SÍSIFO
Conta
a mitologia grega, que Sísifo, rei de Corinto, necessitava de águas, de
nascentes para as suas áridas terras.
Por
meios inconsequentes, ele tomou conhecimento que Egina, filha de Asopo, deus
das fontes, fora raptada por Zeus, que a mantinha prisioneira.
Rogando
ajuda a Asopo para as suas vinhas e terrenos, revelou-lhe o segredo, ganhando
nascentes generosas.
Porém,
desagradou a Zeus, que mandou a Morte buscá-lo.
Quando
foi visitado pela mensageira do infortúnio elogiou-a, decantando-lhe a beleza,
e pediu-lhe licença para colocar no seu pescoço um precioso colar.
A
Morte, enganada, permitiu-o, e Sísifo aplicou-lhe uma coleira, aprisionando-a.
Por
sua vez, Plutão, deus das almas e do inconsciente, irritou-se, e Marte, o deus
do comércio e da guerra, porque ninguém mais morresse, intercederam junto a Zeus,
para que tomasse providências. Ele libertou a Morte e mandou arrebatar a vida
do infrator.
Sentindo-se
morrer, Sísifo pediu à esposa que lhe não sepultasse o corpo.
Quando
foi levado a Zeus, arengou o estratagema de que necessitava voltar à Terra por
um dia, para exigir as homenagens devidas ao seu corpo, que lhe não haviam sido
tributadas.
Zeus
o permitiu. Chegando ao lar, reassumiu o corpo e fugiu em companhia da esposa.
(...) um dia, porém, foi aprisionado por
Hermes, que o conduziu à morte. Levado à presença de Zeus, que o reconheceu,
este o penalizou com a punição de rolar uma pesada pedra, rochedo acima, a fim
de colocá-la no cume. Sempre quando estava prestes a consegui-lo, a pedra lhe
escapulia da mão e rolava montanha abaixo, exigindo-lhe repetir, sem cessar, o
trabalho intérmino...
*
O
que deves fazer, realiza-o bem, a fim de lograres o êxito pleno.
A
tarefa interrompida aguarda conclusão.
Ninguém
se desobriga de uma ação, gerando complicações futuras.
A
inteireza moral orienta como se deve fazer o que lhe diz respeito, sem o
concurso da dissimulação ou dos artifícios insensatos.
O
conhecimento do dever estimula à sua de incumbência correta.
O
êxito, portanto, resulta das soluções reais dos problemas existenciais, sem
prejuízos para o próximo ou adiamentos para si mesmo.
Fonte:
Vida
Desafios e Soluções
Divaldo
P. Franco-Joanna de Ângelis
Nenhum comentário:
Postar um comentário