VISÃO ESPIRITA
SOBRE JESUS
O espiritismo é uma doutrina
cristã, mesmo que outras religiões neguem esse fato. Por sermos cristãos, é
natural que a figura de Jesus esteja presente nas nossas crenças. Mas então
qual a diferença de Jesus no espiritismo e nas outras religiões? Explicamos.
Enquanto católicos, evangélicos e
outros cristãos acreditam que Jesus foi visitado por reis magos, é filho de uma
virgem e que nasceu em uma estrebaria em Belém. Para os espiritas, Jesus é
homem, filho de homem, nascido como qualquer outra pessoa, fruto de um
relacionamento de amor entre dois seres. O espiritismo comprova que Jesus não é
Deus, e sim uma criatura como todos nós, embora muito mais evoluído.
Jesus não está de braços abertos
pregado em uma cruz, mas de braços abertos esperando para nos receber com amor.
A cruz do crucificado foi há muitos séculos atrás.
Outro ponto importante na visão
espírita sobre Jesus é na salvação. Não acreditamos no pecado e na perdição
eterna. Se você errou uma vez, então corrija esse erro. Temos que acertar as
nossas contas e pagar nossos erros, transformar todo ódio que sentimos em amor,
perdoar mil vezes mais do que somos perdoados. Prejudicou alguém? Ajude dez
pessoas. A salvação não é externa, através da fé e do sangue, e sim interna, através
dos nossos atos e das nossas ações.
Aproximamo-nos e ajoelhamo-nos para beijar-lhe
os pés. Porém, ele impede o nosso gesto de submissão e aperta-nos contra o seu
próprio peito. Depois abre novamente os braços e seus olhos nos fala
claramente: você é livre para ficar ou ir embora…. Neste momento, parafraseamos
Pedro, e respondemos: Para quem iremos nós, Mestre, se tu tens as palavras de
vida eterna.
O Evangelho de
Jesus é um manancial de lições incomparáveis, no qual podemos buscar
orientações para todas as áreas das atividades humanas.
O mês é dezembro, e a reflexão é o nascimento de Jesus de
Nazaré. Sendo o Espiritismo uma Doutrina Cristã, embora alguns líderes
católicos e evangélicos neguem isso, somos levados à profundas cogitações sobre
o nascimento e a missão de Jesus, aqui na Terra.
Jesus de Nazaré, homem nascido de homem, está
profundamente enraizado no Espiritismo. A sua doutrina cristã, mas não a dos
púlpitos das igrejas, norteia o Espiritismo. O seu Evangelho é um roteiro de
paz e de amor.
Contudo, o Espiritismo demonstra a impossibilidade de
Jesus ser o próprio Deus, afirmando que ele é criatura como todos nós. No
entanto, a sua evolução infinitamente maior do que dos homens mais evoluídos da
Terra, não é dádiva ou privilégio, e sim conquista. Criado por Deus num tempo
infinitamente distante para nós, conquistou a evolução que todos estamos
fadados a conquistar um dia.
A Doutrina Espírita difere das Doutrinas Cristãs, no
tocante à salvação.
Enquanto elas pregam uma salvação exterior, por graça da fé, do sangue, do
batismo ou da confissão e arrependimento dos pecados, o Espiritismo ensina que
temos que acertar as nossas contas, quitar os nossos erros. Transformar o ódio
em amor, perdoar de verdade setenta vezes sete, fazer as pazes com o nosso adversário
enquanto estamos no mesmo caminho.
O Espiritismo baniu os castigos eternos e a eterna e
inútil beatitude. Por
tanto, o nosso Jesus não é o mesmo Cristo dos altares, ou das pregações dos
pastores. Mas não é inimigo destes. Cada um enxerga o Mestre pelo prisma
próprio.
O nosso Jesus não nasceu de uma virgem numa estrebaria em
Belém de Judá. Não é unigênito, nem recebeu a visita dos Reis Magos, não foi
tentado por inexistentes demônios, nem permanece pregado na cruz.
Jesus nasceu e tem nascido em diferentes épocas e lugares
nos corações dos homens que descobrem o seu amor. Quase sempre ele aparece em
nossa vida num momento de crise, quando sufocamos de dor e desespero. Ele é
como o Sol do Meio-dia, ou a luz da alvorada após noite escura e tempestuosa.
