Jesus se dirige ao Getsêmani
(*) – começa o filme do mel Gibson “ A Paixão de Cristo”
(*) do aramaico גת שמנא, Gat Shmānê, literalmente
("prensa de azeite") é um jardim situado no sopé do Monte
das Oliveiras, em Jerusalem
Mundos Habitados
"Cesse de perturbar-se o vosso coração. Na casa
de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito. E quando
for e vos tiver preparado um lugar”. (João,14:1,3)
Os diversos mundos possuem condições muito diferentes
uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade de seus
habitantes. Dentre eles, há os que são ainda inferiores à Terra, física e
moralmente. Outros estão no mesmo grau, e outros lhe são mais ou menos
superiores, em todos os sentidos.
Comprovado pela ciência por estatística e probabilidade
onde o telescópio Hubble conseguiu chegar existe no universo cerca de
10.000.000.000(bilhões) de galáxias espirais, irregulares e elípticas e você
seria capaz de acreditar que apenas em um planeta o nosso de uma galáxia
haveria vida inteligente?
E nem consideramos os
pulsares; quasares; manchas espaciais; em nossa galáxia estima-se existir cerca
de 100 bilhões de sois, estrelas de todas as grandezas (a nossa é de quinta, já
cansada e velha, mas em pleno vigor)
E carrega em sua orbita 9
planetas ou dez.
Se considerarmos que casa
sol carregue 2 planetas teremos 200 bilhões de planetas; se apenas 1% possuir
as mesmas condições da Terra, teríamos 20 milhões de planetas; se desses 20 milhões
1% forem mais velhos que a Terram, considerando os mesmos 1 % teríamos 200.000
bem melhores visto oi progresso da Terra nos últimos 100 anos
Então podemos classificar para fins de entendimento o
seguinte:
MUNDOS PRIMITIVOS (onde se
verificam as primeiras encarnações da alma
humana - existência todo material, paixões reinam soberanas,
vida moral quase não existe)
MUNDOS TRANSITÓRIOS, onde as
almas ainda têm o que expiar e adquirem novas forças, repousando das fadigas da
luta;
MUNDOS INTERMEDIÁRIOS
·
Mundos de
expiação e provas - em que o mal
predomina (como se define a Terra)
·
Mundos de
regeneração (ao que se propõe e a Terra a partir de 2057 por estarmos em
período de transição planetária) onde o bem começa a superar o mal, mas ainda bem e mal se misturam, um predomina sobre o outro,
segundo o grau em que se encontram;
·
MUNDOS
SUPERIORES (o bem sobrepuja o mal)
·
Mundos
celestes (morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.
A Terra pertence à categoria dos mundos de expiações e
de provas, e é por isso que nela o homem está exposto a tantas misérias.
Os Espíritos encarnados num mundo não estão ligados a
ele indefinidamente, e não passam nesse mundo por todas as fases do progresso
que devem realizar, para chegarem à perfeição.
Quando atingem o grau de adiantamento necessário,
passam para outro mundo mais adiantado, e assim sucessivamente, até chegarem ao
estado de Espíritos puros. Os mundos são as estações em que eles encontram os
elementos de progresso proporcionais ao seu adiantamento.
É para eles uma recompensa passarem a um mundo de
ordem mais elevada como é um castigo prolongarem sua permanência num mundo
infeliz, ou serem relegados a um mundo ainda mais infeliz, por se haverem
obstinado ao mal.
Mundos Superiores e Inferiores
A Classificação de mundos inferiores e mundos
superiores é mais relativa do que absoluta, pois um mundo é inferior ou
superior em relação aos que se acham abaixo ou acima dele, na escala
progressiva.
Tomando a Terra como ponto de comparação, pode se
fazer uma idéia do estado de um mundo inferior, supondo os habitantes dos povos
selvagens e das nações bárbaras que aqui ainda se encontram, como resto do seu
estado primitivo.
