terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O SINAL DE JONAS

 

O SINAL DE JONAS

 

"Como as multidões se aglomerassem, começou a dizer: Essa geração é geração má; procura um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal de Jonas. Pois assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também o Filho do homem será um sinal para esta geração. A rainha do Sul se levantará no julgamento, juntamente com os homens desta geração, e os condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; mas aqui está algo mais do que Salomão. Os habitantes de Nínive se levantarão no julgamento juntamente com esta geração, e a condenarão; porque se converteram pela pregação de Jonas e aqui está algo mais que Jonas." (Lucas, XI, 29-32.)

"Os fariseus e os saduceus vieram até ele e pediram-lhe, para pô-lo a prova, que lhes mostrasse um sinal vindo do céu. Mas Jesus lhes respondeu: ” ao entardecer dizeis: vai fazer bom tempo, porque o céu está avermelhado, e de manhã: hoje teremos tempestade porque o céu está de um vermelho sombrio. O aspecto do céu sabeis interpretar, mas os sinais dos tempos, não sois capazes. geração má e adúltera! reclama um sinal; e de sinal não lhe será dado, senão o sinal de Jonas. E deixando-os foi-se embora." (Mateus, XVI, 1-4.)

"saíram os fariseus e começaram a discutir com ele: para pô-lo a prova pediram-lhe um sinal vindo do Céu. Suspirando profundamente em seu espírito ele disse: Porque esta geração procura um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração nenhum sinal será dado. E deixando-os, embarcou de novo e foi para a outra margem" (Marcos, VIII, 11-13.)

* *

"disseram-lhe então: o que faremos para trabalhar nas obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: a obra de Deus é que que creiais naquele que Ele enviou. Então lhe perguntaram: que sinal realizas para que vejamos e creiamos em ti? Que obra fazes? Nossos pais comeram o maná do deserto, como está escrito: deu[LC1] -lhes o pão do céu a comer. Respondeu-lhes Jesus: em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão do Céu, mas é meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do Céu; porque o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá vida ao mundo.

Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; quem vem a mim nunca mais terá fome; o que crê em mim nunca mais terá sede. Eu porem vos disse: vós me vedes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me der virá a mim; e quem vem a mim, deu não o rejeitarei; pois desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E A vontade daquele que me enviou é esta: que eu não perca nada do que Ele me deu, mas o ressuscite no último dia. sim esta é a vontade de meu Pai, quem vê o Filho e nele crê, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

"Os judeus, pois, murmuravam dele porque dissera: Eu sou o pão que desci do Céu, e perguntaram: Este não é Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: desci do Céu? Respondeu-lhes Jesus: não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

Os judeus murmuravam, então, contra ele, porque dissera: Eu sou o pão descido do céu. E diziam: esse não é jesus o filho de José, cujo pai e mãe conhecemos? Como diz agora: eu desci do céu. Jesus lhes respondeu:

Não murmurei entre vós. Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrair e eu o ressuscitarei no último dia

Está escrito nos profetas: e todos serão ensinados por Deus; quem escuta o ensinamento e dele aprende vem a mim.

Não que alguém tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai.

Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais no deserto comeram o maná e morreram. Este pão é o que desce do Céu, para que não pereça quem dele comer. Eu sou o pão vivo descido do Céu; quem comer deste pão viverá para sempre; o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo.

Os judeus discutiam entre si, dizendo: Como este homem pode dar-nos a sua carne a comer?

Então Jesus lhes respondeu: em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue não tereis a vida em vós. Quem come minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai.

Também como aquele que de mim se alimenta, viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; ele não é como o que os pais, comeram e pereceram; quem come este pão, viverá eternamente.

Assim falou na sinagoga de Cafarnaum. Muitos dos seus discípulos ouvindo-o disseram: est pala é dura! Quem pode escuta-la?

Compreendendo que seus discípulos murmuravam por causa disso, Jesus lhes disse: isto vos escandaliza? E quando virdes, o Filho do Homem subir aonde estava antes. O espírito é o que vivifica, a carne para nada serve; as palavras que vos disse são espírito e vida." (João, VI, 29-63.)

A estória de Jonas acha-se contida no Antigo Testamento, no livro deste profeta, constante de quatro pequenos capítulos. Resumamo-la:

Depois da morte de Elizeu, os dons proféticos explodiram em Jonas, e foi ele enviado pelo Espírito chefe de Israel que lhe apareceu dando-lhe uma missão: que fosse a Nínive, onde o povo vivia em grande dissolução, a fim de fazer que aquela gente se arrependesse e mudasse sua norma de proceder, caso contrário ele mandaria um anjo para destruir a cidade.

