quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

ALMA

 

ALMA

O Espiritismo ensina-nos que a ALMA é a centelha divina da criação pura energia inexplicável pelos termos materiais necessitando de um “envoltório para ser protegida e que possua a mais alta frequência para se comunicar com ela e a maia baixa frequência para contato com o corpo material, sendo o corpo seu último envoltório.  A alma é protegida pelo corpo espiritual como chamava Paulo, ou períspirito como popularizou Kardec. Há, assim, no homem três coisas: o CORPO ou ser  material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital, retirado do fluido cósmico universal, a ele devolvido pela morte; a ALMA   ou ser imaterial, e o laço que prende o períspirito  entre o períspirito existem inúmeros corpos e pode ao corpo físico; entre o períspirito e o físico  existem vários outros corpos com suas funções e podemos citar como exemplo apenas o duplo eterico que é ligado ao corpo físico célula por célula, o atômico, sub atômico, etc...

O homem é dotado, pois, de duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza dos Espíritos. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro.  O Espírito conserva o períspirito, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.

As  primeiras informações sobre os Espíritos podem ser vistas nas questões 76 a 78  d´O Livro dos Espíritos, adiante reproduzidas:

76.  . Que definição se pode dar dos Espíritos?

R: “Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo  material.”

77.  Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou serão simples emanações ou porções desta e, por isto, denominados filhos de Deus?

R: “Meu Deus! São obra de  Deus, exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do  homem, não é o próprio homem. Sabes que, quando faz alguma coisa bela, útil, o  homem lhe chama sua filha, criação sua. Pois bem! O mesmo se dá com relação a Deus: somos seus filhos, pois que somos obra sua. ”

78.  Os Espíritos tiveram princípio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade?

R: “Se não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao invés, são criação a sua imagem e semelhança e se acham submetidos à sua vontade. ”

Com  relação ao vocábulo perispírito, o tema apareceu pela primeira vez nas questões  93 a 95 da mesma obra, que adiante transcrevemos:

93.  O Espírito, propriamente dito, nenhuma cobertura tem, ou, como pretendem alguns,  está sempre envolto numa substância qualquer?

R: “Envolve-o uma substância, vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós; assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira. ”

Espírito = períspirito + alma.

94.  De onde tira o Espírito o seu invólucro semi material? “Do fluido universal de  cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um  mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de  roupa.”

a)  assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um períspirito mais grosseiro?

R: “É necessário que se revistam da vossa matéria, já o dissemos. ”

95.  O invólucro semi material do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível? 

R: “Tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos  aparece algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode  tomar forma visível, mesmo palpável.”

SOBRE O PERISPÇIT=RIYO QUE J´PA FOI ASSUNTO ABORDADO

A natureza do períspirito guarda relação com a evolução da pessoa.

1.  O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é uma condensação do fluido  cósmico em torno da alma. O corpo físico, ou carnal, resulta de uma maior  condensação do mesmo elemento, fato que o transforma em matéria  tangível. 

2.  Embora tenham origem comum, que é o fluido cósmico, as transformações  moleculares são diferentes nesses dois corpos, resultando daí ser o perispírito  etéreo e imponderável. Ambos são, portanto, matéria, mas em estados diferentes.  Conforme ensina o ministro Clarêncio, da colônia espiritual “Nosso Lar”, o corpo perispiritual é constituído à base de princípios químicos semelhantes, em suas propriedades, ao hidrogênio, a se expressarem através de moléculas significativamente distanciadas umas das outras.

3.  O Espírito forma seu envoltório perispirítico com os fluidos retirados do ambiente em que vive. Como a natureza dos mundos varia conforme o seu grau de evolução, será maior ou menor a materialidade dos corpos físicos dos seus habitantes. O perispírito guarda relação, quanto à sua composição, com esse grau  de materialidade. Admitindo-se que um Espírito emigre da Terra, aí ficará o seu envoltório fluídico (que se dissolverá devolvendo o princípio vital ao fluido cósmico, porquanto o Espírito precisa tomar um outro envoltório fluídico apropriado ao planeta em que passará a viver.

4.  A natureza do envoltório fluídico guarda sempre relação com o grau de  adiantamento moral do Espírito. À condição moral do Espírito corresponde, por  assim dizer, uma determinada densidade do perispírito. Maior elevação, menor  densidade fluídica. Maior inferioridade, maior densidade, isto é, perispírito  mais grosseiro, com maior condensação fluídica. É claro que, apesar de mais  densos, os envoltórios fluídicos mais grosseiros continuam  imponderáveis. 