Nos mundos mais atrasados, os homens são rudimentares.
Possuem a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos não são
temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou benevolência, nem pelas
noções do justo e do injusto; a força bruta é sua única lei.
O grau entre os inferiores e os mais elevados, há
vários degraus.
Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução,
a forma dos corpos é mais embelezada, aperfeiçoada e purificada. O corpo nada
tem da matéria terrena, e por isso não está sujeito às necessidades, às doenças
e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentidos, mais
sutis, têm percepções que a grosseria dos nossos órgãos sufoca.
A locomoção é rápida e fácil. Não se arrastam sobre o
solo, deslizam, pela superfície ou pelo ar, apenas pela vontade. Os homens em
vez de rostos pálidos, arruinados pelos sofrimentos e pelas paixões, a
inteligência e a vida brilham através de suas áureas.
A pouca resistência, que a matéria oferece, facilita o
desenvolvimento dos corpos e é quase anula o período de infância – nada tem que
aprender ou desenvolver. A vida isenta de cuidados e angústias, é muito mais
longa que a da Terra, proporcional ao grau de adiantamento dos mundos. A morte,
longe de ser motivo de pavor, é considerada como uma transformação feliz, pois
não existem dúvidas quanto ao futuro.
As relações de povo para povo, sempre amigáveis,
jamais são perturbadas.
Não existem senhores nem escravos. Só a superioridade
moral e intelectual determina as diferentes condições e confere a supremacia. A
autoridade é sempre respeitada porque decorre unicamente do mérito e é exercida
sempre com justiça. O homem só procura elevar-se sobre si mesmo.
O mal não existe.
Na Terra precisamos do mal para sentir o bem, da noite
para perceber a luz, da doença para saber o que é a saúde. Lá, esses contrastes
não são necessários.
Mas o Espírito humano dificilmente compreende. Ele
pintou os tormentos do inferno, através de Dante, mas jamais pôde pintar as
alegrias do céu.
Por quê?
Porque, sendo inferior, só tem conhecido penas e misérias, e não pode entrever
as claridades celestes. Não pode falar daquilo que não conhece.
Mas não são mundos privilegiados. Deus não usa de
parcialidade para nenhum de seus filhos. Todo tem os mesmos direitos e as
mesmas facilidades para chegarem até lá. Todos partiram do mesmo ponto, e uns
não são mais dotados que outros. Cabe cada um conquistar seu lugar pelo trabalho,
mais cedo possível, ou abandonarem-se durante séculos e séculos no meio desta
humanidade. O que é um estágio da erraticidade.
Mundos de Expiações e de Provas
A inteligência de seus habitantes hoje, mostra que a
Terra não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos mal saídos
das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e
realizaram um certo progresso, mas também os numerosos vícios são o indício de
uma grande imperfeição moral.
Queimávamos cristãos com óleo fervendo. Fogueiras da
inquisição. Fornos nas favelas. Mas notamos que em proporções menores cada vez
mais.
Não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se
encontram em expiação. As raças selvagens constituem-se de Espíritos apenas
saídos da infância, e que estão educando-se e desenvolvendo-se pelo contato com
Espíritos mais avançados. Vêm a seguir as raças semicivilizadas, formadas por
esses mesmos Espíritos em progresso. São, as raças indígenas da Terra, que se
desenvolveram pouco a pouco.
Os Espíritos em expiação que aí estão, já são
estrangeiros que já viveram em outros mundos, de onde foram excluídos por sua
permanência no mal, causa de perturbação para os bons. Foram relegados, por
algum tempo, entre os Espíritos mais atrasados, tendo por missão fazê-los
avançar, porque trazem uma inteligência desenvolvida e os germes dos
conhecimentos adquiridos. É por isso que os Espíritos punidos se encontram
entre as raças mais inteligentes, pois são estas também as que sofrem mais
amargamente as misérias da vida, porque possuem mais sensibilidade e são mais
atingidas pelos atritos do que as raças primitivas, cujo senso moral é menos
claro.
