quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

FRAGMENTOS DE HUBERTO RODHEN

 

A ARTE DE CURAR PELO ESPÍRITO"

 “No princípio havia o verbo, e o verbo estava junto de Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que encontra feito se faria. Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha na treva, e a treva não a reteve. Houve um homem enviado da parte de Deus, cujo nome era João, que veio para testemunho a fim de testemunhar a respeito da luz para que todos cressem por meio dele; não era a luz, mas veio para que testemunhassem a respeito da luz. Ele (Jesus) era a luz verdadeira que ilumina doto homem que vem para o mundo. Estava no mundo e o mundo por meio dele foi feito, e o mundo não o conheceu. Veio para suas próprias coisas, mas os seus não o acolheram. Mas a todos que o receberam deu-lhes, aos que creem no seu nome, o poder de se tornarem filhos de Deus; os que não foram gerados nem de sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade de homem, mas de Deus. E o verbo se fez carne e tabernaculou (habitou) entre nós e contemplamos a sua gloria semelhante a fé de unigênito junto do Pai, pleno de graça e verdade. João testemunha a respeito dele e tem clamado dizendo “este era aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim é antes de mim porque existia primeiro do que eu pois na sua plenitude todos nós recebemos graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moises; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais vi Deus; o que está no seio do Pai, deus unigênito, este o explicou (Jo1:1,18)

É possível que tenhas estado muito apegado ao dinheiro. Deves aprender a soltá-lo, abrindo mão dele, pondo em movimento a corrente, a qual voltará a ti inevitavelmente. Não quer isto dizer que devas lançar fora o dinheiro ou as coisas boas. De ninguém se requer mais do que aquilo que o bom-senso e a prudência aconselham. O principal é que as coisas entrem em circulação.

A sagrada escritura nos ensina isto mesmo sob a designação de dízimo, quer dizer, a destinação de dez por cento da sua renda para a causa de Deus. Para os que não podem dispensar esta quantia, seria mais avisado que começassem com uma importância menor – digamos, 5, 3 ou 2 por cento – contanto que uma importância determinada seja posta à parte, que se destine a um fim impessoal, não em prol da família nem de algo que redunde em benefício de nós mesmos.

dízimo não deve deduzir da importância que sobrar depois que foram pagas todas as despesas; mas o segredo do dizimo está precisamente em entregar a Deus as “primícias”, e isto possivelmente às ocultas, para que somente o próprio doador saiba do fato.

Depois de verificar como é fácil dar 2 ou 3 por cento da sua renda, poderá o doador majorar a importância. Passando para 4 ou 5, até finalmente atingir a 10 por cento, E é interessante verificar que raras vezes, o dizimista para na casa dos dez. Conheci três pessoas que davam 80 por cento da sua renda, e, nunca lhes faltou nada para as necessidades da vida.

O pão que jogas à água é o pão que volta a ti. Todo pão que jogares à água está marcado com o sinete do retorno. O retorno do pão é um movimento retroativo, que acontece por si mesmo, assim como uma bola de borracha volta àquele que a jogou contra a parede. Nós lançamos a bola, mas ela volta a nós por um impulso próprio. Verificamos como a graça de Deus começa a irradiar assumindo a forma de harmonia de o nosso próprio ser.

Quando lançamos o nosso pão às águas, verificamos como a graça de Deus começa a irradiar, assumindo a forma de harmonia do nosso próprio ser.

Às portas de Damasco

Ardia Saulo, por perseguir e trucidar os discípulos do Senhor. Foi ter com o príncipe dos sacerdotes e lhe pediu documentos para as sinagogas de Damasco, a fim de, levar presos, para Jerusalém, quantos adeptos dessa nova doutrina lá encontrasse, homens ou mulheres.

Seguindo caminho ao se aproximar de Damasco – repentinamente uma luz do céu brilhou ao redor dele. E, caindo sobre a terra, ouviu uma voz que lhe disse: Saul, Saul, porque me persegues? Ele disse: Quem és Senhor? “Eu sou Jesus a quem tu persegues”. Mas levanta-te e entra na cidade, lá te será dito o que é necessário. Fazer os varões que caminhavam com ele estavam em pé emudecidos, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se da terra e, abrindo os seus olhos, não via nada. Guiado pela mão, o conduziram para Damasco. Esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu (At 9).

“.... Quem é tu Senhor? Que queres que eu faça? Duas coisas apenas querem saber o feroz leão de Tarso, que à entrada de Damasco tombou. Quem é esse poderoso vencedor e o que dele exige.

