sexta-feira, 15 de outubro de 2021

PARASITOSE MENTAL OU VAMPIRISMO ESPIRITUAL

 

PARASITOSE MENTAL OU VAMPIRISMO ESPIRITUAL

 

A simbiose prejudicial é conhecida como parasitose. Vejamos nas ocorrências da natureza, um exemplo de simbiose desagradável: as micorrizas das orquidáceas. Nessa associação, o cogumelo é o invasor da raiz da planta, caso esse em que esta assume atitude anormal para adaptar-se, de algum modo, às disposições do assaltante, encontrando, por vezes, a morte, quando persiste esse ou aquele excesso no conflito p ara a combinação necessária. E o verdadeiro parasitismo. Há também algas que se alojam no plasma das células que atacam, como acontece a protozoários e esponjas, turbelários e moluscos, nos quais se implantam, seguras. Não se pode esquecer que toda simbiose exploradora de longo curso, principalmente a que se verifica no campo interno, resulta de adaptação progressiva entre o hospede iro e o parasita, os quais, não obstante reagindo um sobre o outro, lentamente concordam na sociedade em que persistem, sem que o hospedeiro considere os riscos e perdas a que se expõe, comprometendo não apenas a própria vida, mas a existência da própria espécie. Ainda aqui é possível aplicar a mesma terminologia para as associações espirituais. Esse processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os Espíritos continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne, ou armam empreitadas de vingança e violência contra eles. As vítimas de homicídio e violência, brutalidade manifesta ou perseguição disfarçada, fora d o vaso físico, entram na faixa mental dos sofredores, conhecendo-lhes a enormidade das faltas ocultas, e, ao invés do perdão, com que se exonerariam da cadeia de trevas, empenham-se em vinditas atrozes, retribuindo golpe a golpe e mal por mal.  Outros desencarnados ainda querem que os seus caprichos pueris sejam solucionados pela Divina Providência, e, como não o conseguem, porque toda conquista evolutiva se faz através do trabalho, fogem dos deveres, acovardados e preguiçosos. Na parasitose mental, temos o vampirismo, por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças as mais variadas e até mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, segundo o instrutor Alexandre, em Missionários da Luz: vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guari da no estojo de carne dos homens. No campo orgânico, temos a parasitose externa, em que a epiderme, por exemplo, é ata cada pelo aracnídeo acarino; e a interna, como no caso dos platelmintos (cestoides vermes em fita), que parasitam o trato intestinal. Assim, também no vampirismo espiritual encontram os dois fatores: externo e interno. Dias da Cruz lembra que: Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva. E explica a técnica utilizada pelos Espíritos vampirizadores, situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário que lhe obedece ao comando. Uma vez neutralizada a vontade do sujet, as células nervosas estarão subjugadas à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo. Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade, sugando-lhes as energias, senhoreiam-lhe as zonas motoras e sensórias inclusive os centros cerebrais - linguagem e sensibilidade, memória e percepção -, dominando-as Ú maneira do artista que controla as teclas de um piano. Criam assim, doenças-fantasmas de todos os tipos, mas causam também degenerescência dos tecidos orgânicos, estabelecendo a instalação de doenças reais que persistem até a morte. Entra essas doenças, Dias da Cruz afirma que podemos encontra] desde a neurastenia à loucura complexa e do distúrbio gástrico à raríssima afemia (afasia- Afasia motora em que o paciente sabe o que deseja dizer, mas não pode exprimi-lo em palavras;) estudada por Broca.  E o médico e benfeitor desencarnado relaciona outras moléstias: pelo ímã do pensamento doentio e descontrolada o homem provoca sobre si a contaminação fluídica dl entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose( e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à se e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo J mais graves eclosões de alienação mental, como sejam psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura, delinquência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecei a derrocada ou a morte .  Em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve cenas de vampirismo em enfermar ia de hospital: Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar. Aqui não é possível deixar de lembrar o apóstolo Tiago recomendando a oração pelos enfermos. (Maiores explicações sobre aura e ação hipnótica na Parte II). CASO DA JOVEM CLORÓTICA No livro Libertação, há o caso de uma jovem perturbada, que se fazia acompanhar da avó na consulta espiritual a um médium, infelizmente, inabilitado à função, por comercial realizar o sagrado dom da mediunidade. Espiritualmente estava acompanhada por duas entidades de aspecto sinistro. A doente ria sem propósito, dizia disparates, reportando-se a projetos de vingança, em plena idiotia e inconsciência. Fios tênues de energia magnética ligavam o seu cérebro à cabeça de uma das entidades, que a controlava, à maneira de magnetizado e magnetiza dor. A história pregressa da jovem foi revelada pelo instrutor Gúbio: desposou um homem e desviou-lhe o irmão para vicioso caminho. O primeiro suicidou-se, e o segundo acabou louco. Os dois estão agora, ao lado dela, para concretizar a vingança. Na encarnação atual, a avó preparava para a jovem um casamento nobre, mas às vésperas de realizá-lo, as duas entidades acentuaram o cerco, tentando impedi-lo. O ex-marido ultrajado, em fase primária de evolução, incapaz de perdoar, está ali, ocupando -lhe os

