ALMA
O Espiritismo ensina-nos que a ALMA é a centelha divina da
criação pura energia inexplicável pelos termos materiais necessitando de um
“envoltório para ser protegida e que possua a mais alta frequência para se
comunicar com ela e a maia baixa frequência para contato com o corpo material,
sendo o corpo seu último envoltório. A
alma é protegida pelo corpo espiritual como chamava Paulo, ou períspirito como
popularizou Kardec. Há, assim, no homem três coisas: o CORPO ou ser
material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital, retirado do
fluido cósmico universal, a ele devolvido pela morte; a ALMA ou ser
imaterial, e o laço que prende o períspirito
entre o períspirito existem inúmeros corpos e pode ao corpo físico;
entre o períspirito e o físico existem
vários outros corpos com suas funções e podemos citar como exemplo apenas o
duplo eterico que é ligado ao corpo físico célula por célula, o atômico, sub
atômico, etc...
O homem é dotado, pois, de duas naturezas: pelo corpo, participa da
natureza dos animais, cujos instintos lhe são comuns; pela alma, participa
da natureza dos Espíritos. A morte é a destruição do invólucro mais
grosseiro. O Espírito conserva o períspirito, que lhe constitui um corpo
etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se
visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.
As primeiras informações sobre os Espíritos podem ser vistas nas
questões 76 a 78 d´O Livro dos Espíritos, adiante reproduzidas:
76. . Que definição se pode dar dos Espíritos?
R: “Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da
criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”
77. Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou serão simples
emanações ou porções desta e, por isto, denominados filhos de Deus?
R: “Meu Deus! São obra de Deus, exatamente qual a máquina o é do
homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem.
Sabes que, quando faz alguma coisa bela, útil, o homem lhe chama sua
filha, criação sua. Pois bem! O mesmo se dá com relação a Deus: somos seus
filhos, pois que somos obra sua. ”
78. Os Espíritos tiveram princípio, ou existem, como Deus, de toda
a eternidade?
R: “Se não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao
invés, são criação a sua imagem e semelhança e se acham submetidos à sua vontade.
”
Com relação ao vocábulo perispírito, o tema apareceu pela primeira
vez nas questões 93 a 95 da mesma obra, que adiante transcrevemos:
93. O Espírito, propriamente dito, nenhuma cobertura tem, ou, como
pretendem alguns, está sempre envolto numa substância qualquer?
R: “Envolve-o uma substância, vaporosa para os teus olhos, mas ainda
bastante grosseira para nós; assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-se
na atmosfera e transportar-se aonde queira. ”
Espírito = períspirito + alma.
94. De onde tira o Espírito o seu invólucro semi material? “Do
fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os
mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como
mudais de roupa.”
a) assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao
nosso meio, tomam um períspirito mais grosseiro?
R: “É necessário que se revistam da vossa matéria, já o dissemos. ”
95. O invólucro semi material do Espírito tem formas determinadas e
pode ser perceptível?
R: “Tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos aparece
algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode tomar
forma visível, mesmo palpável.”
SOBRE O PERISPÇIT=RIYO QUE J´PA FOI ASSUNTO ABORDADO
A natureza do períspirito guarda relação com a evolução da pessoa.
1. O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é uma
condensação do fluido cósmico em torno da alma. O corpo físico, ou
carnal, resulta de uma maior condensação do mesmo elemento, fato que o
transforma em matéria tangível.
2. Embora tenham origem comum, que é o fluido cósmico, as
transformações moleculares são diferentes nesses dois corpos, resultando
daí ser o perispírito etéreo e imponderável. Ambos são, portanto,
matéria, mas em estados diferentes. Conforme ensina o ministro Clarêncio,
da colônia espiritual “Nosso Lar”, o corpo perispiritual é constituído à
base de princípios químicos semelhantes, em suas propriedades, ao
hidrogênio, a se expressarem através de moléculas significativamente
distanciadas umas das outras.
3. O Espírito forma seu envoltório perispirítico com os fluidos
retirados do ambiente em que vive. Como a natureza dos mundos varia
conforme o seu grau de evolução, será maior ou menor a materialidade dos
corpos físicos dos seus habitantes. O perispírito guarda relação, quanto à
sua composição, com esse grau de materialidade. Admitindo-se que um
Espírito emigre da Terra, aí ficará o seu envoltório fluídico (que se
dissolverá devolvendo o princípio vital ao fluido cósmico, porquanto o Espírito
precisa tomar um outro envoltório fluídico apropriado ao planeta em que
passará a viver.
4. A natureza do envoltório fluídico guarda sempre relação com o
grau de adiantamento moral do Espírito. À condição moral do Espírito corresponde,
por assim dizer, uma determinada densidade do perispírito. Maior
elevação, menor densidade fluídica. Maior inferioridade, maior densidade,
isto é, perispírito mais grosseiro, com maior condensação fluídica. É
claro que, apesar de mais densos, os envoltórios fluídicos mais
grosseiros continuam imponderáveis.