Está Saulo disposto a se render e servir a um Senhor superior a ele, mas exige que esse ser se declare e se prove superior. E o invisível alguém se declara e define: Eu sou Jesus o crucificado – Jesus redivivo, o Cristo imortal... Saulo rende-se ao divino soberano...

E logo dinâmico empreendedor quer fazer algo de grande para eu Senhor. É necessário agir!

O INDIZÍVEL

 Eidos (ideia), de Platão.

A Morphé (forma), de Aristóteles.

O Logos (razão), de Heráclito e de João Evangelista.

O Brahman, dos hindus.

O Espírito, a Verdade, o Pai, de Jesus Cristo.

A Substância, a Natura Naturans, de Spinoza.

O Absoluto, o Eterno, o Infinito, o Universal, o Um e o Todo, dos metafísicos.  

A Consciência Cósmica, dos místicos.

A Luz, A Vida, o Amor, o Iahweh, da Bíblia.

O Tao, dos chineses.

A Alma do Universo, dos iniciados.

O Ens-a-se, dos escolásticos.

O Super-ser, de Plotino.

A Leia da Harmonia, de Einstein.

Tudo isto e mil nomes são tentativas de dizer o Indizível, de dar nome ao Anônimo e Inominável.

 

Grande homem entre grandes homens” tem sido chamado.

“Aqui neste triste mundo em que vivemos - exclama Albert Einstein – há um grande homem”!

Diz Huberto Rohden:

“Não há heróis da ação; há somente heróis da renúncia e do sofrimento”.

Estas palavras sintetizam 90 anos da vida de Schweitzer. Depois de ter vivido 52 anos entre os negros primitivos da África; depois de ter realizado obras gigantescas nos mais variados setores da vida – como filósofo, ministro evangélico, músico, organista, como médico e cirurgião, como desbravador e construtor – Schweitzer, num retrospecto panorâmico de quase meio século de atividade terrestre, declara peremptoriamente que ninguém é grande pelo que faz; o homem só é grande por aquilo a que renuncia e pelo que sofre. Esta frase lapidar resume toda a filosofia cósmica do profeta das selvas africanas.

“Quem não renunciar a tudo que tem não pode ser meu discípulo” – estas palavras do Cristo foram realizadas grandiosamente por Schweitzer.

Depois de ter se formado em filosofia, teologia e música numa das universidades da Europa; depois de ter sido conferencista, maestro de concertos musicais em diversos países, resolve ele abandonar tudo e cortar cerce o início da celebridade e desaparecer do cenário europeu para dedicar o resto da sua vida à parte mais atrasada da humanidade num dos piores climas do globo, no meio de povos selvagens incapazes de compreenderem os voos do gênio e a grandeza do seu sacrifício.

* * *

Uma das homenagens significativas a Schweitzer foi a láurea do “Prêmio Nobel da Paz” de 1953 – o supremo reconhecimento que o mundo presta aos seus maiores líderes e mentores nas várias áreas do conhecimento humano.

Albert Schweitzer deixou este mundo físico em 1965, com 90 anos, no Gabão, país independente da África Equatorial.

Hoje seu nome converteu-se em lenda. Laureado e glorificado pelos melhores, constitui símbolo que penetrou na própria história do nosso processo cultural.

 

 

 

.... Ser rico não é pecado — ser pobre não é virtude.

Virtude ou pecado é saber ou não saber ser rico ou pobre.

Naturalmente, quem é incapaz de se libertar internamente do apego aos bens materiais sem os abandonar, também, externamente, esse deve ter a coragem e sinceridade consigo mesmo de se despossuir deles, também, no plano objetivo, a fim de conseguir a “pobreza pelo espírito”, isto é, a libertação interior. Aquele jovem rico do Evangelho, ao que parece, era incapaz de possuir sem ser possuído; por isso, o divino Mestre lhe recomendou que se despossuísse de tudo a fim de não ser possuído de nada — mas ele falhou. E por isso se retirou, triste e pesaroso, “porque era possuidor de muitos bens”.

Possuidor? Não — era possuído de muitos bens.

Entre possuidor e possuído há, verbalmente, apenas a diferença de uma letra, o “r” — mas esse “r” fez uma diferença enorme, porque é o r da redenção.

O possuído é escravo — o possuidor não possuído é remido da escravidão.

Quem não sabe possuir sem ser possuído, fez bem em se despossuir de tudo. Mas quem sabe possuir sem ser possuído pode possuir. Não raro, o ato externo do despossuimento é condição preliminar necessária para a libertação interna.

Quem fez dos bens materiais um fim, em vez de um meio, pratica idolatria, porque “ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro”.

Quem serve é servo, escravo, inferior. Quem serve ao dinheiro proclama o dinheiro seu senhor e soberano e a si mesmo servo e súdito. Mas quem obriga o dinheiro a servir-lhe é senhor do mesmo, porque usa o dinheiro como meio para algum fim superior.