A Terra nos oferece, um dos tipos de mundos
expiatórios, em que as variedades são infinitas, porque têm por caráter servir
de lugar de exílio para os Espíritos rebeldes à lei de Deus. Nesses mundos, os
Espíritos exilados têm de lutar, ao mesmo tempo, contra a perversidade dos
homens e a inclemência da natureza, trabalho duplamente penoso.
Mundos Regeneradores
Entre essas estrelas, quantas são mundos, como o
nosso, para expiação e provas! Mas há também mundos mais infelizes e melhores,
como há mundos transitórios, que podemos chamar de regeneradores. Cada sol
arrasta consigo mundos primitivos, de provas, de regeneração e de felicidade.
Já ouvistes falar desses mundos em que a alma nascente
é colocada, ainda ignorante do bem e do mal, para que possa marchar em direção
a Deus.
Já ouvistes falar das imensas faculdades de que a alma
foi dotada, para praticar o bem. Mas, ai! Existem as que sucumbem! Então Deus,
que não quer aniquilá-las, permite-lhes ir a esses mundos em que, de
encarnações em encarnações podem se recuperar.
Os mundos regeneradores servem de transição entre os
mundos de expiação e os felizes. A alma que se arrepende, neles encontra a paz
e o descanso, acabando por se purificar. Nesses mundos, o homem ainda está
sujeito às leis que regem a matéria.
A Humanidade experimenta as nossas sensações e os
nossos desejos, mas está isenta das paixões que nos escravizam. Não há mais o
orgulho, a inveja e o ódio. A palavra amor está escrita em todas as frontes;
onde a igualdade regula as relações sociais; todos manifestam a Deus e procuram
elevar-se a Ele, seguindo as suas leis.
Nesses mundos, ainda não existe a perfeita felicidade,
mas a aurora da felicidade. O homem ainda é carnal, e, ainda tem provas a
sofrer, mas que não se revestem da angústia da expiação. Comparados à Terra,
esses mundos são mais felizes.
Menos absorvido pelas coisas materiais o homem usa
melhor os sentidos de um períspirito mais puro e celeste, sob os aromas do amor
e da caridade.
Mas, nesses mundos o homem ainda é falível, e o
Espírito do mal ainda não perdeu completamente o seu domínio sobre ele. Não
avançar é recuar, e se o homem não estiver firme no caminho do bem, pode cair
novamente em mundos de expiação, onde o esperam novas e mais terríveis provas.
Progressão dos Mundos
O progresso é uma das leis da natureza. A própria
destruição, que parece, o fim das coisas, é necessária para se ativar a lei de
renovação onde pela transformação, tudo morre para renascer, e nada volta para
o nada. Cada célula do corpo humano dura cerca de 7 a 8 anos.
Ao mesmo tempo em que os seres vivos progridem
moralmente, os mundos em que eles habitam progridem materialmente. Assim
marcham, juntos, o progresso do homem, o dos animais seus auxiliares, o dos
vegetais e o das formas de habitação, porque nada fica estacionário na
natureza.
A Terra, seguindo essa lei, esteve material e
moralmente num estado inferior ao de hoje, e atingirá, sob esses dois aspectos,
um grau mais avançado. Ela chegou a um de seus períodos de transformação, e vai
passar de um mundo expiatório a mundo regenerador. Então os homens encontrarão
nela a felicidade, porque a lei de Deus a governará.
Recapitulando
Nos mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana, a
vida, todo material, se limita à luta pela subsistência, o senso moral é quase
nulo e, por isso mesmo, as paixões reinam soberanas.
Nos mundos intermediários, seus habitantes caracterizam-se por uma mescla de
virtudes e defeitos, e daí a alternância de momentos alegres e felizes com
horas de amargura e sofrimento.
Já nos mundos superiores, o bem predomina não se conhecendo guerras,
conflitos.
