica por não saber o que é.
O campo
da caridade é muito vasto. Ele compreende duas grandes divisões que, na falta
de termos especiais, podemos designar pelas expressões:
·
Caridade beneficente que é naturalmente proporcional aos
recursos materiais de que se dispõe;
·
e caridade benevolente, está ao alcance de todos, tanto do mais
pobre quanto do mais rico.
·
Se a beneficência é forçosamente limitada; nada, além da
vontade, poderia colocar limites à benevolência.
O que é
preciso, então, para praticar a caridade benevolente? Amar ao próximo como a si
mesmo: ora, se amarmos ao próximo como a nós mesmos, amá-lo-emos muito;
agiremos para com os outros como gostaríamos que os outros agissem para
conosco; não desejaremos nem faremos mal a ninguém, porque não gostaríamos que
fizessem conosco.
Amar ao
próximo é, pois, abjurar todo sentimento de ódio, de animosidade, de rancor, de
inveja, de ciúme, de vingança, numa palavra, todo desejo e todo pensamento de
prejudicar; é perdoar aos seus inimigos e retribuir o mal com o bem; é ser
indulgente para com as imperfeições de seus semelhantes e não procurar o cisco
no olho do vizinho, quando não vemos a trave que temos no nosso; é cobrir ou
desculpar as faltas dos outros, em vez de nos comprazermos em pô-las em relevo
por espírito de maledicência; é, ainda, não nos fazermos valorizar à custa dos
outros; não procurarmos esmagar a pessoa sob o peso de nossa superioridade; não
desprezarmos ninguém por orgulho. Eis a verdadeira caridade benevolente, a
caridade prática, sem a qual a caridade é palavra vã; é a caridade do
verdadeiro espírita como do verdadeiro cristão, aquela sem a qual quem diz:
Fora da caridade não há salvação, pronuncia sua própria condenação, tanto neste
quanto no outro mundo.
Quanta
coisa haveria a dizer a tal respeito! Quantas belas instruções nos dão os
Espíritos incessantemente! Sem o receio de alongar-me e de abusar de vossas
paciências, senhores, seria fácil demonstrar que, em se colocando no ponto de
vista do interesse pessoal, egoísta, se preferirdes, porque nem todos os homens
estão maduros para uma completa abnegação para fazer o bem unicamente por amor
do bem, digo que seria fácil demonstrar que eles têm tudo a ganhar em agir
deste modo e tudo a perder agindo diversamente, mesmo em suas relações sociais;
depois, o bem atrai o bem e a proteção dos bons Espíritos; o mal atrai o mal e
abre a porta à malevolência dos maus. Mais cedo ou mais tarde o orgulhoso será
castigado pela humilhação, o ambicioso pelas decepções, o egoísta pela ruína de
suas esperanças, o hipócrita pela vergonha de ser desmascarado. Aquele que
abandona os bons Espíritos por estes é abandonado e de queda em queda se vê,
por fim, no fundo do abismo, ao passo que os bons Espíritos erguem e amparam aquele
que, nas maiores provações, não deixa de confiar na Providência e jamais se
desvia do reto caminho, aquele, enfim, cujos secretos sentimentos não
dissimulam nenhum pensamento oculto de vaidade ou de interesse pessoal. Então,
de um lado, ganho assegurado; do outro, perda certa; cada um, em virtude de seu
livre-arbítrio, pode escolher os riscos que quer correr, mas não poderá
queixar-se senão de si mesmo pelas consequências de sua escolha.
Crer
num Deus todo-poderoso, soberanamente justo e bom; crer na alma e em sua
imortalidade; na preexistência da alma como única justificação do presente; na
pluralidade das existências como meio de expiação, de reparação e de
adiantamento intelectual e moral; na perfectibilidade dos mais imperfeitos
seres; na felicidade crescente com a perfeição; na equitável remuneração do bem
e do mal, conforme o princípio: a cada um segundo as suas obras; na igualdade
da justiça para todos, sem exceções, favores nem privilégios para nenhuma
criatura; na duração da expiação limitada pela da imperfeição; no
livre-arbítrio do homem, que lhe deixa sempre a escolha entre o bem e o mal;
crer na continuidade das relações entre o mundo visível e o mundo invisível; na
solidariedade que religa todos os seres passados, presentes e futuros, encarnados
e desencarnados; considerar a vida terrestre como transitória e uma das fases
da vida do Espírito, que é eterna; aceitar corajosamente as provações, em vista
do futuro mais desejável que o presente; praticar a caridade em pensamentos,
palavras e obras na mais larga acepção da palavra; esforçar-se todos os dias
para ser melhor que na véspera, extirpando alguma imperfeição de sua alma;
submeter todas as crenças ao controle do livre exame e da razão e nada aceitar
pela fé cega; respeitar todas as crenças sinceras, por mais irracionais que nos
pareçam e não violentar a consciência de ninguém; ver, enfim, nas descobertas
da Ciência a revelação das leis da Natureza, que são as leis de Deus: eis o
Credo, a religião do Espiritismo, religião que pode congraçar-se com todos os
cultos, isto é, com todas as maneiras de adorar Deus. É o laço que deve unir
todos os espíritas numa santa comunhão de pensamentos, esperando que ele ligue
todos os homens sob a bandeira da fraternidade universal.
Com a
fraternidade, filha da caridade, os homens viverão em paz e se pouparão dos
males inumeráveis que nascem da discórdia, por sua vez filha do orgulho, do
egoísmo, da ambição, do ciúme e de todas as imperfeições da Humanidade.
O
Espiritismo dá aos homens tudo o que é preciso para a felicidade aqui na Terra,
porque lhes ensina a se contentarem com o que se têm. Que os espíritas sejam,
pois, os primeiros a aproveitar os benefícios que ele traz, e que inaugurem
entre si o reino da harmonia que resplandecerá nas gerações futuras.
Os Espíritos
que nos rodeiam aqui são inumeráveis, atraídos pelo objetivo que nos propusemos
ao nos reunirmos, a fim de dar aos nossos pensamentos a força que nasce da
união. Demos aos que nos sãos caros uma boa lembrança e o penhor de nossa
afeição, encorajamento e consolações aos que estão necessitados. Façamos de
modo que cada um recolha a sua parte dos sentimentos de caridade benevolente de
que estivermos animados, e que esta reunião produza os frutos que todos têm o
direito de esperar.
Fonte:
Espírito.org
Centro de Cultura Espírita
Allan Kardec
Revista Espírita
FEB
CEACE-Centro Espírita
Amor, Caridade e Esperança
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