Quem serve a Deus “em espírito e verdade” pode ser servido pelo dinheiro e por outros bens materiais.

Bem-aventurados os pobres pelo espírito, os que, pela força do espírito, se emanciparam da escravidão da matéria. Deles é o reino dos céus, agora, aqui, e para sempre e por toda a parte, porque, sendo que o reino dos céus está dentro do homem, esse homem leva consigo o reino da sua felicidade aonde quer que vá...

O nosso pequeno ego humano é muito fraco, e necessita de ser escorado por muitos bens materiais para se sentir um pouco mais forte e seguro, mas o nosso Eu divino é tão forte que pode dispensar essas escoras e muletas externas e sentir-se perfeitamente seguro pela força interna do espírito.

Todo o problema está em saber ultrapassar a fraqueza e insegurança do ego e entrar na força e segurança do Eu...

Bem-aventurado esse pobre do ego — e esse rico do Eu!...

Dele é o reino dos céus!...

(Trecho do livro O SERMÃO DA MONTANHA de Huberto Rohden – capítulo: Bem-aventurados os pobres pelo espírito)

 

 

O aparecimento de Jesus Cristo no cenário da história humana é certamente, o maior e mais inexplicável fenômeno até hoje conhecido. Por seu nascimento datam todos os povos civilizados a sua cronologia.  

          Contra esse homem estranho ergueram-se as duas maiores potências da época, a potência religiosa da sinagoga de Israel, para a qual o triunfo ou a derrota do Nazareno era questão de vida ou de morte; e a potência político-militar do Império Romano, cujo politeísmo oficial era incompatível com o rígido monismo do Cristo e seus genuínos discípulos.

         Querer, em face disto, afirmar que Jesus nunca existiu, é tentame por demais ingênuo e pueril para que mereça refutação. No terreno do pensamento também aparecem modas ridículas como no terreno social – aparecem e desaparecem. Certamente, a cronologia de todos os povos civilizados do globo não data do nascimento de um fantasma...

 Há 127 anos nasceu o catarinense Huberto Rohden.

Uma força estranha me fez conhecer esta creatura extraordinária. Os fatos que antecederam meu encontro com ele foram os seguintes:

* * *

Com data de 7 de abril de 1963, o jornal “Shopping News” estampou quase uma página inteira de fotografias e com um título de vistosas manchetes:

“AS GLÓRIAS DO MUNDO PELO ENCANTO DA NATUREZA”.
E logo abaixo, em forte negrito, a seguinte síntese:

“Nas proximidades de Jundiaí, em há uma área de terra agricultada e chamada pitorescamente de COSMORAMA. Ali reside o filósofo místico, Huberto Rohden. Fomos bater um papo com ele, e o encontramos em mangas de camisa, com sandálias de sola de pneumático nos pés, cabelos grisalhos e crescidos.

Conhecemo-lo desde 1935 e era o nosso autor predileto no tempo de seminário. Hoje possui enorme bagagem literária, pois é autor de uns 50 livros, com cerca de 2.000.000 de exemplares circulando pelo Brasil e estrangeiro”.

O jornalista é Irineu Monteiro que fala também dos estudos de Rohden na Europa, das atividades nos Estados Unidos, do encontro com Einstein...

Fala também do filósofo como arrojado alpinista, como campeão de natação numa competição no Mar Mediterrâneo, da Filosofia Cósmica estreitamente ligada com a matemática e a mística...

Tamanha foi a repercussão dessa reportagem que o eremita místico teve que sair do anonimato.

Foi convidado a dar cursos de Filosofia no auditório do jornal.
* * *

Graças a estes cursos, eu, que escrevo este blog, pude conhecê-lo num curso semestral em 1966. E cativada pelas sábias palavras, encontrei respostas para as mais angustiantes indagações da minha vida: Por que estou no mundo? Qual a razão do sofrimento? Mistérios como: a creação do mundo, a evolução, Cristo...

Daí em diante, eu passei a frequentar a Instituição Alvorada, que na época funcionava na Rua Conselheiro Crispiniano, 343, 4º andar, Centro de São Paulo. Tornei-me leitora de seus livros e até hoje sou praticante dos ensinamentos que ele nos legou.

Sinto que ele foi uma alma que Deus enviou ao mundo para ajudar o homem mundano a conhecer a verdadeira vida.

Sugiro que leiam a autobiografia “Por Um Ideal” – nada melhor que esta leitura para entender a grandiosidade desta alma. Para dizer mais, eu me calo, pois me faltam palavras para descrever.

