sexta-feira, 15 de outubro de 2021

VISÃO ESPIRITA SOBRE JESUS

 

VISÃO ESPIRITA SOBRE JESUS

O espiritismo é uma doutrina cristã, mesmo que outras religiões neguem esse fato. Por sermos cristãos, é natural que a figura de Jesus esteja presente nas nossas crenças. Mas então qual a diferença de Jesus no espiritismo e nas outras religiões? Explicamos.

Enquanto católicos, evangélicos e outros cristãos acreditam que Jesus foi visitado por reis magos, é filho de uma virgem e que nasceu em uma estrebaria em Belém. Para os espiritas, Jesus é homem, filho de homem, nascido como qualquer outra pessoa, fruto de um relacionamento de amor entre dois seres. O espiritismo comprova que Jesus não é Deus, e sim uma criatura como todos nós, embora muito mais evoluído.

Jesus não está de braços abertos pregado em uma cruz, mas de braços abertos esperando para nos receber com amor. A cruz do crucificado foi há muitos séculos atrás.

Outro ponto importante na visão espírita sobre Jesus é na salvação. Não acreditamos no pecado e na perdição eterna. Se você errou uma vez, então corrija esse erro. Temos que acertar as nossas contas e pagar nossos erros, transformar todo ódio que sentimos em amor, perdoar mil vezes mais do que somos perdoados. Prejudicou alguém? Ajude dez pessoas. A salvação não é externa, através da fé e do sangue, e sim interna, através dos nossos atos e das nossas ações.

Aproximamo-nos e ajoelhamo-nos para beijar-lhe os pés. Porém, ele impede o nosso gesto de submissão e aperta-nos contra o seu próprio peito. Depois abre novamente os braços e seus olhos nos fala claramente: você é livre para ficar ou ir embora…. Neste momento, parafraseamos Pedro, e respondemos: Para quem iremos nós, Mestre, se tu tens as palavras de vida eterna.

O Evangelho de Jesus é um manancial de lições incomparáveis, no qual podemos buscar orientações para todas as áreas das atividades humanas.

O mês é dezembro, e a reflexão é o nascimento de Jesus de Nazaré. Sendo o Espiritismo uma Doutrina Cristã, embora alguns líderes católicos e evangélicos neguem isso, somos levados à profundas cogitações sobre o nascimento e a missão de Jesus, aqui na Terra.

Jesus de Nazaré, homem nascido de homem, está profundamente enraizado no Espiritismo. A sua doutrina cristã, mas não a dos púlpitos das igrejas, norteia o Espiritismo. O seu Evangelho é um roteiro de paz e de amor.

Contudo, o Espiritismo demonstra a impossibilidade de Jesus ser o próprio Deus, afirmando que ele é criatura como todos nós. No entanto, a sua evolução infinitamente maior do que dos homens mais evoluídos da Terra, não é dádiva ou privilégio, e sim conquista. Criado por Deus num tempo infinitamente distante para nós, conquistou a evolução que todos estamos fadados a conquistar um dia.

A Doutrina Espírita difere das Doutrinas Cristãs, no tocante à salvação.
Enquanto elas pregam uma salvação exterior, por graça da fé, do sangue, do batismo ou da confissão e arrependimento dos pecados, o Espiritismo ensina que temos que acertar as nossas contas, quitar os nossos erros. Transformar o ódio em amor, perdoar de verdade setenta vezes sete, fazer as pazes com o nosso adversário enquanto estamos no mesmo caminho.

O Espiritismo baniu os castigos eternos e a eterna e inútil beatitude. Por
tanto, o nosso Jesus não é o mesmo Cristo dos altares, ou das pregações dos pastores. Mas não é inimigo destes. Cada um enxerga o Mestre pelo prisma próprio.

O nosso Jesus não nasceu de uma virgem numa estrebaria em Belém de Judá. Não é unigênito, nem recebeu a visita dos Reis Magos, não foi tentado por inexistentes demônios, nem permanece pregado na cruz.