Cada perispírito tem uma densidade, um peso específico próprio.

5.  Clarêncio assevera que o veículo espiritual é, por excelência, vibrátil e se modifica profundamente, segundo o tipo de emoção que lhe flui do âmago. Como ninguém ignora, em nosso próprio meio a  máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na simpatia ou na aversão.  No plano espiritual, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam  aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do  perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos  que as moléculas do corpo carnal. 

6.  Pode-se, assim, dentro da relatividade das coisas, admitir um peso específico  para o perispírito. Os de maior peso específico chumbam os Espíritos às regiões  inferiores, impossibilitando-lhes o acesso a planos mais elevados e, por isso  mesmo, o ingresso em mundos de maior elevação espiritual. A acentuada densidade  do perispírito de grande número de Espíritos leva-os a confundi-lo com o corpo  material que utilizaram durante sua última encarnação. Esse é um dos motivos que  levam muitos a se considerarem ainda encarnados e a viverem na Terra,  imaginando-se entregues a ocupações que lhes eram habituais.

7.  O perispírito dos Espíritos superiores, de reduzido peso específico,  confere-lhes uma leveza que lhes permite viver em planos mais elevados e  deslocar-se a outros mundos. Eles podem, evidentemente, descer aos planos  inferiores e, dada a sutileza do seu envoltório, não serão percebidos pelas  entidades desencarnadas inferiores.

8.  Quando encarnado, o Espírito mantém o envoltório perispirítico, constituindo o  corpo material um segundo envoltório, mais grosseiro, apropriado ao meio físico  em que vive. O perispírito serve, em tal situação, de intermediário entre a alma  e o corpo. É o órgão de transmissão de todas as sensações, quer partam do Espírito, quer venham do exterior, através do corpo físico. Devido ao estado  grosseiro da matéria, os Espíritos não podem agir diretamente sobre ela.  Fazem-no, então, por meio do seu perispírito. Os fluidos perispiríticos constituem-se, dessa forma, sob a ação da vontade, em verdadeiras alavancas que lhes permitem produzir ruídos, pancadas, deslocamentos de objetos etc.

A  matéria não oferece obstáculo algum ao perispírito e aos  Espíritos

9.  Em condições normais, o perispírito é invisível, mas pode tornar-se visível em  razão das modificações que venha a experimentar pela ação da vontade do  Espírito. Essas modificações consistem numa espécie de condensação ou em novos  arranjos das moléculas que o compõem, mas isso requer a existência de certas  circunstâncias que não dependem apenas do Espírito. Para tornar-se visível a  alguém, ele precisa de permissão, que nem sempre lhe é dada.

10.  Nas aparições, o perispírito apresenta-se comumente com aspecto vaporoso e  diáfano. De outras vezes, tem as formas delineadas e os traços bem nítidos, podendo apresentar a solidez de um corpo físico, isto é, tangível, o que não o impede de retomar instantaneamente o estado normal de invisibilidade e intangibilidade.

CASOS FORAM ESTUDADOS E COMPROVADOS POR Wiliam Crookes na Inglaterra com o Espírito de “Kate King”

11.  A matéria – tal como a conhecemos em nosso mundo – não oferece obstáculo algum ao períspirito, porque a condição etérea do corpo espiritual lhe confere a propriedade de penetrabilidade. Ele atravessa a matéria como a luz atravessa os  corpos transparentes. Eis por que portas e janelas fechadas não impedem que ali  penetrem os Espíritos.

12.  Como já foi dito, é das camadas de fluidos espirituais que envolvem a Terra que  os Espíritos formam o seu envoltório perispirítico. Esses fluidos não são  homogêneos; por isso, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu  perispírito se formará das partes mais puras ou mais grosseiras do fluido  peculiar ao planeta em que vai se encarnar. Nesse processo, o Espírito atrai  automaticamente as moléculas que se afinam com o seu padrão  vibratório.

13.  Não é, pois, idêntica a constituição íntima do períspirito dos indivíduos que povoam a Terra e o espaço que a circunda, fato que não se dá com o corpo material, formado pelos mesmos elementos, independentemente da elevação espiritual das pessoas. O envoltório perispirítico dos Espíritos modifica-se com  o progresso moral que eles realizam em cada existência, ainda que reencarnem no  mesmo meio. Assim, os Espíritos superiores, mesmo quando reencarnem em mundos inferiores, terão períspirito menos grosseiro do que o períspirito dos Espíritos vinculados, devido ao seu nível evolutivo, a esses mundos exemplo disso é o Mestre Jesus.

FONTE – O CONSOLADOR

 

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