 

Então buda, plenamente acordado viu a razão do sofrimento e da infelicidade universal.

 

Seis séculos A.C. vivia na Índia um grande príncipe, Gautama Siddhartta. Um dia deu um passeio pela Índia, fora dos domínios paternos, e voltou apavorado pelas experiências que colheu. O mundo era um grande hospital e até um grande hospício. Todo o mundo é infeliz, sofredor. A natureza era bela e feliz, somente a humanidade era feia e infeliz. E Gautama Siddhartta quis saber por que é que o rei da creação, o homem é a creatura mais sofredora e infeliz aqui na terra.

Abandonou o palácio real, vestiu-se de yogue e mendigo e desapareceu nas matas da Índia. E andou peregrinando 16 longos anos, jejuando e meditando...  Comendo uma vez por semana apenas, a ver se à força de mortificação ele conseguia descobrir o porquê do sofrimento universal e da infelicidade do homem. 16 1ongos anos andou Gautama Siddhartta meditando, incógnito pelas matas da Índia. Um dia estava ele sentado na sombra duma árvore e caiu em êxtase, em samadi, como eles dizem. Ultrapassou a fronteira da ego consciência e foi invadido pela cosmo consciência. Ninguém sabe quanto tempo Gautama Siddhartta ficou na cosmo consciência.

E quando ele saiu do seu samadi ele viu ao redor de si alguns discípulos sentados no chão e Gautama Siddhartta disse palavras de tamanha sabedoria que lhe foi revelado no 3o céu da consciência cósmica, e os seus discípulos bradaram: Buda, Buda!... - Que na língua deles quer dizer: acordou, acordou. Porque ele tinha estado dormindo desde 16 anos... como toda a humanidade está dormindo – espiritualmente dormindo. Fisicamente acordado, mentalmente acordado, fisicamente e mentalmente acordado - espiritualmente dormindo.

Então Buda, plenamente acordado viu a razão do sofrimento e da infelicidade universal. Depois ele escreveu toda a sua filosofia em 4 palavras. As quatro verdades nobres da filosofia budista... Apenas quatro grandes sentenças:

1a verdade de Buda – a vida do homem é essencialmente sofrimento.

2a verdade de Buda – O homem já nasce com este pecado original de se identificar com aquilo que ele não é. Vive numa permanente ilusão, 24 horas por dia, 365 dias por ano – 50 anos, 80 anos; e morre sem ter saído da sua triste ilusão de se identificar com os seus invólucros, com a sua embalagem física, mental.

Esta é a verdade principal da filosofia de Buda. A falsa identificação do homem com aquilo que tem, pensando que é isto que ele é.

Mahatma Gandhi escreveu: “O homem que guarda em sua casa alguma coisa de que não necessita e que faz falta a outros, esse é ladrão”.

Expresso em termos menos drásticos, podemos dizer que a pessoa que acumula em sua casa coisas supérfluas, nada sabe do espírito de auto realização.

Jesus disse: “Quem não renunciar a tudo que tem não pode ser meu discípulo”.

Todos os grandes Mestres espirituais da humanidade, ou renunciaram a tudo, ou se contentaram com o menos possível, usufruindo apenas um conforto dignamente humano. Podemos viver sem posses, não podemos viver sem o usufruto das coisas necessárias. Muitos dos grandes Mestres não tiveram posse alguma; ainda em nossos dias, Gandhi, o libertador da Índia, ao morrer não deixou nada senão uns pares de velhas sandálias, uma caneta tinteiro, uns óculos primitivos, um obsoleto relógio, e umas tangas; a própria cabra, de cujo leite se nutria, não era dele, e foi reclamada pelo dono, após o assassinato do Mahatma, no dia 30 de janeiro de 1948.

Os que não estão em condições para esta renúncia, devem, pelo menos, contentar-se com o conforto necessário, sem se cercar de confortismo supérfluo. O nosso velho e incorrigível ego não conhece a palavra 'chega'; para ele, nada é suficiente; quanto mais possui, mais quer possuir; vai do desejo à posse e da posse a desejos sem fim, circulando a vida inteira nesse círculo vicioso.

E é precisamente neste terreno que prospera com abundância a tiririca da insatisfação e infelicidade.

A ciência e indústria lançam ao mercado, a cada momento, novas utilidades, tão sedutoramente apresentadas que o homem, e, sobretudo a mulher, dificilmente consegue sair duma dessas lojas sem comprar algo de que não necessita.  

Huberto Rohden – Do livro “O Caminho da Felicidade”.

 

 

FONTES:

Joel Goldsmith

Huberto Rodhen

Bíblia de Jerusalém

Novo testamento –FEB- Haroldo Dutra Dias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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