centros da fala e do equilíbrio. Enche-lhe a mente de ideias dele, subjuga-a e requisita-lhe a presença na esfera em que se encontra. A pobre moça permanecia saturada de fluidos que lhe não pertenciam. Deve ter percorrido diversos consultórios de psiquiatria, sem resultado. 66 A Obsessão e suas Máscaras Elói indagou de Gúbio se a jovem encontraria ajuda ali, o mentor afirma que ela não parece muito bem encaminhada. E enfatizou: Um caso de obsessão como este, em que a paciente ainda pode reagir com segurança, f a^-se indispensável o curso pessoal de resistência. Não adianta retirar a sucata que perturba o ímã, quando o próprio ímã continua atraindo a sucata. Vemos aí um grau mais avançado de simbiose, já partindo para a parasitose franca. EXCLUSIVISMO NO AMOR Caso Odila e Zulmira - consta livro Entre a Terra e o Céu.  Zulmira, moça de vinte e cinco anos, aproximadamente, era a segunda esposa de Amaro. Viúvo de Odila, Amaro levou para o segundo casamento os dois filhos, Evelina e Júlio, muito ligados a ele, especialmente o menino. Zulmira, tomada de um a mor egoísta pelo marido, tinha ciúmes da bela amizade entre pai e filho e, invigilante, chegou a desejar a morte de Júlio. Em um piquenique na praia, descuidou-se, propositalmente, da criança, que veio a falecer, afogado no mar. Desde então, Amaro tem estado psiquicamente distanciado dela. Odila, a primeira esposa, inconformada com o segundo casamento, por agarrar-se d e forma possessiva ao marido, permanecia no lar, como obsessora de Zulmira, vampirizando-lhe o corpo. Zulmira encontrava-se muito doente, sem que os médicos conseguissem chegar a um di agnóstico real. Pelo fato de ter desejado a morte de Júlio, a jovem senhora possibilitou o predomínio de Odila, e ambas, agora, se digladiam, em um conflito de morte, que a medicina terrestre não consegue detectar. Odila conservava a mão direita sobre o cérebro de Zulmira, na região da medula alongada e a senhora, que vencida e doente, recebia sobre o centro coronário os fios cinzentos das emanações negativas emitidas, que lhe obliteravam os núcleos de força. Dominando a complicada rede de estímulos nervosos e influenciando os centros metabólicos, a obsessora consegue os efeitos patológicos no campo orgânico. Diante da tentativa de André Luiz e Hilário de afastá-las pela força, o Ministro Clarêncio advertiu: -A violência não ajuda. Separá-las a força seria a dilaceração de consequências imprevisível exasperação da mulher desencarnada pesaria demasiado sobre os centros cerebrais de Zulmira ea lipotimia poderia acarretar a paralisia ou mesmo a morte do corpo. Nesse ponto, devemos lembrar a propriedade de indutância que também é aplicada ao circuito mediúnico; de acordo com ela, se aparece alguma alteração na corrente mental, surge nas profundezas da conjugação mediúnica certo aumento de força, impedindo a variação. Para afastar a possibilidade dos efeitos negativos de uma retirada abrupta, os Espíritos utilizam o esclarecimento do obsessor, através da terapêutica do amor. Nesse caso, Zulmira-Odila, foi preciso a intercessão de Clara, Espírito abnegado, alguém com bastante amor para usar o poder criador da renovação, que conseguiu, através de conversação afetuosa, o desligamento de Odila. Recomendamos na Parte II a leitura de Matéria Mental, Ondas e Circuitos, especialmente a indutância.

FONTE:

Obsessão e suas Mascaras

Dra. Marlene Nobre

Evolução em dois Mundos

Missionários da Luz

Instruções Psicofônicas Dr. Dia da Cruz

Mundo maior

Obreiros da Vida Eterna

Libertação

Entre a Terra e o céu

 

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