Jesus nasceu e tem nascido em diferentes épocas e lugares nos corações dos homens que descobrem o seu amor. Quase sempre ele aparece em nossa vida num momento de crise, quando sufocamos de dor e desespero. Ele é como o Sol do Meio-dia, ou a luz da alvorada após noite escura e tempestuosa. Sua presença em nossa vida é como o orvalho da madrugada. Ele é o asserenador das tempestades, ordenando aos ventos que se calem, e às ondas que se acalmem. Da mesma forma ele acalma as nossas tempestades interiores, e nos estende a mão quando estamos afundando no mar revolto da vida.

O nosso Jesus está sim, de braços abertos, esperando-nos para o amplexo de amor, o ósculo da paz. Aproximamo-nos e ajoelhamo-nos para beijar-lhe os pés.

Porém, ele impede o nosso gesto de submissão e aperta-nos contra o seu próprio eito. Depois… depois abre novamente os braços e seus olhos nos fala claramente: você é livre para ficar ou ir embora…. Neste momento, parafraseamos Pedro, e respondemos: Para quem iremos nós, Mestre, se tu tens as palavras devida eterna?

 


É comum os livros tratarem dos acontecimentos da vinda de Jesus à terra.

Porém, é importante conhecer o Cristo na sua essência, compreender o significado de sua vinda à terra, sua paixão e suas relações com a suprema lei.

Quem era o cristo e o que ele quis fazer?

Podemos afirmar a presença de uma lei que rege o funcionamento de tudo o que existe.

A existência objetiva de tal lei não é questão filosófica, não é um ato de fé, não é afirmação arbitrária e gratuita, não é construção mística, não é mistério aceito por tradição ou verdade imposta por autoridade, mas uma realidade positiva, racionalmente provada e experimentalmente controlada e que vigora em todo tempo e lugar.

Com essa colocação, com esse novo conceito de base fica mais fácil ver a exatidão da verdade, racionalmente aprofundada.

Aparecem elementos de juízo antes ignorados.

Pode-se assim explicar afirmações teológicas que sempre permaneceram misteriosas, impostas como mistério.

Essas afirmações religiosas com o tempo adquiriram consistência e deveriam ser superadas.

Qual então a razão de saber a verdade e ocultá-la sob forma alegórica, onde uma inocente paga pelas culpas dos outros?

O kardecismo chega perto quando diz que jesus evoluiu em linha reta. Mas se é um arcanjo divino porque evoluiu? E em linha reta?

São pontos até hoje não esclarecidos até pela própria doutrina Kardequiana, talvez porque o enfoque de Kardec sempre tenha sido o esclarecer, doutrinar, evangelizar.

Mas a verdade seja dita: Cristo, com menos de 24 horas de martírio não poderia pagar pelas culpas de toda uma humanidade.

Então, como se explica essa " evolução em linha reta”?

É chegada a hora de ver em cristo não o seu amor e sacrifício, mas sobretudo um exemplo de justiça que nos induza ao cumprimento de uma lei e não à evasão dela.

Uma evolução retilínea assim, proporcionaria um caos na série de fenômenos que se desenrolam num progressivo evolutivo.

Seria um instantâneo e brusco salto que suprimiria considerável etapa do caminho evolutivo.

Esse tal modo de conceber a redenção é tipicamente antropomórfico e reflete a forma mental do mundo material.

Em primeiro lugar vamos tentar compreender a presença de Cristo na terra, e vamos fazer isso de forma lógica e racional, substituindo os tradicionais mistérios da fé.

Para aceitar uma verdade é preciso compreender e não crer somente.

Deus não pode desejar a ignorância de suas criaturas e culpá-las por terem procurado a luz.

A encarnação e a paixão do Cristo na terra não se podem explicar senão de um dualismo, positivo e negativo, involução e evolução.

 

Vou procurar delinear uma nova figura do Cristo, mais completa e racional afastando-nos um pouco do triunfalismo do Cristo por ser um conceito egocêntrico que põe Deus a serviço do homem. Vamos diminuir a distância entre esses dois termos para podermos compreender e aceitar, pois há uma distância entre a natureza espiritual de Deus e a natureza material do homem. Ok?

