sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

O QUE É ESPIRITISMO?

 

O QUE É ESPIRITISMO?

(Revelar – tirar o véu a; descobrir, fazer conhecer; declarar, divulgar:)

·        3 revelações – Moisés com os 10 mandamentos (Deus é justiça);

·        Jesus com os mandamentos de amor (Deus é amor);

·        Espiritismo com a verdade (Deus é liberdade); o Consolador prometido.

Palavra criada por Allan Kardec nos Prolegômenos (introdução geral de uma grande obra) do Livro dos Espíritos, que é um termo para definir a Doutrina Espírita, obra da qual ele foi encarregado de trazer ao conhecimento da humanidade, como o “Consolador” que o Cristo havia prometido.

“E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador”.

Evangelho de João, Cap. 14 vs. 15 a 26.

Quem foi Allan Kardec?

Francês da cidade de Lyon, nome de batismo Hippolyte Leon Denizard Rivail, nascido em 03/10/1804.

Completou seus estudos com Jean Henri Pestalozzi na Suíça. Bacharel em Ciência e Letras. Conhecia Alemão, Inglês, Italiano, Espanhol, Holandês, e morreu em 31/03/1869.

Adotou o pseudônimo de uma encarnação passada entre os sacerdotes druidas das Gálias, ao tempo de Júlio César.

Porque? Se usasse seu nome acreditava que as obras seriam vendidas pelo peso de seu conceito de escritor, cientista...

Legou ao mundo as Obras, Livro dos Espíritos (1857), Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), o Céu e o Inferno (1865), e a Gênese (1868), além de editar a Revista Espírita (1858...). Publicou obras relacionadas com Aritmética, gramática, química, física, astronomia, fisiologia, catecismo.

 

Mas afinal o que é o Espiritismo?

 

* Doutrina filosófica, por analisar todas as consequências morais que decorrem das relações com o mundo Espiritual Livro dos Espíritos.

* Doutrina de cunho religioso pois transcreve, analisa e explica o sentido dos ensinos morais de Jesus através do Evangelho Segundo o Espiritismo.

* Doutrina científica, pois esclarece sem margens de dúvidas a origem do universo e dos sistemas solares através de A Gênese, e todo o relacionamento puramente científico que envolve as comunicações entre desencarnados e encarnados, através do Livro dos Médiuns.

Como ciência prática consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos.

Como ciência filosófica compreende as conseqüências morais.

O que revela?

Quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Qual a razão da dor e do sofrimento.

Qual a sua abrangência

 

Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos.

Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Resumo:

Existência de Deus

Existência, sobrevivência e imortalidade da alma

Pluralidade das existências (reencarnação)

Pluralidade dos mundos habitados (No Limiar do Infinito)

Comunicabilidade com os Espíritos

Como tudo começou?

Hydesville – 1948 – Irmãs Fox (Katherine-kate-9 e Margareth- 12)

Mesas Girantes – todos os países

Chamamento de Kardec

Sr. Home

Kate King

 

Provas da Reencarnação segundo o Evangelho:

“Se alguém não nascer de novo, não poderá ver o reino dos céus” João 3:3

Mas alguém dirá: “Como ressuscitam os mortos? E com que corpos virão? -I -Coríntios 15:35

Nicodemus- “Senhor como pode um homem nascer sendo velho? Pode porventura voltar ao ventre materno e nascer uma segunda vez?

 

Máximas (lapidares) extraídas dos ensinamentos dos Espíritos

 

1.     O objetivo essencial é o adiantamento moral da humanidade;

2.     O verdadeiro Espírita é aquele que põe em prática os ensinamentos;

3.     O orgulho e o egoísmo são chagas e tem como antidoto a caridade e a humildade;

4.     A importância que o homem dá aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual;

5.     As aflições na Terra são remédios da alma;

6.     Deus não é injusto e recebemos a medida certa de nossas forças;

7.     O homem constrói hoje sua vida de amanhã e por consequência sua própria felicidade no mundo;

8.     O pensamento e a prece são tudo;

9.     A oração sincera e confiante resiste e repele o mal;

10.Os atos valem mais do que as palavras;

11.A prece ajuda aos que sofrem;

12.Deus fez os homens a sua imagem e semelhança; mas que após a” queda” tiveram que começar do zero “simples e ignorantes”

13.Os fortes devem sustentar os fracos;

14.Deus tanto concede fortuna e poder quanto tira.

15.A mediunidade é um dom que se usado erradamente não se perde, mas se tem suspenso;

16.A caridade é a lei suprema do Cristo e mãe das virtudes.

