A
DIMENSÃO DO AMOR
A
substância que forma o espírito é o amor.
Deus,
amor, unidade, totalidade, individualidade, eis o Sistema.
No
centro do amor há uma força, a força egocêntrica.
Tudo
tem a força do amor como totalidade.
A origem do espírito está no fluido cósmico
universal.
O
amor se expande e atrai.
Expansão
e atração são os dois movimentos do universo.
No
processo de atração do amor está o egocentrismo (centro do qual deriva a
individualidade).
Sendo
assim, as duas forças do amor são: Egocentrismo, que é o amor atração e a
liberdade, que é o amor expansão.
Portanto
totalizamos três forças: amor, egocentrismo e liberdade. A parte de expansão do
amor é a liberdade e a fase de atração do amor é o egocentrismo.
Convém
lembrar que nesse processo de atração e expansão há a liberdade, tanto para
expandir quanto para atrair. O processo de expansão do amor é infinito, eterno,
altruísta, contudo, o processo de atração é limitado, ou seja, não pode haver
atração além dos limites.
Uma
transgressão desse limite (a retenção do amor ao centro do ego) acarretaria uma
inversão de polaridade, ou seja, uma contração do ego sobre si mesmo, gerando
não mais altruísmo, mas aprisionamento na energia e daí o congelamento na
matéria. Essa é a característica do egoísmo, que é justamente uma expansão da
personalidade, ou seja, só expansão da individualidade.
O egocentrismo virou egoísmo, as
individualidades deixam de se alimentar do outro.
A
carga de amor que a individualidade possui é intrínseca, não é vibracional, não
é local, pois subsiste no ser.
Concluindo, pois, o maior perigo então
consiste no equilíbrio no momento da atração. O processo de ida e volta tem de
ser na conta certa para todos. É um eterno doar-se ao seu companheiro,
individualizar-se, um pulsar eterno de amor entre Deus e as individualidades, é
o reino de Deus.
FONTE:
Pf.
Sonia Maria Leal
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