Nínive, que era a capital do Império da Assíria, e que vivia, de fato, mergulhada, como se observa hoje o mundo principalmente nosso País, na impiedade e na idolatria.

Jonas tinha conhecimento de tudo e desejava mesmo, segundo se depreende do seu livro, ver Nínive arrasada, por ter sido escravo e ter visto os assírios arrasar sua cidade e seu povo.

O profeta não se conformou, primeiramente, com as ordens que recebera do Alto; muito aborrecido da missão de que fora revestido, acreditando fugir da aparição saiu de sua cidade para Tarshih, comprou passagem e embarcou e Nínive que se danasse.

Em alto-mar fez-se um grande vento e caiu uma tempestade. Todos atribuíam aquele fenômeno a uma ação superior que tinha por motivo algum dos tripulantes ou passageiros, do barco. Lançaram sortes para ver quem era causador daquele mal e a sorte indicou Jonas. Este, arrependido de haver contrariado as ordens que receberas disse que desejava ser lançado ao mar. A ordem foi executada e a tempestade cessou, como por encanto. E Jonas foi engolido por um peixe grande. Três dias depois Jonas era atirado às praias de Nínive.

Não se sabe como, mas o profeta dizia que viera no ventre de um grande peixe; quem sabe algum bote o levou à praia?

Jonas rende, então, uma sentida ação de graças pelo seu salvamento, faz uma prece muito tocante, e, novamente, ouve a voz que lhe ordena entrar em Nínive, que da praia ainda distava três dias de viagem. Novamente Jonas quer recusar obediência a Voz que lhe fala, mas a Voz é imperiosa e afinal o profeta cede, percorrendo as ruas e batendo em todas as portas clamando: "Arrependei-vos e fazei penitência porque daqui a 40 dias Nínive será arrasada; cada um deixe os seus maus caminhos; quem sabe se o Senhor não nos perdoará ainda e não nos salvará da morte?"

O povo, como era costume daquele tempo, cobriu-se de cinza, cingiu-se de cilícios e retrocedeu do caminho mau em que ia. Até o rei estremeceu, fez penitência e lançou um édito para que o povo deixasse os maus caminhos.

De fato, em vista da nova atitude dos ninivitas, nada aconteceu.

Jonas, que havia apregoado o arrasamento da cidade, julgando ter sido vítima de um espírito mentiroso, ficou irritado e, saiu da cidade e ficou sob uma arvore pequena e cuidou dia após dia até crescer usando sua sombra para proteção e clamava pedindo a morte. Nesse ínterim, um bicho ataca-a e ela morreu imediatamente!

A situação melancólica de Jonas se agrava porque aquela arvore era a sua joia, mais ainda, era o produto de seus dons mediúnicos de materialização. Jonas irrita-se, blasfema, e Deus diz a Jonas?" " Está certo que te aborreças por causa da mamoneira? ” E Jonas disse: está certo que eu me aborreça até a morte? Deus (Iahweh disse: ” tu tens pena da mamoneira, que não ter custou trabalho e que não fizestes crescer, que em uma noite existiu e em uma noite pereceu. E eu não terei pena de Nínive, a grande cidade, onde há mais de cento e vinte mil seres humanos, que não distinguem entre direita e esquerda, assim coimo muitos animais

 (Jonas, IV, 9-11.)

Então! Qual é o sinal de Jonas?

Haverá alguém que afirme lembrar ou representar ele algum dogma ou sacramento do Romanismo ou do Protestantismo?

Não está peremptoriamente esclarecido ser a Pregação da Fé, para mudança de vida, para regeneração, o abandono da idolatria e dos pagodes que embriagam os sentidos e afastam os homens dos seus deveres religiosos?

Não representará, também, o sinal de Jonas o mesmo sinal que Jesus deu de Vida Eterna, de Ressurreição, aparecendo depois de sua morte corporal e prosseguindo em sua missão de ensinar, como Jonas após três dias de naufrágio apareceu aos ninivitas para levar-lhes a salvação? Tirem uma conclusão do que Jesus afirmou: "A esta geração adúltera não se dará outro sinal senão o do profeta Jonas."