17.Com egoísmo e orgulho os homens estão em luta perpétua.

 

Espiritismo NÃO É RELIGIÃO

Inúmeras religiões no mundo unem crença na divindade a rituais de manifestação de fé, na intenção de aproximar o homem do Criador. Exatamente por não se utilizar do mesmo método, o Espiritismo não se intitula da mesma forma.

Ele não foi organizado como religião porque “Para as coisas novas necessitamos de palavras novas”. Nascida em momento delicado da história religiosa do mundo, mais especificamente em 1857, na agonia do triste período da inquisição, denominar a Doutrina Espírita (DE) como religião seria fadá-la ao fracasso, vez que não vinha ao mundo para ser o que eram as demais, indiscutível, impositiva, dogmática, ritualística.

Desde o berço seu ideal foi o raciocínio, não a fé cega. Foi a compreensão, não o fanatismo. Foi a convicção, não o resultado da imposição familiar e estatal. Sempre esclareceu a ideia da consequência através da relação “semeadura x colheita”. Através dela (DE) Deus passou a ser compreendido como força criadora e motriz do Universo, não como um carrasco que necessita ser paparicado e temido. Uma das mais importantes assertivas espíritas, aliás, se resume nessa frase “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade. ”

Aprendemos através da filosofia espírita que o ser humano não é o corpo físico, mas a inteligência espiritual que se manifesta através do instrumento carnal e que sobrevive à deterioração chamada morte. E com a ciência espírita se conhece a relação existente entre mundo físico e mundo espiritual, trazendo pelas vias da observação sistemática e racional a certeza da inteligência imortal, o espírito.

Diferente do que leigos possam pensar, a encarnação sucessiva, ou reencarnação, não é invenção espírita, é conhecimento milenar especialmente forte no oriente e cujos ocidentais não absorveram suficientemente. Sem a ideia da reencarnação aliada à da causa e efeito não há como sequer supor a existência de Deus, pois Ele deve manifestar a mais pura Justiça e não se vê justiça alguma na unicidade da existência.

Assim, Espiritismo não é religião, é, sobretudo, uma filosofia de vida que traz sentido à existência humana incentivando seus adeptos ao raciocínio e à superação moral.

Optamos pela postagem do discurso integral, constante na web, para que não ficasse duvidas de interpretação e destacamos em letras de caixa alta os informes principais da questão

DISCUSSO DE ABERTURA DA SESSÃO ANUAL COMEMORATIVA DOS MORTOS DA SOCIEDADE DE PARIS, PROFERIDO PELO SR. ALLAN KARDEC EM 01/11/1868

Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, aí estarei com elas.” (Mat. XVIII, 20)

TODAS AS REUNIÕES RELIGIOSAS, SEJA QUAL FOR O CULTO A QUE PERTENÇAM, SÃO FUNDADAS NA COMUNHÃO DE PENSAMENTOS; É AÍ, COM EFEITO, QUE ELAS DEVEM E PODEM EXERCER TODA A SUA FORÇA, PORQUE O OBJETIVO DEVE SER O DESPRENDIMENTO DO PENSAMENTO DAS INJUNÇÕES DA MATÉRIA. INFELIZMENTE, A MAIORIA SE AFASTA DESSE PRINCÍPIO, À MEDIDA QUE FAZEM DA RELIGIÃO UMA QUESTÃO DE FORMA.

Mas o espiritismo não é religião e só quem o conhece, o estuda, pode avaliar.

Trata-se de uma Doutrina Filosófica e moral de observação; e lembramos o discurso de Allan Kardec no dia dos mortos de 1858 em Paris:

(...O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é, pois, essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito.

O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, como consequência da comunhão de vistas e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade a indulgência e a benevolência mútuas.

É nesse sentido que também se diz: a religião da amizade, a religião da família.

Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.

Por que, então, temos declarado que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em

Matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes a opinião se levantou.

Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.

As reuniões espíritas podem, pois, ser feitas religiosamente, isto é, com o recolhimento e o respeito que comporta a natureza grave dos assuntos de que se ocupa; pode-se mesmo, na ocasião, aí fazer preces que, em vez de serem ditas em particular, são ditas em comum, sem que, por isto, sejam tomadas por assembleias religiosas.