Sua presença em nossa vida é como o orvalho da madrugada. Ele é o asserenador
das tempestades, ordenando aos ventos que se calem, e às ondas que se acalmem.
Da mesma forma ele acalma as nossas tempestades interiores, e nos estende a mão
quando estamos afundando no mar revolto da vida.
O nosso Jesus está sim, de braços abertos, esperando-nos
para o amplexo de amor, o ósculo da paz. Aproximamo-nos e ajoelhamo-nos para
beijar-lhe os pés.
Porém, ele impede o nosso gesto de submissão e aperta-nos
contra o seu próprio eito. Depois… depois abre novamente os braços e seus olhos
nos fala claramente: você é livre para ficar ou ir embora…. Neste momento, parafraseamos
Pedro, e respondemos: Para quem iremos nós, Mestre, se tu tens as palavras
devida eterna?
É comum os livros tratarem dos acontecimentos da vinda de Jesus à terra.
Porém, é
importante conhecer o Cristo na sua essência, compreender o significado de sua
vinda à terra, sua paixão e suas relações com a suprema lei.
Quem era o cristo
e o que ele quis fazer?
Podemos afirmar a
presença de uma lei que rege o funcionamento de tudo o que existe.
A existência
objetiva de tal lei não é questão filosófica, não é um ato de fé, não é
afirmação arbitrária e gratuita, não é construção mística, não é mistério
aceito por tradição ou verdade imposta por autoridade, mas uma realidade
positiva, racionalmente provada e experimentalmente controlada e que vigora em
todo tempo e lugar.
Com essa
colocação, com esse novo conceito de base fica mais fácil ver a exatidão
da verdade, racionalmente aprofundada.
Aparecem
elementos de juízo antes ignorados.
Pode-se assim
explicar afirmações teológicas que sempre permaneceram misteriosas, impostas
como mistério.
Essas afirmações
religiosas com o tempo adquiriram consistência e deveriam ser superadas.
Qual então a
razão de saber a verdade e ocultá-la sob forma alegórica, onde uma inocente
paga pelas culpas dos outros?
O kardecismo
chega perto quando diz que jesus evoluiu em linha reta. Mas se é um arcanjo
divino porque evoluiu? E em linha reta?
São pontos até
hoje não esclarecidos até pela própria doutrina Kardequiana, talvez porque
o enfoque de Kardec sempre tenha sido o esclarecer, doutrinar,
evangelizar.
Mas a verdade
seja dita: Cristo, com menos de 24 horas de martírio não poderia pagar pelas culpas
de toda uma humanidade.
Então, como se
explica essa " evolução em linha reta”?
É chegada a hora
de ver em cristo não o seu amor e sacrifício, mas sobretudo um exemplo de
justiça que nos induza ao cumprimento de uma lei e não à evasão dela.
Uma evolução
retilínea assim, proporcionaria um caos na série de fenômenos que se
desenrolam num progressivo evolutivo.
Seria um
instantâneo e brusco salto que suprimiria considerável etapa do caminho
evolutivo.
Esse tal modo de
conceber a redenção é tipicamente antropomórfico e reflete a forma mental do
mundo material.
Em primeiro lugar
vamos tentar compreender a presença de Cristo na terra, e vamos fazer isso de
forma lógica e racional, substituindo os tradicionais mistérios da fé.
Para aceitar uma
verdade é preciso compreender e não crer somente.
Deus não pode
desejar a ignorância de suas criaturas e culpá-las por terem procurado a luz.
A encarnação e a
paixão do Cristo na terra não se podem explicar senão de um dualismo, positivo
e negativo, involução e evolução.
Vou procurar
delinear uma nova figura do Cristo, mais completa e racional afastando-nos um
pouco do triunfalismo do Cristo por ser um conceito egocêntrico que põe Deus a
serviço do homem. Vamos diminuir a distância entre esses dois termos para
podermos compreender e aceitar, pois há uma distância entre a natureza
espiritual de Deus e a natureza material do homem. Ok?
A paixão do
Cristo é um paradigma, um exemplo que deverá ser repetido por todos nós
para alcançarmos a salvação.