Quanto aos demais versículos que precedem à pregação de Jonas, citados por Lucas vamos ver:

Referindo-se à rainha do Sul, que outra não era senão a Rainha de Sabá, pois foi esta que saiu dos confins da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão, Jesus deu a entender que o Espírito dessa mulher voltaria a encarnar-se no mundo por ocasião do julgamento daquela geração que lhe pedia sinais, e, juntamente com os espíritos dos ninivitas, condenaria tal geração.

Realizar-se-ia já está profecia? Quem seria essa mulher? Quais seriam os ninivitas? Mas, não vale entrar nessas indagações, pois que nos compete realçar é o Espírito do Cristianismo.

O inegável é que os condenados não podem deixar de ser outros, senão os que, pelas suas ideias e norma de proceder, não estão de acordo com os ensinamentos de Jesus, os que substituíram a glória de Deus pela glória dos homens, os que amam mais a criatura do que o Criador, os que puseram outro fundamento na religião, excluindo dela Jesus Cristo.

 

Lendo-se com atenção e analisando-se oração por oração o capítulo VI, de João, versículos 29 a 64, fica-se inteirado do pensamento íntimo do Mestre, cuja ideia mater é a "Ressurreição e a Vida Eterna", princípio, base e fim da sua inigualável Doutrina, sendo os meios de alcançar esse objetivo, a crença em Jesus e a obediência aos seus preceitos.

- No versículo 39, lê-se: "A vontade daquele que me enviou é esta: que eu não perca nada do que ele me deu, mas o ressuscite no último dia. No versículo 40, diz: "Sim esta é a vontade de meu Pai, quem vê o Filho nele crê, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia."

no versículo 44, diz: "ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia."

no versículo 47, repete: "em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê , tem a vida eterna." no versículo 54: "quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia." no versículo 58: " este é o  pão, que desceu do céu; ele não é como o quer os pais comeram e pereceram quem come este pão viverá eternamente."

A questão da Imortalidade e da Outra Vida, é base principal da Doutrina de Jesus. Os seus discípulos haviam de ter absoluta certeza da Imortalidade, porque o Mestre, como aliás aconteceu, não deixaria de dar-lhes todas as provas de que eles necessitassem para que tivessem uma fé científica comprovada pelos fatos, de que a Imortalidade, a Vida Eterna não era um dogma que ele impunha, mas sim um testemunho de que a sua Doutrina era de Deus, era o Pão que havia de dar às almas o alimento da crença na Vida Eterna, na Imortalidade. Bastava que cressem na sua palavra e o seguissem para observarem todos os fenômenos, todos os fatos que se desdobravam com a sua presença, fatos transcendentais, metapsíquicos, independentes de fatores físicos e que poderiam ter explicação com a aceitação da "Teoria da Vida Eterna", da "Teoria da Imortalidade", lógica e claramente proclamada por Ele em todos os seus discursos, em todas as suas manifestações espirituais, e cimentada ainda com uma vida de abnegação e sacrifícios, para que a sua Palavra de Vida Eterna não perecesse sob os dogmas farisaicos que ensombravam a religião.

As suas aparições depois da morte, constatadas por todos os Evangelistas, são letras vivas, solenes reproduções desses versículos 39, 40, 44, 47, 54, 58, que transcrevemos e não podem ter outra interpretação além da que expomos com a maior clareza e concisão.

Essas figuras de que Jesus usou, como por exemplo: "quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a Vida Eterna; porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue verdadeira bebida", não podem ser tomadas à letra. E isto, o próprio Jesus disse a seus discípulos que acharam duro o discurso impossível de compreender: "Isto vos escandaliza? e quando virdes  o Filho do Homem subir aonde estava antes? o espírito é  que vivifica, a carne para nada serve; as palavras que  vos  disse são espírito e vida. (JO VI 62-63.).

Quem não vê nessas palavras do filho de Deus, a Doutrina pela qual Ele derramou seu próprio sangue! Quem não vê que essa carne e esse sangue não são mais do que símbolos do Verbo de Deus, que se fez carne e habitou entre nós! Quem não vê que o Corpo, representado por carne e sangue, de que Jesus falou, constitui o Corpo, o conjunto da sua Doutrina, dos seus ensinos, finalmente - o Cristianismo!

Então o Cristianismo não é o Corpo do Cristo? O Cristo não é o Espírito do Cristianismo?

E o Verbo não é a Palavra de Deus que o Espírito de Cristo assimilou e, para que fosse compreendida na Terra, constituiu um Corpo de Doutrina, verdadeira, imaculada, inatacável pela sua pureza e pela verdade que encerra?

