PARASITOSE MENTAL
OU VAMPIRISMO ESPIRITUAL
A simbiose
prejudicial é conhecida como parasitose. Vejamos nas ocorrências da natureza,
um exemplo de simbiose desagradável: as micorrizas das orquidáceas. Nessa
associação, o cogumelo é o invasor da raiz da planta, caso esse em que esta
assume atitude anormal para adaptar-se, de algum modo, às disposições do
assaltante, encontrando, por vezes, a morte, quando persiste esse ou aquele
excesso no conflito p ara a combinação necessária. E o verdadeiro parasitismo.
Há também algas que se alojam no plasma das células que atacam, como acontece a
protozoários e esponjas, turbelários e moluscos, nos quais se implantam,
seguras. Não se pode esquecer que toda simbiose exploradora de longo curso,
principalmente a que se verifica no campo interno, resulta de adaptação
progressiva entre o hospede iro e o parasita, os quais, não obstante reagindo
um sobre o outro, lentamente concordam na sociedade em que persistem, sem que o
hospedeiro considere os riscos e perdas a que se expõe, comprometendo não
apenas a própria vida, mas a existência da própria espécie. Ainda aqui é
possível aplicar a mesma terminologia para as associações espirituais. Esse
processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os Espíritos
continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne, ou
armam empreitadas de vingança e violência contra eles. As vítimas de homicídio
e violência, brutalidade manifesta ou perseguição disfarçada, fora d o vaso
físico, entram na faixa mental dos sofredores, conhecendo-lhes a enormidade das
faltas ocultas, e, ao invés do perdão, com que se exonerariam da cadeia de
trevas, empenham-se em vinditas atrozes, retribuindo golpe a golpe e mal por
mal. Outros desencarnados ainda querem
que os seus caprichos pueris sejam solucionados pela Divina Providência, e,
como não o conseguem, porque toda conquista evolutiva se faz através do
trabalho, fogem dos deveres, acovardados e preguiçosos. Na parasitose mental,
temos o vampirismo, por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos
encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças as mais variadas e até
mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, segundo o instrutor
Alexandre, em Missionários da Luz: vampiro é toda entidade ociosa que se vale,
indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que
visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros
propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guari da no estojo de carne dos
homens. No campo orgânico, temos a parasitose externa, em que a epiderme, por
exemplo, é ata cada pelo aracnídeo acarino; e a interna, como no caso dos
platelmintos (cestoides vermes em fita), que parasitam o trato intestinal.
Assim, também no vampirismo espiritual encontram os dois fatores: externo e
interno. Dias da Cruz lembra que: Toda forma de vampirismo está vinculada à
mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende às sugestões inferiores que a
exploram sem defensiva. E explica a técnica utilizada pelos Espíritos vampirizadores,
situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido
magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário que lhe obedece ao comando.
Uma vez neutralizada a vontade do sujet, as células nervosas estarão subjugadas
à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou
inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo.
Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade, sugando-lhes
as energias, senhoreiam-lhe as zonas motoras e sensórias inclusive os centros
cerebrais - linguagem e sensibilidade, memória e percepção -, dominando-as Ú
maneira do artista que controla as teclas de um piano. Criam assim,
doenças-fantasmas de todos os tipos, mas causam também degenerescência dos tecidos
orgânicos, estabelecendo a instalação de doenças reais que persistem até a
morte. Entra essas doenças, Dias da Cruz afirma que podemos encontra] desde a
neurastenia à loucura complexa e do distúrbio gástrico à raríssima afemia (afasia- Afasia motora em que o paciente sabe o que deseja
dizer, mas não pode exprimi-lo em palavras;) estudada por Broca. E o médico e benfeitor desencarnado relaciona
outras moléstias: pelo ímã do pensamento doentio e descontrolada o homem
provoca sobre si a contaminação fluídica dl entidades em desequilíbrio, capazes
de conduzi-lo à escabiose( e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à se e aos
tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios
que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode
fabricar para si mesmo J mais graves eclosões de alienação mental, como sejam
psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura, delinquência, desânimo e
egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis,
que lhe favorecei a derrocada ou a morte .
Em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve cenas de vampirismo em
enfermar ia de hospital: Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos,
em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes
padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como
atormentando-os e perseguindo-os. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar.
Aqui não é possível deixar de lembrar o apóstolo Tiago recomendando a oração
pelos enfermos. (Maiores explicações sobre aura e ação hipnótica na Parte II).