Cada perispírito tem uma densidade, um peso específico próprio.
5. Clarêncio assevera que o veículo espiritual é, por
excelência, vibrátil e se modifica profundamente, segundo o tipo de emoção
que lhe flui do âmago. Como ninguém ignora, em nosso próprio meio a
máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na simpatia ou na
aversão. No plano espiritual, semelhantes transformações são mais rápidas
e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança,
porque as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório,
com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal.
6. Pode-se, assim, dentro da relatividade das coisas, admitir um
peso específico para o perispírito. Os de maior peso específico chumbam
os Espíritos às regiões inferiores, impossibilitando-lhes o acesso a
planos mais elevados e, por isso mesmo, o ingresso em mundos de maior
elevação espiritual. A acentuada densidade do perispírito de grande
número de Espíritos leva-os a confundi-lo com o corpo material que
utilizaram durante sua última encarnação. Esse é um dos motivos que levam
muitos a se considerarem ainda encarnados e a viverem na Terra,
imaginando-se entregues a ocupações que lhes eram habituais.
7. O perispírito dos Espíritos superiores, de reduzido peso
específico, confere-lhes uma leveza que lhes permite viver em planos mais
elevados e deslocar-se a outros mundos. Eles podem, evidentemente, descer
aos planos inferiores e, dada a sutileza do seu envoltório, não serão
percebidos pelas entidades desencarnadas inferiores.
8. Quando encarnado, o Espírito mantém o envoltório perispirítico,
constituindo o corpo material um segundo envoltório, mais grosseiro,
apropriado ao meio físico em que vive. O perispírito serve, em tal
situação, de intermediário entre a alma e o corpo. É o órgão de
transmissão de todas as sensações, quer partam do Espírito, quer venham do
exterior, através do corpo físico. Devido ao estado grosseiro da matéria,
os Espíritos não podem agir diretamente sobre ela. Fazem-no, então, por
meio do seu perispírito. Os fluidos perispiríticos constituem-se, dessa
forma, sob a ação da vontade, em verdadeiras alavancas que lhes permitem
produzir ruídos, pancadas, deslocamentos de objetos etc.
A matéria não oferece obstáculo algum ao perispírito e aos
Espíritos
9. Em condições normais, o perispírito é invisível, mas pode
tornar-se visível em razão das modificações que venha a experimentar pela
ação da vontade do Espírito. Essas modificações consistem numa espécie de
condensação ou em novos arranjos das moléculas que o compõem, mas isso
requer a existência de certas circunstâncias que não dependem apenas do
Espírito. Para tornar-se visível a alguém, ele precisa de permissão, que
nem sempre lhe é dada.
10. Nas aparições, o perispírito apresenta-se comumente com aspecto
vaporoso e diáfano. De outras vezes, tem as formas delineadas e os traços
bem nítidos, podendo apresentar a solidez de um corpo físico, isto é, tangível,
o que não o impede de retomar instantaneamente o estado normal de
invisibilidade e intangibilidade.
CASOS FORAM ESTUDADOS E COMPROVADOS POR Wiliam Crookes na Inglaterra com
o Espírito de “Kate King”
11. A matéria – tal como a conhecemos em nosso mundo – não oferece
obstáculo algum ao períspirito, porque a condição etérea do corpo
espiritual lhe confere a propriedade de penetrabilidade. Ele atravessa a
matéria como a luz atravessa os corpos transparentes. Eis por que portas
e janelas fechadas não impedem que ali penetrem os Espíritos.
12. Como já foi dito, é das camadas de fluidos espirituais que
envolvem a Terra que os Espíritos formam o seu envoltório perispirítico.
Esses fluidos não são homogêneos; por isso, conforme seja mais ou menos
depurado o Espírito, seu perispírito se formará das partes mais puras ou
mais grosseiras do fluido peculiar ao planeta em que vai se encarnar.
Nesse processo, o Espírito atrai automaticamente as moléculas que se
afinam com o seu padrão vibratório.
13. Não é, pois, idêntica a constituição íntima do períspirito dos
indivíduos que povoam a Terra e o espaço que a circunda, fato que não se
dá com o corpo material, formado pelos mesmos elementos, independentemente
da elevação espiritual das pessoas. O envoltório perispirítico dos
Espíritos modifica-se com o progresso moral que eles realizam em cada
existência, ainda que reencarnem no mesmo meio. Assim, os Espíritos
superiores, mesmo quando reencarnem em mundos inferiores, terão períspirito
menos grosseiro do que o períspirito dos Espíritos vinculados, devido ao
seu nível evolutivo, a esses mundos exemplo disso é o Mestre Jesus.
FONTE – O CONSOLADOR
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