Responda quem for capaz, mas responda com fatos, com critério, com lógica, com a razão, com o bom senso, que o nosso companheiro declarado “ateu” não conseguiu.

O que quer dizer aquela expressão do Mestre: "O espírito é que vivifica; as palavras que eu vos tenho dito são Espírito e Vida"?

E consentâneo com a razão fazer dessas palavras de Jesus preceitos dogmáticos e fórmulas sacramentais, desvirtuando o pensamento do Senhor e materializando, ao mesmo tempo, "o que é Espírito", a ponto de transformá-lo numa obreia de trigo, como fazem os padres romanos, ou num pedaço de pão como fazem os pastores protestantes?

E que regras gramaticais usam esses exegetas para assim analisar o Evangelho, submetendo-o a injunções arbitrárias, estreitando-o à sua teologia infantil!

Uma coisa é ver o Evangelho na sua pureza "pagã", outra é observá-lo com as "águas lustrais dos batismos sacerdotais"!

O Evangelho não precisa ser "sacramentado" para viver no coração da Humanidade; por si só ele se impõe, independente de influências científicas e doutorais. Se os "filólogos" quisessem prestar-lhe um serviço, ele aceitaria antes o obséquio de serem obedecidos os seus ditames de Imortalidade e Vida Eterna, os seus parágrafos de caridade, humildade, benevolência, tolerância e amor ao próximo, porque fora desses preceitos não há salvação; em nosso grupo de estudo haviam 4 ateus, mas hoje 3 se declaram cristãos espiritualistas e apenas um estamos aguardando a quebra das barreiras do orgulho

 

 

Outra expressão digna de nota nas referidas sentenças de Jesus, é a que o Mestre repete com singular insistência: "eu o ressuscitarei no último dia."

Essa promessa feita em todos esses versículos, a todos os que nele crerem, deve ter uma significação formal de realização categórica.

O estudante do Evangelho não pode pôr à margem essas palavras, que representam a realização de um fato que tem como primícia a necessidade da crença nas palavras de quem as pronunciou.

O último dia da vida terrena é o dia da morte, logo a ressurreição no último dia não pode deixar de significar o reaparecimento daquele que morreu e sua consequente posse da Vida Eterna.

O texto da Vulgata diz claramente ego resuscitabo e um in novissimo die, do verbo resuscitare, que quer dizer - fazer voltar à vida, tornar a aparecer, restabelecer, fazer reviver, ou esse quiserem voltar a vida em outro corpo, reencarnar.

Não foi outro o sentido que os Evangelistas deram a essas palavras.

A expressão RESSURREIÇÃO está intimamente ligada às APARIÇÕES de Jesus, como se depara muito bem no (Jo, XX ;9:"pois ainda não tinham compreendido que conforme a escritura ele deveria RESSUSCITAR dos mortos)."

A palavra RESSURREIÇÃO não tem mesmo outra significação evangélica, que voltar à vida, tornar a aparecer, restabelecer-se, reviver.

Indo as santas mulheres ao sepulcro, diz (Lc, XXIV, 5, - cheias de medo inclinaram o rosto para o chão; eles, porém, disseram: porque procurais entre os mortos aquele que vive?

ficaram perplexas por não terem encontrado o corpo de Jesus e por aparecerem dois varões com vestes resplandecentes, que lhes disseram: "Por que procurais entre os mortos aquele que vive?

Ele não está aqui, RESSUSCITOU - sed surrexit.

Em Marcos, (cap. XVI, 8-11,- “elas saíram e fugiram do tumulo, pois, um temor e um estupor se apossaram delas. E nada contaram a ninguém, pois tinham medo. Ora tendo ressuscitado na madrugada do primeiro dia da semana, ele apareceu primeiro a Maria de Magdala, de quem havia expulsado sete demônios. Ela foi anuncia-los aqueles que haviam estado em companhia deles e que estavam aflitos e choravam. Eles ouvindo que ele estava vivo e que fora visto por elas não creram”) diz-se: "Surgens autem mané, prima sabbati, aparuit primó Mariae Magdalenae, de qua ejecerat septem daemonia." -

O trecho de Mateus não é menos categórico e claro. É assim que diz o Evangelista no (cap. XXVIII,5:  mas "O anjo dirigindo-se às mulheres disse-lhes: Não temais sei que estais procurando Jesus, o crucificado; Ele não está aqui; Pois RESSUSCITOU, como disse; vinde e vede o lugar onde jazia. Ide depressa dizer aos seus discípulos que Ele RESSUSCITOU como havia dito. Vide ver o lugar onde jazia)”."