CASO DA JOVEM CLORÓTICA No livro Libertação, há o caso de uma jovem perturbada,
que se fazia acompanhar da avó na consulta espiritual a um médium,
infelizmente, inabilitado à função, por comercial realizar o sagrado dom da
mediunidade. Espiritualmente estava acompanhada por duas entidades de aspecto
sinistro. A doente ria sem propósito, dizia disparates, reportando-se a
projetos de vingança, em plena idiotia e inconsciência. Fios tênues de energia
magnética ligavam o seu cérebro à cabeça de uma das entidades, que a
controlava, à maneira de magnetizado e magnetiza dor. A história pregressa da
jovem foi revelada pelo instrutor Gúbio: desposou um homem e desviou-lhe o
irmão para vicioso caminho. O primeiro suicidou-se, e o segundo acabou louco.
Os dois estão agora, ao lado dela, para concretizar a vingança. Na encarnação
atual, a avó preparava para a jovem um casamento nobre, mas às vésperas de realizá-lo,
as duas entidades acentuaram o cerco, tentando impedi-lo. O ex-marido ultrajado,
em fase primária de evolução, incapaz de perdoar, está ali, ocupando -lhe os
centros da fala e
do equilíbrio. Enche-lhe a mente de ideias dele, subjuga-a e requisita-lhe a
presença na esfera em que se encontra. A pobre moça permanecia saturada de
fluidos que lhe não pertenciam. Deve ter percorrido diversos consultórios de
psiquiatria, sem resultado. 66 A Obsessão e suas Máscaras Elói indagou de Gúbio
se a jovem encontraria ajuda ali, o mentor afirma que ela não parece muito bem
encaminhada. E enfatizou: Um caso de obsessão como este, em que a paciente
ainda pode reagir com segurança, f a^-se indispensável o curso pessoal de
resistência. Não adianta retirar a sucata que perturba o ímã, quando o próprio
ímã continua atraindo a sucata. Vemos aí um grau mais avançado de simbiose, já
partindo para a parasitose franca. EXCLUSIVISMO NO AMOR Caso Odila e Zulmira -
consta livro Entre a Terra e o Céu.
Zulmira, moça de vinte e cinco anos, aproximadamente, era a segunda
esposa de Amaro. Viúvo de Odila, Amaro levou para o segundo casamento os dois
filhos, Evelina e Júlio, muito ligados a ele, especialmente o menino. Zulmira,
tomada de um a mor egoísta pelo marido, tinha ciúmes da bela amizade entre pai
e filho e, invigilante, chegou a desejar a morte de Júlio. Em um piquenique na
praia, descuidou-se, propositalmente, da criança, que veio a falecer, afogado
no mar. Desde então, Amaro tem estado psiquicamente distanciado dela. Odila, a
primeira esposa, inconformada com o segundo casamento, por agarrar-se d e forma
possessiva ao marido, permanecia no lar, como obsessora de Zulmira,
vampirizando-lhe o corpo. Zulmira encontrava-se muito doente, sem que os
médicos conseguissem chegar a um di agnóstico real. Pelo fato de ter desejado a
morte de Júlio, a jovem senhora possibilitou o predomínio de Odila, e ambas,
agora, se digladiam, em um conflito de morte, que a medicina terrestre não
consegue detectar. Odila conservava a mão direita sobre o cérebro de Zulmira,
na região da medula alongada e a senhora, que vencida e doente, recebia sobre o
centro coronário os fios cinzentos das emanações negativas emitidas, que lhe
obliteravam os núcleos de força. Dominando a complicada rede de estímulos
nervosos e influenciando os centros metabólicos, a obsessora consegue os
efeitos patológicos no campo orgânico. Diante da tentativa de André Luiz e
Hilário de afastá-las pela força, o Ministro Clarêncio advertiu: -A violência
não ajuda. Separá-las a força seria a dilaceração de consequências imprevisível
exasperação da mulher desencarnada pesaria demasiado sobre os centros cerebrais
de Zulmira ea lipotimia poderia acarretar a paralisia ou mesmo a morte do
corpo. Nesse ponto, devemos lembrar a propriedade de indutância que também é
aplicada ao circuito mediúnico; de acordo com ela, se aparece alguma alteração
na corrente mental, surge nas profundezas da conjugação mediúnica certo aumento
de força, impedindo a variação. Para afastar a possibilidade dos efeitos
negativos de uma retirada abrupta, os Espíritos utilizam o esclarecimento do
obsessor, através da terapêutica do amor. Nesse caso, Zulmira-Odila, foi
preciso a intercessão de Clara, Espírito abnegado, alguém com bastante amor
para usar o poder criador da renovação, que conseguiu, através de conversação
afetuosa, o desligamento de Odila. Recomendamos na Parte II a leitura de
Matéria Mental, Ondas e Circuitos, especialmente a indutância.
FONTE:
Obsessão e suas
Mascaras
Dra. Marlene
Nobre
Evolução em dois
Mundos
Missionários da Luz
Instruções
Psicofônicas Dr. Dia da Cruz
Mundo maior
Obreiros da Vida
Eterna
Libertação
Entre a Terra e o
céu
Nenhum comentário:
Postar um comentário