Faz parte do meu show (SINOPSE)
Essa é uma historinha curta
que começa mais ou menos no arrependimento. Romance? Fantasia? Realidade?
Verdades que esbarramos dia a dia e só aprendemos quando cruzamos o portal da vida
Onde estou? Sinto-me fraco
com as dores decorrentes de minha enfermidade.
Ouço uma multidão alegre,
ora chorando.
Sinto como se estivesse
vivo, mas onde? Em um hospital? Mas aqui
está tudo escuro!
Senti vontade de chorar;
todas as emoções, angústias e dores reprimidas estavam rompendo as últimas
barreiras e resistências transformando-se em lágrimas.
Mas era um pranto que não
desciam dos olhos, vinham de mais fundo, do coração, das entranhas, não sei de
onde.
Claro, não era uma dor
física, mas uma dor muito pior, que não conseguia localizar.
Se havia um inferno estava
vivenciando ali agora, naquele momento.
Existia uma certeza: a
morte estava me cobrando alguma coisa. Ou era eu mesmo quem me cobrava?
Sabia que não estava no
céu, mas haviam demônios dentro de mim.
E não sabia há quanto tempo
durava aquela situação, eu e meu inferno particular, criado exclusivamente
dentro da minha mente.
Chorava como um louco e não
queria ficar mais sozinho. A solidão e o isolamento me enlouqueciam.
Tentei me aproximar mas vi
que não adiantava – era tudo em vão.
Fiquei revoltado, brotou de
novo ódio em mim, ante a impotência.
E como um vendaval que
vinha de qualquer lugar me levou para longe. Estava novamente sozinho. Não mais
chorava, estava com raiva.
Então um silencio
descomunal se fez a minha volta e também dentro de mim.
Era um silencio
constrangedor. Percebi depois de algum tempo que eu mesmo fora a causa da minha
derrota.
Tentei me acalmar e a
revolta se transformou em pranto. Não tinha como fugir, para onde ir; chorei de
novo, chorei muito.
Uma luz como que saiu de
mim.
Temi voltar a situação de
isolamento e tentei me acalmar.
Não escutava exatamente
como quando no antigo corpo – era como se uma enorme quantidade de informações
fosse transferida para minha mente e ali se alojasse.
Mais uma vez não consegui
segurar as lágrimas até que um vulto se aproximou e disse-me. Estou aqui, como
sempre estive a seu lado. Mas só agora é
que você foi tocado no coração e pode me perceber com os olhos da alma.
A vida nos responde tudo no
momento certo e minha situação é a de alguém que foi trazido das trevas para a
luz, onde o pensamento é tudo.
Eu sentia uma enorme
solidão, pois era o que eu mais temia: estar só. Ao desencarnar encontrei o que
mais temia.
Ao morrer meu espírito
sentiu-se isolado de tudo e de todos. Meu sofrimento foi intenso, porém foi um
sofrimento íntimo, de natureza moral.
Nada, comparado ao inferno
inventado pelos homens.
QUEM DESEJAR A CONTINUAÇÃO
DESSA SINOPSE DEVERÁ LER O LIVRO
FAZ PARTE DO MEU SHOW DE
Robson Pinheiro
Pelo Espírito Inácio Ângelo
(CODINOME USADO PELO CAZUZA)
O recado que gostaríamos de
deixar é de que a vida no além é em consequência da que escrevemos aqui, mas
que acima de tudo existe oportunidade para o arrependimento
Afinal deus não deseja o
sofrimento dos espíritos, mas apenas sua recuperação.
Claro que nesse caso
transcrito os débitos acumulados são muitos e a volta reencarnado em outro
corpo será feito no tempo devido, com as penas (leia carma se desejar) que
aceitar, com todo seu potencial literário e qualidade de músicas como excelente
letrista que foi, poeta até.
Por isso dizemos que podem
tirar tudo de você, a vida, a dignidade, a oportunidade a matéria, mas a
cultura é a única coisa que ninguém ainda conseguiu tirar, porque esse acumulo
é pessoal e segue vidas afora cada vez melhorando mais se você não cair em
alguma reencarnação.
O recado é que escrevemos
hoje a vida que vamos viver amanhã e estamos vivendo hoje a que escrevemos
ontem.
Fonte de consulta:
Faz parte do meu show
Robson Pinheiro
Inácio Â
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