Nos mundos celestes ou
divinos, morada de espíritos depurados, a
felicidade é completa, de vez que todos hão alcançado o cume da sabedoria e da
bondade.
No capítulo 06, de O Livro dos
Espíritos, intitulado ‘Da Vida Espírita’, existem três questões (234, 235 e 236) que se referem aos mundos transitórios assim
especificados:
São mundos particularmente destinados aos seres errantes,
mundos que lhes podem servir de habitação temporária, espécies de bivaques
(acampamentos provisórios), de campos onde descansem de uma demasiada longa
erraticidade, estado este sempre um tanto penoso. São, posições intermediárias,
de acordo com a natureza dos espíritos que a eles podem ter acesso e onde eles
gozem de maior ou menor bem-estar.
Os mundos transitórios não
se prestam à encarnação de seres corpóreos porque neles a
superfície é estéril (transitória). Os que os habitam de nada precisam.
A Terra, por exemplo, já foi mundo
transitório durante a sua formação. Hoje, é classificada como planeta de
expiações e de provas. A série “André Luiz” nos esclarece a respeito destas
diversas regiões espirituais. Na obra
“Libertação”, capítulo 4, há referência sobre uma cidade situada “no
vasto domínio das trevas” limítrofe com a Terra, assim descrita por André Luiz:
A claridade solar jazia
diferençada.
Fumo cinzento cobria o céu
em toda sua extensão.
A volitação fácil se fizera
impossível.
A vegetação exibia aspecto
sinistro e angustiado. As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos,
quase secos, dava a idéia de braços erguidos em súplicas dolorosas.
Aves agoureiras,
de grande tamanho, de uma espécie que poderá ser situada entre os corvídeos, crocitavam
(imitar a voz do corvo) em surdina, semelhando-se a pequenos monstros alados
espiando presas ocultas.
O que mais contristava (afligir-causar
pena) a, porém, não era o quadro desolador, mais ou menos semelhante a outros
do meu conhecimento, e, sim, os apelos cortantes que provinham dos charcos (pântanos).
Gemidos tipicamente humanos eram pronunciados em todos os tons.
No livro “No Mundo Maior”, da mesma série, André Luiz nos traz notícias sobre
uma organização de assistência em zona intermediária atendendo a estudantes
relativamente espiritualizados, mas ainda jungidos ao círculo carnal, e a
discípulos recém-libertos do campo físico:
A enorme instituição
regurgitava de almas situadas entre as esferas inferiores e as superiores,
gente com imensidão de problemas e de indagações de toda a espécie.
No livro “Voltei”, do Irmão
Jacob, o autor nos fala sobre uma colônia espiritual situada em esferas
mais elevadas: A estrada que percorríamos
marginava-se de flores, algumas delas como que talhadas em radiosa substancia,
o que convertia a paisagem numa cópia do firmamento. Árvores próximas pareciam
cobertas de estrelas. A que país, afinal, fora eu arrebatado pela morte? Teria
subido a Terra até o céu ou teria o céu baixado para a Terra? Vi desdobrar-se
ante meus olhos enlevados a paisagem florida e brilhante de um burgo feliz.
Atravessávamos extensas e formosas avenidas marginadas por vegetação
caprichosa, quando tive o contentamento de ver alguns pássaros marcados por
peregrina beleza. Cantavam, extáticos, glorificando a divindade.
Seriam os mundos transitórios, que a respeito deles
tão pouco os Espíritos Superiores falaram a Kardec, estas mesmas colônias ou
regiões espirituais de que André Luiz nos fala? É evidente que tais locais são
destinados aos espíritos desencarnados, ainda necessitados de reencarnações
(portanto, espíritos errantes) e, intimamente ligados ao nosso planeta pelas
ações cometidas no pretérito.