 

 A paixão do Cristo é um paradigma, um exemplo que deverá ser repetido por todos nós para alcançarmos a salvação.

Ele derruba a piedosa crença de que Cristo pagou por nós os nossos pecados. ele se posicionou sobre a redenção da seguinte forma: 
ora, o escopo da encarnação do Cristo não podia ser o de redimir gratuitamente a humanidade, pois, de preferência, era o de com o seu exemplo ensinar-lhe como se faz para redimir-se com seu próprio sacrifício. Então era necessária a descida a terra, de um ser menos distante do nível humano e não de um ser de dimensões acima dos limites que transcendem as nossas medidas normais, isto é, constituído segundo um modelo absoluto, situado nos antípodas daquele em que vivemos, que é o relativo.

Como poderia ser proposto como modelo a imitar um ser de natureza totalmente diversa da nossa que não oferece aquela similaridade que permite o irmanamento? Um tal modelo estaria situado fora do processo evolutivo, enquanto no caso em questão era necessária a presença de um ser que a conhecesse, por tê-la percorrido, antecipadamente, a mesma via crucis da evolução que cumpre ao homem trilhar e sobre a qual, aliás, já se encontra a caminho. Era em suma, necessário um Cristo que, como nós, já tivesse experimentado as dores da evolução, pelo menos até o nosso nível, e não um mártir extemporâneo descido do céu para em poucas horas de sofrimento, resolver o apocalíptico problema da reintegração, sem ter percorrido todo o caminho necessário, o mesmo que a todos os seres cumpre percorrer. O não se sujeitar a esta disciplina não passaria de uma tentativa de evasão da linha estabelecida pela lei para alcançar a salvação. Trata-se de um caminho longo que leva milhões de anos para percorrer; trata-se da labuta tenaz de uma lenta maturação; estão em jogo fatos que não se improvisam e problemas que não se resolvem com um rápido martírio, demasiadamente breve para servir como uma escola capaz de operar uma verdadeira reconstituição espiritual da humanidade decaída. 
Além de derrubar o mito da redenção gratuita, o trecho acima abala também certas ideias de que o corpo de cristo era feito de uma matéria fluídica mais elaborada, diferente da matéria de que são feitos os corpos humanos. Se esta hipótese fosse verdadeira, o exemplo da sua paixão não teria sido adequado pois, teria sido sofrida por um ser diferente de nós para que haja sucesso na repetição de uma experiência é necessário que as condições sejam exatamente as mesmas. 

O cristianismo, também ele, seguiu em alguns casos esta tendência bem humana pela qual as coisas do espírito são concebidas em forma materialista. Foi assim que a vitória de cristo sobre a morte e a continuação da sua vida foi entendida principalmente no plano físico, como ressurreição do corpo. Mas cristo não era o corpo, era o espírito que não estava morto e que, tendo ficado vivo, para permanecer como tal, não tinha necessidade de ressuscitar. Como se vê, o problema da ressurreição de cristo foi apresentado em forma totalmente materialista, identificando cristo com o seu corpo, e como se fosse necessária a sobrevivência deste para que ele pudesse ficar vivo, enquanto a vida do espírito, na qual consiste verdadeiramente na pessoa, é independente da morte do corpo. Assim foi entendido o fenômeno da sobrevivência de cristo esquecendo-se que o seu verdadeiro ser é espiritual e não físico.

 

Quanto a isso de lavar os pecados do mundo entendo como absurdo pois só nós seriamos pecadores. Ciro, Nabucodonosor (para citar apenas dois grandes assassinos) estariam perdoados com os pecados lavados pelo sangue. Absurdo.

Quanto a ressurreição entendo que foi o períspirito ou como diz Paulo o corpo espiritual. Não acredito em matéria em ressurreição.

Penso que o corpo do cristo era físico material e seu períspirito sim seria muito mais fluídico pela pureza, ou toda aquela via crucis seria um teatro arrumado por todos.

Penso que quando houve a bomba de Hiroshima o americano colocou à mostra o quarto estagio da matéria o radiante.