 

Ass.: Allan Kardec

O LAÇO ESTABELECIDO POR UMA RELIGIÃO, SEJA QUAL FOR O SEU OBJETIVO, É, POIS, UM LAÇO ESSENCIALMENTE MORAL QUE LIGA OS CORAÇÕES, QUE IDENTIFICA OS PENSAMENTOS, AS ASPIRAÇÕES, E NÃO APENAS O FATO DE COMPROMISSOS MATERIAIS QUE PODEMOS ROMPER À VONTADE, OU DA REALIZAÇÃO DE FÓRMULAS QUE FALAM MAIS AOS OLHOS DO QUE AO ESPÍRITO. O EFEITO DESSE LAÇO MORAL É O DE ESTABELECER ENTRE AS PESSOAS QUE ELE UNE, COMO CONSEQUÊNCIA DA COMUNHÃO DE VISTAS E DE SENTIMENTOS, A FRATERNIDADE E A SOLIDARIEDADE A INDULGÊNCIA E A BENEVOLÊNCIA MÚTUAS. É NESSE SENTIDO QUE TAMBÉM SE DIZ: A RELIGIÃO DA AMIZADE, A RELIGIÃO DA FAMÍLIA.

SE ASSIM É, PERGUNTARÃO, ENTÃO O ESPIRITISMO É UMA RELIGIÃO? ORA, SIM, SEM DÚVIDA, SENHORES; NO SENTIDO FILOSÓFICO, O ESPIRITISMO É UMA RELIGIÃO...

As reuniões espíritas podem, pois, ser feitas religiosamente, isto é, com o recolhimento e o respeito que comporta a natureza grave dos assuntos de que elas se ocupam. Pode-se mesmo, na ocasião, fazer preces que em vez de serem ditas em particular, são ditas em comum, sem que por isto as tomem por assembleias religiosas. Não penseis que isto seja um jogo de palavras; a nuança é perfeitamente clara, e a aparente confusão é devida à falta de um vocábulo para cada ideia.

Qual é, pois, o laço que deve existir entre os espíritas? Eles não estão unidos entre si por nenhum contrato material, por nenhuma prática obrigatória; qual o sentimento no qual se devem confundir todos os pensamentos? É um sentimento todo moral, todo espiritual, todo humanitário: o da caridade para com todos, ou, por outras palavras: o amor ao próximo, que compreende os vivos e os mortos, pois sabemos que os mortos também fazem parte da Humanidade.

A caridade é a alma do Espiritismo. Ela resume todos os deveres do homem para consigo mesmo e para com os seus semelhantes; eis por que podemos dizer que não há verdadeiro espírita sem caridade.

Mas a caridade é ainda uma dessas palavras de sentido múltiplo, cujo inteiro alcance deve ser bem compreendido, e se os Espíritos não cessam de pregá-la e defini-la, é que provavelmente eles reconhecem que isto ainda é necessário, pois a humanidade não pratica por não saber o que é.

O campo da caridade é muito vasto. Ele compreende duas grandes divisões que, na falta de termos especiais, podemos designar pelas expressões:

·        Caridade beneficente que é naturalmente proporcional aos recursos materiais de que se dispõe;

·        e caridade benevolente, está ao alcance de todos, tanto do mais pobre quanto do mais rico.

·        Se a beneficência é forçosamente limitada; nada, além da vontade, poderia colocar limites à benevolência.

O que é preciso, então, para praticar a caridade benevolente? Amar ao próximo como a si mesmo: ora, se amarmos ao próximo como a nós mesmos, amá-lo-emos muito; agiremos para com os outros como gostaríamos que os outros agissem para conosco; não desejaremos nem faremos mal a ninguém, porque não gostaríamos que fizessem conosco.

Amar ao próximo é, pois, abjurar todo sentimento de ódio, de animosidade, de rancor, de inveja, de ciúme, de vingança, numa palavra, todo desejo e todo pensamento de prejudicar; é perdoar aos seus inimigos e retribuir o mal com o bem; é ser indulgente para com as imperfeições de seus semelhantes e não procurar o cisco no olho do vizinho, quando não vemos a trave que temos no nosso; é cobrir ou desculpar as faltas dos outros, em vez de nos comprazermos em pô-las em relevo por espírito de maledicência; é, ainda, não nos fazermos valorizar à custa dos outros; não procurarmos esmagar a pessoa sob o peso de nossa superioridade; não desprezarmos ninguém por orgulho. Eis a verdadeira caridade benevolente, a caridade prática, sem a qual a caridade é palavra vã; é a caridade do verdadeiro espírita como do verdadeiro cristão, aquela sem a qual quem diz: Fora da caridade não há salvação, pronuncia sua própria condenação, tanto neste quanto no outro mundo.

