DIGNÍSSIMO ENTRE ASPAS (TRECHO)
Digníssimo seja digno
Porque o país conhece,
Cidadão que não merece
Ser chamado de mui digno,
Quando num ato indigno
Atua em duas etapas,
Tem duas faces e capas
A do fascista e do hipócrita,
E não se conhece a incógnita
Do digníssimo entre aspas.
No discurso dos seus lábios
Já se transformou sentença,
Desviou-se alguma crença
Com ojeriza ou ressaibos,
Confundiu rudes e sábios
Dentro do seu uniforme,
E na incúria enorme
Ingere a taça sorrindo,
Pelo resultado findo
Deita, fecha os olhos, dorme
AMARO
RODRIGUES - Nascido em 03.09.53, em Vitória de Santo Antão, PE. Funcionário
Público Municipal, já escreveu duas obras falando de cultura, das raízes e
histórias do Município. Foi o primeiro vice presidente da ALAP, e hoje
Presidente da Instituição. OBRAS: "Paulista Cantada em Versos"; na
área da poesia e da cultura, já compôs várias músicas, hinos, cordeis e poemas.
Publicou os livros "O Filho de Dona Lindu", "Paulista Terra e
Gente", Das Entranhas da Minha Alma e Luiz Gonzaga (Sua vida).
Presidente da Academia de Letras de Paulista PE.
Atuante, participa em Recitais, Congressos,
Palestras, leva a poesia a praça e colégios, lidera anualmente o Encontro de
Repentistas no município, enfim é completo, também faz parte do Núcleo
Paulista, PE, da UBE (União Brasileira de Escritores)
Nenhum comentário:
Postar um comentário