- "Et citó euntes, dicite discipulis, ejus quia surrexit et ecce proecedit vos in Galilaeam, ibi eum videbitis, ecce praedixi vobis."

(Paulo na I Epistola aos Coríntios, capítulo XV,) é bem explícito sobre a ressurreição de Cristo e a RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, e diz claramente, para quem tiver olhos de ver; que o Evangelho por ele anunciado, Evangelho da salvação que ele recebeu e anunciou, é justamente este: "Que Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras. apareceu a Cefas e depois aos doze; em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, a maioria dos quais ainda vive, enquanto alguns já adormeceram. posteriormente apareceu a Tiago, e depois a todos os apóstolos; em último lugar apareceu também a mim como a um abortivo.

Depois diz ele: "ora se proclama que Cristo ressuscitou dos mortos, como pode alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou vazia também é a vossa fé.

Tão importante julga Paulo a ressurreição dos mortos, a aparição dos mortos, que chega a dizer que não se crendo nela, é vã a pregação e a fé; não tem efeito, ilusória é a vossa fé.

E em todo o resto desse capítulo o Apóstolo não faz outra coisa senão demonstrar a veracidade da RESSURREIÇÃO, ou seja, da APARIÇÃO DOS MORTOS, explicando até com que CORPOS eles aparecem, ressuscitam e vivem.

Diz que o homem não traz só a imagem do corpo terreno, mas também a imagem do corpo celestial (versículos 48-49); e é com este que aparece, que ressuscita, que revive (“Tal foi o homem terrestre, tais são também os terrestres. Tal foi o homem celeste tais serão os celestes. E assim como traremos a imagem do homem terrestre, assim também traremos a imagem do homem celeste,

 

Conclui-se, de tudo isso, que o sinal de Jonas é a pregação do Evangelho no espírito que vivifica, e não na letra que mata. Conclui-se mais, que a Ressurreição, a Aparição, ou antes, as Aparições de Jesus, também são sinal de Jonas. Pois, assim como Jonas apareceu em Nínive depois do naufrágio, Jesus também apareceu aos discípulos e a muita gente, depois da morte.

Conclui-se ainda mais que crer em Jesus não é só proferir a palavra - creio. É acompanhá-lo, segui-lo no seu Evangelho, estudar e meditar os seus ensinos.

Paulo seguia a Jesus em espírito, pois no seu tempo Jesus já se havia passado para a Vida Eterna. Entretanto, não há quem conteste que a Doutrina de Paulo é a inspiração de Jesus, que não abandonava a Paulo, porque Paulo o seguia. E tão firme estava o Apóstolo da luz na sua fé de que Jesus o assistia, que afirmava peremptoriamente: "Já não sou mais eu quem vive, mas Jesus que vive em mim e faz todas as obras."

Conclui-se, finalmente, que o Espiritismo é o Espírito do Cristianismo, Espírito esse encarregado por Jesus para vivificar a sua Doutrina, dar-lhe ampla expansão, explicá-la e até trazer-lhe o complemento indispensável, de acordo com o progresso dos povos, segundo disse o próprio Jesus:

- "Se me amais, observareis meus mandamentos. E rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paraclito (Paracleto, Consolador, para que convosco permaneça para sempre; o Espírito de verdade que o mundo não pode acolher porque não o vê nem o conhece (são os espíritos que se comunicaram através das médiuns que trabalharam com Kardec); vós o conheceis, porque habita em vós. Não os deixarei órfãos. Eu virei. (João, XIV, 15-18-“ Notem bem a expressão "habita convosco e estará em vós"' - quiad apud vos manebit, et in vobs erit.

O Espiritismo não é, como pensam alguns, uma coleção de livros que ornamentam as bibliotecas e circulam pelo mundo. Muito mais do que isso, é o Ideal grandioso que paira sobre nós como um corpo flutuante dos Sagrados Ensinos, sustentados pelos mais poderosos sábios e santos Espíritos de Deus.

Fica, pois, prevalecendo o Sinal de Jonas, como o único fenômeno capaz de converter a Humanidade e estabelecer no mundo a Paz e a Fraternidade.

E por isso o anjo do Senhor soprou sobre a China um vírus mortal que se tornou pandemia

FONTE:

Carlos T. Pastorino

Bíblia de Jerusalém

Huberto Rodhen

Divaldo P. Franco youtube reflexões sobre a pandemia


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