Quanta coisa haveria a dizer a tal respeito! Quantas belas instruções nos dão os Espíritos incessantemente! Sem o receio de alongar-me e de abusar de vossas paciências, senhores, seria fácil demonstrar que, em se colocando no ponto de vista do interesse pessoal, egoísta, se preferirdes, porque nem todos os homens estão maduros para uma completa abnegação para fazer o bem unicamente por amor do bem, digo que seria fácil demonstrar que eles têm tudo a ganhar em agir deste modo e tudo a perder agindo diversamente, mesmo em suas relações sociais; depois, o bem atrai o bem e a proteção dos bons Espíritos; o mal atrai o mal e abre a porta à malevolência dos maus. Mais cedo ou mais tarde o orgulhoso será castigado pela humilhação, o ambicioso pelas decepções, o egoísta pela ruína de suas esperanças, o hipócrita pela vergonha de ser desmascarado. Aquele que abandona os bons Espíritos por estes é abandonado e de queda em queda se vê, por fim, no fundo do abismo, ao passo que os bons Espíritos erguem e amparam aquele que, nas maiores provações, não deixa de confiar na Providência e jamais se desvia do reto caminho, aquele, enfim, cujos secretos sentimentos não dissimulam nenhum pensamento oculto de vaidade ou de interesse pessoal. Então, de um lado, ganho assegurado; do outro, perda certa; cada um, em virtude de seu livre-arbítrio, pode escolher os riscos que quer correr, mas não poderá queixar-se senão de si mesmo pelas consequências de sua escolha.

Crer num Deus todo-poderoso, soberanamente justo e bom; crer na alma e em sua imortalidade; na preexistência da alma como única justificação do presente; na pluralidade das existências como meio de expiação, de reparação e de adiantamento intelectual e moral; na perfectibilidade dos mais imperfeitos seres; na felicidade crescente com a perfeição; na equitável remuneração do bem e do mal, conforme o princípio: a cada um segundo as suas obras; na igualdade da justiça para todos, sem exceções, favores nem privilégios para nenhuma criatura; na duração da expiação limitada pela da imperfeição; no livre-arbítrio do homem, que lhe deixa sempre a escolha entre o bem e o mal; crer na continuidade das relações entre o mundo visível e o mundo invisível; na solidariedade que religa todos os seres passados, presentes e futuros, encarnados e desencarnados; considerar a vida terrestre como transitória e uma das fases da vida do Espírito, que é eterna; aceitar corajosamente as provações, em vista do futuro mais desejável que o presente; praticar a caridade em pensamentos, palavras e obras na mais larga acepção da palavra; esforçar-se todos os dias para ser melhor que na véspera, extirpando alguma imperfeição de sua alma; submeter todas as crenças ao controle do livre exame e da razão e nada aceitar pela fé cega; respeitar todas as crenças sinceras, por mais irracionais que nos pareçam e não violentar a consciência de ninguém; ver, enfim, nas descobertas da Ciência a revelação das leis da Natureza, que são as leis de Deus: eis o Credo, a religião do Espiritismo, religião que pode congraçar-se com todos os cultos, isto é, com todas as maneiras de adorar Deus. É o laço que deve unir todos os espíritas numa santa comunhão de pensamentos, esperando que ele ligue todos os homens sob a bandeira da fraternidade universal.

Com a fraternidade, filha da caridade, os homens viverão em paz e se pouparão dos males inumeráveis que nascem da discórdia, por sua vez filha do orgulho, do egoísmo, da ambição, do ciúme e de todas as imperfeições da Humanidade.

O Espiritismo dá aos homens tudo o que é preciso para a felicidade aqui na Terra, porque lhes ensina a se contentarem com o que se têm. Que os espíritas sejam, pois, os primeiros a aproveitar os benefícios que ele traz, e que inaugurem entre si o reino da harmonia que resplandecerá nas gerações futuras.

Os Espíritos que nos rodeiam aqui são inumeráveis, atraídos pelo objetivo que nos propusemos ao nos reunirmos, a fim de dar aos nossos pensamentos a força que nasce da união. Demos aos que nos sãos caros uma boa lembrança e o penhor de nossa afeição, encorajamento e consolações aos que estão necessitados. Façamos de modo que cada um recolha a sua parte dos sentimentos de caridade benevolente de que estivermos animados, e que esta reunião produza os frutos que todos têm o direito de esperar.

Fonte:

Espírito.org

Centro de Cultura Espírita Allan Kardec

Revista Espírita

FEB

CEACE-Centro Espírita Amor, Caridade e Esperança

 

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