Ele derruba a
piedosa crença de que Cristo pagou por nós os nossos pecados. ele se posicionou
sobre a redenção da seguinte forma:
ora, o escopo da encarnação do Cristo
não podia ser o de redimir gratuitamente a humanidade, pois, de preferência,
era o de com o seu exemplo ensinar-lhe como se faz para redimir-se com seu
próprio sacrifício. Então era necessária a descida a terra, de um ser menos
distante do nível humano e não de um ser de dimensões acima dos limites que
transcendem as nossas medidas normais, isto é, constituído segundo um modelo
absoluto, situado nos antípodas daquele em que vivemos, que é o relativo.
Como poderia ser
proposto como modelo a imitar um ser de natureza totalmente diversa da nossa
que não oferece aquela similaridade que permite o irmanamento? Um tal modelo
estaria situado fora do processo evolutivo, enquanto no caso em questão era
necessária a presença de um ser que a conhecesse, por tê-la percorrido,
antecipadamente, a mesma via crucis da evolução que cumpre ao homem trilhar e
sobre a qual, aliás, já se encontra a caminho. Era em suma, necessário um Cristo
que, como nós, já tivesse experimentado as dores da evolução, pelo menos até o
nosso nível, e não um mártir extemporâneo descido do céu para em poucas horas
de sofrimento, resolver o apocalíptico problema da reintegração, sem ter
percorrido todo o caminho necessário, o mesmo que a todos os seres cumpre
percorrer. O não se sujeitar a esta disciplina não passaria de uma tentativa de
evasão da linha estabelecida pela lei para alcançar a salvação. Trata-se de um
caminho longo que leva milhões de anos para percorrer; trata-se da labuta tenaz
de uma lenta maturação; estão em jogo fatos que não se improvisam e problemas
que não se resolvem com um rápido martírio, demasiadamente breve para servir
como uma escola capaz de operar uma verdadeira reconstituição espiritual da
humanidade decaída.
Além de derrubar o mito da redenção
gratuita, o trecho acima abala também certas ideias de que o corpo de cristo
era feito de uma matéria fluídica mais elaborada, diferente da matéria de que
são feitos os corpos humanos. Se esta hipótese fosse verdadeira, o exemplo da
sua paixão não teria sido adequado pois, teria sido sofrida por um ser
diferente de nós para que haja sucesso na repetição de uma experiência é
necessário que as condições sejam exatamente as mesmas.
O cristianismo,
também ele, seguiu em alguns casos esta tendência bem humana pela qual as
coisas do espírito são concebidas em forma materialista. Foi assim que a
vitória de cristo sobre a morte e a continuação da sua vida foi entendida
principalmente no plano físico, como ressurreição do corpo. Mas cristo não era
o corpo, era o espírito que não estava morto e que, tendo ficado vivo, para
permanecer como tal, não tinha necessidade de ressuscitar. Como se vê, o problema
da ressurreição de cristo foi apresentado em forma totalmente materialista,
identificando cristo com o seu corpo, e como se fosse necessária a
sobrevivência deste para que ele pudesse ficar vivo, enquanto a vida do
espírito, na qual consiste verdadeiramente na pessoa, é independente da morte
do corpo. Assim foi entendido o fenômeno da sobrevivência de cristo
esquecendo-se que o seu verdadeiro ser é espiritual e não físico.
Quanto a isso de lavar os pecados do mundo entendo
como absurdo pois só nós seriamos pecadores. Ciro, Nabucodonosor (para citar
apenas dois grandes assassinos) estariam perdoados com os pecados lavados pelo
sangue. Absurdo.
Quanto a ressurreição entendo que foi o períspirito
ou como diz Paulo o corpo espiritual. Não acredito em matéria em ressurreição.
Penso que o corpo do cristo era físico material e
seu períspirito sim seria muito mais fluídico pela pureza, ou toda aquela via crucis
seria um teatro arrumado por todos.
Penso que quando houve a bomba de Hiroshima o
americano colocou à mostra o quarto estagio da matéria o radiante.