O fato de os
Espíritos, que fizeram “O Livro dos Espíritos”, ter afirmado que a Terra foi um
mundo transitório na sua formação planetária levou a Kardec dizer que:
“Assim, durante a dilatada sucessão dos séculos que se passaram antes do
aparecimento do homem na Terra, durante os lentos períodos de transição que as
camadas geológicas atestam, antes mesmo da formação dos primeiros seres
orgânicos, naquela massa informe, naquele árido caos, onde os elementos se
achavam em confusão, não havia ausência de vida. Seres isentos das nossas
necessidades, das nossas sensações físicas, lá encontravam refúgio. Quis Deus
que, mesmo assim, ainda imperfeita, a Terra servisse para alguma coisa. Quem
ousaria afirmar que, entre os milhares de mundos que giram na imensidade, um
só, um dos menores, perdido no seio da multidão infinita deles, goza do
privilégio exclusivo de ser povoado? Qual então a utilidade dos demais?
Tê-los-ia Deus feito unicamente para nos recrearem a vista? Suposição absurda,
incompatível com a sabedoria que esplende em todas suas obras e inadmissível desde
que ponderemos na existência de todos os que não podemos perceber. Ninguém
contestará que, nesta idéia da existência de mundos ainda impróprios para a
vida material e, não obstante, já povoados de seres vivos apropriados a tal
meio, há qualquer coisa de grande e sublime, em que talvez se encontre a
solução de mais um problema. ”
Diante dessas afirmações e da compreensão de que os
espíritos das regiões espirituais em limites com a Terra necessitam voltar
novamente ou encarnar pela primeira vez no nosso planeta, as colônias
espirituais, descritas por André Luiz, não nos parecem ser os mesmos mundos
transitórios anunciados em O Livro dos Espíritos.
Parece-nos que a obra “O Pensamento de Emmanuel” reforça esta suposição quando diz: “Podemos conceituar de três maneiras, para
efeito de estudo, a palavra morada, mencionada nos Evangelhos”:
a) os mundos que formam
o Universo, onde outras humanidades realizam a marcha evolutiva;
b) as diversas zonas
espirituais superiores ou inferiores, alem das fronteiras físicas, onde a vida
palpita com a mesma intensidade das metrópoles humanas;
c) os vários
departamentos da mente, onde se demoram pensamentos e reações, dramas e
tragédias, anseios e realidades do espírito.
Ninguém poderá imaginar quantos mundos realmente
existem habitados; mas, nenhum espírita coloca em dúvida que inúmeras
humanidades vivem nesses mundos, felizes uns; infelizes, outros.
Os departamentos da mente podem ser, outras tantas
“moradias individuais”, como repositórios das reações mais ou menos felizes das
inteligências encarnadas ou desencarnadas.
No que toca às diversas regiões espirituais, sabemos
que comunidades redimidas habitam zonas mais elevadas da espiritualidade, às
quais obreiros dedicados são periodicamente conduzidos em processo estimulante
do esforço pessoal.
Em faixas vibratórias mais ligadas a Terra,
estacionam, temporariamente, almas ainda vinculadas às sensações
perispirituais, apresentando certa densidade, não lhes permitindo as grandes
ascensões.
Esses mundos, como o nome indica, não teriam a
superfície física eternamente estéril; como tudo no Universo evolui, ele e os
espíritos são submetidos à Lei do Progresso. Os espíritos que se encontram
nesses mundos podem deixá-los, a fim de irem para onde devam ir. Figurai-os
como bandos de aves que pousam numa ilha, para aí aguardarem que se lhes
refaçam as forças, a fim de seguirem seus destinos.
Concluímos, dizendo que os mundos transitórios
possivelmente fazem parte dos corpos celestes, espalhados pelo Universo, podendo
ser um planeta, um satélite ou algo similar.
Já regiões espirituais, também denominadas zonas,
colônias ou esferas, correspondem às coletividades desencarnadas existentes nos
planos dos espíritos e vinculadas a este ou àquele planeta.
FONTE:
Livro dos Espíritos
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