domingo, 3 de outubro de 2021

ENTRE A TERRA E O CÉU

 


ENTRE A TERRA E O CÉU

 

Desta história, recolhida por André Luiz entre a Terra e o Céu, destacam-se os impositivos do respeito que nos cabe consagrar ao corpo físico e do culto incessante do serviço ao bem, para retirarmos da romagem terrena as melhores vantagens à vida imperecível.

Não somos defrontados por qualquer situação espetaculosa.

Nem heróis, encarnando virtudes dificilmente acessíveis. Nem anjos inabordáveis. encontramos a nós mesmos, com nossos velhos problemas de amor e ódio, simpatia e desafeto, através da cristalização mental em certas fases do caminho, na penumbra de nossos sonhos imprecisos ou na sombra das paixões que, por vezes, nos arrastam a profundos despenhadeiros.

Quase sempre, temos a vida comum das almas que aspiram a vitória sobre si mesmas, valendo-se dos tesouros do tempo, para a aquisição de luz renovadora.

Neste resumo os quadros fundamentais nos são intimamente familiares...
O coração aflito em prece; a mente paralisada na ilusão e na dor; o lar varrido de provações; a senda fustigada de lutas; o desvario do ciúme; o engano da posse; embates do pensamento; conflitos da emoção.

E sobre o contexto dos fatos puros e simples paira, por ensinamentos central, a necessidade de valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a reestruturação do nosso destino.

Em muitas ocasiões, somos induzidos a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho terrestre, a fim de entender o passado a que o nosso presente deve a sua origem.

Somos forçados a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas possibilidades, para que não nos falhe o equilíbrio a jornada redentora, no rumo do porvir.

E surge a voz inarticulada do Plano Divino, exortando-nos sem palavras:
- A Lei é viva e a Justiça não falha! Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não para, e, agora encontras o teu “ontem”, e não duvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!...

Em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus:

A cada qual segundo suas obras.

FONTE:

Livro de André Luiz Entre a Terra e o Céu

 

 

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