sábado, 7 de novembro de 2020

O ESPÍRITO É QUE VIVIFICA

 

O ESPÍRITO É QUE VIVIFICA

"O espírito é que vivifica". Sem espírito não há vida, não há sabedoria, não há verdade.

Em todos os seres existe o espírito vivificante, pois jamais esse edifício biológico que chamamos corpo físico, poderia se sustentar (quando morremos o corpo vira pó pela inumação ou cremação).

Em todas as coisas realça a iniciativa, que é o resultado, o produto da inteligência que caracteriza o espírito: nas nobres instituições, nos grandes empreendimentos, é o espírito que impera, dirige, mantém, orienta.

Nos animais inferiores e nas criaturas humanas, o espírito é a entidade viva, que domina e equilibra a forma.

Cabe explicar que espírito é próprio do reino hominal sendo nos demais reinos a centelha divina da criação em retorno evolutivo, depois da queda, um princípio anímico em crescimento evolutivo.

Nas instituições, a letra do Código, do Regimento, reveste sempre um escopo determinativo, que se denomina - o "espírito da lei". A lei não se interpreta por si mesma, mas representa a interpretação do "espírito".

O Cristianismo, sob os ditames de Jesus, é uma Religião Viva, representada por um corpo de espíritos que se acham a ele subordinados e que dirigem e animam o Cristianismo, bem como o planeta terra.

Mas Jesus não criou nenhuma religião e muito menos fez alusão a alguma. Em sua época o judaísmo predominava como religião e o homem posteriormente veio a criar o catolicismo que muito pouco tem a ver com os ensinamentos e costumes de Jesus

O Espírito do Cristianismo, que abordamos, é a forma interpretativa da Religião do Cristo, segundo o nosso critério.

No livro Parábolas e Ensinos de Jesus há um esforço, tanto quanto possível, para traduzir as parábolas e explicar os ensinos do Senhor, bem como as exposições apostólicas, de acordo com a interpretação espiritual dos trechos, sem nos deixar vencer pela "letra que mata".

Mas nos baseamos sempre também em Huberto Rodhen, Teresinha de Oliveira, Kardec, Sayão, bem como nos evangelhos apócrifos abandonado por terem muitas verdades conflitantes.

No Espírito do Cristianismo, modelamos a interpretação dos capítulos e versículos, em seu conjunto, sem truncar a forma, de acordo com o pensamento íntimo de Jesus Cristo, corporificado nos quatro Evangelhos. Enfim, o grupo fala do Espírito ao espírito livre dos dogmas sectários, das interpretações humanas.

Fundada a Religião do Cristo na Revelação, e não podendo esta efetuar-se sem a base da Imortalidade, não quisemos sem fazer preceder de um ligeiro esboço elucidativo do Espírito. Ele não representa mais do que uma resumidíssima síntese da Ideologia Espírita, aclarada com rara maestria pelo grande Missionário, Alan Kardec, e explicada, com lógica e clareza, pelos dois grandes luminares, Gabriel Delanne e Léon Denis, cujas, existências foram das mais profícuas para o engrandecimento da Verdade.

FONTE:

Carlos T. Pastorino

Huberto Rodhen

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