Aceito a teoria de que o corpo material dele desmaterializou deixando impresso no tal sudário marcas como xerox de baixo para cima; aceito o parecer dos dois médicos e pesquisadores que fizeram a análise do sudário.

A radiação da bomba atômica desmaterializou um japa que ficou impresso na parede onde há o relógio como se fosse uma xerox.

Como não aceito essa ideia de que subiu em linha reta mas ralou como todos os seres.

Também acho muito conveniente para o poder temporal usar a penas uma figura material que estaria bem mais fácil de ser explicado sem muitos questionamentos

Me corrige

 

Quanto ao períspirito, ele sai com o espírito no momento da morte, sim.

Ele leva as informações, e o espírito precisa dele na nova dimensão.

É a sua identidade, o seu reflexo da existência.  Quem fica é o duplo, e por apenas uns 6 dias, desintegrando-se também.

E com o cristo não podia ser diferente, estava na etapa final de seu processo evolutivo, portanto ainda possuía períspirito, embora quase sublimado. Com a morte cessava todo o vestígio perispiritual, ou melhor dizendo, o períspirito sublimava-se ao reintegrar-se ao pai.

Cristo havia vencido a dualidade material e integrava-se à unicidade com o Pai. O caso do cristo, o que nos leva a pensar diferente é a ideia divina que fazemos dele, colocando-o diferente de nós.

Era mais adiantado? Era sim, mas sujeito aos mesmos rigores da lei, senão o calvário não existiria.  

 

Quanto à maria de Nazaré, é verdade sim, também espírito bastante iluminado, foi preparada para receber a carga energética do cristo, que era o maior ser de luz habitando a terra. Mas nada pode fugir à lei de evoluir, progressivamente e lentamente. Apenas esses dois estavam bem à frente daquele povo.

 

O sumiço do corpo do cristo é polêmico até hoje, e sabe que a igreja faz de tudo para superar todos e tudo. Até a NASA examinou o santo sudário e constatou radiação sim.

JJ Benitez falou sobre isso.

Mas cristo já havia deixado o corpo físico muito antes, quando sua cabeça pendeu, inerte.

Cristo venceu!!! " pai, nas tuas mãos entrego a minha alma"

 

O que foi feito do corpo, o que aconteceu já faz parte do campo físico.

 

Lembra do curso que dei sobre períspirito? Então, o períspirito nos acompanha até a sublimação.

 

Pensamos que a imensa luz radiosa que era ele, Miramez falas em Maria de Nazaré quando cita que Maria já estava sendo preparada há tempos porque um ser de tanta luz pois em um útero normal "explodiria".

Quanto à questão do períspirito dele te ter saído ainda na cruz guardo alguma reserva. Imaginamos que seu corpo foi desmaterializado pela mesma radiação que ele possuía. O primeiro aparecimento dele só é registrado no domingo à Madalena.

 Você pode até morrer do coração de repente, mas não cuidar quase que paranoicamente do corpo é um tremendo erro, pois estamos sujeitos as leis da matéria.

Não somos partidários da história de que jesus teve um corpo diferente do material da terra embora seja "feito" de outra forma que não a nossa; não concordo com o que dizem de bio corpo (Jorge Andrea acreditava), corpo astral, ou o que seja.

As propriedades dele eram realmente divinas e dominava a matéria como não se sabe ainda; imaginamos; lembra a manipulação das bodas e da tempestade.

Não sabemos dizer se o que explodiu foi o duplo, o atômico, subatômico ou o que componha; não imagino a formação dele; mas acredito que alguma coisa explodiu e desmaterializou para que o corpo não virasse pedacinhos a serem vendidos como a pele de jesus; o períspirito sim pode ter se elevado da cruz e já plasmado reaparecendo para Madalena (que por ser o corpo espiritual ou períspirito pediu que não lhe tocasse, pois, seus braços vazariam no espaço.

Nas demais ocasiões apareceu materializado pois é uma das propriedades do períspirito e Kate King provou isso na Inglaterra para William Crockes e diversas pessoas.

FONTE:

Miramez Maria de Nazaré

Sonia Maria Leal

Pietro Ubaldi

Grupo de Estudo Sentido Da Vida

 

 

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