Aceito a teoria de que o corpo material dele
desmaterializou deixando impresso no tal sudário marcas como xerox de baixo
para cima; aceito o parecer dos dois médicos e pesquisadores que fizeram a análise
do sudário.
A radiação da bomba atômica desmaterializou um japa
que ficou impresso na parede onde há o relógio como se fosse uma xerox.
Como não aceito essa ideia de que subiu em linha
reta mas ralou como todos os seres.
Também acho muito conveniente para o poder temporal
usar a penas uma figura material que estaria bem mais fácil de ser explicado
sem muitos questionamentos
Me corrige
Quanto ao períspirito,
ele sai com o espírito no momento da morte, sim.
Ele leva as informações, e
o espírito precisa dele na nova dimensão.
É a sua
identidade, o seu reflexo da existência. Quem fica é o duplo, e por
apenas uns 6 dias, desintegrando-se também.
E com
o cristo não podia ser diferente, estava na etapa final de seu
processo evolutivo, portanto ainda possuía períspirito, embora quase
sublimado. Com a morte cessava todo o vestígio perispiritual, ou melhor
dizendo, o períspirito sublimava-se ao reintegrar-se ao pai.
Cristo havia
vencido a dualidade material e integrava-se à unicidade com o Pai. O caso do
cristo, o que nos leva a pensar diferente é a ideia divina que fazemos dele,
colocando-o diferente de nós.
Era mais
adiantado? Era sim, mas sujeito aos mesmos rigores da lei, senão o calvário não
existiria.
Quanto à maria de
Nazaré, é verdade sim, também espírito bastante iluminado, foi preparada para
receber a carga energética do cristo, que era o maior ser de luz habitando a terra.
Mas nada pode fugir à lei de evoluir, progressivamente e lentamente. Apenas
esses dois estavam bem à frente daquele povo.
O sumiço do corpo
do cristo é polêmico até hoje, e sabe que a igreja faz de tudo para superar
todos e tudo. Até a NASA examinou o santo sudário e constatou radiação sim.
JJ Benitez falou
sobre isso.
Mas cristo já
havia deixado o corpo físico muito antes, quando sua cabeça pendeu, inerte.
Cristo venceu!!!
" pai, nas tuas mãos entrego a minha alma"
O que foi feito
do corpo, o que aconteceu já faz parte do campo físico.
Lembra do curso
que dei sobre períspirito? Então, o períspirito nos acompanha até a sublimação.
Pensamos que a imensa luz radiosa que era ele, Miramez
falas em Maria de Nazaré quando cita que Maria já estava sendo preparada há
tempos porque um ser de tanta luz pois em um útero normal
"explodiria".
Quanto à questão do períspirito dele te ter saído
ainda na cruz guardo alguma reserva. Imaginamos que seu corpo foi
desmaterializado pela mesma radiação que ele possuía. O primeiro aparecimento
dele só é registrado no domingo à Madalena.
Você pode
até morrer do coração de repente, mas não cuidar quase que paranoicamente do
corpo é um tremendo erro, pois estamos sujeitos as leis da matéria.
Não somos partidários da história de que jesus teve
um corpo diferente do material da terra embora seja "feito" de outra
forma que não a nossa; não concordo com o que dizem de bio corpo (Jorge Andrea
acreditava), corpo astral, ou o que seja.
As propriedades dele eram realmente divinas e
dominava a matéria como não se sabe ainda; imaginamos; lembra a manipulação das
bodas e da tempestade.
Não sabemos dizer se o que explodiu foi o duplo, o atômico,
subatômico ou o que componha; não imagino a formação dele; mas acredito que
alguma coisa explodiu e desmaterializou para que o corpo não virasse pedacinhos
a serem vendidos como a pele de jesus; o períspirito sim pode ter se elevado da
cruz e já plasmado reaparecendo para Madalena (que por ser o corpo espiritual
ou períspirito pediu que não lhe tocasse, pois, seus braços vazariam no espaço.
Nas demais ocasiões apareceu materializado pois é
uma das propriedades do períspirito e Kate King provou isso na Inglaterra para
William Crockes e diversas pessoas.
FONTE:
Miramez Maria de Nazaré
Sonia Maria Leal
Pietro Ubaldi
Grupo de Estudo Sentido Da Vida
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